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PROGRAMA BEM EDUCAR

DECLARAÇÃO DE ESCOPO

Preparado por Cristiane Bastos Galvão Versão 01/2012


Aprovado por

I- DESCRIÇÃO DO PROJETO:

Nome do Projeto: PROGRAMA BEM EDUCAR


Área Responsável: Centro de Apoio Operacional da Educação - CAO EDUCAÇÃO
Simone Disconsi de Sá Campos
Objetivo Estratégico: Construir soluções coletivas para os problemas educacionais, por intermédio do sistema de
redes e, assim, fomentar iniciativas de interlocução do Ministério Público do Estado de
Goiás com a sociedade civil e os poderes constituídos, como alternativa extrajudicial de
atuação da instituição, para o alcance da efetivação das políticas públicas na área da
Educação.
Estratégias: Mobilização
Articulação
Integração
Acoplamento estrutural
Coconstrução
Monitoramento
Iniciativa Estratégica: Criar espaços conversacionais com as redes responsáveis pelo desenvolvimento das
políticas públicas na área da Educação, na perspectiva da coconstrução de uma Agenda
Integrada de Ações entre os atores que a compõem.
Solicitante do Coordenadora da CAEJ
Projeto: Tamara Andréia Botovchenco Rivera
Coconstrutores do Tamara Andréia Botovchenco Rivera – Promotora de Justiça
Projeto Andréia Zanon Marques – Promotora de Justiça
Maria José Ferreira Soares
Adriane Chagas Santana Oliveira
Cristiane Bastos Galvão
Daniella Rodrigues Batista Alves
Hélio Francisco Silva Alves
Jacirema Barros Teixeira
Gestora do Projeto Promotora de Justiça
Andréia Zanon Marques
Apoio técnico- Maria da Conceição Rodrigues dos Santos
científico Rúbian Corrêa Coutinho
Apoio institucional Assessoria de Comunicação Social
Cristiani Honório dos Santos
Início: Janeiro de 2012
Planejado Conclusão: Dezembro de 2012
Duração: Anual
Custo Total:

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Centros de Apoio Operacional do Ministério Público do Estado de Goiás
Promotorias e Procuradorias de Justiça do Ministério Público de Goiás
Ministério Público Federal
Organizações Não Governamentais
Parceiros Conselhos de Direitos – Conselhos da Educação: Estadual e Municipal da Educação,
Escolar, do Fundeb, Alimentação Escolar e Desporto e Lazer Conselhos Estadual e
Municipal da Criança e do Adolescente – CEDCA e CMDCA
Universidades e Faculdades
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário

II - OBJETIVOS DO PROGRAMA

1. OBJETIVO GERAL
Promover o diálogo com o Legislativo, Executivo, Judiciário, segmentos organizados da sociedade e
comunidade, para garantir a primazia dos interesses coletivos na área educacional, sem a necessidade da
judicialização, por meio da metodologia de atendimento sistêmico às redes sociais, dentre outras, que favoreçam
soluções de problemas educacionais.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mobilizar os integrantes do Ministério Público (membros e servidores) com a finalidade de implantar
e/ou implementar o Projeto Bem Educar nas comarcas com demandas relativas à Educação.
Mobilizar e integrar as redes de serviços públicos nas áreas de segurança pública, saúde, educação,
assistência social, transporte, meio ambiente, esporte e lazer, trabalho e geração de emprego e renda, com a sociedade
civil, de acordo com as temáticas educacionais postas à Promotoria de Justiça.
Construir e aprimorar os procedimentos das ações conjuntas entre redes.
Propiciar o diálogo permanente entre a Sociedade Civil e os Poderes constituídos, viabilizando a
efetivação e o aprimoramento das políticas públicas educacionais que correspondam às necessidades e aos anseios da
sociedade, em especial nas questões referentes ao transporte escolar, estrutura física das escolas públicas, qualidade de
ensino e aprendizagem, qualidade da merenda escolar.
Fortalecer o sistema de controle social dos municípios, por meio dos conselhos da política pública da
educação, Conselho Municipal da Educação, Conselho Escolar, Conselhos do Fundeb, da Alimentação Escolar e
Desporto e Lazer.
Estabelecer contato direto e permanente com o sistema de controle institucional (TCM, TCE e TCU)
com o intuito de efetivar a política pública da educação.
Contribuir na elaboração de planos de execução, prevendo metas, ações, prazos e responsáveis para o seu
cumprimento, no intuito de resolução de problemas educacionais a curto e médio prazo.
Provocar as secretarias municipais da educação para a implementação e fortalecimento de programas e
ações específicas à melhoria do ensino básico e secretaria estadual para a do ensino médio;

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III - JUSTIFICATIVA

A educação é a construção contínua do ser humano, dos seus saberes, aptidões e da sua capacidade de
discernir e agir. Ela influencia diretamente no desenvolvimento social e econômico de uma determinada sociedade,
devendo sempre levar em conta os costumes e a cultura desta. A dinamização crescente da economia de uma nação,
que proporciona o acesso a bens e serviços públicos de qualidade, o desenvolvimento tecnológico, dentre outros
caminhos que levam à diminuição da desigualdade social, estão associados aos gastos e investimentos diretos na área
da educação pública desta nação, portanto, necessita de controle e fiscalização.
O direito à educação na sociedade brasileira, assim como os demais direitos sociais conquistados na carta
magna de 1988, está sob a mira do Ministério Público, órgão responsável por zelar pelo cumprimento das medidas e
normas que regem o sistema educacional brasileiro para que o cidadão esteja de fato tendo acesso a este direito.
Em Goiás, assim como no Brasil, ainda há alto índice de analfabetismo e baixos índices nas avaliações
do ensino fundamental e médio, com permanência da evasão escolar, embora o IDEB e o ENEM têm apresentado
melhoras nos indicadores levantados a cada ano. O acesso ao ensino superior ainda é privilégio de uma minoria da
população, em razão do nível de dificuldade dos vestibulares das Universidades Federais e Estaduais, apesar dos
esforços governamentais no sentido da inclusão universitária nos últimos anos. As condições de trabalho para os
professores deixam a desejar, não são favorecidos ambientes saudáveis à aprendizagem dos alunos, a prática da
associação estudantil e do protagonismo juvenil, ainda é incipiente na sociedade.
Nem sempre a via judicial tem sido o caminho viável para suprir as necessidades da política
educacional, o que fez com que o MP/GO buscasse outras alternativas de atuação, recorrendo a metodologias
inovadoras que levam, de forma extrajudicial, à possibilidade de fazer acontecer a sua missão. Para tanto, oportuniza-se
a participação da sociedade civil como potencial produtora de resolutividade dos problemas e conflitos educacionais,
muitos destes, possíveis de desfecho sem a intervenção judicial.

IV – METODOLOGIA

O desenvolvimento metodológico do projeto Bem Educar segue as orientações e as premissas do


Programa de Apoio à Atuação Extrajudicial, da Coordenadoria de Apoio à Atuação Extrajudicial do Ministério Público
de Goiás(CAEJO. Assim, a descrição da metodologia do trabalho, seus conceitos teóricos e práticos, a dinâmica dos
espaços conversacionais e a estrutura organizacional dos ciclos metodológicos estão detalhadas no respectivo
documento.

V – ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROGRAMA – EAP

CICLOS METODOLÓGICOS

A matriz operativa do programa Bem Educar está organizada em quatro ciclos inter-relacionados, que
são desenvolvidos em etapas: gerenciamento, implantação e execução do projeto, e monitoramento e avaliação, sendo
que essas etapas podem ocorrer simultaneamente. Os ciclos podem, também, transcorrer de forma sequencial, mas
recursivamente, com a possibilidade de refazer-se, reconstruir-se, se necessário e voltar à etapa inicial. Sempre que
houver novas adesões, cada ciclo é reiniciado.

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CICLO I - GERENCIAMENTO DO PROGRAMA
I.1 Documentos do Programa:
I.1.1 Termo de Abertura do Programa
I.1.2 Declaração de Escopo do Programa
I.1.3 Estrutura Analítica do Programa – EAP
I.1.4 Termo de Abertura do Programa
I.1.5 Mapeamento das Redes de Serviços da Educação
I.1.6 Plano de Trabalho do Programa
I.1.7 Agenda Integrada de Ações
I.1.8 Relatórios Mensais

CICLO I I - IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA


II.1 A comarca interessada em aderir ao Programa Bem Educar, deverá formalizar o pedido ao Centro de
Apoio Operacional da Educação;
II.2 A solicitação será encaminhada à Coordenadoria de Apoio à Atuação Extrajudicial (CAEJ) para que
a equipe técnica analise a viabilidade do atendimento;
II.3 A equipe técnica fará contato com o membro do Ministério Público da comarca solicitante,
agendando a primeira reunião de trabalho. Esta reunião poderá ser realizada tanto na comarca solicitante
quanto na CAEJ;
II.4 Quando necessário, realizar-se-á audiência pública na comarca solicitante, organizada pela equipe da
CAEJ, em conjunto com o membro do Ministério Público. Importante lembrar que, nem sempre, será
necessária a realização de audiência pública;
II.5 Identificar, durante ou após a audiência pública, as lideranças interessadas em colaborar na solução
de problemas da comunidade;
II.6 A CAEJ deverá agendar um encontro do membro do Ministério Público da comarca solicitante com
as lideranças identificada, para formalizar o grupo de articuladores sociais ou grupo de trabalho e
apresentar as diretrizes básicas do Programa Bem Educar;
II.7 Relacionar as demandas das políticas públicas da educação apontadas pela comunidade e pelo
membro do Ministério Público da comarca solicitante.

CICLO III – EXECUÇÃO DO PROGRAMA


III.1 Elege-se e positiva-se o (s) problema (s); Trabalha-se um problema de cada vez.
III.2 Define-se o Sistema Determinado pelo Problema (SDP), dividindo-o, se necessário;
III.3 Levanta-se a rede social local relativa à descrição do problema positivado. Se necessário, acrescenta-
se o mapeamento da rede social regional e nacional;
III.4 Avaliam-se os riscos;
III.5 Avalia-se a possibilidade de acoplamento estrutural entre Promotoria de Justiça, articuladores sociais,
comunidade, Organizações Governamentais (OG's) e Organizações Não Governamentais(ONGs);
III.6 Concretiza-se o acoplamento estrutural;

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III.7 Realiza-se o primeiro espaço conversacional, que resultará em uma agenda de trabalho comprometida
pelos integrantes do Sistema Determinado pelo Problema(SDP);
III.8 Fortificam-se os vínculos com os atores existentes e estabelecem-se novos contatos entre a equipe
técnica CAEJ, Promotor de Justiça, articuladores sociais, comunidade, Organizações
Governamentais(OG's) e Organizações Não Governamentais(ONGs);
III.9 Dá-se continuidade aos encontros conversacionais, segundo a evolução do problema positivado;
III.10 Elabora-se o plano de trabalho;
III.11 Elabora-se a agenda integrada de ações
III.12 Oficializa-se as parcerias institucionais
III. 13 Corresponsabiliza-se os Conselhos da política pública da Educação e articuladores sociais pela
avaliação e monitoramento da Agenda Integrada de Ações;
III.14 Com a dissolução do problema, dissolve-se o Sistema Determinado pelo Problema(SDP).

CICLO IV – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO


IV.1 Apresentação dos instrumentais de avaliação (indicadores) - (Construção com equipe do GGI);

Ις.2 Monitoramento e avaliação do Programa pela Promotoria de Justiça, CAEJ, conselho municipal de
educação e articuladores sociais quanto à efetivação da política pública da educação e do trabalho
desenvolvido na comarca.

VI – BENEFÍCIOS E BENEFICIADOS

BENEFÍCIOS BENEFICIADOS
Fortalecimento da Rede envolvida na área de
segurança pública. sociedade.

Mobilização, integração e fortalecimento da rede Integrantes (membros e servidores) do Ministério


de serviços na área da Educação. Público e a sociedade goiana.

Atuação do MP/GO de forma coletiva e


democrática, reforçando a sua atuação
extrajudicial e o seu papel fiscalizador da política
pública educacional.
Sociedade
Compartilhamento das responsabilidades, o que Lideranças locais
permitirá que melhores resultados sejam Organizações não governamentais
alcançados na Educação. Organizações governamentais

Contribuir para o desenvolvimento de uma Sociedade


Educação Pública de qualidade e inclusiva.

VII – PRODUTOS DO PROGRAMA

IV.1 Celebração de acordos para a resolução extrajudicial de problemas na área da


educação em parceria com a sociedade.

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VII.2 Aproximação do Ministério Público de Goiás(membros e servidores) com a
sociedade civil por meio de debate dos problemas educacionais em espaços conversacionais e
promoção de audiências públicas.

VII.3 Contribuição para criação e/ou fortalecimento das leis municipais da Política de
Educação.

VII.4 Contribuição para criação e/ou fortalecimento dos Conselhos Municipais da


Educação, Conselhos Escolares, Conselhos do Fundeb, Conselho da Alimentação Escolar,
Conselho de Desporto e Lazer.

VII.5 Celebração de TACs para a implementação das ações voltadas às questões


educacionais, conforme as exigências da política educacional.

VII.6 Estabelecimento de parcerias com universidades e entidades governamentais e


não governamentais ligadas à área da Educação.

VII.7 Elaboração de Agendas de Ações Integradas

VII.7.1 Agenda Macro (anexo)

VII.7.2 Agenda Local (modelo anexo)

VII 7.3 Plano de Trabalho

VIII - CRONOGRAMA BÁSICO DO PROGRAMA (anexo)

IX - ESTIMATIVAS INICIAIS DE CUSTO

X – PREMISSAS E RESTRIÇÕES PARA O PROGRAMA BEM EDUCAR

Premissas Restrições
Adesão do promotor de Justiça ao Projeto A cultura organizacional
Bem Educar

Envolvimento e participação do promotor de As relações de poder e formas instituídas de


Justiça em todo o processo de atuação dentro da organização
desenvolvimento do Projeto Bem Educar

Existência de pessoas com perfil para atuação Visão limitada para este modelo de atuação
integrada

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Existência de recursos técnicos, Pouco exercício do papel de mobilizador da rede
organizacionais, financeiros e humanos existente em torno da política pública
educacional

Experimentar, reinventar, avaliar e trocar A pouca compreensão da dinâmica e cultura das


informações e experiências com os envolvidos redes sociais envolvidas no programa;.
no projeto e outras experiências similares O pouca atuação para o e sendo que ficará a
cargo somente de um ator social fortalecimento
As funções institucionais do Ministério o sistema de controle social
Público

XI – EXCLUSÕES DO ESCOPO:

XI.1 Fornecer recursos financeiros aos parceiros

XI.2 Impor ações aos parceiros

XI.3 Executar a política pública educacional

XII– EAP – ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROGRAMA

ANEXO I – VISÃO GRÁFICA DO PROGRAMA

XIII - LISTA DE ENTREGÁVEIS PRINCIPAIS / MARCOS DO PROGRAMA BEM


EDUCAR

Fases Entregáveis Data


Termo de Abertura do Programa Bem Educar
Declaração de Escopo do Programa Bem Educar
1º Ciclo Estrutura Analítica do Programa (EAP)
Fevereiro de
Implantação Calendário de viagens às comarcas do Programa Bem
2012
Educar
Atas das reuniões nas comarcas
Relatórios mensais
2º Ciclo Mapeamento da rede governamental educacional Março de 2012
Execução Mapeamento da rede não governamental educacional
Mapeamento da rede intermediária
Plano de trabalho por comarca e/ou por ação
Agenda Integrada de Ações dos projetos
Oficialização das parcerias interinstitucionais

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Reuniões bimestrais entre CAEJ, CAOEDUICAÇÃO e
Promotorias de Justiça
3º Ciclo Fev. a Dezembro
Relatório Gerencial do projeto Bem Educar
Monitoramento de 2012

XIV - ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA BEM EDUCAR

XI.1 Reuniões bimensais entre CAEJ, CAO EDUCAÇÃO e Promotorias de Justiça que
desenvolvem o Projeto Bem Educar, para avaliar se os ciclos estão sendo realizados e se
o cronograma está sendo cumprido.
XI.2 Apresentação de relatórios mensais do Projeto Bem Educar.
XI.3 Os documentos do Projeto Bem Educar estarão disponíveis no link do Programa
de Atuação Extrajudicial

XV - EQUIPE DE PLANEJAMENTO DO PROGRAMA BEM EDUCAR

Atribuição Responsável Contato


Idealizadores do Projeto Tamara Andréia Botovchenco Rivera 3243-8216/8217
Andreia Zanon Marques
Maria José Ferreira Soares
Adriane Chagas Santana Oliveira
Cristiane Bastos Galvão
Daniella Rodrigues Batista Alves
Hélio Francisco da Silva Alves
Jacirema Barros Teixeira
Apoio Institucional Assessoria de Comunicação Social
Cristiani Honório dos Santos
Solicitante do Projeto Tamara Andréia Botovchenco Rivera
Gestora do Projeto Andréia Zanon Marques.

XVI - INTERESSADOS (STAKEHOLDERS) –

XVI.1 Rede Educacional - ANEXA.

XVII - REGISTRO DE ALTERAÇÕES

<Caso ocorra alguma alteração após a assinatura do termo, deixe-as registradas no quadro
abaixo e gere uma nova versão do documento.>

Data Modificado por Descrição da mudança

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Nota: Quaisquer alterações neste documento deverão ser submetidas ao processo de controle de
projeto para aprovações antes de serem incorporadas a este documento.

XVIII – AUTORIZAÇÕES

□ Aprovado
□ Não aprovado
Obs: Escolha acima o item mais apropriado. E, no caso de não aprovado, escreva o
motivo e solicite as alterações.

Goiânia, 15 de fevereiro de 2.012.

Benedito Torres Neto Eliseu José Taveira Vieira


Procurador geral de Justiça Subprocurador geral de Justiça para Assuntos
Solicitante do Projeto Institucionais

Simoni Disconsi de Sá Campus Tamara Andréia Botovchenco Rivera


Promotora de Justiça Coordenadora do CAEJ
Coordenadora do CAO Educação

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