Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rede de Abastecimento
Rede de Abastecimento
Introdução
• Rede de distribuição é o conjunto de peças especiais e acessórios
destinados a conduzir a água até os pontos de tomada das
instalações prediais ou os pontos de consumo público, sempre de
forma contínua e segura
Rede de distribuição
Adutora
Tubulação Tronco
Tipos de Rede
• Ramificada: recomendada
somente em casos em que a
topografia e os pontos a serem
abastecidos não permitam o
traçado da rede malhada
– Redes em grelha:
Tipos de Rede
• Malhada: pode-se abastecer qualquer ponto da rede por mais de um
caminho
– Rede malhada em anéis: mais comum na maioria das cidades, maior
número de registros a serem manobrados
Tipos de Rede
– Rede malhada em blocos: facilita a implantação de controle de perdas,
as redes internas aos blocos são alimentadas apenas por 2 pontos
Tipos de Rede
– Rede mista
Traçado dos Condutos
• Deve-se levar em consideração:
• Área específica:
• Área cujas características de ocupação a torna distinta
das áreas vizinhas em termos de concentração
demográfica e de categoria dos consumidores presentes
(comercial, industrial, público e residencial)
• Consumidor especial:
• é aquele que deverá ser atendido independentemente
de aspectos econômicos que se relacionam com o seu
atendimento.
Definições
Consumidor singular
• D mínimo = 50 mm.
• No caso de Pop < 5.000 habitantes e quota per capita < 100 l hab
/ dia → pode D inferior a 50 mm desde que a tubulação utilizada
seja constituída de material resistente e se respeite:
1 V2
J = f
D 2g
• Onde:
• J = perda de carga uniformemente distribuída (m/m);
• f = coeficiente de perda de carga distribuída (admensional);
• D = diâmetro hidráulico (m);
• V = velocidade média na seção (m/s);
• g = aceleração da gravidade (m/s2).
Análise do escoamento
• O coeficiente de perda de carga distribuída pode ser calculado
através do diagrama de Moody, através da tabela (Norma) ou da
fórmula de Colebrook-White, seguinte:
1 K 2.51
= −2.log +
f 3,7. D R. f
• Onde:
• f = coeficiente de perda de carga distribuída;
• K = rugosidade uniforme equivalente (m);
• D = diâmetro hidráulico (m);
• R = número de Reynolds.
• Os valores de K para os tubos novos mais usados para projeto de
rede de distribuição são:
• K = 0,1 para tubo de ferro fundido revestido internamente com
argamassa de cimento e areia por centrifugação.
• K = 0,06 para tubo de plástico.
Funcionamento global
• Nas redes em que os condutos principais formarem circuitos:
– a análise do funcionamento global da rede, deve ser realizada com o
emprego de métodos interativos,
– observados os limites máximos para os resíduos da vazão e da perda
de carga de 1,0 l/s e 1,0 m.c.a., respectivamente.
• Estabelecem-se:
– Limites de velocidade para cada diâmetro
– Limites de pressão para o funcionamento da rede
Q = Q + Q
Nó
1 2 − Q3 − Q4 − Qd = 0
Q4 Q2
Q3
QA Q1
A B
QB
Q3
+
Anel
Q2 H = H 1 + H 2 − H 3 − H 4 = 0
QD
QC
D C
Q4
Método Hardy Cross
• Uma rede malhada com m anéis e n nós gera:
– Onde
– q = vazão específica de distribuição (l/s.ha)
– Qmáxhorária = vazão máxima horária (l/s)
– A = área abastecível (ha)
Método de Hardy-Cross
• A vazão de carregamento dos nós é dada pela fórmula:
Q(n) = q.An
1 2 6
150m 600m 600m
450m
600m
450m
5 7
4 3 8
450m 300m 300m 450m
600m
600m
Densidade Demográfica: 500 hab/ha
Consumo per capta: 200L/hab.dia
K1=1,2 9 600m 10
K2=1,5
Cota máxima do nível do reservatório: 800m
Cota mínima do nível do reservatório: 796 m
Outras formas
• Método Pimentel Gomes
Válvula de manobra
Válvula de descarga
Ventosas
Válvula redutora de pressão
Válvula sustentadora de
pressão
Órgãos e Equipamentos Acessórios
Válvula de manobra
Válvula de descarga
• Válvula sustentadora de
pressão