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Caso Deborah Secco. em que a playboy publicou o mesmo ensaio duas vezes da atriz. A questão
foi para o STJ. REsp 1.322.706(ou4)/SP. Afirmou que a modelo nãogoza de nenhum direito
autoral porque nada criou. Ocorre que não se está falando de direito de autor, mas de outro
direito, qual seja o direito de imagem.
A partir da segunda guerra mundial passa-se a proteger alguns direitos que seriam ínsitos da
qualidade humana, em vista das atrocidades cometidas em guerra. Nesse contexto, emergiu o
princípio da dignidade da pessoa humana, a proteger o indíviduo. Características dos drrietos da
personalidade.
Observação: Não pode fazer contrato de patrocínio vitalício no Brasil, tendo em vista que isso
seria uma cessão de direito de imagem (voz e etc.)
O que é o direio de imagem? É o vínculo que une a pessoa à sua expressão externa (Bittar).
Ainda, a doutrina costuma classificar a imagem em imagem retrato (física) e imagem atributo
(perante a sociedade), nesse aspecto quase se confunde com o conceito de honra objetiva.
Caso Zezé Leone. Zezé Leone foi a primeira miss Brasil. Usaram a imagem dela para fazer uma
propaganda de cigarro em 1923. Houve uma decisão afirmando que poderiam utilizar a imagem
para tudo, menos para publicidade.
Não um conceito objetivo para "boa fama", podendo sempre falar que algo fere a boa fama e a
respeitabilidade. Ferir a honra é algo mais fechado, porque á jurisprudência e doutrina sobre o
assunto. Sempre poderá dizer que está ferindo a boa fama e respeitabilidade, pois é muito
subjetivo.
Exemplo: Biografia no Brasil. Nos EUA, pode dizer o que quiser da pessoa. No
Brasil, o biografado é sempre herói, porque se falasse algo errado, há um
tempo atrás não poderia divulgar. Por exemplo, não pode divulgar porque
contou do caso que teve fora do casamento e a família proibiu. São as
biografias chapa-branca, pois não pode falar mal.
ADIN 4815. Essa ADIN discutiu a biografia no Brasil. A Associação Nacional de Editores de Livros
ajuizaram essa Adin no STF para discutir o art. 20, CC, que dizia que não poderia fazer uma
biografia porque necessitaria de autorização e a pessoa não dava autorização porque só falaria
bem dela. O STF decidiu que não precisaria de autorização para escrever a biografia, pois caso
contrário seria uma censura privada e prévia para o materal que seria veiculado. Basicamente, a
pessoa pode publicar o que quiser e se depois de publicado houver algum dano a pessoa, pode-
se retirar de ciruclação a obra e indenizar o dano sofrido. A grande questão é que com a internet
não tem mais como retirar a obra de circulação. Caso do Garrincha
Caso Gugu vs. Thiago Lacerda. Gugu leiloa em seu programa a sunga que o
Thiago Lacerda usou na reprodução da obra A Paixão de Cristo. O caso foi
julgado pela 9ª CC do TJRJ e deu razão ao Thiago Lacerda, independetemente
da alegação do Gugu de que o dinheiro seria revertido para a caridade.
REsp 764.735/RS.
Súmula 403.
Mitigação do direito à proteção da imagem. São as hipóteses que não se protegerá tanto o
dirieot da imagem, isso sempre se dá com base no caso concreto, nunca podendo-se falar
téoricamente a priori que não será protegido o direito da imagem em algum caso. O caso
clássico é usar a imagem para veicular a marca desde que haja algum dinheiro como
contraprestação, por exemplo Friboi e Toni Ramos, Clooney e Nespresso.
Privacidade e imagem vs. Liberdade de expressão. Cacá Diegues vs. Capri. Uma troca de artigos
sobre o tema, em que um defende que se pode falar o que quiser e o outro afirma que há parte
da vida ad pessoa que não pode ser falada.
Caso do Aplicativo Lulu. Em que hava avaliação de homens por mulheres, usando a imagem e o
nome dos homens sem a autorização deles.
Caso Richarlysson.
Liberdade de imprensa x liberdade de expressão. Art. 220, §§1º e 2º, CF; art. 5º, IV, IX e XIV, CF.