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Isto nos leva ao segundo problema ao definir o feminismo. Você terá as feministas religiosas se
comparando com a expressão de princípios das feministas seculares com sua definição de
feminismo, e ao mesmo tempo se identificando como “não feministas”. Isto se dá primariamente
por diferenças em suas políticas. Enquanto as feministas religiosas são pró religião e contra o
aborto, há uma concordância com outras expressões de princípios.
Por exemplo, enquanto as feministas seculares lutam pelo “mesmo espaço no mercado de
trabalho”, as feministas religiosas lutam pelo “direito de participarem ativamente do ministério,
como os pastores e padres”. (1) Mas ambas enxergam isto como uma desigualdade entre
homens e mulheres, e ambas enxergam isto como uma luta por “igualdade de direitos”. Nós
temos uma expressão totalmente diferente do mesmo objetivo em termos de diferir os objetivos
das partes envolvidas. Podles aponta este assunto no capítulo 5 em diante de seu livro, do papel
que a influência feminina teve na “igreja” moderna e como ela surgiu bem antes das primeiras
feministas seculares aparecerem. Dado o controle feminino da “igreja” moderna, não é de ser
surpreender que as feministas religiosas pegaram algumas dicas com as suas irmãs seculares e
começaram seu ataque contra os papéis de gênero dados por Deus ao mesmo tempo que as
feministas seculares começaram seu ataque contra a sociedade.
E também não é surpresa notar que ambos os grupos começaram seu ataque bem sucedido
contra a santidade do casamento ao mesmo tempo. As feministas religiosas fizeram o ataque em
seus domínios contra as coisas que elas viam como “desigualdade” enquanto concordavam com
o que as feministas seculares estavam fazendo (por exemplo, o “direito” de uma mulher ter uma
carreira antes de casar). Elas estavam lutando contra sua própria versão do patriarcado (como
desenvolvido por Simone deBeauvoir e Betty Friedan, e batizado por Kate Millett) (2)
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04/09/2019 Definindo o feminismo, parte 1 – Secular vs Religioso
Enquanto nós temos muitos exemplos genuínos de feministas religiosas, comentários em blogs
como Dalrock nos dá exemplos muito bons desta diferença de expressão:
“Eu não me considero realmente uma feminista. Ou nenhuma outra forma de “ista”. Obviamente,
não é como me pareço.”
Não importa se alguém se considera feminista ou não, isto é irrelevante. O que é relevante é
como ela apoia tal doutrina ou não. Como outros comentaristas notaram, ela provou acima de
qualquer suspeita que é uma feminista em seu desejo de destruir os papéis de gênero definidos
por Deus, ao invés de se submeter a Ele através desses papéis.
Este post serve como uma refutação bíblica adequada contra toda a base dos princípios
feministas, que foram definidos pela pesquisa de Mary Kassian como o direito de se auto definir,
o direito de definir seu mundo e o direito de definir o que é Deus. Nas próximas partes irei focar
em tais princípios como eles são expressos pelas feministas religiosas, assim como seus
exemplos na cultura moderna.
(Preste atenção no livro que usei como fonte. Se você conseguir encontrá-lo para ler, terá um
brilhante descrição do feminismo moderno e como ele é expresso através das fontes que ela
encontrou em sua pesquisa. Ele foi revisado e republicado sob o título “The Feminist Mistake“,
mas não tenho certeza se ele é tão bom quanto sua edição antiga.)
fonte: http://societyofphineas.wordpress.com/2012/06/26/defining-feminism-part-1-religious-vs-
secular/
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