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1/10/2014 Reservatórios no Sudeste podem cair a mínimo histórico – Valor 21/03/14 | Ilumina

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Reservatórios no Sudeste podem cair a mínimo histórico –
Valor 21/03/14
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21 de março de 2014 Buscar

Comentário: Que terrível cenário o descrito pela reportagem abaixo! A


penúria energética pode se estender até 2015!
EVENTOS
O ILUMINA, mais uma vez, acha que esse é o momento de reflexão. Apesar
das imprecisões, entendemos que, assim como o governo faz nas contas
Nenhum evento
públicas, também podemos ser “criativos”. É o que mostramos nesse
todos os eventos
comentário.

Primeiro uma pergunta: O custo marginal de operação é um custo de


oportunidade do uso da água reservada visto pelo operador, que, para
maximizar a energia ao menor custo, age monopolisticamente. Quando é FACEBOOK
que vamos entender que, ao basear um mercado livre sobre essa variável,
temos tudo para nos meter em confusão?
Ilumina
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Vejam o comportamento do PLD da região sudeste, que representa 70% da
reserva. Observem que em fevereiro de 2008 o PLD deu um “pico” até R$ 177 pessoas curtiram Ilumina.

550/MWh. No mês seguinte, já caia para R$ 200/MWh e em março já


estava pela “pechincha” de R$34/MWh. Andou lá por baixo até setembro de
2012, data daquela “enorme coincidência” com o anúncio da MP 579. Como
pode um preço variar tanto se tivesse alguma relação com algo real? Nem o
tomate é tão louco!
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ILUMINA 18h
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Eletrobrás culpa consórcio
de usina por atraso na
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de usina por atraso na
obra – Estado de São
Paulo -
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ILUMINA 26 set
@Ilumina_org
A Crise e a Carta – Coluna
de Miriam Leitão - O
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Depois da incrível coincidência do anúncio da MP 579, térmicas à toda,


dívidas bilionárias, criatividades contábeis, empréstimos bancários e CATEGORIA
….reservatórios vazios…..ano que vem também! S
Pois bem, o gráfico seguinte mostra a geração térmica total (GWh) no
Selecio
mesmo período. Reparem que em setembro de 2010 nós atingimos um pico nar cat
de geração de 6.700 GWh e logo depois voltamos para valores inferiores a egoria

4.000 GWh.

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O que aconteceria com a nossa situação se, ao invés desse despacho, nós
tivéssemos o “despacho criativo” da curva vermelha no gráfico abaixo?

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1/10/2014 Reservatórios no Sudeste podem cair a mínimo histórico – Valor 21/03/14 | Ilumina

A curva foi calculada olhando os picos de geração em setembro de 2010 e


fazendo um despacho menos “nervoso”, mas ainda seguindo alguma lógica
anterior. Depois, ao invés de seguir o despacho do “desespero”, continuamos
nos 6.700 GWh.

O gráfico abaixo mostra 3 áreas: Duas azuis e uma roxa. As azuis


representam a energia térmica que seria gerada a mais se adotássemos esse
despacho inventado. A roxa seria a diferença entre o que será gerado até o
fim do ano e o despacho criativo.

As duas áreas azuis somadas e diminuídas da área roxa podem significar


dois cenários:

1. 82.000 GWh a mais poderiam estar guardados nos nossos


reservatórios até o final do ano. Ao invés de 34%, poderíamos estar
com mais de 70%!
2. O despacho criativo, se for contabilizado pelo PLD sai muito mais

barato que o despacho “desespero” de agora. Poderíamos diminuir o


desespero. Sabemos que a conta não é exatamente essa porque havia
térmicas despachadas fora da ordem de mérito e isso não era
contabilizado no PLD. Outro absurdo!

De qualquer maneira, esse pequeno exercício deveria nos fazer pensar sobre
a formação de preços tanto para a complementação térmica quanto para o
mercado livre.

Porque não fazemos isso? Pela absoluta falta de diálogo de um governo que
só pensa em eleições. Pelo não entendimento do modelo, que, para os
consumidores, virou algo mais complexo do que a mecânica quântica.
Porque as Garantias Físicas estariam todas erradas, pois o custos marginais
de operação que justificariam o despacho criativo, seriam totalmente
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de operação que justificariam o despacho criativo, seriam totalmente
diferentes dos que foram usados para determinar tanto a carga crítica
quanto as garantias. Onde está a coragem para enfrentar o mercado?

Quem achar que o despacho “criativo” foi exagerado, pode tentar outro
menos ousado. De qualquer maneira, a questão permanece.

Sugerimos ler o artigo “O elefante nunca esquece” nesse mesmo site.

http://ilumina.org.br/o-elefante-nao-esquece-valor-4114/

Por Daniel Rittner | De Brasília

O nível dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, que


constituem a principal caixa d’água do país, pode chegar ao fim
de novembro com só 15,7% da capacidade máxima. A estimativa
consta de apresentação feita pelo Ministério de Minas e Energia,
na terça-feira, a associações do setor elétrico. A projeção contempla
um cenário em que choverá 75% da média histórica e 16.300 megawatts
(MW) de usinas térmicas – um recorde – serão gerados até o fim do período
seco.

Isso faria o subsistema Sudeste/Centro-Oeste entrar na próxima temporada


de chuvas, a partir de dezembro, com o pior índice de armazenamento já
registrado desde 2000 – abaixo até do volume de água estocado às vésperas
do racionamento de energia do governo Fernando Henrique Cardoso.

A apresentação deixou o setor privado em alerta, apesar das declarações


tranquilizadoras dadas após a reunião. No encontro, pedido pelas
associações do setor elétrico para aprofundar o diálogo com o ministério,
não houve espaço para perguntas. O diretor-geral do Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, ocupou boa parte da exposição ao

simular dezenas de cenários hidrológicos para o ano.

Até anteontem, os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste


tinham 35,4% de sua capacidade máxima, menos de um ponto
percentual acima dos níveis registrados no mesmo período de
2001, ano do racionamento. O ONS partiu da premissa, em todos
os cenários simulados, que o volume armazenado estará em 34%
no fim de abril. É quando termina a temporada de chuvas.

Chamaram especialmente a atenção dos executivos, no entanto, duas


simulações. Por hipótese, elas consideram a reprodução das chuvas
verificadas em 1934 e em 1944, dois anos historicamente muito negativos.
Nos dois casos, contempla-se o acionamento das térmicas a plena carga,
como reforço no abastecimento. Se houver uma repetição do que ocorreu
nesses anos, os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste podem
chegar ao fim de novembro com apenas 4% ou 7% da capacidade.

Como essas simulações levam em conta estiagens muito severas também na


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1/10/2014 Reservatórios no Sudeste podem cair a mínimo histórico – Valor 21/03/14 | Ilumina
Como essas simulações levam em conta estiagens muito severas também na
região Sul, onde as chuvas não têm desapontado, são tidas pelo governo
como um cenário extremamente improvável.

Independentemente de um cenário mais ou menos pessimista, muitos


participantes da reunião saíram com a impressão de que o governo resolveu
bancar um risco “alto” no próximo verão: se houver chuvas abundantes
entre o fim de 2014 e o início de 2015, os reservatórios podem se recompor.
Caso haja chuvas dentro da média, ou abaixo da série histórica, um
racionamento de energia torna-se não só inevitável, mas teria que ser muito
mais pesado do que uma redução do consumo agora. Para esses executivos,
que pedem para ficar no anonimato, seria mais sensato adotar
imediatamente medidas mais “suaves” para diminuir o consumo e, assim,
aliviar o cenário de suprimento em 2015.

Na semana passada, a consultoria PSR descreveu como


“operação kamikaze” uma queda dos reservatórios a níveis
próximos de 10% da capacidade. Para a consultoria, presidida
pelo engenheiro Mário Veiga, há “sério risco de perda de controle
operativo” caso esses níveis sejam atingidos. As hidrelétricas,
segundo Veiga, não conseguiriam produzir a quantidade de
energia fixada pelo ONS. “Como consequência, poderia ocorrer
um colapso de suprimento, como se fosse um blecaute geral que
persistiria por várias horas e talvez até dias”, afirma a PSR em
relatório.

Consultado pelo Valor sobre a gravidade das simulações apresentadas

terça-feira, o Ministério de Minas e Energia direcionou os questionamentos


ao ONS. A assessoria de Hermes Chipp informou que ele estava em viagem e
não poderia atender a reportagem até o fechamento desta edição.

No restante da apresentação, conduzida principalmente pelo presidente da


Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o governo
reiterou que há equilíbrio “estrutural” no setor elétrico e o parque de
geração é capaz de atender à demanda neste e nos próximos anos.

No caso do pior cenário traçado pelo ONS, que replica a hidrologia


verificada em 1934, estima-se que as chuvas fiquem em 65% da série
histórica nos meses de março e abril. Depois, entre maio e novembro
(período seco), ficariam em 58% da média. Não são estimativas longe da
realidade: em janeiro e em fevereiro, as chuvas no Sudeste e no Centro-
Oeste tiveram o segundo pior registro em mais de oito décadas. Em março,
tem chovido apenas 64%.

A grande diferença, que torna o cenário pouco provável por enquanto, é o


que ocorre no Sul. Até agora, em março, a afluência na região atingiu 141%
da média histórica. Em 1934, o ano do cenário mais pessimista, choveu 49%
da média entre maio e novembro.

No Sul, essa é a temporada de chuvas, ao contrário das demais regiões. Se


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No Sul, essa é a temporada de chuvas, ao contrário das demais regiões. Se
há estiagem fora de época, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste teria que
transferir mais eletricidade aos Estados do Sul, acelerando a perda de água
em seus reservatórios durante o período seco.

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