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INTRODUÇÃO

DETERMINANTES DA OCLUSÃO

OCLUSÃO:
Funcionalmente e biologicamente significa o envolvimento e o relacionamento
entre os dentes maxilares e mandibulares com as demais estruturas do sistema
estomatognático.

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OBJECTIVOS

Geral:

 Realizar a revisão bibliográfica sobre os determinantes da oclusão.

Específicos.

 Descrever os tipos de determinantes oclusal existente.


 Explicar aos colegas a importância de estudar os determinantes da oclusão.

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IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS DETERMINANTES DA OCLUSÃO

É fundamental conhecer a anatomia e fisiologia dos órgãos e estruturas,


para depois se poder estudar as suas patologias e efetuar um diagnóstico e o
consequente plano de tratamento, baseados, sempre que possível, na evidência
científica.

O cirurgião dentista deve conhecer a oclusão dentária nos seus vários


aspetos, bem como a sua relação com a ATM para melhor entendimento e no
intuito de programar os esquemas oclusais, quer no tratamento dos DTM, quer
nas reabilitações orais.

SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

O Sistema estomatognático é compositor por:

1) Músculos;
2) ATM;
3) S N C;
4) Dentes.

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ESTRUTURAS CONTROLADORES DOS MOVIMENTOS DA
MANDÍBULA

As estruturas que controlam os movimentos da mandíbula são:

I. Fatores de controle anterior ( Dentes Anteriores);


II. Fatores de controle posterior ( Os ATMs).

FACTORES DE CONTROLE ANTERIOR

(GUIA ANTERIOR)

Influência das superfícies contactantes dos dentes anteriores nos movimentos


mandibulares.

1) Guia incisal;
2) Guia canino.

FACTORES DE CONTROLE POSTERIOR

(GUIA CONDILAR)

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a) Disco articular;
b) Côndilo Mandibular;
c) Músculo pterigóideo lateral.

Estes factores de controle posterior consistem na rotação e translação dos movimentos


da mandíbula para com a maxila.

DETERMINANTES DA MORFOLOGIA
OCLUSAL
1) Determinantes Verticais
 Altura das Cúspides;
 profundidade das fossas.
2) Determinantes Horizontais
 Direção das cristas;
 Sulcos.

Fig.: 1 – Guia Condilar. Fig.: 2 – Guia Incisal.

FIG.: 3 – Orientação do plano oclusal. FIG.: 4 – Ângulo de cuspede.

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DETERMINANTES VERTICAIS DA MORFOLOGIA
OCLUSAL

O comprimento da cúspide e a distância em que ela se estende dentro da fossa


oposta são determinados por:

a) Guia Condilar;
b) Guia Anterior;
c) A proximidade da cúspide desses fatores.

Efeito da Guia Condilar:

Um ângulo mais forte da eminência (guia condilar) vai permitir cúspides

posteriores mais altas.

FIG: 5 – Efeito da Guia Consular. FIG: 6 – Efeito da Guia Condilar.

Guia Anterior:

A guia anterior é uma função da relação entre os dentes superiores e inferiores.


Aguia anterior consiste da transposição vertical e horizontal dos dentes anteriores.

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FIG : 7 – Guia Anterior

Efeito da Guia Anterior:

 À medida que o trespasse horizontal aumenta, o ângulo da guia anterior


diminui, resultando em cúspides mais baixas.
 À medida que o trespasse vertical aumenta, o ângulo da guia anterior
aumenta, resultando em cúspides mais altas.

. FIG: 8 – V.T.H. FIG: 9 – V.T.V

Plano de oclusão:

O plano de oclusão é uma linha imaginária que toca as bordas incisais dos dentes
ântero-superiores e as cúspides dos destes póstero-superiores.

Efeito do plano horizontal:

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À medida que o plano de oclusão torna-se quase paralelo ao ângulo da
eminência articular, as cúspides posteriores devem ser mais curtas.

FIG: 10 – Efeito do P.H

Curva de Spee:

De uma vista lateral, a curva de Spee é uma curva antero-posterior que se


estende da ponta do canino inferior ao longo das cúspides vestibulares dos dentes
póstero-inferiores.

FIG: 11 – Curva de Spee.

Efeito da Curva de Spee:

 Quanto mais plano o ângulo de oclusão, maior será o ângulo no qual os


dentes póstero-inferiores se distanciarão dos dentes postero-superiores e,
assim mais altas serão as cúspides.

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 Quanto mais agudo o plano de oclusão, mais baixas serão as cúspides.

Efeito do movimento de translação lateral:

Conforme aumenta o movimento de translação lateral, o desvio do corpo da


mandíbula determina que as cúspides posteriores sejam mais curtas para permitir
translação lateral sem causar contatos entre os dentes posteriores superior e inferior.

Efeito do movimento de translação lateral:

 Direção;
 Período.

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DETERMINANTES HORIZONTAIS DA MORFOLOGIA
OCLUSAL

Os determinantes horizontais da morfologia oclusal incluem relações que


influenciam a direção das cristas e sulcos das superfícies oclusais.

Efeito da distância do côndilo de rotação:


Quanto maior a distância do dente do eixo de rotação (côndilo de rotação), mais
largo será o ângulo formado pelos traçados látero e medioprotrusivos.

Efeito da distância do plano medio-sagital:

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À medida que o dente é posicionado além do plano medio sagital, os ângulos
formados pelos trajetos látero e medioprotrusivo vão aumentar.

Efeito do movimento de translação lateral:

Conforme aumenta a quantidade de movimento de translação lateral, o ângulo


entre os trajetos látero e mediotrusivos gerados pelas pontas das cúspides acêntricas
aumenta.

Efeito da distância Intercondilar:

 À medida que aumenta a distância Intercondilar há uma tendência a


aumentar o ângulo entre os trajetos látero e mediotrusivos.
 Em compensação o dente fica mais perto do plano medio sagital do que o
côndilo.

Efeito da distância Intercondilar, é o menos efetivo dos efeitos.

CONCLUSÃO

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De acordo a revisão bibliográfica feita concluiu-se que os determinantes da
oclusão são muito importantes na determinação biológica e funcional da relação entre os
dentes da maxila com os da mandíbula e com outras estruturas do sistema
estomatognático, sendo importantíssimas no controlo dos movimentos das mesmas.

BIBLIOGRAFIA

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HTTPS://DOCGO.NET 66447735-determinantes-de-Oclusao DocGo.

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