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São Paulo
2018
Universidade Virtual de São Paulo – UNIVESP www.univesp.br
Adnaldo Gonçalves da Silva 2
Bruno Martins de Carvalho
Cleto José Bezerra
Leandro Vinicius Mantovani
Marco A. M. Mercadante
Sebastião A. De Souza
Vinicius Martins Moraes
São Paulo
2018
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Categorias de consumo.....................................................................12
Tabela 2: Resultados das entrevistas................................................................18
Tabela 3: Custos para reuso em maquina de lavar 5Kg................................... 26
Tabela 4: Custos para reuso em maquina de lavar 10Kg................................. 26
LISTA DE GRAFICOS
Gráfico 1 – Moradores por residência................................................................13
Gráfico 2 – Residências que possuem máquina de lavar roupa........................13
Gráfico 3 – Quantidade de vezes na semana que utiliza a máquina de lavar....13
Gráfico 4 – Quantidade de vezes que lava a garagem ou carro........................14
Gráfico 5 – Conhece o uso consciente da água.................................................14
Gráfico 6 – Reutiliza a água ou descarta............................................................14
Gráfico 7 - Já faz algum tratamento para a retirada dos resíduos......................15
Gráfico 8 - Gostaria de realizar um processo para a retirada dos resíduos?.....15
Gráfico 9 – Interesse no projeto pra reuso da água...........................................15
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA......................................................................07
2. PROBLEMA E OBJETIVOS DA PESQUISA.. ..................................... .............09
2.1 PERSPECTIVA DE IMPLANTAÇÃO PARA O PRESENTE TRABALHO.........10
2.2 METODOLOGIA..................................................................................................11
2.3 ANÁLISE DE DADOS.........................................................................................16
3. CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO......................................................................16
3.1 ESCASSEZ DE ÁGUA........................................................................................16
3.2 O USO RACIONAL E O REUSO DA ÁGUA......................................................19
3.3 PROCESSOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA.............................21
3.4 COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO.....................................................................22
3.4.1COAGULAÇÃO.................................................................................................22
3.4.2 FLOCULAÇÃO ................................................................................................23
3.5 ELEMENTOS FILTRANTES..............................................................................24
3.6 FILTROS SERIADOS..........................................................................................25
3.7 CUSTOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO ........................................26
3.8 DESENHO DO PROTÓTIPO..............................................................................27
3.8.1 DESENHO DO PROTÓTIPO ( 3 Perspectivas ).............................................28
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................28
REFERÊNCIAS. ...............................................................................................................30
APÊNDICE A - Questionário a ser Aplicado aos Entrevistados ...................................33
2.2 METODOLOGIA
Materiais:
Ficha de anotação;
Prancheta;
Caneta;
Software (Microsoft Excel, Microsoft Word);
Computador.
Recursos Humanos:
3 Entrevistadores.
No estudo foram entrevistadas 50 pessoas do sexo feminino na Cidade
de São Paulo, nos bairros de Vila Cisper, Vila Sílvia e Jardim Keralux.
A seleção da amostra foi feita através de residências próximas aos
entrevistadores, os quais foram esclarecidos previamente sobre o estudo.
Neste estudo utilizou-se pesquisa quantitativa, que baseou-se em
técnicas de coletas de dados.
Também foram realizadas pesquisas de campo, com a utilização de
questionários com questões fechadas de natureza exploratória.
SIM
NÃO
44; 88%
25 22
19
20
15
8
10
5 1
0
1 vez por 2 vez por 3 vez por 4 vez por
semana semana semana semana
1; 2%
16; 32%
Não conheco
34; 68%
Sim conheço
Não
Sim
47; 94%
1; 2% 2; 4% Depende, é muito
7; 14% difícil
NÃO, gostaria
40; 80%
Não tenho como
armazenar
Gostaria
50; 100%
Gráfico 9 - Se indicassem uma forma ou processo para realizar o tratamento dessa agua e consequentemente
diminuir seus gastos com o uso, se interessaria?
3. CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO
de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras, 30% são águas
subterrâneas (armazenadas em aquíferos) e 1% encontra-se nos rios. Logo,
o uso desse bem precisa ser pensado para que não prejudique nenhum dos
diferentes usos que ela tem para a vida humana.
Segundo (MARENGO, 2008), o Brasil tem posição privilegiada no
mundo, em relação à disponibilidade de recursos hídricos. Possui
aproximadamente 12% da disponibilidade mundial de recursos hídricos, se
forem levadas em conta as vazões oriundas em território estrangeiro e que
ingressam no país (Amazônica, Uruguai e Paraguai), serão então 18% da
disponibilidade mundial.
Por outro lado, a expectativa sobre a disponibilidade de água no
planeta é extremamente preocupante. Segundo (PETERS, 2006), estudos
apontam que, para os próximos 20 anos, dois terços da população viverão
em territórios com grande escassez de água.
A disponibilidade hídrica se refere tanto à oferta quanto à qualidade da
água às populações. Deste modo, esta disponibilidade está diretamente
ligada com as reservas de água existentes e encontrar água de boa
qualidade na natureza está a cada dia mais difícil.
O fornecimento de água também é comprometido quando a oferta não
acompanha a demanda. Isso se deve ao crescimento acelerado do setor
urbano e industrial que aumenta excessivamente o consumo de água.
Quanto maior o aglomerado urbano, maior a demanda diária per capita. O
suprimento de água já está ficando comprometido em algumas cidades como
São Paulo, pois a oferta não acompanha a demanda (PETERS, 2006).
A disponibilidade de água no Brasil depende em grande parte do clima.
O ciclo anual das chuvas e de vazões no país varia entre bacias, e de fato a
variabilidade interanual do clima, associada aos fenômenos de El Niño, La
Niña, ou à variabilidade na temperatura da superfície do mar do Atlântico
Tropical e Sul podem gerar anomalias climáticas, que produzem grandes
secas, como em 1877, 1983 e 1998 no Nordeste, 2004-2006 no Sul do
3.4.1 COAGULAÇÃO
A coagulação é um processo químico de pré-tratamento empregado
para remoção de substâncias no estado coloidal, produtoras de turbidez e de
materiais finamente divididos em suspensão, que resultam da decomposição
de vegetais ou de despejos industriais, na qual partículas de tamanho muito
pequeno se acham dispersas num meio homogêneo, encontram-se
partículas de argila, matéria orgânica, bactérias, algas e substâncias de cor.
A ação da coagulação também se faz sentir na remoção de compostos
existentes na superfície da água, que são produtores de sabor, odor e
decorrentes de algas, matéria orgânica em decomposição ou de
contaminantes provenientes de despejos industriais (LEME.1990).
As principais funções da coagulação são a desestabilização,
agregação e adesão simultânea de coloides, os quais se caracterizam pela
sua estabilização, isto é, pela falta de tendência e aglomeração. Os principais
fatores da estabilização do estado coloidal são o tamanho e a carga elétrica
das partículas coloidais, como, por exemplo, a repulsão eletrostática e a
hidratação. Estas cargas, que se denominam cartas primárias, resultam da
ionização de grupos reativos nos finais das moléculas que constituem sua
estrutura, da absorção preferencial de íons do meio disperso e da
substituição de íons nas estruturas iônicas entrelaçadas da superfície do
coloide. Vários tipos de grupos reativos dão origem a carga superficial dos
coloides (LEME,1990).
3.4.2 FLOCULAÇÃO
A floculação é a aglomeração e compactação de partículas de
coagulante e de matéria em suspensão na água, formando conjuntos
maiores e mais adensados, denominados flocos. Ela é efetuada por meio de
um processo mecânico que produz agitação na água, com o objetivo de nela
se criarem gradientes de velocidade que causam turbulência capaz de
provocar choques ou colisões entre as partículas coaguladas de sulfato
Férrico e as existentes em suspensões e no estado coloidal na água
(LEME,1990).
Os contatos provocados permitem que os flocos aumentem em
tamanho e densidade, tornando-se mais fáceis de se sedimentarem, o que
contribui para que se obtenha uma melhor clarificação da água que está
sendo purificada. E a floculação, consequentemente, além de uma função do
gradiente de velocidade criado, também função do número, tamanho e
concentração das partículas.
A floculação consiste na obtenção de um agrupamento e da
compactação das partículas em suspensão em grandes conjuntos
denominados flocos, o que se consegue através de uma agitação lenta
adequada que é limitada para evitar o rompimento de flocos adensados já
formados e que se realiza em agitadores lentos. Como mistura, a floculação
influi de modo decisivo na preparação da decantação e indiretamente para
que se processe uma boa filtração (LEME,1990).
No presente trabalho a coagulação e a floculação não foram utilizadas
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS