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Lei 11022 2014 Plano Diretor 1
Lei 11022 2014 Plano Diretor 1
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TÍTULO I
PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO TERRITORIAL
Capítulo I
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Esta Lei tem por objetivo rever e atualizar o Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Territorial
Art. 1º
de Sorocaba - instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana, e parte
integrante do planejamento municipal, nos termos da Constituição da República de 1988 e Lei Federal
nº 10.257, de 10 de Julho de 2001, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o
orçamento anual incorporarem as diretrizes e as prioridades contidas nesta Lei que abrange a
totalidade do território municipal, conforme estabelecido pela Lei Orgânica do Município de Sorocaba,
para alcançar o objetivo geral, que é o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade imobiliária urbana, garantindo o bem-estar de seus habitantes.
I - viabilizar o acesso a terra urbana, a moradia, ao trabalho e aos serviços públicos de educação,
saúde, transporte, cultura, esporte e lazer;
III - criar condições adequadas à permanência das atividades econômicas instaladas no Município e à
instalação de novos empreendimentos econômicos;
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Para que o Município e a cidade cumpram suas funções sociais, a política de desenvolvimento
Art. 3º
expressa neste Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Territorial fixa os seguintes objetivos:
I - garantir espaço adequado às diversas funções e atividades, de forma compatível com a manutenção
do equilíbrio ambiental e a promoção do bem-estar da população;
IX - atuar em cooperação com os governos Federal, Estadual e Municipal, de sua área de influência, a
iniciativa privada e demais setores da sociedade no processo de urbanização e de fortalecimento do
Município de Sorocaba como polo regional;
XI - favorecer os polos de centralidades com maior proximidade da moradia aos serviços públicos e
privados, sobretudo ao trabalho, educação, saúde, lazer e ao comercio;
XII - orientar os projetos urbanísticos e arquitetônicos para que observem os conceitos de espaços
seguros e acessíveis;
XIII - ampliar o numero de parques podendo definir áreas reservadas ao convívio especial de animais
domésticos.
Para que a propriedade imobiliária urbana cumpra sua função social, deverá atender às
Art. 4º
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressa neste Plano Diretor e deverá atender os
seguintes requisitos:
I - ser utilizada como suporte de atividades ou usos de interesse urbano, que incluem habitação,
comércio, prestação de serviços e produção industrial com práticas não poluentes, bem como a
manutenção de espaços cobertos por vegetação, para fins de lazer ao ar livre e proteção ambiental;
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IV - edificações;
IX - direito de preempção;
Capítulo II
EXIGÊNCIAS FUNDAMENTAIS DE ORDENAÇÃO DO SOLO
SEÇÃO I
MACROZONEAMENTO AMBIENTAL
Parágrafo Único - Os perímetros das macrozonas e de seus compartimentos estão indicados no mapa
MP01 - Macrozoneamento Ambiental - PDA - SEMA, que integra esta Lei.
I - a definição atual e eventuais alterações, por ocasião das revisões deste Plano Diretor de
Desenvolvimento Físico Territorial, dos seguintes elementos:
Art. 8ºSão incluídas na categoria "Macrozona com Grandes Restrições Ocupação" - MGRO, áreas
territoriais destinadas a:
I - conservação ambiental, que corresponde às várzeas ou planícies aluviais marcadas por processos
de enchentes sazonais, cujas regras de ocupação devem obedecer às diretrizes que seguem:
a) nos terrenos ainda desocupados, a instalação de atividades deve ser restrita a usos compatíveis
com baixíssimas taxas de ocupação e impermeabilização, e que não impliquem assentamento
permanente de população, nem tráfego intenso e permanente de veículos, tais como parques, clubes
de campo e congêneres;
b) os terrenos que já se apresentam irreversivelmente urbanizados deverão ser contemplados em
estudos e projetos específicos de reurbanização, com o objetivo de minimizar a situação de riscos,
bem como prejuízos decorrentes das inundações periódicas a que se encontram sujeitos;
II - áreas de proteção a mananciais que correspondem a bacias que contribuem para captações de
água existentes e que correspondem à porção da bacia do Rio Pirajibu a montante da bacia do
Córrego Pirajibu-Mirim, considerada de interesse estratégico para futura utilização como manancial de
captação de água para Sorocaba, cujas regras de ocupação devem obedecer às seguintes diretrizes:
a) garantir uma densidade de ocupação baixa para a zona como um todo, de modo a limitar a geração
de poluição pontual e difusa;
b) condicionar a urbanização ao adequado equacionamento da coleta e disposição dos esgotos,
através de tratamento individual em caso dos terrenos maiores que 1.000m², ou de sistemas coletivos
que exportem os efluentes da bacia de captação, ou cujos efluentes sofram tratamento de nível
adequado para o respectivo lançamento nos corpos d`água da bacia sem prejuízo da qualidade da
água captada.
Parágrafo Único - Nas áreas destinadas à proteção a mananciais que são mais suscetíveis à erosão
superficial quando sob processos de urbanização, as regras de ocupação deverão obedecer às
seguintes diretrizes:
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II - exigir nos empreendimentos urbanos a reserva de espaços para futura construção de reservatórios
de contenção;
III - exigir a adoção de medidas de prevenção da erosão, tais como recobrimento vegetal de taludes e
minimização de terraplanagens, mediante apresentação de projeto para análise e licenciamento junto
ao órgão ambiental competente.
Art. 9º São incluídas na categoria "Macrozona com Moderadas Restrições à Ocupação" - MMRO, as
sub-bacias de cursos d`água não utilizáveis como manancial, onde a intensificação da urbanização
pode acarretar erosão e, consequentemente, assoreamento de cursos d`água e aumento dos riscos de
inundação, devendo suas regras de ocupação obedecer às seguintes diretrizes:
II - exigir nos empreendimentos urbanos a reserva de espaços para futura construção de reservatórios
de contenção.
Parágrafo Único - Nos casos de terrenos mais sujeitos à erosão, são também recomendadas medidas
destinadas a reduzi-la e ter seu Projeto de ocupação submetido à análise e licenciamento junto ao
órgão ambiental competente.
Art. 10 São incluídas na categoria "Macrozona com Pequenas Restrições à Ocupação" - MPRO as
porções do território do Município cujas características físicas se apresentam favoráveis à urbanização.
Parágrafo Único - Nos casos de terrenos mais sujeitos à erosão, são também recomendadas medidas
destinadas a reduzi-la e ter seu Projeto de ocupação submetido à análise e licenciamento junto ao
órgão ambiental competente.
I - a fiscalização e o controle para que se evite o estabelecimento de qualquer tipo de ocupação nas
áreas de preservação permanente;
III - implementar, onde a urbanização já se encontra consolidada, projetos específicos, com objetivo de
minimizar riscos decorrentes das inundações periódicas a que se encontram sujeitos, quais sejam,
obras de drenagem, relocação de população, readequação do sistema viário e quadras.
SEÇÃO II
SUBDIVISÃO TERRITORIAL E DA ÁREA URBANA
I - Área Urbana;
II - Área Rural.
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§ 1º Na Área Urbana a Prefeitura de Sorocaba poderá aprovar novos parcelamentos para fins urbanos,
bem como novas urbanizações em glebas e lotes urbanos.
I - implantação da rede de captação de águas pluviais e suas conexões com o sistema público;
III - pavimentação do leito carroçável das vias internas e aquelas vias lindeiras à área utilizada inclusive
seus acessos;
IV - implantação da rede de abastecimento de água e de coleta de esgoto e suas conexões com a rede
pública já instalada com capacidade de atendimento as demandas do novo empreendimento;
V - arborização de calçadas;
VI - pavimentação das calçadas e passeios públicos, nas vias internas e lindeiras, inclusive seus
acessos, garantindo a plena acessibilidade.
§ 4º As obras públicas mencionadas no § 2º, serão doadas a Prefeitura de Sorocaba, ficando sua
operação sob a responsabilidade do poder público municipal.
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Parágrafo Único - A configuração das zonas mencionadas no caput deste artigo está indicada no mapa
02, "Zoneamento Municipal Proposto", que integra esta Lei.
Art. 16 Na Zona Central - ZC, que compreende o centro histórico da cidade e as áreas a ele
contíguas, caracterizadas pela coexistência de edificações térreas e verticalizadas, comércio e serviços
diversificados e indústrias de portes variados, destacando-se equipamentos e edifícios de valor
histórico e arquitetônico, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo devem:
II - permitir a verticalização e a ocupação extensiva dos lotes, com padrões de densidade compatíveis
com a oferta de transporte público e a capacidade do sistema viário;
II - estimular a ocupação verticalizada com grande disponibilidade de espaços não construídos nos
lotes, por meio de coeficientes de aproveitamento altos e taxas de ocupação baixas;
Nas Zonas Residenciais 1 - ZR1, que inclui áreas destinadas à ocupação predominantemente
Art. 18
residencial, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo devem:
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III - limitar o percentual dos terrenos que podem ser edificados e impermeabilizados e estimular o
aumento de áreas vegetadas, visando à preservação da qualidade paisagística e ambiental dos
bairros.
Art. 19Nas Zonas Residenciais 2 - ZR2, que inclui em sua maior parte bairros já consolidados e
utilizados preferencialmente por uso residencial, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo
devem:
II - permitir usos não residenciais, desde que causem poucos incômodos para a população residente;
III - fixar índices urbanísticos que permitam a adoção de padrões variados de edificações com soluções
térreas ou verticalizadas.
Art. 20 Nas Zonas Residenciais 3 - ZR3 e Zona Residencial 3 expandida - ZR3-exp, que
compreendem áreas localizadas nos principais vetores de expansão da cidade, destinadas
predominantemente ao uso residencial, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo devem:
II - admitir usos não residenciais, tais como comércio, serviços e indústria de pequeno porte, visando à
proximidade entre habitação e local de trabalho, desde que não causem incômodos à vizinhança;
III - fixar índices urbanísticos compatíveis com edificações de padrão popular, inclusive prédios
verticalizados.
II - implantação da rede de abastecimento de água e de coleta de esgoto e suas conexões com a rede
pública já instalada com capacidade de atendimento às demandas do novo empreendimento;
Art. 21 Nas Zonas de Chácaras Urbanas - ZCH, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo
devem:
I - limitar a variedade de usos permitidos nos terrenos, bem como a intensidade e extensão da
respectiva ocupação, de forma a minimizar os riscos de poluição dos mananciais em cujas bacias
estão inseridas;
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III - exigir que sejam instalados nos loteamentos e empreendimentos sistema de coleta e tratamento
individual de esgotos, devidamente licenciados junto aos órgãos competentes, observadas as
condições geotécnicas do terreno, quando não houver sistema público.
Art. 22 Nas Zonas Industriais 1 - ZI 1, composta por áreas com concentração industrial já estabelecida
e áreas a serem destinadas para expansão destas atividades, as normas de parcelamento, uso e
ocupação do solo devem:
II - fixar afastamentos e recuos visando à segurança e a redução de conflitos de vizinhança com áreas
não industriais;
III - viabilizar a circulação e as operações de carga e descarga de veículos de grande porte sem
conflitos com o tráfego geral de passagem.
Art. 24 As Zonas de Conservação Ambiental - ZCA são destinadas à implantação exclusiva de usos
que garantam a ampla manutenção de superfícies permeáveis recobertas por vegetação com baixos
índices de ocupação, preservando em caráter permanente o atributo natural a ser protegido.
§ 1º Em Zonas de Conservação Ambiental - ZCA é permitido parcelamento do solo para fins urbanos.
§ 2º A ZCA, constituída por faixa ao longo do Rio Sorocaba, terá a largura contada do seu eixo, em
250,00 m de cada lado, a partir da foz do Rio Pirajibu.
Art. 25 Nos Corredores de Comércio e Serviços Tipo 1 - CCS1, que são constituídos pelos lotes
lindeiros à via que constitui o corredor, onde predomina o tráfego interbairros e que atravessam ou
margeiam Zonas Residenciais 1 - ZR1, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo devem:
I - admitir usos não residenciais em estabelecimentos de pequeno porte e não incômodos ao uso
residencial vizinho;
II - fixar índices de ocupação e condições para implantação das edificações nos lotes iguais às da ZR1;
III - ter acesso de veículo ao lote exclusivamente pela via que constitui o corredor, com exceção dada
aos lotes de esquina que poderão ser acessados pela via transversal ao corredor.
Art. 26Nos Corredores de Comércio e Serviços Tipo 2 - CCS2, que são constituídos pelos lotes
lindeiros a vias onde predomina o tráfego interbairros e que atravessam ou margeiam as zonas ZR2,
ZR3, ZR3-exp, ZC, ZPI, ZR1, ZCH, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo devem:
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III - ter acesso de veículo ao lote exclusivamente pela via que constitui o corredor, com exceção dada
aos lotes de esquina que poderão ser acessados pela via transversal ao corredor.
Art. 27Nos Corredores de Comércio e Serviços Tipo 3 - CCS3, que são formados pelos imóveis
lindeiros a vias de trânsito rápido ou caracterizadas como eixos estruturadores do transporte coletivo, a
ocupação deve ser feita de modo a minimizar interferências com o fluxo de veículos, devendo, para
tanto, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo:
III - ter acesso de veículo ao lote exclusivamente pela via que constitui o corredor, com exceção dada
aos lotes de esquina que poderão ser acessados pela via transversal ao corredor.
Nos Corredores de Comércio e Indústria - CCI, que atravessam ou margeiam Zona Industrial 1
Art. 28
- ZI 1, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo devem:
Parágrafo Único - Para instalações industriais, nesses corredores, os índices construtivos a serem
observadas são os da Zona Industrial 1 - ZI 1.
Art. 29 Nos Corredores de Circulação Rápida - CCR, que são formados pelos terrenos lindeiros a vias
de trânsito rápido, a ocupação deve ser feita de modo a minimizar interferências com o fluxo de
veículos, devendo, para tanto, as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo privilegiar os
empreendimentos em terrenos com dimensões suficientes para dispor de estacionamentos internos e
acessos projetados de acordo com o padrão de desempenho da via.
Capítulo III
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
SEÇÃO I
PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS
Art. 31 O imóvel cujo proprietário, notificado, não tenha cumprido com a obrigação de parcelar, edificar
ou utilizar nos prazos estabelecidos por Lei, a Prefeitura de Sorocaba poderá aplicar "Imposto Predial
Territorial Urbano" progressivo no tempo, com alíquota majorada, por cinco anos consecutivos, na
forma estabelecida pela Lei Federal nº 10.257, de 10 de Julho de 2001, e suas eventuais alterações.
Art. 32Imóveis sujeitos por Lei a parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, sobre os quais
tenham sido aplicadas por cinco anos consecutivos alíquotas progressivas do "Imposto Predial
Territorial Urbano" sem que o respectivo proprietário tenha cumprido as exigências legais, poderão ser
objeto de desapropriação por parte do Município, com pagamento em títulos da dívida pública
municipal, atendidas as disposições da Legislação Federal citada no artigo anterior.
SEÇÃO II
OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
Art. 34 As Operações Urbanas Consorciadas poderão ser propostas com as seguintes finalidades:
I - intervenção urbanística para melhorias de setores urbanos, podendo abranger, entre outros,
programas voltados para qualificação de espaços de uso público e da paisagem urbana, sistemas de
transporte público e individual e de circulação de pedestres, imóveis de interesse cultural e
empreendimentos ou concentrações de empreendimentos - privados, comunitários ou governamentais
- considerados de interesse público;
IV - proteção de imóveis e áreas de interesse cultural, com ações voltadas para a preservação da sua
integridade, a adequação do uso e ocupação de seu entorno e seu melhor aproveitamento social;
Art. 36 Para orientar e disciplinar cada operação urbana a Prefeitura de Sorocaba elaborará um plano,
que será parte integrante da Lei Municipal específica, cujo escopo deverá abranger, no mínimo:
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VII - o Estudo de Impacto de Vizinhança da operação urbana, elaborado e analisado na forma definida
na legislação;
VIII - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela
operação;
Art. 37 Ficam definidas como prioritárias para Operação Urbana as seguintes áreas:
I - interior da Zona Central, no perímetro contido entre as Ruas da Penha, Padre Luiz, São Bento, 15
de Novembro, Brigadeiro Tobias, Monsenhor João Soares e novamente Penha;
II - perímetro formado pelo Terminal Santo Antônio e áreas pertencentes à Rede Ferroviária Federal,
que englobam suas oficinas e estação central;
III - áreas das indústrias Villares e Cianê, localizadas respectivamente às Ruas Pedro Jacob e Padre
Madureira, confrontando com a margem direita do Rio Sorocaba;
IV - áreas de várzea e de interesse para implantação do Parque do Rio Sorocaba no trecho entre as
pontes das Avenidas Ulisses Guimarães/Tadao Yoshida e da Rodovia Emerenciano Prestes de Barros,
próximo ao Parque São Bento;
§ 1º Para os perímetros definidos neste artigo, deverá ser elaborada Lei Municipal específica de
Operação Urbana Consorciada e respectivo plano, conforme estabelecido nesta Lei, a qual definirá
padrões específicos de ocupação e instrumentos urbanísticos a serem utilizados.
§ 2º Até a elaboração e aprovação da Lei referida no parágrafo primeiro deste artigo, serão
considerados conformes todos os usos permitidos na Zona Central - ZC.
SEÇÃO III
OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E MUDANÇA DE USO
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§ 1º Os coeficientes máximos de aproveitamento poderão ser ampliados em até 50% (cinquenta por
cento) nas zonas ZC, ZPI, ZR2, ZR3, ZR3-exp, ZCA, CCS2, CCS3, CCI e CCR, e em todos os casos a
taxa de ocupação pode ser ampliada em até 40%, desde que não ultrapasse o valor de 0,8,
observadas as condições de capacidade de infraestrutura do sistema viário e das redes públicas de
água e esgoto do local.
§ 2º A contrapartida entregue ao Município poderá ser constituída por valores monetários, imóveis ou
obras a serem executadas pelo beneficiário, conforme Lei Municipal específica que estabelecerá:
SEÇÃO IV
TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 39 A Prefeitura de Sorocaba poderá tanto no âmbito dos diferentes tipos de Operações Urbanas
Consorciadas previstas nesta Lei quanto para fins de preservação dos imóveis tombados pelo
Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, autorizar o proprietário de imóveis urbanos tombados ou
situados no interior do perímetro da operação urbana a exercer em outro local, ou alienar mediante
escritura pública, integral ou parcialmente, o direito de construir previsto no presente Plano Diretor e na
Legislação Urbanística Municipal decorrente.
§ 1º O potencial construtivo conferido por Lei poderá ser transferido, integral ou parcialmente, para
imóveis situados nas zonas urbanas ZC, ZPI, ZR2, ZR3, ZR3-exp, CCS2, CCS3, CCI e CCR, desde
que o acréscimo no limite do coeficiente de aproveitamento não supere aos 50% (cinquenta por cento)
do estabelecido para a zona de uso em questão, mantendo-se os demais índices urbanísticos e regras
de ocupação vigentes.
§ 2º Para origem da transferência será dada prioridade a imóveis de valor cultural ou paisagístico e
para aqueles localizados em Zona de Conservação Ambiental - ZCA.
SEÇÃO V
ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL PARA HABITAÇÃO
Art. 40 A Prefeitura de Sorocaba, na Área Urbana, poderá instituir e delimitar, através de Lei Municipal
específica, Zonas ou Áreas de Especial Interesse Social para Habitação, com os seguintes objetivos:
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Art. 41 As propostas de Zonas ou Áreas de Especial Interesse Social para Habitação serão
encaminhadas, analisadas e desenvolvidas pela Prefeitura de Sorocaba, assessorada consultivamente
pelos Conselhos Municipais afins.
Art. 42 Para os imóveis situados em Zonas ou Áreas de Especial Interesse Social para Habitação, a
Lei poderá prever normas específicas referentes a parcelamento, uso e ocupação do solo e
edificações, bem como procedimentos de regularização de construções existentes.
SEÇÃO VI
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV
Art. 43 A Prefeitura de Sorocaba deverá manter por meio de Lei Municipal específica, os critérios para
a elaboração Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV e respectivo Relatório De Impacto De Vizinhança
- RIVI, na forma e aspectos estabelecidos pela Lei Federal nº 10.257, de 10 de Julho de 2001, e suas
eventuais alterações, para os empreendimentos e atividades públicos ou privados em área urbana.
III - os condomínios em glebas com área superior a 5 (cinco) hectares e os loteamentos com acesso
controlado - loteamentos fechados;
Art. 45 No caso de empreendimentos privados o Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV deverá ser
elaborado pelo empreendedor, cabendo ao Município:
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Art. 47Para garantir a participação popular, a análise e respectivo parecer do RIVI - Relatório de
Impacto de Vizinhança deverão ser precedidos de publicidade dos documentos dele integrantes, os
quais ficarão disponíveis para consulta.
SEÇÃO VII
DIREITO DE PREEMPÇÃO
Através de Lei específica, o Município poderá delimitar áreas, em qualquer local do território
Art. 49
municipal, no interior das quais a Prefeitura de Sorocaba terá preferência para aquisição de imóvel
objeto de alienação onerosa entre particulares, por um prazo de até cinco anos, renovável na forma da
Lei Federal nº 10.257, de 10 de Julho de 2001 e suas eventuais alterações.
Parágrafo Único - O direito de preempção poderá ser exercido para fins de regularização fundiária,
execução de programas habitacionais de interesse social, implantação de equipamentos urbanos e
comunitários, criação de espaços públicos de recreação e lazer, bem como criação de unidades de
conservação ambiental e proteção a áreas de interesse cultural ou paisagístico, devendo o motivo ser
especificado na Lei que definirá os perímetros onde o direito será exercido.
Capítulo IV
DIRETRIZES PARA PLANOS E PROJETOS SETORIAIS
SEÇÃO I
DA POLITICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
VI - a prevenção e a precaução aos riscos, perigos e impactos ao meio ambiente e à qualidade de vida;
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XIII - adaptação como um conjunto de iniciativas e estratégias capazes de reduzir a vulnerabilidade dos
sistemas naturais ou criados pelos homens a um novo ambiente, em resposta às mudanças climáticas,
atual ou esperada;
XIV - promoção de estímulos e incentivos às ações que visem à proteção, manutenção e recuperação
do ambiente.
V - proteção da flora;
IX - licenciamento ambiental;
X - monitoramento ambiental;
XII - prevenção e controle da qualidade do ar, do solo, das águas, da emissão de ruídos e vibrações,
da poluição visual, e da recuperação de áreas degradadas;
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SUBSEÇÃO I
ÁREAS DE INTERESSE PAISAGÍSTICO E AMBIENTAL
Art. 51 O Município de Sorocaba poderá instituir, através de leis específicas, Áreas de Especial
Interesse Paisagístico e Ambiental, que delimitarão seus perímetros e explicitarão os atributos a serem
preservados e as medidas de proteção a serem adotadas, bem como os agentes responsáveis pelas
mesmas.
§ 1º Fica definido como área de especial interesse paisagístico e ambiental, o perímetro delimitado
pelo Loteamento Jardim Bandeirantes, mantendo-se os efeitos das Leis Municipais nºs 6.208, de 11 de
Agosto de 2000 e 6.514, de 20 de Dezembro de 2001, observados os seguintes critérios:
I - para fins de preservação paisagística e ambiental, fica permitido, por solicitação da maioria de seus
proprietários, o fechamento dos limites do Jardim Bandeirantes e de sua área envoltória de proteção,
que terão somente o uso e a ocupação por construções unifamiliares;
II - para efeito de fechamento, a área envoltória do Jardim Bandeirantes, fica constituída pelos demais
loteamentos e lotes constantes do art. 1º da Lei Municipal nº 6.208, de 11 de Agosto de 2000, pelas
glebas com frente para as Ruas Virgilio Gianola, Antônio Guilherme da Silva e Amália Fernandes
Rodrigues, e o eixo da Rua João Martinez, no seu sentido longitudinal;
III - o fechamento poderá ser feito por meio de jardineiras, grades e muros, sempre seguindo um
Projeto que contemple a vegetação e as características paisagísticas da localidade.
§ 2º Além das obrigações definidas no caput deste artigo, no que se refere à regulamentação da Lei, a
Prefeitura de Sorocaba catalogará as propriedades do Jardim Bandeirantes e de sua área envoltória
que se constituem em áreas e possuam massa arbórea de expressivo valor ambiental, não permitindo
que haja a descaracterização físico-paisagística das mesmas para fins de edificação em lotes
individuais.
Parágrafo Único - Mediante Operações Urbanas Consorciadas, os imóveis de valor cultural poderão
estar sujeitos a condições especiais de uso e ocupação definidas pela Prefeitura de Sorocaba, desde
que garantida à integridade do patrimônio artístico ou histórico e sua fruição social.
SUBSEÇÃO II
SISTEMA MUNICIPAL DE ESPAÇOS LIVRES
II - estabelecer critérios de gestão das unidades de conservação, com as atribuições dos órgãos
municipais;
V - possibilitar o recebimento do "ICMS Ecológico", incentivo fiscal regulamentado pela Lei Estadual nº
8.510, de 29 de Dezembro de 1993, que beneficia municípios que possuem áreas ocupadas por
unidades de conservação;
VI - estabelecer um Plano de Gestão de Áreas Verdes através de inventário e mapeamento das áreas
verdes existentes e àquelas que vierem ser criadas.
Parágrafo Único - Deverão compor o Sistema Municipal de Espaços Livres as áreas protegidas e as
áreas verdes que depois de mapeadas como "Sistema de Espaços Livres" deverão ser disponibilizadas
à comunidade por meio do Sistema de Informações Ambientais.
II - implantar novos parques urbanos, prioritariamente nas Zonas de Conservação Ambiental do Rio
Sorocaba e de alguns de seus afluentes, de forma a:
III - implantar parques lineares de forma a restabelecer conexões entre fragmentos de vegetação e
fluxo de espécies diversas;
II - assegurar que em novos parcelamentos do solo, instalados em áreas contíguas, as áreas a serem
transferidas para o Município, mantenham a sua conectividade;
III - exigir que, quando marginais a cursos de água, as áreas transferidas para o Município como
espaços livres de uso público tenham dimensões adequadas, de forma a resultarem tanto mais larga
quanto mais vulnerável à erosão e às cheias forem os terrenos;
IV - exigir dos empreendedores que reservem, junto aos empreendimentos mencionados no inciso I,
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SUBSEÇÃO III
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
III - desenvolvido por ações em sinergia com as instituições governamentais e não governamentais que
atuam no campo ambiental e educacional;
§ 2º O Poder Executivo Municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, deverá coordenar
processos de articulação dos distintos atores na área, em foros, conselhos e coletivos visando à
integração entre as suas ações, considerando a transversalidade da temática educadora ambiental.
§ 3º A Educação Ambiental - EA deverá estar presente nas diferentes ações propostas pela Política
Municipal de Meio Ambiente, considerando a transversalidade do tema.
SEÇÃO II
PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUITETONICO, ARQUEOLÓGICO E CULTURAL
III - identificar bens de importância histórica, arquitetônica, arqueológica e cultural a serem tombados;
fiscais, como incentivo à preservação dos bens tombados pelos seus proprietários;
SEÇÃO III
POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
IV - articular a política de habitação de interesse social com as políticas sociais e ambientais, para
promover a inclusão social das famílias beneficiadas;
V - captar recursos junto às diferentes fontes de financiamento destinadas à política habitacional, por
meio de convênios e parcerias firmados entre o Município, demais entes federativos, iniciativa privada
e também através de cooperação técnica;
VI - estimular a produção de Habitação de Interesse Social destinada a famílias com renda igual ou
inferior a 3 (três) salários mínimos, de promoção pública ou a ela vinculada;
VII - estimular a produção de Habitação de Mercado Popular destinada a famílias de renda entre 3
(três) e 10 (dez) salários mínimos, de promoção privada;
VIII - promover o uso habitacional nas áreas consolidadas e dotadas de infraestrutura, utilizando,
quando necessário, os instrumentos previstos na Lei Federal nº 10.257, de 10 de Julho de 2001 -
Estatuto da Cidade;
X - coibir novas ocupações por assentamentos habitacionais inadequados nas áreas de preservação
ambiental e de mananciais, nas remanescentes de desapropriação, nas de uso comum do povo e nas
áreas de risco, oferecendo alternativas habitacionais em locais apropriados e a destinação adequada a
essas áreas;
XII - aplicar os instrumentos do Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257, de 10 de Julho de 2001,
previstos no Plano Diretor como forma a garantir o preço da terra acessível para a promoção de
habitação de interesse social;
XIII - desenvolver ações com agentes de âmbito regional, visando à oferta equilibrada de habitações de
interesse social em toda a área de influência do Município de Sorocaba.
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II - garantir condições para que as famílias que compõem a demanda por habitação de interesse social,
individual ou coletivamente, possam se organizar para viabilização de empreendimentos habitacionais,
por autogestão;
VI - ação de apoio à fixação das famílias beneficiadas pelos programas habitacionais em suas
habitações, fortalecendo seus vínculos comunitários e territoriais urbanos, com ações concorrentes de
geração de emprego e renda e de fruição dos serviços públicos locais.
II - outros fundos ou programas que vierem a ser incorporados ao Fundo Municipal de Habitação de
Interesse Social;
VIII - o pagamento dos custos incidentes nos programas habitacionais seja nos programas de provisão
habitacional e de regularização fundiária.
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dados e informações referentes aos beneficiários dos programas, recursos alocados, projetos e ações
e sua distribuição territorial.
SEÇÃO IV
ABASTECIMENTO DE ÁGUA, ESGOTAMENTO SANITÁRIO, RESÍDUOS SÓLIDOS E DRENAGEM
DE ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 65 Deverão ser previstos nos planos mencionados no art. 63, as seguintes ações:
I - no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos: o gerenciamento com ênfase na não
geração, redução, reutilização e reciclagem, bem como a promoção do tratamento e disposição final
adequados dos resíduos;
III - no Plano Diretor de Sistemas Drenagem Urbana: a ampliação da permeabilidade dos solos e a
prevenção ou mitigação dos efeitos de enchentes e inundações.
SUBSEÇÃO I
RESÍDUOS SÓLIDOS
Art. 66 A Política Municipal de Resíduos Sólidos, que deverá ser contemplada na elaboração do Plano
Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, tem os seguintes princípios:
I - a prevenção e a precaução;
II - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambientais, sociais,
culturais, econômicas, tecnológicas e de saúde pública;
III - a gestão integrada e compartilhada dos resíduos sólidos por meio da articulação entre Poder
Público, iniciativa privada e demais segmentos da sociedade civil;
IV - o desenvolvimento sustentável;
segmentos da sociedade;
III - a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, observando essa ordem de prioridade;
VII - a articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com
vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos;
VIII - universalização do acesso aos serviços públicos de coleta seletiva dos resíduos reutilizáveis e
recicláveis,
XI - prioridade, nas aquisições e contratações do poder público, para bens, serviços e obras que
considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis;
XII - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental, social e empresarial voltados para
a melhoria dos processos produtivos em conformidade com as legislações pertinentes;
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§ 1º Os resíduos sólidos de que trata o caput refere-se aos resíduos urbanos, resíduos de serviços de
saúde gerados nos estabelecimentos gerenciados pela Administração Municipal, podendo, mediante
convênio, se responsabilizar por resíduos gerados em estabelecimentos de terceiros, públicos ou
privados; resíduos dos sistemas públicos de saneamento como Estações de Água e de Esgoto e
resíduos de limpeza dos sistemas de drenagem de águas pluviais; resíduos de construção civil
gerados nos próprios municipais ou por pequenos geradores.
Art. 71 A coleta seletiva deverá ocorrer com inclusão dos Catadores e Catadoras, por meio de
associações ou cooperativas formadas exclusivamente por munícipes de baixa renda reconhecidas
pelo poder publico como catadores de materiais recicláveis, em conformidade com o art. 57 da Lei
Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, e demais dispositivos legais que tratam da questão.
SUBSEÇÃO II
SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE AGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO
I - assegurar abastecimento de água para consumo humano e outros fins, capaz de atender as
demandas geradas em seu território;
IV - completar as redes de coleta e afastamento dos esgotos, encaminhando-os para tratamento nas
atuais e futuras estações;
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VI - reduzir a poluição afluente aos corpos d`água através do controle de cargas difusas.
III - estabelecer metas progressivas de redução de perdas de água em toda a Cidade, mediante
entendimentos com o órgão responsável;
V - estabelecer metas progressivas de ampliação da rede de coleta de esgotos, para toda a área
urbana do Município;
Art. 75 As ações municipais, referentes ao abastecimento de água, coleta e tratamento dos esgotos,
serão conduzidas pela Administração Direta ou Indireta, orientadas pelos Planos estabelecidos no art.
63 desta Lei.
SUBSEÇÃO III
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
I - equacionar a drenagem e a absorção de águas pluviais combinando elementos naturais, tais como
solo permeável e corpos d`água, com elementos construídos, entre eles, guias e sarjetas, bocas de
lobo e galerias subterrâneas;
II - preservar e recuperar áreas com interesse para drenagem, principalmente, as várzeas, faixas
sanitárias e fundos de vale de forma a garantir o equilíbrio entre absorção, retenção e escoamento de
águas pluviais;
II - disciplinar a ocupação das cabeceiras e várzeas das bacias do Município, preservando a vegetação
existente e visando a sua recuperação;
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III - implementar a fiscalização do uso do solo nas faixas sanitárias, várzeas e fundos de vale, áreas
destinadas à futura construção de reservatórios;
IV - definir mecanismos de fomento para usos do solo compatíveis com áreas de interesse para
drenagem, tais como parques lineares, área de recreação e lazer, hortas comunitárias e manutenção
da vegetação nativa;
III - desassorear, limpar e manter os cursos d`água, canais e galerias do sistema de drenagem;
IV - incentivar as parcerias entre o Poder Público e a iniciativa privada na implementação das ações
propostas;
Art. 80 As ações municipais no que se refere aos sistemas de drenagem serão conduzidas por órgão
da administração direta ou indireta do Poder Executivo Municipal, orientadas pelo Plano Diretor de
Macrodrenagem do Município de Sorocaba.
Art. 81 Para redução do impacto da urbanização sobre o regime natural dos cursos d`água, a
expansão da cidade deve ser orientada de modo a evitar a ocupação de várzeas, e novos
empreendimentos deverão incorporar dispositivos de retenção e retardamento de águas pluviais, em
conformidade com Lei Municipal específica.
§ 1º Deverá ser exigida reserva de área para implantação de dispositivos de retenção e retardamento
das águas pluviais dentro de glebas a serem loteadas para fins urbanos, a critério do órgão da
administração direta ou indireta do Poder Executivo Municipal, que analisará e aprovará os respectivos
projetos com suas características técnicas e localização.
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SEÇÃO V
SISTEMA VIÁRIO, TRANSPORTE URBANO E MOBILIDADE
Art. 82 O Sistema Viário do Município tem suas diretrizes indicadas no Mapa 03 - "Sistema Viário
Principal Proposto", que integra esta Lei, com os seus respectivos gabaritos horizontais, indicados a
seguir:
I - para a malha viária em geral fica estabelecido o gabarito horizontal mínimo de 14,00 m;
II - para o Anel Viário fica estabelecida uma seção-tipo com duas pistas centrais e duas laterais, todas
com três faixas de tráfego, perfazendo uma faixa de domínio com largura mínima de 65,00 m;
III - ficam adotados dois padrões de vias arteriais: "Arterial Padrão I" para áreas já urbanizadas e
"Arterial Padrão II" para áreas ainda não loteadas na data da promulgação desta Lei:
a) para as Arteriais Padrão I fica estabelecido seção-tipo com largura total de 30,00 m;
b) para as Arteriais Padrão II, fica estabelecido seção-tipo com uma largura total mínima de 40,00 m.
IV - fica estabelecido o padrão de via coletora cujo gabarito horizontal básico de 20,00m, caracterizada
como via de uma só pista, com predominância do tráfego local;
V - para as novas vias da malha viária da Zona Industrial, fica estabelecido o gabarito horizontal básico
de 20,00 m com dispositivos que permitam retornos aproximadamente a cada quilômetro.
Parágrafo Único - A Prefeitura, através dos seus órgãos competentes, poderá, mediante justificativa
técnica fundamentada, promover, as adequações de gabaritos e traçados tendo em vista as condições
peculiares de cada área estudada.
O Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade, além de atender a Lei Federal nº 12.587,
Art. 85
de 3 de Janeiro de 2012 - Política Nacional de Mobilidade Urbana, suas diretrizes, ações e
investimentos propostos serão adequados aos objetivos da política de desenvolvimento urbano do
Município e aos conceitos fundamentais de sustentabilidade, inclusão social e desenvolvimento da
cidade, bem como incluir, entre outros, estudos técnicos para:
III - avaliação das condições gerais de circulação de mercadorias e cargas em geral na área urbana;
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XI - diretrizes para o aproveitamento dos leitos ferroviários atuais, para o transporte urbano de
passageiro;
XII - diretrizes para promover urbanização sustentável ligando o planejamento do uso do solo com o
transporte público.
§ 1º A melhoria das condições de circulação em todos os modais também devem levar em conta os
portadores de necessidades especiais, as gestantes e os idosos.
§ 2º Fica proibida a construção de ciclovias sobre o leito carroçável de veículos automotores e sobre o
passeio público de pedestres. (Veto Parcial nº 53/2014 Rejeitado) (Declarado Inconstitucional o § 2º do
Art. 86 desta Lei, nos autos da ADIN nº 2085697-33.2015.8.26.0000)
§ 3º Os passeios públicos de pedestres deverão ser planos, livres de obstáculos e acessíveis aos
usuários de cadeiras de rodas, em conformidade com a Lei Municipal nº 9.313, de 14 de Setembro de
2010.
SEÇÃO VI
DA ENERGIA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA
II - garantir conforto e segurança à população, com adequada iluminação noturna nas vias e
logradouros públicos.
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SEÇÃO VII
DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA
III - incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias, buscando otimizar o uso dos
recursos dos sistemas de infraestrutura urbana e dos serviços de utilidade pública, garantindo um
ambiente equilibrado e sustentável;
V - estabelecer mecanismos de gestão entre Município, Estado e União para serviços de interesse
comum, tais como abastecimento de água, tratamento de esgotos, destinação final de lixo e energia;
VII - garantir a justa distribuição dos ônus e benefícios decorrentes das obras e serviços de
infraestrutura urbana;
I - os equipamentos de infraestrutura de serviços públicos ou privados nas vias públicas, incluídos seus
subsolo, deverão ser implantados por meio de galerias técnicas;
III - o permissionário que utilizar galerias técnicas pagará por sua utilização.
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Capítulo V
APLICAÇÃO, CONTROLE E REVISÃO PERIÓDICA DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO
FÍSICO TERRITORIAL
SEÇÃO I
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
Parágrafo Único - A base cartográfica oficial adotada pela Prefeitura deverá ser utilizada em todos os
estudos e projetos desenvolvidos para a gestão municipal.
SEÇÃO II
CONTROLE E REVISÃO
Art. 93Caberá à Prefeitura de Sorocaba, através de seu órgão de planejamento urbano, assessorada
notadamente pelo Conselho Municipal de Planejamento - COMUPLAN, o controle executivo de
aplicação dos dispositivos urbanísticos instituídos pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Físico-
Territorial, bem como as alterações, modificações e acréscimos de novos instrumentos e dispositivos
de ordenação urbanística do território.
O Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Territorial deverá ser objeto de revisões periódicas
Art. 94
ordinárias a cada 10 anos, nos termos da Lei Federal nº 10.257, de 10 de Julho de 2001, e suas
eventuais alterações.
§ 3º Após a realização das audiências públicas as propostas de alteração serão redigidas na forma de
Projeto de Lei e encaminhadas à Câmara Municipal, mantidas as diretrizes e regras básicas desta Lei
Municipal.
I - Conferência da Cidade;
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da Cidade.
§ 2º A Conferência da Cidade será regulamentada em legislação própria a ser elaborada pela Câmara
Municipal.
Art. 97O Poder Executivo criará Câmara Técnica de Legislação Urbanística, para dirimir os casos
omissos e aqueles que não se enquadrarem nas disposições deste Plano Diretor de desenvolvimento
físico territorial, relacionados com parcelamento, uso ou ocupação do solo no Município.
Parágrafo Único - A Câmara Técnica de Legislação Urbanística será composta por representantes
técnicos da Prefeitura e de suas secretarias, autarquias e empresas públicas.
Capítulo VI
DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÃO
§ 1º Deve ser assegurada ampla e periódica divulgação dos dados do sistema municipal de
informação, por meio de publicação anual na Imprensa Oficial do Município, disponibilizada na página
eletrônica da Prefeitura de Sorocaba, na rede mundial de computadores, internet, bem como seu
acesso aos munícipes, por todos os meios possíveis.
§ 2º O sistema a que se refere este artigo deve atender aos princípios da simplificação,
economicidade, eficácia, clareza, precisão e segurança, evitando-se a duplicação de meios e
instrumentos para fins idênticos.
§ 4º O sistema municipal de informação terá cadastro único, multiutilitário, que reunirá informações de
natureza imobiliária, tributária, judicial, patrimonial, ambiental e outras de interesse para a gestão
municipal, inclusive sobre planos, programas e projetos de âmbito regional e local.
§ 5º A rede municipal de telecentros, de acesso livre e público, é parte integrante do sistema municipal
de informações.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo aplica-se também às pessoas jurídicas ou autorizadas de
serviços públicos federais ou estaduais, mesmo quando submetidas ao regime de direito privado.
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Art. 100 O Executivo Municipal dará ampla publicidade a todos os documentos e informações
produzidos no processo de elaboração, revisão, aperfeiçoamento e implementação do Plano Diretor
Estratégico, de planos, programas e projetos setoriais, regionais, locais e específicos, bem como no
controle e fiscalização de sua implementação, a fim de assegurar o conhecimento dos respectivos
conteúdos à população, devendo ainda disponibilizá-las a qualquer munícipe que requisitá-la por
petição simples.
TÍTULO II
ZONEAMENTO, USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO
Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 102 Para os efeitos desta Lei e de sua regulamentação, são adotadas as seguintes definições:
I - altura de uma edificação - é a diferença de cota entre o piso do pavimento habitável mais próximo do
terreno natural e o forro do pavimento habitável mais alto;
II - área construída - para efeito do cálculo do coeficiente de aproveitamento, é a soma das áreas dos
pisos utilizáveis, cobertos, de todos os pavimentos de uma ou mais edificações, excetuadas as áreas
de garagem, piscina, todos os compartimentos de uso comunitário, sejam de caráter técnico,
administrativo ou de lazer e varandas de uso privativo, até o limite de 1,20 m de profundidade com
extensão máxima de 1/3 da fachada;
III - área ocupada - é a área da projeção horizontal de uma ou mais edificações sobre o terreno;
IV - área ou faixa não edificável ou non aedificandi - é a área de terreno onde não é permitida qualquer
edificação;
VI - área permeável de um lote ou gleba - é a porção de terreno onde não há pavimento ou estruturas
subterrâneas capazes de impedir a percolação das águas pluviais para o subsolo, na sua área de
projeção, devendo ser mantidas as características naturais de permeabilidade do solo;
VII - coeficiente de aproveitamento - é a relação entre a área construída computável de uma ou mais
edificações e a área do terreno a ela(s) vinculado;
VIII - conjunto de edificações em condomínio - é o conjunto de duas ou mais edificações cujo regime
de propriedade implica a existência de uma ou mais unidades autônomas e de áreas de uso e
propriedade comum, cabendo a cada unidade, como parte inseparável, uma fração do terreno e
benfeitorias comuns;
X - desdobro - é a divisão, em duas ou mais áreas, de um lote edificável para fins urbanos;
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XII - equipamentos comunitários - são equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e
similares;
XIII - espaço livre de uso público - é o terreno de propriedade pública e de uso comum do povo,
destinado exclusiva ou prevalentemente a recreação, lazer ou outras atividades exercidas ao ar livre;
XIV - fusão, unificação ou remembramento de lotes - é a junção de duas ou mais áreas para formarem
uma única unidade fundiária;
XV - gleba - é uma porção de terra, com localização e configuração definida e que não resultou de
processo de parcelamento do solo para fins urbanos, sendo que nas zonas: ZC, ZR1, ZR2, ZR3, ZR3-
expandida, ZPI, ZI 2 e nos corredores CCS 1, CCS 2, CCS3 e CCR, as glebas serão áreas com mais
de 1.000m²;
XVI - infraestrutura - é um ou mais sistemas de equipamentos que fornecem serviços básicos, tais
como as redes de saneamento básico, drenagem de água pluvial, pavimentação, distribuição de
energia elétrica, iluminação pública, e similares;
XVII - logradouro público - é o espaço de propriedade pública e de uso comum do povo, destinado
exclusiva ou prevalentemente a circulação de veículos, pedestres ou ambos;
XVIII - loteamento - é a subdivisão de gleba em lotes edificáveis para fins urbanos, com abertura de
novas vias públicas ou prolongamento ou alargamento das vias existentes;
XIX - lote edificável para fins urbanos - é uma porção de terra com localização e configuração
definidas, com área, acesso e infraestrutura básica atendendo ao disposto na legislação pertinente e
que resultou de processo regular de parcelamento do solo para fins urbanos;
XX - parcelamento do solo para fins urbanos - é a subdivisão de gleba sob forma de loteamento,
desmembramento ou desdobro;
XXI - recuo - é a distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e a divisa do terreno a
ela vinculado;
XXII - taxa de ocupação - é a relação entre a área ocupada de uma ou mais edificações e a área total
do terreno a ela(s) vinculado;
XXIV - testada de lote - é a divisa do lote lindeira ao logradouro público que lhe dá acesso;
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XXVII - usos urbanos - são atividades tais como: habitação, indústria, comércio, serviços e outras que
não a exploração agropecuária ou extrativista;
XXVIII - via oficial de circulação - é a via declarada ou reconhecida por ente do Poder Executivo
Municipal como integrante do sistema viário de domínio público;
XXIX - justificativa técnica - documento elaborado com habilidade especial, que comprova a realidade
de um fato ou veracidade de uma proposição;
XXXI - subsolo: pavimento situado abaixo do piso térreo de uma edificação e de modo que o respectivo
piso esteja, em relação às vias públicas, a uma distância maior do que a metade do pé direito;
XXXII - pavimento térreo: é o pavimento acima do porão ou do embasamento e no mesmo nível da via
pública. Pavimento de acesso direto ao logradouro público;
XXXIII - primeiro pavimento: é o pavimento imediatamente acima do andar térreo, rés do chão, loja ou
sobreloja;
XXXIV - sobreloja: é o pavimento de pé direito reduzido, não inferior, porém, a 2,5 m, e situado
imediatamente acima do pavimento térreo;
XXXVIII - condomínios mistos - aqueles constituídos por unidades habitacionais térreas, assobradadas,
geminadas ou não, juntamente com edifícios de apartamentos;
XXXIX - várzea de inundação ou planície de inundação: áreas marginais a cursos d`água sujeitas a
enchentes e inundações periódicas.
Capítulo II
ZONEAMENTO MUNICIPAL
SEÇÃO I
CLASSIFICAÇÃO DOS USOS
Art. 104 Para os efeitos desta Lei e de sua regulamentação, os diversos usos urbanos são
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classificados segundo seus requisitos de localização, nas diversas zonas urbanas de que trata o art.
15, e seu potencial de gerar conflitos de vizinhança, sendo instituídas as seguintes categorias:
III - Usos Geradores de Ruído Noturno - GRN, estabelecimentos de comércio, serviços, indústrias ou
instituições com atividades no horário compreendido entre 22h00min e 6h00min, excetuando-se:
a) hotel e congêneres;
b) farmácias e laboratórios de análises clínicas;
c) consultórios ou clinicas veterinárias sem internação ou alojamento;
d) funerária;
e) hospitais e prontos socorros;
f) cinemas e teatros;
g) estacionamentos (veículos de passeio e utilitários);
h) vigilância e segurança privada.
https://leismunicipais.com.br/a1/sp/s/sorocaba/lei-ordinaria/2014/1103/11022/lei-ordinaria-n-11022-2014-dispoe-sobre-a-revisao-do-plano-diret… 35/51
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VII - usos de Alta Incomodidade - UAI, compreendendo atividades que representem risco de dano à
vizinhança provocado por explosão, incêndio ou outro sinistro, ou ainda usos especialmente passíveis
de gerar incômodos à vizinhança e que devam ser especialmente controlados, notadamente:
VIII - Usos Especiais - UE, compreendendo estabelecimentos cuja localização é definida em função de
condicionantes técnicas estritas, notadamente instalações de sistemas de infraestrutura, tais como
reservatórios e estações de tratamento de água, estações de tratamento de esgotos, subestações de
energia elétricas, cemitérios de humanos e de animais, bibliotecas, museus de todos os tipos, parques
urbanos e unidades de conservação ambiental;
§ 1º O enquadramento de usos nas categorias GRD e GRN, e suas adequações ao zoneamento não
suspende a obrigatoriedade de atendimento a qualquer norma legal que discipline a geração de ruídos.
§ 3º Para o enquadramento dos diversos usos das categorias deste artigo e para adequação da
proteção à aviação, na área do Parque Aeronáutico e áreas envoltórias ao Aeroporto de Sorocaba
definidas por normas do Ministério da Aeronáutica, serão permitidos a implantação, o uso e o
desenvolvimento de atividades, desde que aprovados previamente pela autoridade aeronáutica
competente, de acordo com o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo constante na Portaria
do Ministério da Defesa/Comando nº 256/GC5, de 13 de Maio de 2011 e, suas eventuais alterações.
https://leismunicipais.com.br/a1/sp/s/sorocaba/lei-ordinaria/2014/1103/11022/lei-ordinaria-n-11022-2014-dispoe-sobre-a-revisao-do-plano-diret… 36/51
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SEÇÃO II
RESTRIÇÕES DE USO POR ZONA
Art. 105 A instalação de cada categoria de atividade é permitida, em cada zona de uso, de acordo com
o quadro que segue, sendo proibidos os demais usos não listados:
_______________________________________________________________________________
| CATEGORIAS DE USOS PERMITIDOS POR ZONAS |
|===============================================================================|
|ZONAS DE USO |USOS PERMITIDOS |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona Central- ZC |RL, RG, RT, RSI, PGTI, GRN, GRD, CSI-1,|
| |CSI-2, CSI-3, TL, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona Predominantemente|RL, RG, RT, RSI, PGTI, GRN, GRD, CSI-1,|
|Institucional - ZPI |CSI-2, CSI-3, TL, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona Residencial 1 - ZR1 |RL, RG, RT, RSI, CSI-2, CSI-3, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona Residencial 2 - ZR2 |RL, RG, RT, RSI, CSI-1, CSI-2, CSI-3, TL,|
| |UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona Residencial 3 - ZR3 |RL, RG, RT, RSI, CSI-1, CSI-2, CSI-3, TL,|
| |UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona Residencial 3 expandida -|RL, RG, RT, RSI, CSI-1, CSI-2, CSI-3, TL,|
|ZR3-e |UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona Industrial 1 - ZI 1 |PGTP, PGTI, GRN, GRD, CSI-1, CSI-2, CSI-3,|
| |UAI, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona Industrial 2 - ZI 2 |PGTP, PGTI, GRN, GRD, CSI-1, CSI-2, CSI-3,|
| |UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zonas de Chácaras - ZCH |RL, RG, RT, RSI, CSI-3, TL, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Zona de Conservação Ambiental - ZCA|RL, RG, RT, RSI, CSI-3, TL, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Corredor de Comércio e Serviços 1 -|RL, RG, RT, RSI, CSI-1, CSI-2, CSI-3, TL,|
|CCS1 |UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Corredor de Comércio e Serviços 2 -|RL, RG, RT, RSI, PGTI, GRN, GRD, CSI-1,|
|CCS2 |CSI-2, CSI- 3, TL, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Corredor de Comércio e Serviços 3 -|RL, RG, RT, RSI, PGTI, GRD, GRN, CSI-1,|
|CCS3 |CSI-2, CSI-3, TL, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Corredor de Comércio e Indústria -|PGTP, PGTI, GRN, GRD, CSI-1, CSI-2, CSI-3,|
|CCI |UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Corredor de Circulação Rápida - CCR|RL, RG, PGTP, PGTI, GRD, GRN, CSI-1, CSI-2,|
| |CSI-3, TL, UE |
|-----------------------------------|-------------------------------------------|
|Área Rural |RL, PGTP, PGTI, TL; UAI, UE; AAP |
|___________________________________|___________________________________________|
§ 1º Na Zona Residencial 1 - ZR1, e na Zona de Chácaras - ZCH e CCS1 os usos RL, RG, RT e RSI,
somente serão admitidos na forma de residências unifamiliares.
§ 2º Ficam também permitidas as atividades e instalações de templos religiosos na ZC, ZPI, ZR1, ZR2,
ZR3, ZR3-expandida, ZI1, ZI2, ZCH, ZCA e Área Rural, independente do número de lugares que
acompanham a lotação desses templos.(Veto Parcial nº 53/2014 Rejeitado) (Parágrafo declarado
inconstitucional pela ADIN nº 2138826-16.2016.8.26.0000)
§ 3º Na Zona Residencial 1 - ZR1, compreendida pelo Jardim Bandeirantes, é vedado quaisquer usos
comerciais e de serviços, bem como condomínio residencial horizontal unifamiliar.
§ 4º Os usos classificados como CSI-3 poderão se instalar em qualquer lugar do Município, inclusive
em loteamentos fechados.
§ 5º As vias e praças marginais aos Corredores têm os mesmos usos e índices urbanísticos desses
Corredores.
§ 7º Nas laterais dos corredores CCR, CCS2 e CCS3, lindeiros às ZCH e Área Rural, não são
permitidos as edificações verticalizadas.
§ 8º Os imóveis localizados na Rua Cipriano Tozzi - Jardim São Carlos, passam a ser classificados
como Zona Residencial 2 - ZR2, conforme Mapa de Zoneamento Municipal MP 02.
§ 10 Todos imóveis localizados em ambos os lados da Rua Rita de Carvalho Monteiro - Retiro São
João ficam classificados como Zona Residencial 2 - ZR2, conforme Mapa de Zoneamento Municipal
MP 02. (Veto Parcial nº 53/2014 Rejeitado) (Parágrafo declarado inconstitucional pela ADIN nº
2138826-16.2016.8.26.0000)
§ 11 A área compreendida e limitada pela divisa do Jardim Nilton Torres, divisa do Município de Itu e
pelo Rio Pirajibú na região do Bairro Cajuru, fica classificada como Zona Residencial 3 - ZR3, conforme
Mapa de Zoneamento Municipal MP 02.
§ 12 A área compreendida e limitada pela Avenida Capitão Bento Mascarenhas Jequitinhonha, Avenida
Barão de Tatuí, Rua dos Contabilistas e Córrego Água Vermelha no Jardim Embaixador fica
classificada como Zona Central - ZC conforme o Mapa de Zoneamento Municipal MP 02.
§ 13 Na Zona Residencial 1 - ZR1, e na Zona de Chácaras - ZCH os usos RL, RG, RT e RSI, somente
serão admitidos na forma de residências unifamiliares.
Art. 106 Em todos os lotes com divisas junto a vias que constituem limites de zonas são permitidos os
usos da zona menos restritiva, obedecidos os Coeficientes de Aproveitamento, Taxas de Ocupação,
Recuos e demais regras de ocupação definidas para a zona onde estão localizados considerando a
profundidade máxima de 100,00m a partir da testada do imóvel, sendo vedado o acesso através de
outras vias que não aquela que estabelece o limite entre zonas, exceto no caso de se tratar de terreno
de esquina que poderá ter acesso também pela rua lateral, exceção ainda aos lotes em CCS1 -
corredores de comércio e serviço 1 onde o limite máximo de profundidade deve ser de 30,00m.
§ 1º O dispositivo mencionado no caput deste artigo, não se aplica aos lotes em vias que estabelecem
limites com zonas ZCH e ZI 1, ZI 2, ZCA e Área Rural.
§ 2º Os usos e índices da CCR não se aplicam às ZI 1 e ZI 2, quando estes corredores forem lindeiros
as mencionadas Zonas Industriais.
Capítulo III
OCUPAÇÃO DOS TERRENOS URBANOS
SEÇÃO I
PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO POR ZONA
Art. 107 Os valores limite para os índices urbanísticos por zona são aqueles indicados no quadro a
seguir:
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_______________________________________________________________________________________
| ZONAS DE USO | To | Ca | Pp |
| | Taxa de |Coeficiente de| Percentual mínimo de |
| | Ocupação |aproveitamento| permeabilidade |
| | Máxima | Máximo | (%) |
|================================|============|==============|==========================|
|Zona Central- ZC | 0,80| 4,0|5% para terrenos com área|
|--------------------------------|------------|--------------|de até 200m2|
|Zona Predominantemente| 0,60| 2,5|10% para terrenos com área|
|Institucional - ZPI | | |entre 200,01m2 a 499,9m2|
|--------------------------------|------------|--------------|20% para terrenos com área|
|Zona Residencial 1 - ZR1 | 0,60| 1,5|superior a 500m² |
|--------------------------------|------------|--------------| |
|Zona Residencial 2 - ZR2 | 0,60| 2,0| |
|--------------------------------|------------|--------------| |
|Zona Residencial 3 - ZR3 | 0,70| 2,0| |
|--------------------------------|------------|--------------| |
|Zona Residencial 3 expandida -| 0,70| 2,0| |
|ZR3-e | | | |
|--------------------------------|------------|--------------|--------------------------|
|Zona Industrial 1 - ZI 1 |Livre |Livre | 10%|
|--------------------------------|------------|--------------| |
|Zona Industrial 2 - ZI 2 |Livre |Livre | |
|--------------------------------|------------|--------------|--------------------------|
|Zonas de Chácaras - ZCH | 0,35| 0,6| 50 %|
|--------------------------------|------------|--------------|--------------------------|
|Zona de Conservação Ambiental -| 0,20| 0,4| 20%|
|ZCA | | | |
|--------------------------------|------------|--------------|--------------------------|
|Corredor de Comércio e Serviços| 0,60| 1,5|10% para terrenos com área|
|1 - CCS1 | | |igual ou superior a 500m2 |
|--------------------------------|------------|--------------| |
|Corredor de Comércio e Serviços| 0,60| 2,0| |
|2 - CCS2 | | | |
|--------------------------------|------------|--------------| |
|Corredor de Comércio e Serviços| 0,60| 3,0| |
|3 - CCS3 | | | |
|--------------------------------|------------|--------------| |
|Corredor de Comércio e Indústria| 0,50| 2,0| |
|- CCI | | | |
|--------------------------------|------------|--------------| |
|Corredor de Circulação Rápida -| 0,60| 2,0| |
|CCR | | | |
|--------------------------------|------------|--------------|--------------------------|
|Área Rural |Livre |Livre |Livre |
|________________________________|____________|______________|__________________________|
§ 2º Em Zona Residencial 1 - ZR1, Zona de Chácaras - ZCH, as edificações destinadas aos usos RL e
RG têm sua altura limitada a três pavimentos, exceto imóveis situados nos corredores de comércio e
serviços - CCS1, a estes o limite de pavimentos será regido pelos índices de ocupação e
aproveitamento.
§ 4º Não serão computados, para efeitos do cálculo de aproveitamento e ocupação dos lotes:
a) áreas de construção, quando exclusivo para garagem, atividades sociais, recreativas, caixa de
escadas e elevadores, ou com pé direito inferior a 2,30m; 2,30m;
b) áreas de construção dos pilotis quando livres e sem vedação;
c) áreas de construção para instalações situadas acima do último pavimento;
d) toldos, marquises de cobertura, pérgulas, desde que a somatória do comprimento desses elementos
não seja superior a 1/3 da largura da fachada do prédio;
e) abrigos desmontáveis para guarda de autos.
a) áreas de construção no subsolo, quando de uso exclusivo para garagem, ou com pé direito inferior a
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2,30m;
b) toldos, marquises, coberturas e pérgulas, desde que a somatória do comprimento desses elementos
não seja superior a 1/3 da largura da fachada do prédio;
c) abrigos desmontáveis para guarda de autos.
§ 5º Para cálculo de área coberta, área construída e recuos, não será feita distinção entre "edificação
principal" e "edícula", se esta houver.
Art. 109 As edificações deverão ser implantadas obedecendo aos seguintes recuos mínimos:
I - nas zonas de uso ZR1, ZR2, ZR3, ZPI, ZC, CCS`s, CCI e CCR:
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3. para terrenos com testada inferior ou igual a 5,00m o recuo será de 1,00m.
IV - na Área Rural:
§ 1º Para as glebas e lotes, a serem urbanizadas com uso residencial, situados em zonas limítrofes às
ZI 2, será obrigatório, apenas junto à divisa de Zona, um recuo de 15,00m, formando uma barreira
vegetal, constituída de espécies arbóreas.
§ 2º Essa regra de recuos, prevista no § 1º deste artigo, se aplica aos lotes e glebas situados na ZI 2,
lindeiras a outras zonas de uso.
§ 3º Os recuos mínimos previstos no inciso I, alíneas "a" e "c", não serão aplicados nas testadas de
quadras com mais de 50% (cinquenta por cento) já construídos, ou em construção, permanecendo os
recuos existentes.
§ 4º Para imóveis com testada igual ou inferior a 8,00m, fica permitida a instalação de abrigos
desmontáveis com largura máxima de 50% (cinqüenta por cento) da testada do lote, desde que a área
remanescente descoberta seja permeável.
§ 6º Os recuos mínimos laterais e de fundo, em todas as alíneas "b" deste artigo, devem ser
observados para efeitos urbanísticos, considerando que para ventilação e iluminação os recuos
obrigatórios são aqueles estabelecidos em legislação específica, notadamente Código de Obras.
Art. 110Para imóveis urbanos limitados ou atravessados por cursos d`água, resultantes de
parcelamentos do solo aprovados anteriormente a 1979, Lei específica definirá as dimensões das
faixas de afastamento de cada lado de suas margens.
SEÇÃO II
ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS NOS TERRENOS URBANOS
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Art. 111 Em qualquer uma das zonas de uso são exigidas vagas para estacionamento de veículos
automotores dentro dos lotes, conforme disposto no quadro seguinte:
_______________________________________________________________________________
| NÚMERO DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO POR USO |
|-----------------------------------------------------+-------------------------|
| EMPREENDIMENTO | NÚMERO DE VAGAS (*) |
|=====================================================|=========================|
|Habitações unifamiliares e multifamiliares |1 vaga por unidade |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Centros comerciais (shopping centers) |1 vaga / 25m2 |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Supermercados com área ≥ 300m² |1 vaga / 50m2 |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Lojas de departamentos com área construída ≥ 300m² |1 vaga / 50m² |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Entrepostos e depósitos atacadistas |1 vaga / 60m2 |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Edifícios para escritórios ou consultórios, salas e|1 vaga/ 50m2 |
|salões comerciais ou de uso indefinido, com área| |
|construída ≥ 200m2 | |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Prontos-socorros, clínicas e laboratórios de análises|1 vaga / 50m2 |
|com área construída ≥ 200m² | |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Instituições privadas de ensino de 2º Grau e|1 vaga / 100m² |
|Estabelecimentos de ginástica, dança e congêneres com| |
|área construída ≥ 300m² | |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Instituições privadas de ensino de 3º Grau e Escolas|1 vaga / 35m² |
|profissionalizantes com área construída ≥ 300m² | |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Restaurantes, choperias, casas noturnas, Teatros e|1 vaga / 50m2 |
|cinemas com área construída ≥ 300m² | |
|=====================================================|=========================|
|Agências de bancos |1 vaga / 35m² |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Oficinas de conserto de carros com área construída ≥|1 vaga / 50m² |
|100m² | |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Hotéis |1 vaga / 2 leitos |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Hospitais, sanatórios e congêneres, exclusive|1 vaga / 5 leitos |
|públicos | |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Farmácias e drogarias com área construída ≥ 100m² |1 vaga / 50m² ou fração |
|-----------------------------------------------------|-------------------------|
|Templos Religiosos com área construída > 100m2 |1 vaga / 50m2 |
|-----------------------------------------------------+-------------------------|
|(*) As áreas referem-se à área construída computável do empreendimento |
|_______________________________________________________________________________|
§ 1º Será permitida para usos não residenciais, a destinação de até 20% (vinte por cento) das vagas
exigidas, no caput deste artigo, para veículos tipo motocicleta.
Art. 112 Os estabelecimentos enquadrados na categoria PGT, deverão ter áreas destinadas às
operações de carga e descarga, com quantidade de vagas compatível com as necessidade da
atividade pretendida, posicionadas obrigatoriamente no interior do imóvel.
Art. 113 Além de atender aos números mínimos de vagas, todos os usos enquadrados nas categorias
PGTI e PGTP, e estacionamentos comerciais com mais de 100 (cem) vagas deverão ter seu projeto de
estacionamento e de acesso de veículos ao terreno, analisado e aprovado pela Prefeitura de
Sorocaba, devendo ser evidenciadas, quando for o caso, eventuais alterações de uso para o imóvel
edificado ou não, bem como reforma e ampliação de construção.
Parágrafo Único - Os dispositivos de acesso e controle dos estacionamentos que trata o caput deste
artigo deverão atender padrões definidos pelo Poder Executivo Municipal.
A Prefeitura, através dos seus órgãos competentes, poderá, mediante justificativa técnica
Art. 114
fundamentada e através de estudo de impacto sobre o trânsito, solicitar alterações e complementações
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Art. 115 As reformas e ampliações com área total construída até 200m², de imóveis situados na Zona
Central - ZC ficam dispensadas da exigência de novas vagas de estacionamento.
Capítulo IV
PARCELAMENTO DO SOLO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Nenhum parcelamento do solo para fins urbanos será permitido em terrenos que apresentem
Art. 116
uma ou mais das seguintes condições:
I - seja coberto em sua totalidade por vegetação protegida pelo disposto na legislação Federal,
Estadual ou Municipal;
II - seja alagadiço;
III - apresente condições insalubres, tais como: locais de disposição pretérita de resíduos e áreas
contaminadas que apresentem risco à saúde humana;
Art. 117 Qualquer gleba objeto de parcelamento para fins urbanos deve ter acesso por via oficial de
circulação.
SEÇÃO II
LOTEAMENTOS URBANOS E DESMEMBRAMENTOS
Nos loteamentos residenciais, comerciais e industriais, seja qual for à zona de uso em que
Art. 118
estiverem localizados, parte da área total da gleba a ser loteada deve ser transferida ao patrimônio
público do Município, com a seguinte discriminação:
I - 20% (vinte por cento), no mínimo, para espaços livres de uso público;
II - 5% (cinco por cento), no mínimo, para uso institucional, destinada a equipamentos comunitários,
exceto para os loteamentos industriais;
III - para o sistema viário, a área resultante do traçado e dimensões das vias projetadas, atendendo às
diretrizes expedidas pela Prefeitura de Sorocaba;
IV - faixas de proteção ao longo de corpos d`água, contados a partir do leito maior sazonal que
poderão ser computadas como espaços livres de uso público, com largura mínima de cada lado de:
a) 50,00m, do Rio Sorocaba, no trecho compreendido entre o limite com o Município e Votorantim até
foz do Rio Pirajibu;
b) 150,00m, do Rio Sorocaba, no trecho compreendido a partir da foz do Rio Pirajibu, excluídas as
áreas urbanizadas;
c) 100,00m, do Rio Pirajibu, Córrego Eufrásio e Ribeirão Tapera Grande, excluídas as áreas
urbanizadas;
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d) 60,00m, ao longo do Córrego Pirajibu-Mirim, no trecho compreendido entre sua cabeceira até a sua
foz com o Rio Pirajibu, exceto no trecho compreendido entre as coordenadas (utm) 258.628,331 e
7.398.473,266 (cruzamento com a rua Maria Augusta Silva) e 256.149,560 e 7.400.918,737 (ponte na
rodovia Celso Charuri) excluídas as áreas urbanizadas;
e) 60,00m, ao longo dos Córregos Ipanema/Ipaneminha, excluídas as áreas urbanizadas;
f) 30,00m dos demais córregos;
g) 50,00m no entorno das nascentes;
h) lagos e lagoas atenderão ao disposto na Lei Federal nº 12.651, de 25 de Maio de 2012 e suas
alterações.
§ 1º Os espaços livres de uso público e os terrenos destinados a equipamentos comunitários devem ter
frente para via oficial de circulação em extensão compatível com sua dimensão e condições
topográficas que garantam pleno acesso aos mesmos e uso adequado.
§ 2º As exigências quanto à conformação dos espaços livres de uso público e dos terrenos destinados
a equipamentos comunitários e dimensões de suas respectivas testadas serão estabelecidos pela
Prefeitura de Sorocaba quando da emissão das diretrizes para o parcelamento.
§ 4º Para lotes e áreas urbanizadas as faixas de proteção ao longo dos corpos d`água, devem
observar as seguintes distâncias:
a) 4,00m, de cada lado, a contar da face externa da tubulação ou galeria quando já existir esse
melhoramento.
b) 6,00m a contar do eixo do córrego não canalizado.
§ 6º Deverão ser exigidas faixas com mínimo de 15,00m de largura, de cada lado, ao longo das faixas
de domínio das rodovias, do anel rodoviário e ferrovias, redes elétricas de alta tensão, oleodutos e
gasodutos ou congêneres, de acordo com normas das concessionárias, para vias de circulação.
§ 7º Deverão ser exigidas faixas non aedificandi com mínimo de 5,00m de largura, de cada lado, ao
longo de cursos d`água canalizados e fechados.
§ 8º As faixas de proteção ao longo de corpos de água e as áreas destinadas a espaços livres de uso
público, resultantes de loteamento, devem ter frente para a via de circulação.
Para os desmembramentos de glebas em lotes, onde a área resultante dos lotes for superior a
Art. 119
10.000m², deve ser transferida ao patrimônio público do Município uma área correspondente a 20%
(vinte por cento), no mínimo, da respectiva área desmembrada, a qual será destinada a espaços livres
de uso público ou uso institucional.
§ 1º Essa exigência não se aplica à divisão de glebas em glebas e nem glebas em lotes industriais, em
Zona Industrial 1 - ZI 1 e Zona Industrial 2 - ZI 2.
§ 2º A área transferida ao patrimônio público do Município deve ter frente para logradouro público e as
exigências quanto à sua conformação e dimensões de sua testada serão estabelecidas pela Prefeitura
de Sorocaba quando da emissão das diretrizes para o desmembramento.
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Art. 120 Nos futuros loteamentos, localizados nas bacias do Rio Ipanema/Ipaneminha, Rio Pirajibu,
Córrego Pirajibu-Mirim, Córrego Itanguá, Córrego do Matadouro, Córrego do Lavapés e Córrego da
Água Vermelha, será exigida, após estudos e quando necessário, a doação de área para o patrimônio
público do Município visando à execução de dispositivos de retenção de águas pluviais no sistema de
drenagem do loteamento, que poderão estar localizados nas faixas de proteção dos corpos d`água.
Art. 121 No caso de loteamentos a serem implantados em Zonas limítrofes à Zonas Industriais 1 - ZI 1,
o Projeto deverá prever, no mínimo:
I - uma faixa de área livre para espaço de uso público, de 15,00m de largura, formando uma barreira
vegetal constituída de espécies arbóreas;
II - uma via, junto à faixa mencionada no inciso I, deste artigo, a ser utilizada para acesso aos lotes do
empreendimento, conforme diretrizes a serem expedidas pela Prefeitura de Sorocaba.
Parágrafo Único - No caso do limite entre a gleba objeto do parcelamento do solo e as Zonas
Industriais 1 e 2 ser um curso d`água, a faixa de 15,00m de que trata o caput deste artigo poderá estar
contida na faixa de proteção a esse curso d`água.
II - adotar seções-tipo estabelecidas pela legislação vigente ou pelas diretrizes expedidas pela
Prefeitura de Sorocaba.
As servidões de passagem que porventura gravem glebas a lotear devem ser garantidas pela
Art. 123
malha viária do loteamento.
I - demarcação das vias, dos terrenos a serem transferidos ao domínio do Município, dos lotes e das
áreas não edificáveis;
III - implantação da rede de captação de águas pluviais e suas conexões com o sistema público
existente junto ao terreno a parcelar;
V - pavimentação do leito carroçável das vias internas e aquelas vias lindeiras à área utilizada inclusive
seus acessos, devidamente sinalizados;
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VIII - implantação nas vias pavimentadas dos loteamentos de sinalização vertical e horizontal, a partir
de projeto previamente aprovado pelo órgão municipal de trânsito;
IX - o projeto de loteamento deve ser precedido de análise técnica favorável da URBES, com indicação
de rota de transporte coletivo. As vias da referida rota devem ser pavimentadas segundo
recomendações técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com a pavimentação
dessas vias adequadas ao tráfego pesado.
§ 1º Fica permitido ao loteador a venda de lotes do empreendimento imobiliário desde que o mesmo
apresente à Prefeitura de Sorocaba a caução em garantia à execução e qualidade das obras e
instalações mencionadas nos incisos anteriores, bem como a confirmação do registro imobiliário do
referido empreendimento nos termos da Legislação Federal pertinente.
§ 2º A caução mencionada no parágrafo primeiro poderá ser: constituída de lotes oriundos do próprio
empreendimento imobiliário; moeda corrente nacional; títulos da dívida pública; garantia hipotecária
sobre quaisquer bens imóveis de sua propriedade ou de terceiros, livres e desembaraçados; fiança
bancária, ou contrato de seguro de conclusão de obra, devendo atingir o valor correspondente às obras
exigidas, neste artigo.
§ 3º Para as obras mencionadas no caput do presente artigo, a Prefeitura de Sorocaba fixará o prazo
de 24 (vinte quatro) meses prorrogáveis por igual período a julgamento do poder executivo municipal,
bem como normas e especificações técnicas de execução.
§ 4º Executadas as obras e instalações previstas neste artigo, o loteador terá a devolução de 50%
(cinqüenta por cento) da caução prestada e o respectivo "Termo de Verificação de Obras - TVO".
Passados 04 (quatro) anos da data da emissão do "Termo de Verificação de Obras" - TVO,
correspondendo esta à garantia de qualidade das obras e instalações, terá o loteador a devolução
integral da caução, ou seja, os 50% (cinqüenta por cento) remanescentes.
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§ 1º Nas testadas de quadras que já possuam 50% (cinquenta por cento) ou mais lotes já fracionados,
fica permitido o fracionamento do restante dos lotes nas mesmas condições dos lotes já fracionados.
§ 2º Nos loteamentos aprovados até a entrada em vigor da Lei Municipal nº 7.122, de 1º de Junho de
2004 localizados na ZR2 e ZR3 ficam permitidos os fracionamentos dos lotes com área mínima de
125m², com testada mínima de 5,00m e profundidade mínima de 10,00m.
§ 3º Nas Zonas de Chácaras Urbanas - ZCH serão admitidos novos parcelamentos do solo com lotes
de 600m² de área territorial e testada mínima de 15,00m, desde que o empreendimento possua
sistema individual para tratamento de esgoto gerado no mesmo, compreendendo rede coletora,
estação de tratamento e rede de descartes de efluentes, devidamente aprovados pelos órgãos técnicos
ambientais, bem como para sua ocupação seja prevista uma unidade residencial para cada 600m² de
fração de área de lote.
§ 5º Os lotes de esquina, resultantes de parcelamento do solo, com testadas para mais de um corredor
ou zona de uso, deverão ter suas dimensões e área territorial, estabelecidas para o lote do corredor
com maior dimensão.
§ 6º Fica permitida a redução da área mínima dos lotes para 150m² na ZR3 e 250m² na ZR2, caso o
empreendedor opte pela ampliação da área destinada ao lazer de 12% para 20% da gleba do
loteamento, área esta que deverá contemplar as áreas verdes e o sistema de lazer. (Veto Parcial nº
53/2014 Rejeitado) (Parágrafo declarado inconstitucional pela ADIN nº 2138826-16.2016.8.26.0000)
Art. 126 Na Área Rural, qualquer parcelamento do solo deverá observar o módulo mínimo rural,
definido pelo INCRA.
II - tenham a malha viária interna ao setor com acesso controlado, composta exclusivamente por vias
locais;
III - mantenham todos os terrenos destinados a uso institucional com acesso por via oficial de
circulação sem qualquer tipo de controle;
IV - seja constituída pessoa jurídica que assuma legalmente a responsabilidade pela manutenção e
operação das vias e dos equipamentos e serviços coletivos no interior do setor com acesso controlado;
a) limitar as dimensões da área controlada, de modo a garantir a livre circulação no interior da área
urbana.
b) exigir, quando considerado necessário, a manutenção de lotes externos ao setor com acesso
controlado, de modo a viabilizar a instalação de comércio, serviços e outros equipamentos.
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Capítulo V
EDIFICAÇÕES EM GLEBAS
I - seja coberto em sua totalidade por vegetação protegida pelo disposto na legislação Federal,
Estadual ou Municipal;
II - seja alagadiço;
III - seja insalubre, tais como: locais de disposição pretérita de resíduos e áreas contaminadas que
apresentem risco à saúde humana;
Art. 131 Em qualquer empreendimento que implique a implantação de uma ou mais edificações em
terreno com área superior a 30.000m² em regime de condomínio ou de propriedade indivisa, o
Coeficiente de Aproveitamento (CA) máximo, a Taxa de Ocupação (TO) máxima, vigentes na zona de
uso em que se situa o empreendimento, deverão ser corrigidos através de multiplicação pelo fator 0,65
e a Percentual Mínimo de Permeabilidade será de 25% (vinte cinco por cento).
Art. 132 A licença para edificar em gleba com área de 5.000m² a 30.000m², uma ou mais edificações
em regime de condomínio residencial ou de propriedade indivisa é condicionada à reserva de 12%
(doze por cento), no mínimo, no interior de sua área total, de espaço destinado exclusivamente ao
lazer.
A licença para edificar em gleba, com área superior a 30.000m², uma ou mais edificações em
Art. 133
regime de condomínio residencial ou de propriedade indivisa, é condicionada à reserva de 12% (doze
por cento), no mínimo no interior de sua área total, de espaço destinado exclusivamente ao lazer,
acrescida da transferência ao patrimônio público do Município, de 5% (cinco por cento) no mínimo, de
sua área total com frente para logradouro público, destinada à implantação de equipamentos públicos.
As diretrizes a serem emitidas pela Prefeitura de Sorocaba para o projeto de uma ou mais
Art. 134
edificações em regime de condomínio residencial ou de propriedade indivisa, poderão limitar as
dimensões da área do empreendimento e condicionar a aprovação à existência de uma ou mais vias
públicas abertas ao tráfego geral, de modo a garantir a livre circulação no interior da área urbana, bem
como exigir que parte da área total fosse desmembrada e tenha acesso direto por via oficial, aberta ao
tráfego geral, de modo a viabilizar a implantação de comércio e serviços.
Parágrafo Único - Para a aprovação do projeto de uma ou mais edificações em regime de condomínio
residencial ou de propriedade indivisa, em gleba com área territorial superior a 5.000m², deverá ser
apresentado o projeto de arborização da gleba de acordo com as diretrizes estabelecidas no plano de
arborização do Município e regulamentado por legislação específica, cuja implantação e manutenção
são de responsabilidade do empreendedor e/ou proprietários.
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Art. 135 Qualquer empreendimento que implique a implantação de uma ou mais edificações em gleba,
em regime de condomínio residencial ou de propriedade indivisa deve preservar ao longo de corpos
d`água faixas de proteção, contados a partir do leito maior sazonal, mantidas com cobertura vegetal,
com largura mínima de cada lado de:
a) 50,00m, do Rio Sorocaba, no trecho compreendido entre o limite com o Município e Votorantim até
foz do Rio Pirajibu;
b) 150,00m, do Rio Sorocaba, no trecho compreendido a partir da foz do Rio Pirajibu, excluídas as
áreas urbanizadas;
c) 100,00m, do Rio Pirajibu, Córrego Eufrásio e Ribeirão Tapera Grande, excluídas as áreas
urbanizadas;
d) 60,00m, ao longo do Córrego Pirajibu-Mirim, no trecho compreendido entre sua cabeceira até a sua
foz com o Rio Pirajibu, exceto no trecho compreendido entre as coordenadas (utm) 258.628,331 e
7.398.473,266 (cruzamento com a rua Maria Augusta Silva) e 256.149,560 e 7.400.918,737 (ponte na
rodovia Celso Charuri) excluídas as áreas urbanizadas;
e) 60,00m, ao longo dos Córregos Ipanema/Ipaneminha, excluídas as áreas urbanizadas;
f) 30,00m dos demais córregos;
g) 50,00m no entorno das nascentes;
h) lagos e lagoas atenderão ao disposto na Lei Federal nº 12.651, de 25 de Maio de 2012 e suas
alterações.
As faixas de proteção de corpos d`água e de áreas verdes podem ser agregadas aos espaços
Art. 136
de lazer condominiais, respeitadas as restrições de intervenção em áreas de preservação permanente,
desde que áreas destas não ultrapassem a 50% (cinquenta por cento) - da área destinada ao espaço
de lazer.
Art. 137 Para empreendimentos que impliquem a implantação de uma ou mais edificações em gleba,
quando localizados nas bacias do Rio Ipanema/Ipaneminha, Rio Pirajibu, Córrego Pirajibu-Mirim,
Córrego Itanguá, Córrego do Matadouro, Córrego do Lavapés e Córrego da Água Vermelha, deverá ser
exigida, após estudos e se necessário por ocasião de expedição de diretrizes, a execução, por conta
do empreendedor, de dispositivos de retenção de águas pluviais no sistema de drenagem do
empreendimento, que poderão estar localizados nas faixas de proteção a corpos d`água.
TÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 139A partir da promulgação desta Lei, a Prefeitura de Sorocaba providenciará a adequação das
normas técnicas e de regulamentação pertinentes ao Plano Diretor de Desenvolvimento Físico
Territorial.
Será dado prosseguimento na análise, pelo Poder Executivo, aos processos de aprovação de
Art. 140
loteamentos com diretrizes já estabelecidas e projeto urbanístico protocolado anteriormente à
aprovação da presente Lei, os quais poderão ser analisados e aprovados à luz da legislação anterior,
desde que não comprometam áreas de mananciais ou de preservação permanente, excetuando-se
aqueles situados nas Zonas Industrial - 2 - ZI 2.
Será dado prosseguimento aos processos de aprovação de construções, que tenham sido
Art. 141
protocolados até a data de publicação desta revisão, os quais serão analisados e aprovados a luz da
legislação anterior, obedecidas as suas exigências.
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Parágrafo Único - Fica permitida a inclusão de atividades afins e obras de reforma e/ou ampliações -
que deverão respeitar os índices urbanísticos construtivos desta Lei - nos estabelecimentos industriais,
comerciais e de serviços já existentes e autorizados pela Prefeitura antes da vigência deste Plano
Diretor, que serão classificadas como "USO NÃO CONFORME".
Art. 142 Como legislações complementares deste Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Territorial,
fica mantida a necessidade de elaboração, a partir da promulgação desta Lei, do Código de Posturas;
e revisão dos Códigos de Obras e Edificações e de Loteamento e Arruamento do Município de
Sorocaba.
Parágrafo Único - Para a revisão da legislação mencionado no caput do artigo deverá ser considerada
diretrizes referentes às legislações climáticas e de sustentabilidade.
II - até 24 (vinte e quatro) meses para a elaboração e apresentação dos projetos de Lei referentes aos
códigos de que trata o art.142.
Qualquer alteração aos dispositivos desta Lei deverá ser precedida de Audiência Pública e
Art. 144
sua aprovação dependerá do voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal.
Art. 145 Os casos omissos serão analisados e decididos pela Prefeitura de Sorocaba.
Parágrafo Único - Nos casos de divergência entre usos ou índices urbanísticos nas áreas lindeiras a
mais de uma zona, a Prefeitura de Sorocaba através da Câmara Técnica de Legislação Urbanística,
nomeada por Decreto Municipal, estabelecerá, para cada situação as diretrizes que deverão ser
seguidas pelo empreendedor.
As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de verba própria
Art. 147
consignada no orçamento vigente.
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