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KARL MARX

AULA 1 – QUEM É KARL MARX? AULA 3 – SENHOR E ESCRAVO

Apresentação Alegoria do senhor e do escravo

Viveu de 1818 a 1883. Dois indivíduos lutam. O vencedor se torna senhor. O


perdedor vira escravo.
Estudou filosofia, política, economia e sociologia.
Visão marxista
Foi redator de gazeta.
Senhor Escravo
Participou da Liga dos Comunistas. Política Trabalho
Usufrui e controla Domina os meios de
Integrante da 1ª Internacional. produção
Depende de quem domina Pode controlar quem não
Principais Obras o trabalho sabe trabalhar
Escravo do escravo Senhor do senhor
 Manuscritos Econômicos-filosóficos É o patrão, burguês, É o operário, proletário,
 A ideologia alemã capitalista trabalhador
 Miséria da Filosofia
 Manifesto Comunista
 O 18 de Brumário
 O Capital

Práxis AULA 4 – SOCIALISMO UTÓPICO

 Materialismo histórico Primeiros socialistas


 Luta de classes
 Alienação  Claude Henri de Rouvroy (Conde de Saint-
 Política Simon)
 Dialética  François-Charles Fourier
 Robert Owen

Pontos em comum

 Justiça plena
 Ordem social perfeita
 Fim do/a: individualismo, competição,
AULA 2 – DIALÉTICA propriedade privada

Filosofia de Hegel Marx

Tese → Antítese → Síntese Esses socialistas não levam em consideração luta política,
nem participação do proletariado.
É um movimento interno de negação e superação.
São idealistas.
Exemplo
Sua mudança é externa.
Flor:
É preciso levar em conta as condições concretas.
Botão (tese) → flor (antítese, negou a tese) → fruto
(síntese, superou o botão e a flor) A mudança deve ser interna (dialética).

Marx

Essa dialética é uma ideia. O que importa é a prática


(matéria).

Marx aplica a dialética na história e na sociedade.


AULA 5 – AS PRIMEIRAS SOCIEDADES

Dialética

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É um movimento interno. Protegido pelo Senhor Feudal.

O novo surge do interior do velho. Proletário

Contradições internas: solidariedade X conflito. Livre, com direitos.

Dinamismo: transformação da natureza (pelo trabalho). Recebe salário.

Comunidade Original O único comprometimento do patrão é pagar o salário.

Cooperação e harmonia: não há excedentes nem conflitos


sociais.

Sociedade

Ferramentas e técnicas → melhor produção → excedentes


→ distribuição não é justa → propriedade privada → AULA 8 – LUTA DE CLASSES
economia → classes sociais
Visão liberal (Locke)

Todos os homens são iguais.

Todos têm os mesmos direitos.

Todos têm direito à propriedade.


AULA 6 – CLASSES SOCIAIS
Marx
Relação entre homens
A propriedade do burguês são os meios de produção.
Antagonismo – oposição – exploração – complementação
A propriedade do proletário é sua força de trabalho.
Relação dialética
O proletário vende sua força de trabalho para o burguês.
Harmonia → Antagonismo → Divisão do trabalho →
Hierarquia → Desigualdade/Classes sociais Interesses

Meios de produção Os interesses são antagônicos e complementares:

Proprietários X Não proprietários Antagônicos Complementares

Luta de classes: Burguês Proletário Burguês +


Proletários
 escravo X cidadão livre Mais lucro Dividir lucros Um existe com o
outro
 servo X senhor feudal
Diminuir o salário Aumentar Meios de produção
 operário X patrão salários
Aumentar a Diminuir jornada Força de trabalho
jornada de trabalho de trabalho

AULA 7 – ESCRAVO, SERVO, PROLETÁRIO


AULA 9 – MATERIALISMO HISTÓRICO
Escravo
Teoria geral
Sem direitos.
Tempo & espaço – produção de bens – estrutura social –
Propriedade de alguém. força produtiva – relações de produção

Servo Forças produtivas

Propriedade da Terra.

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Condições práticas e concretas determinadas para Há mais técnicas. Os homens se dedicam mais ao
produção. trabalho. Querem tomar posse da terra (deixa de pertencer
ao Estado).
 Matéria-prima
 Instrumentos e técnicas Modo de Produção Antigo
 Homens
É o modo de produção utilizado na Grécia e em Roma.
Relações de produção
A propriedade é privada.
É a forma como a sociedade se organiza para produzir.
Com a expansão e conquistas, aumentam os escravos:
Distribuição das forças produtivas e do produto final. mão-de-obra escrava. A qualidade do trabalho do escravo
é menor que a do homem livre. Diminui a expansão,
Forças produtivas + Relações de produção diminui os escravos, e esse modo de produção entra em
declínio.
Condição material.
Modo de Produção Germânico
Muda com a história.
É o modo de produção utilizado pelos povos bárbaros.
Modos de produção.
As famílias vivem isoladas. Elas é que cultivam e
trabalham. Se unem para cultos religiosos e para a guerra.

Esse modo de produção entra em declínio com a


ocupação da Europa.

Modo de produção Feudal


AULA 10 – MODOS DE PRODUÇÃO
É o modo de produção utilizado nos Feudos, durante a
Dialética Idade Média.

O movimento é interno: da tese surge a antítese. Da Junta as características do Modo de Produção Antigo com
antítese vem a síntese. o Germânico. Da mescla do trabalho escravo (Grécia e
Roma) com o familiar (Bárbaros), surge o servo.
As mudanças também são internas.
A produção aumenta, as invasões bárbaras diminuem:
Modo de Produção Primitivo guerras internas e revoltas populares. Esse modo de
produção entra em crise, surgindo o capitalismo.
É o modo de produção utilizado pelas primeiras tribos,
culturas e civilizações.

Os meios de produção são comuns: toda população


compartilha as terras, as caças, etc.

As técnicas ainda eram pouco desenvolvidas. A


hostilidade da natureza era grande (animais, o clima, etc.). AULA 11 - CAPITALISMO
Isso favoreceu os homens a se unirem para produzir.
Trabalho assalariado
A produção era repartida entre todos.
Meio de produção privado: artesanato, oficina, fábrica.
A população cresce e se expande: esse modo de
produção não dá mais conta das necessidades. As cidades ressurgem, se desenvolvem e crescem.

Modo de Produção Asiático O comércio se expande. O lucro aumenta.

É o modo de produção utilizado em civilizações como Revolução Industrial


Egito e China.
Maior produção → + lucro → + mão-de-obra assalariada
Conhecem os ciclos da natureza. → mais poder à burguesia → Revoluções burguesas
(Inglaterra, França, EUA).
Os meios de produção não são mais comuns; agora,
pertencem ao Estado.

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Marx

A habilidade individual e as técnicas vigentes também são


fatores para determinar o preço da mercadoria:
AULA 12 - SALÁRIO
O valor da mercadoria será: tempo de trabalho
Propriedade socialmente necessário à produção da mercadoria.

Burguês: proprietário dos meios de produção.

Operário: proprietário apenas de sua força de trabalho.

O operário vende a força de trabalho para quem tem os


meios de produção.
AULA 15 - LUCRO
O que é salário?
Exemplo: tênis
É o valor da força de trabalho considera como mercadoria.
Gastos Quantidade
Deve ser o suficiente para o trabalhador sobreviver.
Matéria-prima 100
Quanto vale o salário? Instrumentos 20
Trabalho 30
Varia conforme: preço do produto, tipo do trabalho, Total 150
habilidade e especialização do trabalhador.

150 é a despesa, é o preço de custo.

Hipótese

Aumentar os preços: + 50
AULA 13 – FORÇA DE TRABALHO
200 (preço final, com 50 de lucro)
Capitalismo
Problemas
A força de trabalho produz e consome as mercadorias.
Arbitrário e transitório.
A. Smith
Atrai concorrentes.
Característica da força de trabalho:
Aumenta a oferta, diminui o preço.
Cria valores, não se desgasta nem desaparece, é a
verdadeira fonte de riqueza da sociedade. Se todos aumentam o preço, gera inflação e crise
econômica.
K. Marx

Ressureição:

As criações estão “mortas”. A força de trabalho reanima o


produto: gera outro produto, agrega outro valor.

AULA 16 – MAIS-VALIA

Vamos supor uma jornada de trabalho de 12h, com um par


de tênis feito a cada 2h. Serão 6 pares ao dia. Os valores
ficarão assim:

𝑥6
AULA 14 – VALOR DE MERCADORIA Matéria-prima: 100 → 600

Economistas inglesas 𝑥6
Instrumento: 20 → 120
Tempo de trabalho + gastos = preço da mercadoria.
Trabalhador: 30 → 30

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Total: 150 → 750 O trabalho alienado não é reconhecido em nenhum desses


âmbitos.
Cada par custará: 125

Lucro por par: 25

Lucro do dia: 25 x 6 = 150

Esse 150 é a mais-valia.


AULA 19 – POLÍTICA

Diferentes classes sociais

Existência da existência material: econômica (riqueza) e


valores (comportamento, lazer, vivência, interesses, etc).

AULA 17 – MAIS-VALIA ABSOLUTA E RELATIVA Dominação burguesa

Absoluta Apropria o Estado → Estabelece leis → Legitima a


exploração
Valor da força de trabalho (salário) ≠ Rendimento do
trabalho (mais-valia) Solução

Para aumentar o lucro, explora-se mais o trabalhador. União da classe trabalhadora.

Problema: os seres humanos têm limites. Mobilização política.

Relativa

Com mais tecnologia, gera mais produtos, que aumenta o


lucro.

O número de trabalhadores diminui. Aumenta o


desemprego. AULA 20 - SUPERAÇÃO

O valor da força de trabalho é desvalorizado: o homem Capitalismo


passa a ser um apêndice subordinado à máquina.
É a tese.

É a primeira classe a se legitimar pela dominação material.

Tem consciência de si.

A natureza está a serviço da indústria.


AULA 18 - ALIENAÇÃO
Surgem meios de comunicação, libertação.
Separação
As cidades são centros de debates.
 Meios de produção X Operário
 Trabalho X Trabalhador Aumenta os recursos e a produção.
 Máquina X Homem
Consequências
 Mais-valia X Salário
É a antítese.
Consequências
Injustiça, exploração, alienação, miséria.
O trabalhador não se identifica com o produto produzido.
A síntese será a superação da dessas contradições: O
O trabalhador não se reconhece no seu trabalho.
socialismo.
Âmbitos do reconhecimento

Econômico, social, psicológico, político.

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AULA 21 – SOCIALISMO E COMUNISMO §4 Contradições

Capitalismo Ideal burguês (liberdade, igualdade, fraternidade) X


Exploração
Baixo salário, condições indignas de trabalho, sem poder
ao trabalhador. §5 Política social

Socialismo As relações do modo de produção se estendem às


relações sócias.
É a síntese entre a tese (avanço do capitalismo) e a
antítese (a miséria causada pelo capitalismo).

Fim dos meios de produção privados. Meios de produção


estatais. Estado governado pelo proletário. Divisão
igualitária de renda. Fim da divisão das classes sociais.

Comunismo

É a superação do socialismo.

Busca mais que o básico à sobrevivência.

Verdadeira democracia. Fim do Estado. Trabalhadores se


autogerem.

AULA 22 – ANÁLISE DE TEXTO

Ideia central do texto

As condições de vida do trabalhador.

§1 modo de produção capitalista

Dialética: O proletário é chave para explicar e superar o


Capitalismo.

§2 Alienação

Trabalho sem identificação

Trabalho sem reconhecimento

Trabalho desvalorizado

Trabalho explorado

§3 Consciência de si

O capitalismo é o único sistema a ter consciência de si

Exerce extrema disciplina

Explora cada vez mais a mão-de-obra

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