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FASCISMO

Palavra derivada de fascio, termo italiano que significa feixe e que foi utilizado por
revolucionários do século XIX, em alusão a fasces, do latim, como se denominava o machado
de cabo coberto por feixe de varas, carregado por litores romanos em desfiles públicos da
Roma antiga, significando a unidade do povo e a autoridade do Estado. Mus-solini apropria-se
do termo por ver no fascismo o símbolo do Estado totalitário por ele concebido: "Tudo no
Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado". O Estado, assim concebido, exclui
qualquer forma de conservadorismo, de liberalismo, de socialismo, de democracia, conferindo
ao fascismo posição gene ris na tradição política do século XX.

Trata-se de fenômeno político de interpretação polêmica, seja quanto às suas origens, à sua
natureza, a sua relação com o estágio de desenvolvimento e de estruturação das sociedades
em que ocorreu, mas cujas causas mais próxima são, em geral, entendidas como relacionadas
com as conturbações das primeiras décadas do século XX, na Europa. O fascismo, com efeito,
manifestou-se, com semelhanças e diferenças, em diversos países, embora de modo mais
expressivo na Itália, com apoio, no plano das idéias, de pensadores como Giovan-ni Gentile, a
quem se atribui, embora figure em nome de Mussolini, o verbete "La doutrina dei fascismo",
de 1932, no volume XIV da Enciclopédia italiana.

As mencionadas semelhanças e diferenças tomam praticamente ilegítima a aplicação, que


tem sido usual, do mesmo termo (fascismo), com idêntica compreensão conceituai, às
diversas manifestações de autoritarismo ocorridas, por exemplo, na Itália, com Mussolini; na
Alemanha, com Hitler; na Espanha, com Franco; em Portugal, com Sala-zar, lembrando,
sempre, porém, com Pascal Ory,

Fascismo

Os valores que estruturam as escolhas e os combates fascistas fazem parte do patrimônio da


direita, tanto quanto o podemos analisar na véspera do seu nascimento, da direita de 1900"
(2004, p. 32). Em cada país em que se verificou, o autoritarismo do Estado - espécie moderna
de autoritarismo que implica a massificação e o domínio da sociedade e dos indivíduos pelas
elites, sob a égide de um partido único comanda- do por um líder carismático de poder
ilimitado embora possa conter traços comuns, expressa-se por meio de práticas políticas que
variam na intensidade de seu caráter centralizador e no seu nível de barbárie e extensão. A
ideologia fascista não apenas conduziu a ação política, na Itália, na Alemanha, nos países, em
geral, em que se manifestou, com maior ou menor nível de significação histórica, mas foi
alimentada e mais bem definida como produto dessa ação - o que explica, do ponto de vista
conceituai,, que a intensidade da aplicação dos princípios fascistas, na prática, tem muita
relação com a intensidade da efervescência política, social e econômica que, no pós-Primeira
Guerra Mundial, verificou-se nesses países. Bo-bbio chama atenção para este aspecto
essencialmente multifacetado do fascismo: Que na ideologia do fascismo confluíram
concepções de mundo e de história, idéias políticas e sociais, éticas e jurídicas, modos de
pensar, comportamentos espirituais, humores e argumentos polêmicos que já se haviam
manifestado com força sugestiva, senão ,, realmente avassaladora, no quarto de século
anterior, é coisa tão conhecida que dispensaria a necessidade de se voltar a falar sobre isso
(2007, p. 43).
Essa dificuldade, porém, de se definir de maneira muito explícita e homogênea o que é, em
sua natureza última e universal, o fascismo é objeto não apenas da leitura de Norberto Bobbio,
mas também de interpretação bastante sintética e interessante de Robert Paris, em As origens
do fascismo.

A Primeira' Guerra Mundial (1914-1918) foi experiência amarga, que envolveu dezenas de
nações, não apenas européias, (o Brasil participou, apoiando os aliados da chamada Tríplice
En-tente, ou seja, Inglaterra, França e Rússia, com recursos médicos, de transporte de tropas e
vigilância aérea do Atlântico), deixando saldo de mais de dez milhões de mortos, além de
muita fome, muita miséria, muito ódio. Aos derrotados, especialmente Alemanha e Império
Austro-Húngaro, o Tratado de Versalhes, que encerrou o conflito, impôs duras condições, e,
terminada a guerra, um espírito militarista de forte nacionalismo dominou a Europa. As
nações, humilhadas pela derrota e feridas pelas enormes dificuldades de sobrevivência a que
se viram submetidas, re-

gurgitavam de desejo feroz de autoafirmação e vingança, sem apelo a nenhum dos valores
políticos tradicionais, o que fez surgir oportunidades para iniciativas políticas até então
desconhecidas e, portanto, não estigmatizadas pela derrota. O fascismo, a principal dessas
experiências, é uma forma de governo que se baseia, do ponto de vista político, numa relação
populista de exacerbada emocionalidade do povo com seu líder carismático e no centralismo
autoritário do Estado; do ponto de vista propriamente ideológico, o fascismo rejeita,
repetimos, valores conservadores, valores liberais, valores democráticos, valores socialistas,
afirmando, de modo bastante genérico, a sacralidade da nação, da raça (no caso do nazismo) e
a venerabilidade de certos símbolos como o fascio, a suástica, as camisas negras dos fascistas
italianos.

Em suma, é importante que o esforço de construção do conceito do fenômeno fascista leve em


conta os já citados traços que, mesmo sendo, ainda, objeto de inconclusivas polêmicas
teóricas, poderíam, em síntese, caracterizar como em geral se manifestou:

• o fascismo rejeita o conservadorismo: o conservadorismo, ou seja, a ideologia da


defesa e preservação de valores tradicionais, de formas históricas de estruturação classista da
sociedade e das relações de poder existentes entre grupos e classes sociais, choca-se com os
princípios inerentes ao arraigado nacionalismo e ao poder do Estado totalitário, defendidos
pelo fascismo;

• o fascismo rejeita valores liberais: o liberalismo, fundado na defesa intransigente da


liberdade individual e na organização da sociedade com base no princípio da livre concorrência
e na economia de mercado, colide com o que é próprio das expressões históricas do fascismo,
ou seja,.a massificação da sociedade e a instituição do Estado totalitário. No fascismo, o
indivíduo serve ao Estado, ao contrário do que defende o liberalismo, para o qual os direitos
individuais, em todos os campos - economia, política, liberdade e independência pessoal - são
inalienáveis. Ao referir-se às "precondições políticas, sociais e econômicas que parecem
distinguir os Estados onde o fascismo, excepcionalmente, foi capaz de se estabelecer", Paxton
registra que
Uma das precondições mais importantes era a fragilidade da ordem liberal. Os fascismos
começavam em quartos de fundo e cresciam até chegar à arena pública com a maior facilidade
em países onde os governos funcionavam mal ou simplesmente não funcionavam. Um dos
lugares-comuns das discussões sobre esse movimento é que ele lucrava com a crise do
liberalismo (2007, p. 135).

Fascismo

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O mesmo autor chama atenção para a importância dos intelectuais na "preparação intelectual
e [n]o sucesso posterior do fascismo", referindo-se, .especificamente, ao papel que
desempenharam "no descrédito dos governos liberais anteriores". Torna clara a fragilidade dos
regimes liberais, no período que imediatamente antecedeu a Primeira Grande Guerra:

Às vésperas da I Grande Guerra, os grandes Estados da Europa ou eram governados por


regimes liberais ou pareciam estar a caminho deles. Os regimes liberais garantiam a liberdade
tanto para os indivíduos quanto para os partidos políticos rivais, e permitiam que os cidadãos
tivessem influência na composição dos governos, de forma mais ou menos direta, por meio
das eleições. Os governos liberais também concediam uma grande medida de liberdade a
cidadãos e a empresas. Esperava-se que a intervenção governamental se limitasse às poucas
funções que os indivíduos não podiam desempenhar para si próprios, tais como a manutenção
da ordem e a condução da guerra e da diplomacia. Queria-se que os assuntos econômicos e
sociais fossem entregues ao livre Jogo das escolhas individuais no âmbito do mercado, embora
os regimes liberais não hesitassem em proteger a propriedade da ameaça dos protestos
trabalhistas e da competição estrangeira. Essa espécie de Estado liberal deixou de existir
durante a I Guerra, pois uma guerra total só podia ser conduzida pela coordenação e
regulamentação maciças por parte do governo ( .,

p. 135).

É fácil compreender, diante do exposto, o naufrágio dos regimes liberais ante a impetuosidade
e a violência do movimento fascista ascendente; o fascismo rejeita valores democráticos: os
princípios da democracia são frontalmente opostos a tudo o que o fascismo preconiza no
campo social, na economia, na organização e concentração do poder e no estilo individual de
participação política. Norberto Bobbio examina o confronto fascismo-democracia em seu Do
fascismo à democracia, encerrando o capítulo II, sobre a ideologia do fascismo, lembrando
que, mais que do Estado liberal, de cuja defesa do capitalismo compartilha, mais que do
Estado comunista, ide cuja defesa do partido único faz-se, também, porta-voz, o fascismo é,
por essência e de modo privilegiado, a antítese da democracia;

o fascismo rejeita valores socialistas: o socialismo é incompatível com a ideia da sociedade de


massa, que caracteriza o fascismo, e com a do Estado totalitário, apesar de, historicamente,
como é sabido, sua implantação, em vários países de regime comunista, tenha seguido esses
mesmos modelos, na prática;

o fascismo é um nacionalismo exacerbado: o fascismo rompe com a estratificação da


sociedade, instaurando como sagrada a nação, como totalidade massificada, com tudo aquilo
que constitui sua identidade, como a língua, suas origens sociais e culturais, a serviço de cuja
preservação, eliminando grupos, classes, interesses individuais, paira a figura totalitária do
Estado;

o fascismo expressa-se, às vezes, como racismo: é o caso típico do nazismo, com seu
antissemi-tismo radical, embora o fenômeno racista não tenha ocorrido na Itália, de cuja
experiência de implantação do fascismo também participaram os judeus, pelo menos até a
união de Mussolini com Hitler, na Segunda Guerra Mundial;

• o fascismo utiliza-se de símbolo, que venera: a prática política do fascismo alimenta-se


de símbolos e de uma retórica que, inspirando-se na ideia de sociedade-massa, mascara,
ideologicamente, as divisões e as contradições inerentes às sociedades industrializadas
modernas e induze à formação de uma consciência política marcada pela visão do social como
totalidade. Daí a identificação da nação com o Estado, identificação que legitima o
totalitarismo do Estado e permite ao fascismo rejeitar, como acentuamos, o marxismo, o
liberalismo, o individualismo, o conservadorismo e, inclusive, o capitalismo na forma selvagem
que privilegia o lucro privado - ou seja, praticamente rejeitar toda a herança que o mundo
moderno legou. Marcuse, analisando "as bases psicológicas da nova mentalidade" (1999, p.
209 ss), embora referindo-se de modo pontual ao caso alemão, contribui para a compreensão
do espírito do fascismo, ao inspirar-se em Emst Junger para salientar que a revolta alemã
contra o mundo burguês, caracterizado por sua filosofia de mercado, nasceu do fato de os
benefícios da cultura burguesa, inclusive os definidos pela Declaração dos Direitos do Homem,
não terem alcançado os alemães em geral, que se viam psicologicamente predispostos, assim,
a rejeitá-la, substituindo o "burguês" pelo "trabalhador", que é quem, de fato, estaria, segundo
essa predisposição, em condições de exercer o seu poder no mundo da ordem técnica, numa
atitude "do soldado e cuja racionalidade é a da tecnologia totalitária". Marcuse conclui que
"Esse protesto latente contra a civilização pode ser facilmente efetivado e transformado no
fermento de um movimento social de massa" (idem, p. 213). Foi, com efeito, o que ocorreu;

o fascismo deifica o Estado totalitário: o totalitarismo do Estado é da essência mesma do


fascismo, e isso se sintetiza na frase, já lembrada, de Mussolini "Tutto nello Stato, niente al di
fuori dello Stato, nulla contro lo Stato". Nessa forma de regime

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FÉ E POLÍTICA

político, o Estado exerce poder absoluto sobre a vida dos cidadãos. Tratando da "vontade
totalitária feroz", que Mussolini explorava em discurso e depois, com Giovanni Gentile, no
verbete "Fascismo" da Enciclopédia italiana, Ory registra uma característica essencial comum
nos regimes totalitários: "a concentração, nas mãos de uma única instituição, de todos os
procedimentos legais que acompanham não o indivíduo, como se diz frequentemente, mas
sim a comunidade, do berço (da comunidade) ao túmulo" (2004, p. 106).

o fascismo é uma forma extrema de autoritarismo: o autoritarismo é consequência do


populis-mo e da natureza totalitária do poder do Estado fascista, e é agravado, no fascismo,
justamente por ser recurso privilegiado de manipulação da massa a serviço do domínio
completo dos cidadãos pelo totalitarismo do Estado;

o fascismo implica relação emocional fanática do povo, como massa, com um líder
carismático: o fascismo traz, de forma acentuada, a marca do po-pulismo, implicando o
comando de um líder messiânico sobre a população massificada e como que magnetizada pela
retórica de seu guia. Assim foi na Itália, assim foi na Alemanha e, em níveis variados, em todos
os países em que se verificou o fenômeno fascista. A história do fascismo está sempre
associada à de um líder que transformou seu povo em massa e o conduziu, ao povo e a si
mesmo, muitas vezes, a um destino trágico. Mussolini foi assassinado, Hitler suicidou-se, Itálià
e Alemanha foram arrasadas, na Segunda Guerra Mundial, para citar apenas dois exemplos
paradigmáticos.

> ADLER, Laure. Nos passos de Hannah Arendt. Rio de Janei-

ro: Record, £007; - ARENDT, Hannah. Les origines du tota-litarisme: Le système totalitaire.
Paris: Ed. du Seuil, 1972; - BAUER, O., MARCUSE, H., et al. Faschismus und Kapi-talismus.
Theorien iiber die soziale Ursprünge und die Funk-tionen des Faschismus. Frankfurt Am Mein:
Europãische Verlaganstajt, 1967; - BOBBIO, Norberto. Do fascismo à democracia. Riç> de
Janeiro: Elsevier/Campus, 2007; -_;

MATTEUCI> Nicola, GIANFRANCO, Pasquino. Dicionário de política. Brasília: Edunb, 1992; -


GENTÍLE, Emilio. La via italiana al totalitarismo: II partido e lo Staio nel regime fascista. Roma.
NIS, 1995; - MARCUSE, Herbert. Tecnologia, guerra e fascismo. São Paulo: UNESP, 1999; - ORY,
Pascal. Do fascismo. Mem Martins, Portugal: Editorial Inquérito, 2004; - PARÍS, Robert. As
origens do fascismo. São Paulo: Perspectiva, 1993; PAXTON, Robert. O. A anatomia do
fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007; - RENAN, Ernest. Qu'est-ce qú une nation? et autres
essais politiques. Paris: Presses Pocket, 1992; - TURI, Gabriele. Giovanni Gentile: uma biografia.
Florença: Giunti, 1995.

JOEL PlMENTEL DE ULHÔA

Verbetes correlatos: Comunidade; Estado; Ideologia; Poder; Totalitarismo.

FÉ E POLÍTICA

Fé e política permitem diversos ângulos de consideração. Fé exprime certo tipo de


conhecimento e traduz maneira de viver. Articula teoria e prá-xis. Defronta-se com outros
tipos diferentes de abordagem da realidade. Assim, o fiel, ao recitar o ato de fé, está a dizer
que conhece aquelas verdades pela via da autoridade reveladora de Deus
- conhecimento - mas também que conforma a vida segundo a experiência que tal
contato com a revelação lhe proporcionou - prática da fé. A relação com a política processa-se
diferentemente, conforme o aspecto de conhecimento ou de ação.

Sob o ângulo do conhecimento

Toda comparação supõe dois momentos. Cada realidade define-se a si mesma na singular
originalidade. Mostra que possui consistência e autonomia próprias. Num segundo momento,
torna-se possível o confronto entre as duas realidades em busca das proximidades, diferenças,
oposições, mútua crítica, complementaridade.

O Concilio Vaticano I definiu a fé como

virtude sobrenatural, pela qual, sob a inspiração de Deus e com a ajuda da graça, cremos ser
verdade o que ele revela, não devido à verdade intrínseca das coisas conhecida pela luz natural
da razão, mas em virtude da autoridade do próprio Deus revelante, o qual não pode enganar-
se nem enganar.

E crer significa "prestar, pela fé, a Deus que revela plena adesão do intelecto e da vontade".
Portanto, segundo o Vaticano I, três elementos fundamentais constituem a fé católica: Deus,
que revela verdades; o ser humano, que as acolhe com adesão plena do intelecto e da vontade
em virtude da autoridade de Deus; e a ação da graça de Deus, que o ajuda a tal. A
originalidade do conhecimento da fé vem-lhe da fonte - Deus revelante -, da maneira como se
aceita a verdade

- via da autoridade de Deus - e da impotência humana diante dela - necessidade da


ajuda da graça.

O Vaticano II girou a perspectiva da revelação e, portanto, da fé. Em vez de insistir no aspecto


de verdade, diz que "aprouve a Deus (...) revelar a si próprio e tornar conhecido o mistério de
sua vontade", a saber, o acesso ao Pai e a participação da natureza divina por parte dos seres
humanos, propiciados por Cristo no Espírito Santo. Para definir a revelação, usa a metáfora da
fala e do convite entre amigos para uma comunhão - Deus e seres humanos. A fé então
assume caráter exis-

Orientações: Durante a semana quando você se perceber possuindo emoções aflitivas,


identifique PAs, situações e comportamentos associados. Logo após, você irá escolher um PA
distorcido, auto-aplicar o questionamento socrático e criar um novo pensamento alternativo.

Registro de Pensamentos Disfuncionais

Situação (Onde você estava?) Pensamento Automático (O que passou pela sua cabeça
naquele momento?) (Qual o pensamento que gera maior desconforto?) (O quanto você
acredita neste PA, 0 à 100%?) Emoção (O que você sentiu?) (Qual o grau da emoção, 0 à
100%?) Comportamento (O que você fez?) Pensamento Alternativo (Qual o pensamento
mais realista?)
Questionamento Socrático

1. Quais as evidências que comprovam que o seu pensamento automático é verdadeiro?


Quais as evidências que comprovam que o seu pensamento automático não é verdadeiro?

2. Existe uma explicação alternativa?

3. Qual é a pior coisa que poderia acontecer? Você poderia superar isso? Qual é a melhor
coisa que poderia acontecer? Qual o resultado mais realista?

4. Qual é o efeito de acreditar nisso?Qual poderia ser o efeito de mudar o seu


pensamento?

5. Você poderia fazer algo com relação a isso?

6. Se um amigo estivesse na mesma situação e tivesse esse pensamento o que você diria
a ele?

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