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(Apostila) A Arte de Pregar A Palavra - IBC 3 PDF
(Apostila) A Arte de Pregar A Palavra - IBC 3 PDF
APOSTILA
A Arte de Pregar a Palavra
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HOMILÉTICA
“Princípios básicos para a elaboração e comunicação de sermões”
Índice
INTRODUÇÃO
1. DEFININDO O QUE É HOMILÉTICA E PREGAÇÃO...........................................................04
2. ANTES DE PREGAR UMA MENSAGEM..............................................................................09
3. A ESTRUTURA DO SERMÃO...............................................................................................10
4. TIPOS DE SERMÕES.............................................................................................................17
5. CUIDADOS DE QUEM MINISTRA A PALAVRA..................................................................20
6. PREGANDO PARA TRANSFORMAR VIDAS......................................................................22
7. EU, UM PREGADOR..............................................................................................................25
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
“A pregação atravessa tempos difíceis. Hoje está sendo travado um
debate sobre o caráter e a centralidade da pregação na igreja. O que
está em jogo é a adoração. Mas precisamos voltar ao Novo testamento.
Levando em conta a centralidade da pregação na igreja do Novo
Testamento, a prioridade da pregação bíblica jamais deveria ser
contestada. Afinal de contas, a pregação é característica peculiar do
cristianismo. Nenhuma outra religião tem realizado reuniões freqüentes
e regulares de grupos de pessoas para ouvirem instrução e exortações
religiosas, de forma que esta é uma parte integral do culto cristão”.
(Albert Mohler Jr. presidente do Southern Baptist Theological
Seminary, Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos)
Esta matéria, (HOMILÉTICA) visa, com seu conteúdo sucinto, dar oportunidade a todos os interessados na
pregação da palavra de Deus, a melhor se prepararem, para que suas pregações se façam dentro de um estilo
mais equilibrado e estético.
É bem verdade que, só o conhecedor da homilética sabe quando um sermão está, ou não, bem preparado,
porém, o estudo sobre a pregação é necessário, pois um sermão bem pregado é aprovado, tanto pelo
desconhecedor, quanto pelo conhecedor da homilética, que esteja presente ou escute uma pregação.
Entretanto, é bom que o pregador tenha em sua mente o que declaramos a seguir:
A homilética, ainda que seja muito importante para a preparação e entrega da mensagem de DEUS, não
faz, nem produz, por si só, o sermão.
A homilética, apenas, ajuda o pregador a preparar e entregar o sermão, de acordo com um conjunto de
regras.
Desta forma, estudar homilética sem ter conhecimento da bíblia sagrada será, até, prejudicial, pois uma
pessoa nestas condições poderá pensar que está preparada para pregar, porém, visto que lhe falta o essencial,
terá até mais dificuldade de entregar uma mensagem bíblica do que um filho de Deus que esteja alicerçado na
bíblia sagrada e, embora não tenha nenhum conhecimento de homilética.
Assim sendo, o pregador cristão, há de aliar a técnica ao conhecimento bíblico, a fim de ser abençoado por
deus, bem como ser uma bênção em suas gloriosas mãos, quando da pregação da sua santa palavra.
Por isto, o pregador da palavra de Deus deve estudar homilética com muita oração, atenção e dedicação, a
fim de melhorar sua performance como pregador da Palavra de Deus.
As lições que se seguem, tem o objetivo de ajudá-lo a melhorar a eficiência, ao pregar sobre os grandes
ensinamentos de Deus aos homens em geral, quer sejam ou não salvos por Jesus Cristo.
Veja o que o escritor aos Hebreus afirma:
Hebreus 4:12 – “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de
dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os
pensamentos e intenções do coração”.
É impressionante esse reconhecimento do escritor aos Hebreus sobre a Palavra.
Nesta introdução gostaria de começar esclarecendo que um sermão não é um bicho de sete cabeças. Muita
gente pensa que para pregar um sermão precisa de um curso de Teologia ou de uma linha direta com Deus. Por
isso vamos definir: Um sermão é o ensino de verdades espirituais baseado na Bíblia.
Sendo assim, então mãos à obra.
A homilética não é:
a) Substituta da vida espiritual;
b) Substituta do Espírito Santo;
c) Uma garantia de ministério eficiente.
A homilética é:
a) Um auxiliar no estudo e análise do texto;
b) Um auxiliar na exposição de idéias;
c) Uma compreensão de que o sermão tem muito a ver com o pregador. O pregador é o sermão.
d) Uma compreensão de que Deus colocou no mundo recursos que devemos aproveitar.
A maioria dos cristãos primitivos, portanto, seguiu o exemplo da sinagoga, lendo e explicando de modo
simples e popular as Escrituras do Antigo Testamento e do Novo. Não se percebe muito esforço em estruturar
uma pregação ou um tema organizador.
As primeiras teorias de pregação encontram-se nos escritos de Crisóstomo (345-407 A. D.), o mais famoso
pregador da igreja primitiva. Mais tarde foi Agostinho quem escreveu De Doctrina Christiana: como chegar ao
assunto e como explicar o assunto. A Idade Média não foi além de Agostinho. O maior pregador da Idade Média
foi Bernardo de Claraval (1090-1153).
A grande inovação da Reforma Protestante no século XVI foi tornar a Bíblia o centro da pregação. Os
discursos e ladainhas da igreja romana cheios de rituais foram substituídos pela pregação evangélica das grandes
verdades bíblicas, versículo por versículo. Martinho Lutero e João Calvino expuseram quase todos os livros da
Bíblia em forma de comentários. Os líderes da Reforma Protestante deram à pregação um novo conteúdo (a graça
divina em Jesus Cristo), um novo fundamento (a Bíblia Sagrada) e um novo alvo - a fé viva.
Lutero enfatizava o conteúdo da pregação do evangelho (a justificação pela fé). Segundo ele a pregação
evangélica deveria incluir: tema, introdução, disposição, exposição do texto e conclusão.
Nos dias atuais tem sido grande a busca por um aprimoramento na qualidade da pregação bíblica. Acredita-
se que a boa pregação é fato crucial no crescimento de qualquer igreja, e a pregação tem sido objeto de estudos e
aperfeiçoamento por líderes que desejam ver suas comunidades fortes e crescentes.
confie numa mentira. Pelo que assim diz o Senhor: eis que te lançarei de sobre a face da terra. Este ano morrerás,
porque pregaste rebelião contra o Senhor”. (dois meses depois este morreu).
Veja o que Paulo escreve aos Gálatas: "Porventura procuro eu agora o favor dos homens, ou o de Deus ?
ou procuro agradar a homens ? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" Gálatas 1:10.
Agradar é doçura nos relacionamentos. Mas o texto fala por outra perspectiva: fidelidade bíblica na
pregação (1:9). Os gálatas tinham sido seduzidos pela doutrina das obras, desprezando o ensino da graça. A
decepção do apóstolo foi inevitável: "Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por dizer a verdade?" (4:16).
A fidelidade bíblica na pregação deve ser a voz do pregador, base de sua fé, no combate duro ao
paganismo que tem até mesmo infiltrado no meio evangélico. A característica de um servo de Cristo é sua
fidelidade a Deus, diante disto não precisa bajular ninguém para alcançar seus objetivos ou deixar de pregar
temas que confrontam o homem em seu caráter, ele fala o que precisa ser dito e vive no meio das conseqüências
de consciência tranqüila.
A bíblia menciona um “Hal da fama” de pessoas que “o mundo não era digno deles” (Heb. 11:38), por
quê? Por que “praticaram a justiça”, entenderam que mais importa agradar a Deus do que aos homens.
De fato a busca por agradar aos homens é uma terrível tentação. Afinal, quem não gosta de ser
reconhecido? Quem não se sente bem quando ouve logo após um sermão: “Seu sermão foi maravilhoso...”
(6) “nem buscamos glória de homens”. Lc 6:26 “Ai de vós quando todos os homens vos louvarem!
Porque assim faziam os seus pais aos falsos profetas”.
Admiro a pregação de Jesus. Ele nos inspira, nos sustenta, e nos mostra o caminho para chegar ao coração
das pessoas. Vamos aprender com o nosso mestre.
Quero compartilhar com você quatro verdades sobre o ministério da pregação de Jesus:
saber como achar a verdadeira felicidade, gente que era perseguida, gente que acreditava que o pecado era
somente um assunto externo, gente que estava a ponto de se divorciar, entre outros...
A pregação de Jesus era tão especifica que, ao analisar o sermão do monte, você pode identificar essas
classes de pessoas sem muito esforço. Na pregação, você precisa ter em mente o seu público alvo; sem uma
visão clara do seu alvo provavelmente não atingirá seu objetivo!
Não se esqueça de que a Pregação Bíblica tem como alvo a transformação de vidas.
Mais que uma boa impressão: viva, prática e criativa;
Foco no coração e na mente das pessoas;
Resumindo a Pregação Bíblica mostra sua eficácia quando alcança as pessoas em seu tempo:
Falar perto do coração das pessoas;
Pregar com o físico, a mente, o emocional e no Espírito;
Olhar para a congregação com os olhos de Deus;
Sempre perguntar antes de pregar: “Será que essa é a melhor maneira de dizer essa mensagem”
Entender os avanços e o progresso. Usar linguagem atual.
Anotações finais:
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A palavra de Deus afirma que “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. Rm 10:17.
Entretanto, a falta de vivência real do pregador na fé cristã traz dificuldades na proclamação da palavra.
É plano de Deus usar pessoas na comunicação de sua mensagem como Seu porta-voz. Desde os tempos
do Antigo Testamento quando Deus usou pessoas como Moisés, Elias, Eliseu, Jeremias, Isaías, Daniel e no Novo
Testamento pessoas como João Batista, Pedro, Paulo entre outros.
Estes pregadores não foram seres celestiais ou pessoas anormais. Foram pessoas comuns que Deus usou.
Mesmo diante de suas limitações e fraquezas eles foram porta-voz de Deus transmitindo mensagens ao
povo de seu tempo.
Veremos neste capítulo, como deve ser a vida devocional da pessoa que se dispõe a ser um porta-voz da
mensagem de Deus.
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3. A ESTRUTURA DO SERMÃO.
Qualquer explicação requer organização, ordenação, lógica e clareza. Sendo o sermão uma explicação da
palavra e vontade de Deus esse deve ser didática (facilitador no ensino e aprendizagem). A prática de pregações
através dos tempos levou os estudiosos do assunto a relacionarem alguns elementos básicos que devem estar
presentes nos sermões, dando a eles uma estrutura que facilita o desenvolvimento da mensagem.
Esses elementos são: Alvo, texto, tema, introdução, corpo, conclusão e apelo. A isso chamamos de
estrutura do sermão e são imprescindíveis, pois norteiam a linha de pensamento do pregador direcionando o
ouvinte para o conteúdo da mensagem.
"A estrutura propriamente dita é a organização do sermão com suas divisões técnicas, que servem para
orientar o pregador na apresentação da mensagem."
Um sermão precisa ter UNIDADE, ORDEM, PROGRESSÃO, assim COMO COMEÇO, MEIO E FIM.
1. ALVO OU OBJETIVO – É exatamente aqui que se recebe a mensagem que tem a pregar e a partir deste
ponto estruturá-la para levar a igreja.
3. TEMA – Para que o ouvinte possa ter uma idéia do que você tem a falar é imprescindível o emprego de
um tema. O ouvinte realmente estará adentrando no seu sermão.
4. INTRODUÇÃO – Começar bem é provocar interesse e despertar atenção. Os cinco minutos iniciais do
sermão vão determinar a atenção que os ouvintes lhe darão.
5. CORPO - Essa é a principal parte. Onde deverá está o conteúdo de toda mensagem, ordenado de forma
lógica e precisa. Neste ponto também deverão ser abordadas algumas aplicações utilizadas durante o sermão
como, ILUSTRAÇÕES, FIGURAS DE LINGUAGEM, MATERIAL DE PREPARAÇÃO.
resultarão em benções. A homilética apresenta as técnicas, e ensina como o pregador pode tirar proveito dos
conhecimentos, ordenando os pensamentos e dosando-os com a graça divina.
Todo pregador deve adotar um sistema de estudo, para seu maior aproveitamento no ministério da Palavra.
“O que se vai dizer é resultado do que sabemos, sentimos, pensamos, cremos e desejamos transmitir...”
Cultura é aquilo que a gente sabe, resultado de nossa vivência, das influências que sofremos e de tudo que
realmente nos estruturou. Ser uma pessoa culta em nossos dias, isto é, cheia das informações do mundo em que
vivemos, é uma boa ferramenta para alcançar as pessoas de nosso tempo.
Para falar de um tema qualquer é bom dominar o assunto, a ponto de torná-lo de uma simplicidade que
atraia as pessoas. Mas é bom lembrar que a gente precisa ser a gente mesmo.
Assim, a primeira e grande obrigação do pregador é a LEITURA, constante, sistemática dos assuntos que
ele aborda em suas mensagens e de cultura geral.
A) CONGRESSOS E CONFRATERNIZAÇÕES.
Neste caso os assuntos são apresentados pelos organizadores do evento. Para o pregador, o desafio está
em desenvolvê-lo. Tenha intimidade com Deus para transmitir exatamente o que Ele quer falar.
Quase toda pesquisa serve como base para sermões. Todavia, é verdade incontestável que, quanto mais
instrução tem uma pessoa, tanto mais condições terá para preparar e apresentar sermões.
Embora exista um tema, normalmente este é geral, podendo o pregador ser mais específico.
Exemplo: TEMA DO CONGRESSO: “A videira verdadeira” João 15: 1 a 8
* Você pode falar sobre: “Como o cristão pode Ter uma vida frutífera”, “Por que o cristão deve Ter uma vida
frutífera?” ou até mesmo, “Os frutos da videira na vida do cristão”, utilizando outros textos e inserindo um subtema.
Atenção! Conheça e domine os textos bíblicos para explorar estes assuntos mais facilmente.
1) TEXTO BÍBLICO.
O texto bíblico é a passagem bíblica que serve de base para o sermão.
Esse texto deverá fornecer a idéia ou verdade central do sermão. Nunca se deve tomar um texto somente
por pretexto, e logo se esquecer dele.
Segundo Jerry Stanley Key existem algumas vantagens no uso de um texto bíblico:
1 - O texto dá ao sermão a autoridade da palavra de Deus.
2 - O texto constitui a base e alma do sermão;
3 - Através do texto o pregador ensina a palavra de Deus;
4 - O uso do texto ajuda os ouvintes a reter a idéia principal do sermão;
5 - O texto ajuda a unificar o sermão;
6 - Permite uma maior variedade nas mensagens;
7 - O texto é um meio para a atuação do Espírito Santo.
É imprescindível a escolha de um texto que se relacione com o tema do sermão, porém adequado. Vejamos
o tipo de textos que devemos evitar:
Texto longo cansa os ouvintes. (Salmo 119)
Textos obscuros causam polêmicas no auditório. (I Cor. 11:10 – comportamento feminino no culto)
Textos difíceis os ouvintes não entendem. ( Ef. 1:3 - predestinação)
2) EXEGESE.
Exegese é o trabalho de exposição de um texto bíblico.
A exegese é importante para que o ouvinte possa compreender a mensagem bíblica e entender seu
significado na atualidade. Questões de data, autoria, antecedentes e circunstâncias são essenciais à tarefa de
preparar sermões bíblicos. Quanto mais conhecermos as condições político-religiosas e socio-econômicas sob as
quais foi escrito certo documento, tanto melhor poderemos compreender a mensagem do autor e aplicá-la de
acordo com isso.
Uma boa exegese acontece quando o pregador “senta-se” na cadeira do escritor do texto.
3) TEMA.
O tema do sermão contém a idéia principal e o objetivo da mensagem. Deve ser estimulante e despertar o
interesse, a curiosidade e a atenção do ouvinte. Deve ser claro, simples, oportuno e obedecer o texto.
Para se desenvolver um bom tema o pregador precisa ter criatividade, hábito de leitura, visão global do
sermão e ser sintético.
Deve-se atentar para o fato de que assunto e tema não são a mesma coisa. O Assunto é algo mais
genérico, enquanto que o tema é mais específico. Um assunto, por exemplo, poderia ser a "Esperança”, e vários
temas poderiam ser derivados deste assunto: "A Esperança do Crente", "A Esperança do Mundo", etc...
Devemos sempre ter em mente que um bom tema há de fazer surgir na mente do ouvinte uma indagação.
Você apresenta sobre uma verdade alcançável que pretende falar, e os ouvintes hão de perguntar: “Mas como
assim?”
O tema deve preferencialmente estar na afirmativa. A frase "Devemos honrar a Cristo obedecendo aos seus
mandamentos" é melhor do que "Não devemos desonrar a Cristo desobedecendo aos seus mandamentos".
O tema deve ser formulado, preferencialmente no tempo presente; não deve incluir referências geográficas
ou históricas.
O que você acha do seguinte tema? "Assim como o Senhor chamou a Abrão de Ur dos Caldeus para ir para
uma terra que desconhecida, da mesma forma Ele chama alguns de nós para irmos pregar aos estrangeiros".
TIPOS DE TEMAS:
Interrogativo: Uma pergunta, que deve ser respondida no sermão.
Ex.: Onde estás? Que farei de Jesus? Como alcançar uma vida de vitória com Cristo?
Lógico: Explicativo.
Ex.: O que o homem semear, ceifará; Quem encontra Jesus tem sua vida transformada.
4) ILUSTRAÇÕES.
São recursos usados para o enriquecimento, e o esclarecimento de uma mensagem, quando devidamente
aplicada. Jesus sempre tinha uma boa história para iluminar as verdades que ensinava ao povo.
O significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo, ajudando o ouvinte
a compreender a mensagem proclamada. O bom uso da ilustração desperta o interesse, enriquece, convence,
comove, desafia e estimula o ouvinte, valoriza e vivifica a mensagem, além de relaxar o pregador.
A ilustração não substitui o texto bíblico apenas tem uma função psicológica e didática, para tornar mais
claro aquilo que o texto revela.
As ilustrações devem ser simples, está correlacionada com a mensagem, devem fornecer fatos de
interesses humanos e devem ter um ponto alto ou clímax.
A ilustração é para o sermão o que são as janelas para uma casa.
Quais os motivos que nos devem levar a usar ilustrações?
o
1 ) Por causa do interesse humano.
o
2 ) Clareza;
o
3 ) Beleza;
o
4 ) Complementação.
A ilustração é como uma janela. Esta nunca é mais importante do que a casa.
Obs.: OS EXEMPLOS BÍBLICOS SÃO AS MELHORES ILUSTRAÇÕES.
As ilustrações podem ser:
Deve se tomar o devido cuidado para não se expor ao ridículo, nem a si nem aos outros. Evite citar
nomes.
Lembre-se: Toda ilustração deve ter uma aplicação e deve ser contada com simplicidade e naturalidade.
5) INTRODUÇÃO DO SERMÃO.
Começar é difícil. Muitos escritores escrevem a introdução quando terminam o livro.
Alguém certa vez disse sobre um sermão: “O pregador começou por fazer um alicerce para um arranha-céu,
mas acabou construindo apenas um galinheiro”.
A introdução é tão importante quanto a decolagem de um avião que, deve ser bem feita para um vôo
estabilizado. Ela, por certo, deve envolver o ouvinte, despertar o interesse e curiosidade e, também, ser um meio
de conduzir os ouvintes ao assunto que está sendo tratado no sermão. Uma boa introdução dá ao pregador
segurança, tranqüilidade, firmeza e liberdade na pregação.
Uma boa introdução deve ser:
1. Breve (em torno de 5 minutos).
2. Apropriada, de acordo com o tema do sermão.
3. Interessante.
4. Simples. Sem arrogância, sem prometer muito.
5. Cuidadosamente preparada.
Uma introdução bem estruturada, deve apresentar algumas características como, clareza e simplicidade,
deve ser um elo de ligação com o corpo do sermão e uma ordenação de pensamentos de forma lógica e
sistematizada e, não deve prometer mais do que se pode dar. É preciso estar atento para o tempo de duração da
introdução que, deve ser breve e proporcional ao sermão. Evitar desculpas que possam trazer uma má impressão.
Tipos de introdução: Você pode usar um destes tipos para iniciar um sermão:
1 – ILUSTRATIVA – Uso de uma ilustração na introdução. Imagine que o assunto que será abordado seja
complexo. Então, comece com uma ilustração que explique e esclareça o que pretende dizer.
2 – DEFINIÇÃO – Explicação detalha de um determinado conceito. Explique para o ouvinte o que tem a
dizer. Dê a ele conceitos significados de símbolos, termos e assuntos que ele provavelmente não conheça. Em
um sermão onde o assunto é a PAZ, o pregador explicou, na introdução, o que é a paz, seus significados no velho
e novo testamento, evolução lingüística do termo paz e a aplicação do termo hoje.
7) O CORPO DO SERMÃO.
Aqui o pregador irá expor idéias e pensamentos que deseja passar para os ouvintes.
As divisões devem ser desenvolvidas de acordo com a realidade de hoje.
As divisões devem ter significados para os ouvintes e, não devem se desviar da mensagem principal que é
a coluna do sermão, o objetivo será finalizado e apresentado na conclusão.
O ouvinte precisa acompanhar o seu desenvolvimento. “Cada divisão, subdivisão, e até ilustrações e
explicação, tem que apontar na direção do alvo e em ordem de interesse”. Cada ponto deve discutir um aspecto
diferente para que não haja repetição.
As frases devem ser breves e claras. As divisões servem para indicar a linha de pensamento a serem
seguidas no sermão. Entretanto, deve-se fazer uma discussão que é a revelação das idéias contidas nas divisões.
Resumindo...
1. Devem ter unidade de pensamento.
2. Elas ajudam o pregador a lembrar-se dos pontos principais do sermão.
3. Elas ajudam os ouvintes a recordarem-se dos aspectos principais do sermão.
4. Elas devem ser distintas umas das outras.
5. Elas devem originar-se da proposição e conduzir progressivamente até o clímax do sermão.
6. Elas devem ser uniformes e simétricas.
7. Cada divisão deve ter apenas uma idéia ou ensino.
8. O número das divisões deve, sempre que puder ser o menor possível.
9. Deve girar em torno de uma única idéia principal da passagem, e as divisões principais devem
desenvolver essa idéia.
10. As divisões podem consistir em verdades sugeridas pelo texto.
11. As divisões devem, preferencialmente e quando possível, vir em seqüência lógica e cronológica.
12. As próprias palavras do texto podem formar as divisões principais do sermão, desde que elas se refiram
à idéia principal.
Exemplo de divisões:
Tema: O Cristo que não muda.
Texto: Hebreus 13:8 - Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente.
Divisão I - O que não muda em Cristo?
Divisão II - Por que não há mudança em Cristo?
Detalhe importante: Deve-se observar aqui que a proposição ou proposta do sermão estará presente nas
divisões do sermão. Todas as divisões do sermão voltam sempre a questão da proposição.
Exemplo:
TEMA: "A Vida Cristã é uma Vida Vitoriosa".
PROPOSIÇÃO: "Quais são os motivos que nos levam a considerar que a Vida Cristã é uma Vida Vitoriosa?"
ou “Como se faz da Vida Cristã uma Vida Vitoriosa?” ou "Vejamos cinco motivos pelos quais podemos afirmar que
a Vida Cristã é uma Vida Vitoriosa". A palavra motivo é a palavra-chave do sermão.
Nas divisões pode-se apresentar a palavra motivo como:
Divisão I – O primeiro MOTIVO é...
Divisão II – O segundo MOTIVO é...
Divisão III – O terceiro MOTIVO é...
Divisão IV – O quarto MOTIVO é...
Divisão V – O quinto MOTIVO é...
8) A CONCLUSÃO.
É o clímax da aplicação do sermão
Muitos pregadores não sabem ou não conseguem concluir um sermão. Isso acontece por que estes não
preparam um esboço e suas idéias estão desordenadas, logo, não conseguem encontrar uma linha condutora da
conclusão do sermão. Devo de confessar que considero esta a parte mais difícil no sermão.
Logo, uma boa conclusão deve proporcionar aos ouvintes satisfação, no sentido de haver esclarecido
completamente o objetivo da mensagem. É preciso ter um ponto final para que o pregador não fique perdido.
OBS.: NÃO DEVE PREGAR UM SEGUNDO SERMÃO. (muitos fazem isso).
9) O APELO.
Um esforço feito para alcançar o coração, a consciência e a vontade do ouvinte. Ao fazer o apelo, os
pronomes se tornam muito importantes. Usem os pronomes "vós" e "nós". Incluam-se nele. Evite “você”.
Apelo não é apelação.
Dois tipos de apelos:
• CONVERSÃO/RECONCILIAÇÀO – Aos ímpios e aos desviados.
• RESTAURAÇÃO/CONSAGRAÇÃO – A igreja.
No apelo você deve dizer ao ouvinte o que ele deve fazer para CONFIRMAR a sua aceitação. Seja claro e
mostre como ele deve agir.
• Levantar as mãos;
• Ir a frente;
• Ficar em pé;
• Procurar uma igreja próxima;
• Conversar com o pastor em momento oportuno.
ANOTAÇÕES: _________________________________________________________________________
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4. TIPOS DE SERMÕES.
Tradicionalmente encontramos, praticamente em todas as obras homiléticas, três tipos básicos de sermões:
SERMÃO TEMÁTICO: Cujos argumentos (divisões) resultam do tema independente do texto;
SERMÃO TEXTUAL: Cujos argumentos (divisões) são tirados diretamente do texto bíblico;
SERMÃO EXPOSITIVO: Cujos argumentos giram em torno da exposição exegética completa do texto.
Repare que cada tópico (divisão) apresenta um termo ou uma passagem do texto. De tal forma que o texto
pode ser bem explorado pelo pregador.
O sermão textual exige do pregador conhecimento do texto, contexto e cultura bíblica.
Repare que cada tópico (divisão) apresenta uma característica da “Paz” proposta pelo tema, mas, para
cada ponto há um texto diferente, ou seja, a base do sermão é a “Paz de Jesus” que é abordada em diversos
textos bíblicos.
É possível aplicar um texto bíblico diferente do texto base em cada divisão do tema.
O sermão temático exige do pregador mais cultura geral e teológica, criatividade, estilo apurado, contudo, o
sermão temático conserva melhor a unidade.
É muito comum o uso do sermão expositivo em pregações seriadas como conferências e estudo bíblico.
Exemplo:
O ENCONTRO COM A VIDA
Lucas 7:11-17
Divisão I - A multidão que seguia a Jesus.
A ) Pessoas desejosas.
B ) Pessoas com esperanças.
C ) Pessoas alegres.
Divisão II - A multidão que seguia a viúva.
A ) Pessoas entristecidas.
ANOTAÇÕES: ________________________________________________________________________
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Enquanto os pensamentos da mensagem estão claros na mente, preparar a conclusão. A conclusão não
deve ser longa, pois a atenção da maioria dos ouvintes é limitada.
A introdução e o título são feitos por último. Depois de tudo pronto a visão do assunto é mais clara e é mais
fácil preparar estas partes que despertam o interesse no sermão.
“A primeira impressão é a que fica”. Tive um professor no seminário que dizia que a postura do pregador
desde que entra no ambiente do culto, já determina a forma como os ouvintes receberão sua mensagem.
Tenho aprendido que não fica bem entrar num auditório somente para pregar, sem participar de todo o
culto. A maneira como o pregador se comporta durante o culto já determina a atenção que as pessoas lhe darão
quando estiver pregando.
Outro cuidado importante a ser tomado é com relação ao público: Como são as pessoas que vão ouvi-lo?
A fisionomia também é muito importe, pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos:
Ficar em posição de nobre atitude.
Olhar para os ouvintes.
Não demonstrar nervosismo.
Evitar exageros nos gestos.
Não demonstrar indisposição.
O assentar também é muito importante.
Observe com atenção estes aspectos errados que devem ser considerados pelo pregador:
Fazer uma Segunda e auto-apresentação;
Manter a mão no bolso ou na cintura o tempo todo;
Molhar o dedo na língua para virar as páginas da bíblia;
Fazer gestos impróprios;
Evitar desculpas, você começa derrotado (não confundir com humildade);
Chegar atrasado;
Obs.A) Caso não concorde com alguns aspectos, não aceite o convite.
B) Doutrina e mudanças cabem ao pastor da igreja
C) Se acredita ter recebido uma mensagem de Deus dentro desses aspectos: Fale com o Pastor.
ANOTAÇÕES: _________________________________________________________________________
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entretanto, o poder do Espírito Santo estava em minhas palavras, provando a todos quantos as ouviram que a
mensagem vinha de Deus. Fiz isso, porque desejava que vocês tivessem uma fé firmemente baseada em Deus, e
não em grandes idéias de algum homem”. l Cr. 2:1-5 BV. O mesmo Paulo ao escrever à Tito, diz: “Sua linguagem
deve ser tão sensata e equilibrada que alguém que quiser questionar, sinta vergonha de si mesmo, porque não
haverá nada a censurar em tudo o que você diz”. Tito 2:8 BV.
Como tomar o sermão simples? Temos algumas formas de tomar nossos sermões simples, de tal forma que
as pessoas possam entendê-lo sem perder o conteúdo.
1. Crie um bom tema (lembre-se do marketing nos outdoors).
2. Evite os termos teológicos. Ex: Soteriologia; Escatologia; Pneumatologia, etc.
3. Conserve simples o esboço.
4. Faça de suas aplicações os pontos fortes de seu sermão.
Aqui está a chave para pregar de forma que se transforme vidas. O que mais uma pessoa se lembra de um
sermão, são suas principais divisões. Torne-as passos para a ação.
Como se faz isto?
Procure mostrar o que as pessoas devem fazer para melhorar ou mudar de vida.
Vejamos um exemplo em Tiago 3:13-18.
Assunto: Sabedoria.
Tema: Relacionando-se sabiamente com os outros.
Proposição: O cristão pode relacionar-se sabiamente uns com os outros seguindo os passos da sabedoria.
I - Se eu sou sábio - não comprometo minha integridade. v 17.
II - Se eu sou sábio - sou pacificador, não vou provocar sua ira. v 17.
III - Se eu sou sábio - não serei indulgente, não vou minimizar seus sentimentos. v 17.
IV - Se eu sou sábio- eu não vou criticar suas sugestões. v 17.
V - Se eu sou sábio - eu não darei ênfase aos seus erros. v 17.
VI - Se eu sou sábio - eu não vou encobrir minhas fraquezas. v 17.
VIl - Seu eu sou sábio - em Jesus encontro toda fonte de sabedoria. Col.2:3
Outro exemplo:
Texto: Mt 4 :1.1 1.
Assunto: Tentação.
Tema: Pode-se resistir vitoriosamente à tentação.
Proposição: À semelhança de Cristo, devemos preencher certas condições. (palavra chave: “Condições”)
I - Temos que conhecer a Palavra de Deus. (“Está Escrito”)
II - Temos que crer na Palavra de Deus. (“Está Escrito”)
III - Temos de obedecer a Palavra de Deus. (“Está Escrito”)
Conclusão: Se nós, como Cristo no deserto, conhecermos.., crermos... obedecermos..., também nos
ergueremos em triunfo.
Como pregadores precisamos ser Bíblias vivas. Nossa voz deve ser a voz de Deus comunicando o
relacionamento que Deus deseja ter com o pecador, Somos portadores de Boas Novas de salvação, e as pessoas
esperam ver qual o caminho pelo qual se salvar. Ao transmitirmos a mensagem de Deus, não podemos deixar
dúvidas na mente de nossos ouvintes, pois aquela pode ser a última vez que alguém poderá estar ouvindo a
advertência divina. Não basta gostar de pregar, precisamos amar os ouvintes.
No capítulo seguinte, está chegando a grande hora. Você vai poder exercitar o que aprendeu...
7. EU, UM PREGADOR.
Neste último capítulo será a vez de você escrever. Essa será a aula prática.
Siga o roteiro sugerido e prepare um sermão como exercício deste curso.
Mãos a obra.
ASSUNTO: ___________________________________________
TEMA DO SERMÃO:_____________________________________________
TEXTO BÍBLICO:_________________________
OBJETIVO:_____________________________________________________________________________
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INTRODUÇÃO
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PROPOSIÇÃO: ________________________________________________________________________
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TÓPICO 1. _____________________________________________________________________________
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TÓPICO 2. ____________________________________________________________________________
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TÓPICO 3. ____________________________________________________________________________
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TÓPICO 4. _____________________________________________________________________________
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TÓPICO 5. _____________________________________________________________________________
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CONCLUSÃO
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CONCLUSÃO
Com a aplicação das lições aqui aprendidas, teremos possibilidade de prepararmos melhores sermões. Mas
não se esqueça de que temos por base a iluminação do espírito Santo e a bíblia sagrada, que é a base
indispensável para todo o sermão cristão. A bíblia é um manancial inesgotável de iluminação, para todos os
pregadores cristãos do mundo inteiro, e de todas as épocas, desde que foi iniciada a sua compilação.
Deus, que é o autor da bíblia sagrada, jamais abandonará um filho seu que se proponha estudá-la e
transmiti-la, quer seja a pessoas já salvas, ou a pessoas ainda não salvas por Jesus Cristo.
Portanto, nada de desânimo ou pânico, ao invés disso, oração, estudo, dependência de Deus, mente aberta
para a iluminação divina, disposição, emprego de tempo para o preparo do sermão e coragem para transmitir ao
povo o que Deus orientar e determinar, para honra e glória do Seu nome.
Encerramos esta matéria, (homilética), a qual está colocado à disposição dos irmãos que se interessarem
em aprimorar suas habilidades como pregadores da palavra de Deus.
Reconhecemos que este material é limitado, visto que, há materiais muito mais extensos e profundos,
relativos à pregação cristã (homilética), porém, a nosso ver, o que pudemos juntos aprender aqui se resume no
essencial para melhorar o desempenho do pregador da palavra de Deus que não tem, ou não teve, acesso a
material mais completo.
Nosso desejo é que os irmãos que estudaram este material, tenham recebido subsídios suficientes, hajam
crescido e o apliquem, tanto para o preparo, quanto para a entrega da mensagem de Deus quando, para isto,
forem solicitados.
Que Deus abençoe todos os mensageiros da sua Santa Palavra, a qual tem contribuído e com certeza
continuará contribuindo, para o crescimento espiritual dos filhos de Deus, bem como para que muitos não salvos
descubram a forma de alcançarem a maravilhosa salvação eterna.
Você não fez um curso para ser pregador. Aprendeu apenas umas dicas. Leia mais, aumente seu
vocabulário (pregar depende muito de usar bem as palavras), aprenda um pouco de português (“Nós vai, nós foi”
dói um pouco), e sempre estude (não apenas leia, mas estude) a Bíblia. Cuide de sua comunhão com Deus, seja
uma pessoa espiritualmente séria e zelosa.
E quando for pregar, peça a Deus que use sua mente, suas palavras, sua voz.
Grande abraço de seu pastor e amigo;
Pastor Gilberto Suzano de Mattos
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BIBLIOGRAFIA
PAES, Carlito. Como preparar mensagens para transformar vidas: Editora Vida, 2009 – SP