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Conflitos em torno do ambiente urbano e consciência de classe: reflexões a partir

da obra de David Harvey

Marco Marques Pestana*

Um elemento negligenciado

Historicamente, parte significativa das organizações políticas e dos intelectuais


abrigados sob o amplo guarda-chuva do marxismo priorizaram uma imagem da luta de
classes no capitalismo como sendo, essencialmente, o confronto entre proletariado e
burguesia em torno das condições imediatas de trabalho (remuneração, tempo e
intensidade do trabalho, descanso remunerado, etc). Como decorrência desse
entendimento, o nível de generalização, unificação e clareza programática dessa luta foi
tomado como parâmetro fundamental para o aferimento do grau de maturidade da
consciência de classe do proletariado.
Nessa forma de compreender a dinâmica da luta de classes, os conflitos em torno
das formas de produção e apropriação do espaço urbano – especialmente, no que se
refere às lutas pelo acesso à moradia em suas variadas formas, mas também no tocante à
distribuição dos serviços e recursos sociais – foram secundarizados a partir da
mobilização de uma série de argumentos. Dentre tais argumentos, cabe mencionar dois,
que aparecem frequentemente conjugados: por um lado, afirma-se que a natureza
policlassista dos movimentos urbanos inviabilizaria o desenvolvimento de uma
consciência de classe pelo proletariado; e, por outro, sustenta-se que lutas diriam
respeito unicamente à dinâmica da reprodução social, e não da produção, não sendo
possível, portanto, atingir o cerne da acumulação capitalista e infligir derrotas
significativas à burguesia1.
Em paralelo a essa visão predominante, desenvolveu-se no seio do próprio
marxismo outra tendência, dedicada a analisar mais pormenorizadamente o potencial
das lutas urbanas em termos de uma estratégia socialista revolucionária. Assim, à
primeira daquelas objeções, é possível contrapor a noção de que um movimento

* Professor de História do Colégio de Aplicação do Instituto Nacional de Educação de Surdos


(Cap/INES). Doutorando em História Social pelo PPGH/UFF.
1 Ambos os argumentos aparecem em VIANA, Nildo. “Movimentos sociais e movimentos de classe:
semelhanças e diferenças”. In: Revista Espaço Livre. V.11, n. 22, jul./dez. 2016, pp.8-20.

1
policlassista pode – e quase sempre o é – ser hegemonizado por uma classe social
específica, capaz de angariar aliados em torno de interesses comuns. Nesse processo,
ainda que as tensões e contradições sejam evidentes, não há qualquer razão para supor
aprioristicamente que a consciência de classe não possa verificar saltos significativos.
Quanto ao segundo argumento, creio ser suficiente indicar que, no caso de uma
sociedade estruturada em torno de relações de classe, por exemplo, as lutas urbanas se
apresentam como um momento da dinâmica mais geral da luta de classes em, pelo
menos, três sentidos. Em primeiro lugar, conforme já apontado por numerosos autores,
sob o capitalismo, a própria produção do espaço é mediada pela forma mercadoria. Com
isso, emerge um ramo específico do capital – o capital incorporador – que se especializa
na produção de transformações no espaço, por exemplo, produzindo habitações ou
edifícios comerciais2. Para que esse capital opera plenamente, é fundamental tanto que
haja terra disponível, quanto que os recursos urbanos sejam desigualmente distribuídos
no espaço, de forma a gerar diferentes graus de valorização das várias regiões de uma
mesma cidade. Consequentemente, uma ocupação urbana ou uma favela em uma área
altamente valorizada do ponto de vista do mercado imobiliário funciona como um
entrave direto ao processo de valorização desse capital, na medida em que impede a
comercialização daquele terreno específico e funciona como elemento de depreciação
do valor dos seus arredores.
Em segundo lugar, é preciso atentar para o fato de que o acesso à moradia e aos
serviços urbanos relacionam-se intimamente com o conjunto das relações sociais de
produção vigentes. Assim, na medida em que o capitalismo se reproduz pela contínua
expropriação dos produtores diretos, ao expulsar os trabalhadores do campo, não só os
separa de seus meios de produção, mas também de seus meios de reprodução, dentre os
quais se conta a moradia, o acesso à água, etc3. Nessas novas condições, o trabalhador
expropriado torna-se dependente do mercado para acessar a moradia e os serviços a ela
conectados. Sendo assim, as lutas em torno dos níveis salariais possuem repercussões
diretas nas possibilidades de acesso a tais elementos. De forma complementar, qualquer

2 Sobre o capital incorporador, ver RIBEIRO, Luiz César de Queiróz. Dos cortiços aos condomínios
fechados. As formas de produção da moradia na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira; IPPUR, UFRJ; FASE, 1997.
3 PESTANA, Marco. “Remoção de favelas e violência capitalista: o problema da expropriação”.
Trabalho apresentado ao Colóquio Internacional Marx e o Marxismo 2015: insurreições, passado e
presente. Niterói: UFF, 2015. pp.3-7. Disponível em:
http://www.niepmarx.blog.br/MM2015/anais2015/mc30/Tc302.pdf.

2
redução nos custos envolvidos na reprodução cotidiana da família trabalhadora – além
dos custos a ela associados, como o deslocamento casa/trabalho/casa – possibilitam uma
ampliação do nível de vida dos trabalhadores, por meio da liberação de recursos a serem
empregados em outros itens (como alimentação). Em síntese, é do interesse dos
trabalhadores que a moradia e os serviços urbanos drenem a menor proporção possível
dos seus ganhos, seja pela ampliação do próprio salário, seja pela redução do custo da
própria moradia. Em uma formação social periférica, como a brasileira, marcada por
baixos níveis salariais, elevados índices de informalidade no mercado de trabalho e
ausência de políticas públicas relevantes de subsídio ao acesso à moradia, essa
correlação tornava-se ainda mais dramática.
Por fim, as formas de morar e viver e as lutas que se desenrolam em torno delas
impactam diretamente – ainda que não de maneira mecânica – o conjunto das atitudes
dos sujeitos em relação à sociedade e às relações vivenciadas. Não à toa, intelectuais
orgânicos ligados a variadas frações do capital já defenderam políticas habitacionais
determinadas a partir do pressuposto de que o acesso à propriedade privada, sob a forma
da casa própria, poderia tornar os trabalhadores menos predispostos a questionamentos
da organização social e da ordem política4. Por outro lado, a percepção da precariedade
da infraestrutura urbana disponível nas favelas e periferias como uma injustiça pode ser
desenvolvida a ponto de resultar em severas críticas ao governo de turno, ou mesmo ao
regime político vigente em dado período histórico.
Uma vez afirmadas as lutas urbanas como um momento significativo da luta de
classes, cabe indagar acerca do impacto desses conflitos no processo de
desenvolvimento da consciência de classe do proletariado. Para tal, optei por estabelecer
um diálogo mais direto com a obra de um dos principais geógrafos marxistas, o inglês
David Harvey. Embora o veio principal de suas reflexões seja relativo à análise da
dinâmica do capital na moldagem do espaço, em alguns dos seus trabalhos, Harvey
também dedicou-se a investigar os conflitos em torno do ambiente urbano do ponto de
vista das classes subalternas5. Assim, as observações a seguir serão elaboradas tendo
como referência o artigo “O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do

4 Sobre isso, ver, por exemplo, MELO, Wanderson Fábio de. “A ditadura, a questão da moradia e a
modernização excludente: Roberto Campos em defesa do Sistema Financeiro da Habitação”. In:
Verinotio. n. 17, Ano IX, abr.2013, p.93.
5 HARVEY, David. Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. São Paulo: Martins
Fontes, 2014. pp.209-285.

3
ambiente construído nas sociedades capitalistas avançadas”, publicado originalmente
em 1976 e traduzido para o português em 19826.

David Harvey e a dicotomia comunidade/classe

No mencionado artigo, analisando as lutas em torno da produção e da


apropriação do espaço urbano em sociedades de capitalismo desenvolvido – suas
referências são, fundamentalmente, EUA e Inglaterra7 –, David Harvey desenvolveu
uma tipologia composta por três possíveis estágios a serem alcançados pela consciência
do proletariado:

“Considere-se inicialmente uma situação na qual cada trabalhador,


independentemente, procura controlar, para seu próprio uso particular, o
melhor conjunto de recursos na melhor localização. Nessa situação vemos
uma guerra competitiva de todos contra todos, uma sociedade na qual a ética
do 'individualismo possessivo' lança raízes fundas na consciência dos
trabalhadores.
(…)
A segunda situação que queremos considerar é aquela na qual é importante a
ação coletiva no espaço – a ação comunitária. O caráter irradiador de certas
externalidades e o uso coletivo de muitos elementos do ambiente construído
significam que é do interesse particular dos indivíduos aspirar a níveis
modestos de ação coletiva. (…) Uma consciência de lugar – 'consciência de
comunidade' – pode emergir como uma força poderosa a espalhar
concorrência entre comunidades na disputa de escassos fundos de
investimentos públicos ou coisas semelhantes. A concorrência entre
comunidades entra assim na ordem do dia.
(…)
Finalmente, o terceiro tipo de situação que podemos configurar é aquela de
um proletariado com total consciência de classe, lutando contra todas as
formas de exploração, quer no local de viver, quer no local de trabalho. Os
trabalhadores não usam seu poder social enquanto indivíduos para procurar
soluções individuais. Eles não concorrem entre si por chances de
sobrevivência, pela habilidade de adquirir capacidade de mercado ou por
símbolos de status e prestígio. Eles lutam coletivamente pela melhoria do
conjunto de todos os trabalhadores em qualquer parte e evitam as formas
provincianas de ação comunitária que tipicamente levam uma facção do
trabalho a se beneficiar em detrimento de outra (usualmente os pobres e
desprivilegiados)”8.

Ao tratar esses estágios como “pontos em um continuum de possibilidades”9,


Harvey indica que as mesmas nunca se apresentam de maneira inteiramente “pura”. O
6 IDEM. “O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedades
capitalistas avançadas”. In: Espaço e Debates, São Paulo, Ano II, No6, jun/set 1982. pp.6-35.
7
8 HARVEY, David.“O trabalho, o capital… Op. Cit.”. p.7. pp.31-33.
9 IDEM. Ibidem. p.33.

4
processo de consciência, então, não é concebido como sendo composto por fases
inteiramente estanques, mas como o deslocamento de um ponto que, em diferentes
momentos, pode assumir distintos graus de aproximação em relação a cada estágio. Essa
noção de processualidade o permite, também, compreender o que denominou de
“consciência de comunidade” como um possível momento do desenvolvimento da
consciência de classe, em lugar de tomar aquela como algo necessariamente distinto ou
até mesmo contraposto à ela. Assim, em contraste com a imagem de formas de
consciência que correm em raias paralelas, sem jamais se encontrarem, Harvey
identifica um possível deslocamento de uma a outra em uma mesma raia. Ao
condicionar a dinâmica efetiva da consciência às oscilações da luta de classes, esse
enfoque posssui as virtudes adicionais de não afirmar qualquer deslocamento como
necessário, nem supor uma unidirecionalidade em seu sentido.
Entretanto, na medida em que sua tipologia foi desenvolvida a partir da análise
de “sociedades capitalistas avançadas”, com destaque para o Estados Unidos e a Grã-
Bretanha, a experiência histórica brasileira apresenta algumas especificidades que não
se enquadram inteiramente no modelo de Harvey10. A afirmação da categoria de
“favelado”, tornada esteio de importantes lutas no Rio de Janeiro ao longo do século
XX11, indica que a superação da consciência individual pode assumir contornos mais
variados do que o admitido pelo modelo, na medida em que não corresponde
diretamente nem ao estágio comunitário da consciência, nem à “total consciência de
classe”12. Trata-se, do ponto de vista lógico, de um momento intermediário entre ambas,
pois implica na articulação de distintas comunidades a partir do reconhecimento de uma
situação comum (ameaça de remoção, escassez de serviços e infraestrutura urbanos,
etc). Em outro trabalho, defendi que esse momento da consciência pode ser melhor
compreendido por meio de uma analogia com o nível econômico-corporativo da
tipologia desenvolvida por Antonio Gramsci, que se refere à articulação de diferentes

10 HARVEY, David.“O trabalho, o capital… Op. Cit.”. p.7.


11 Para uma spintese de alguns dos momentos mais profícuos desse processo, ver PESTANA, Marco
Marques. A União dos Trabalhadores Favelados e a luta contra o controle negociado das favelas
cariocas (1954-1964). Niterói: Eduff, 2016.; e OAKIM, Juliana. “Urbanização sim, remoção não”. A
atuação da Federação das Associações de Favelas do Estado da Guanabara nas décadas de 1960 e
1970. Dissertação de Mestrado em História. Niterói: PPGH/UFF, 2014.
12 A estruturação de modelos de consciência de classe referidos na dinâmica espacial em torno dos polos
da comunidade e da classe não é uma característica exclusiva da obra de Harvey, estando presente
também no instigante artigo de SAVAGE, Michael. “Espaço, redes e formação de classe”. In: Revista
Mundos do Trabalho. Vol.3, n. 5, janeiro-junho de 2011. p.8.

5
agentes de um mesmo ramo econômico, mas dispersos em variadas unidades
produtivas13. Agora, acrescento apenas que do ponto de vista terminológico pode ser útil
empregar a expressão “consciência intercomunitária” a fim de aproximar a referência
econômico-corporativa à especificidade das lutas estruturadas a partir de locais de
moradia.
Um segundo ponto da proposta de Harvey que merece aprofundamento refere-se
às relações estabelecidas entre os diferentes estágios da consciência. Ao tratá-la como
um “continuum”, embora abra as portas para a possibilidade do deslocamento, a
transição entre os diferentes momentos é concebido como um processo de soma zero,
isto é, a aproximação em relação a algum dos pontos de referência (seja no sentido de
ampliação do escopo da consciência, seja em sua redução) implica um afastamento
equidistante em relação a outro desses pontos. Em outros termos, a imagem construída
pelo autor sugere que, por exemplo, uma consciência de classe seria tão mais robusta
quanto menos comunitária a mesma fosse. Em certo sentido, a formação de uma
consciência de classe aparece, então, como um processo de crescente abstração das
especificidades dos sujeitos.
Entretanto, embora em um nível de abstração bastante elevado se possa dizer
que “um proletariado com total consciência de classe” lute “contra todas as formas de
exploração, quer no local de viver, quer no local de trabalho”, isso não significa que
cada luta concreta mobilize a ação de todo o proletariado. São as suas parcelas
específicas que vivenciam problemas específicos e passam a enfrentá-los a partir de
uma perspectiva classista – ainda que, eventualmente, possam contar com o apoio mais
ou menos ativo de outros setores da classe trabalhadora –, isto é, não pelo viés da
concorrência ou rivalidade com outros trabalhadores (seja entre diferentes comunidades,
ou entre um conjunto determinado de comunidades e o restante da classe), mas da
afirmação de seus interesses comuns. No processo de enfrentamento às formas
concretas assumidas pela exploração e pelo antagonismo de classes, ao invés de um
simples abandono da consciência comunitária ou intercomunitária, o que ocorre é a
ressignificação de elementos desses níveis de consciência, em função da afirmação da

13 “O primeiro e mais elementar [nível da consciência] é o econômico-corporativo: um comerciante sente


que deve ser solidário com outro comerciante (...) isto é, sente-se a unidade homogênea do grupo
profissional e o dever de organizá-la, mas não ainda a unidade do grupo social mais amplo [a classe]”.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Maquiavel. Notas sobre Estado e Política. Vol.3. 3a ed.Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. p.41.

6
consciência de classe mais ampla. Numa perspectiva dialética, o movimento da
consciência assemelha-se mais a um permanente embate entre as suas diferentes formas,
em que o momentâneo predomínio de qualquer uma delas ocorre por meio da
conservação de elementos característicos das demais, ainda que no interior de uma
totalidade particular.

Considerações finais

A sociedade capitalista se caracteriza pela crescente subsunção de todos os


aspectos da vida social à lógica da valorização do valor. Nesse processo, o ambiente
urbano deixa de ser mero palco no qual se desenrolam os processos de acumulação
capitalista e a luta de classes, passando a ser, ele próprio, objeto de tais processos. A
importância dessa dimensão da acumulação é evidenciada pelo fato de que nas mais
agudas crises já experimentadas pelo capitalismo, o direcionamento de crescentes
montantes de investimentos para a transformação do ambiente urbano desempenhou
papel-chave na recuperação das taxas de rentabilidade do capital14.
O crescente reconhecimento dessa função significativa desempenhada pela
dinâmica do espaço urbano no funcionamento do capital deve ser acompanhado por um
aprofundamento das análises sistemáticas dos conflitos que se desenrolam em torno
dessa questão. Longe de mero ponto de apoio para as lutas que se desenvolvem em
outros espaços, tais conflitos podem ser caracterizados por um profundo impulso ao
desenvolvimento da consciência de classe do proletariado. Entretanto, para que tal
potencial seja efetivamente reconhecido e explorado, faz-se necessário que se
desenvolva um instrumental analítico adequado às suas especificidades, com o que esse
texto buscou contribuir.

Bibliografia

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Maquiavel. Notas sobre Estado e Política.


Vol.3. 3a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
HARVEY, David. “O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente

14 HARVEY, David. Cidades rebeldes… pp.67-133.

7
construído nas sociedades capitalistas avançadas”. In: Espaço e Debates, São
Paulo, Ano II, No6, jun/set 1982. pp.6-35.
__________. Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. São Paulo:
Martins Fontes, 2014.
MELO, Wanderson Fábio de. “A ditadura, a questão da moradia e a modernização
excludente: Roberto Campos em defesa do Sistema Financeiro da Habitação”. In:
Verinotio. n. 17, Ano IX, abr.2013, p.93.
OAKIM, Juliana. “Urbanização sim, remoção não”. A atuação da Federação das
Associações de Favelas do Estado da Guanabara nas décadas de 1960 e 1970.
Dissertação de Mestrado em História. Niterói: PPGH/UFF, 2014.
PESTANA, Marco Marques. A União dos Trabalhadores Favelados e a luta contra o
controle negociado das favelas cariocas (1954-1964). Niterói: Eduff, 2016.
__________. “Remoção de favelas e violência capitalista: o problema da
expropriação”. Trabalho apresentado ao Colóquio Internacional Marx e o
Marxismo 2015: insurreições, passado e presente. Niterói: UFF, 2015. Disponível
em: http://www.niepmarx.blog.br/MM2015/anais2015/mc30/Tc302.pdf.
RIBEIRO, Luiz César de Queiróz. Dos cortiços aos condomínios fechados. As
formas de produção da moradia na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira; IPPUR, UFRJ; FASE, 1997.
SAVAGE, Michael. “Espaço, redes e formação de classe”. In: Revista Mundos do
Trabalho. Vol.3, n. 5, janeiro-junho de 2011.
VIANA, Nildo. “Movimentos sociais e movimentos de classe: semelhanças e
diferenças”. In: Revista Espaço Livre. V.11, n. 22, jul./dez. 2016, pp.8-20.

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