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CELEBRAÇÃO DE PARCERIAS COM A

FUNDAÇÃO FLORESTAL

Assessoria Jurídica
FUNDAÇÃO FLORESTAL
2007
2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................... 4

A ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..................................... 4

• Mas, o que é um princípio? .......................................................... 4


• Quais são os princípios que norteiam a Administração Pública?.... 4
• A Fundação Florestal ? ................................................................. 5

PARCERIAS...................................................................................... 6
• Como surgiu a parceria? O que é uma parceria? .......................... 6
• O que é necessário para a formalização de uma parceria?............. 6
• Quais são as modalidades de parceria de que podemos nos
utilizar?......................................................................................... 7

O que é Convênio? .......................................................................... 7


• Então, o que é um contrato administrativo?.................................. 7
• Quais as diferenças entre um contrato e um convênio?................. 8
• Que legislação rege os convênios?................................................. 8
• Quais são as características de um convênio?............................... 9
• Há necessidade de algum tipo de autorização prévia à celebração
de um convênio? ...........................................................................
• Há exigência de licitação para a celebração de um convênio?......... 10
• É preciso dar ciência da celebração do convênio?.......................... 10
• Quais são os requisitos para a celebração de um convênio?........... 10
• E ao final da execução do convênio, quais providências devem ser
tomadas? ...................................................................................... 12
• O que não pode constar do Termo de Convênio?............................ 13

O que é Termo de Cooperação Técnica?........................................... 13

O que é Protocolo de Intenção?....................................................... 13

O que é Contrato de Gestão?............................................................ 14

O que é Consórcio?.......................................................................... 14

Qual a diferença entre consórcio e convênio?.................................. 15

O que é Termo de Parceria?............................................................. 15


3

Quais os documentos necessários à celebração de parcerias?........... 17

• Prefeituras.................................................................................... 17
• Associações................................................................................... 17
• Empresas privadas........................................................................ 17

O PASSO DA FORMALIZAÇÃO DE UMA PARCERIA COM A


FUNDAÇÃO FLORESTAL................................................................... 19

1. Encaminhamento da proposta...................................................... 19
2. Análise pela Fundação Florestal.................................................... 19
3. Autorização do Diretor Executivo e assinatura.............................. 19
4. Publicação do extrato do Termo de Convênio................................. 20
5. Execução do Convênio.................................................................. 20
6. Conclusão do Convênio................................................................. 21

CONCLUSÃO.................................................................................... 21

BIBLIOGRAFIA................................................................................. 22

ANEXOS: minutas............................................................................ 23

1. Plano de Trabalho.......................................................................... 24
2. Termo de Convênio........................................................................ 25
3. Relatório Final............................................................................... 29
4. Termo de Encerramento................................................................. 30
5. Termo de Aditamento..................................................................... 31
6. Termo de Cooperação Técnica........................................................ 32
7. Protocolo de Intenção.................................................................... 36
8. Artigo 116 da Lei nº 8.666/93 e alterações posteriores.................. 40
4

INTRODUÇÃO

O presente material, de caráter meramente informativo e de circulação


interna, foi elaborado diante da necessidade de constantes
esclarecimentos aos nossos funcionários acerca da celebração de
parcerias com a Fundação Florestal, solicitadas por ONGs, Associações,
Grupos informais, Cooperativas, OSCIPs e Prefeituras Municipais.

O objetivo é informar e padronizar os procedimentos internos, objetivando


a celebração de parcerias com a Fundação Florestal.

A ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Administração Pública é obrigada a agir dentro dos limites traçados por


princípios constitucionais e administrativos, e, portanto, sua liberdade de
atuação é restrita e sujeita ao controle e fiscalização pelo Ministério
Público, Tribunal de Contas e Assembléia Legislativa, além de se
submeter à auditoria interna por ela contratada, e externa, pela
Secretaria da Fazenda.

Assim, sua conduta deve se pautar, acima de tudo, pelos princípios


acima citados.

• Mas, o que é um princípio?

Em singela explicação, no dizer de José Cretella Júnior, princípio é a


proposição básica, fundamental, de uma estrutura subseqüente; é o
alicerce.

• Quais são os princípios que norteiam a Administração


Pública?

Vários são os princípios que norteiam a Administração Pública, sendo


alguns deles emprestados do direito público em geral, outros advindos
da Constituição de 1988 e da Constituição Estadual. Outras leis fazem
referência expressa a determinados princípios.

Não cabe aqui discorrer sobre cada um deles, mas os elencaremos


apenas a título de informação:

A. Princípio da legalidade
B. Princípio da supremacia do interesse público sobre o particular
C. Princípio da impessoalidade
D. Princípio da moralidade administrativa
5

E. Princípio da publicidade
F. Princípio da eficiência
G. Princípio da razoabilidade
H. Princípio da finalidade
I. Princípio da motivação
J. Princípio da ampla defesa
K. Princípio do contraditório
L. Princípio da segurança jurídica
M. Princípio da proporcionalidade
N. Princípio da licitação
O. Princípio da isonomia
P. Princípio da economicidade

• A Fundação Florestal

A Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São


Paulo compõe a Administração Pública Indireta do Estado de São Paulo.

É entidade vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e teve a


sua instituição autorizada pela Lei Estadual nº 5.208, de 1º de julho de
1986, com o objetivo de “contribuir para a conservação, manejo e
ampliação das florestas de produção e de preservação permanente,
pertencentes ou possuídas pelo patrimônio do Estado...” (art. 3º, caput).

Pode, “para a consecução de seus objetivos, atuar em terras públicas e


privadas” (art. 3º, § 1º).

E “atuará diretamente ou por intermédio de instituições públicas ou


privadas, mediante convênios, contratos ou concessão de auxílios” (art.
3º, § 3º).

Ainda, “poderá prestar serviços pertinentes a seus fins, aos governos


federal, estadual e municipais, bem como a organizações privadas” (art.
3º, § 4º).

A Fundação Florestal rege-se por seus Estatutos, aprovados pelo Decreto


Estadual nº 25.952, de 29 de setembro de 1986.

...
6

PARCERIAS

1. Como surgiu a parceria?

Verificamos que no curso da História Moderna, as funções do Estado vêm


sendo ampliadas, e como conseqüência, também a complexidade e o
custo das atividades públicas, o que acabou por modificar os
fundamentos da Administração clássica, exigindo novas formas e meios
de prestação de serviços afetos ao Estado.

Houve uma evolução: inicialmente os serviços públicos eram


centralizados; depois, delegados a particulares; em seguida passaram a
ser outorgados a autarquias; depois, para fundações e entidades
paraestatais; e finalmente chegamos aos serviços de interesse recíproco
de entidades públicas e organizações particulares, realizados em mútua
cooperação, sob variadas formas de parcerias.

Por que? Porque tornou-se necessário expandir os locais de atuação e a


conjugação de recursos técnicos e financeiros de outros interessados na
sua realização.

Como resultado, a Administração passou a conseguir realizar serviços


que jamais estariam ao seu alcance.

Em suma, hoje, a atividade estatal necessita dos préstimos dos


particulares, e o faz através das parcerias.

Muito embora a questão das parcerias venha ganhando importância na


órbita administrativa atual, lembramos que legislação anterior (Decreto-
Lei nº 200/67 e CF 1988) já recomendava os convênios como meios de
descentralização das atividades estatais. Assim, pouco a pouco, de forma
esparsa, a parceria vem sendo regulamentada.

2. O que é uma parceria?

Parceria - em sentido amplo - segundo Aurélio Buarque de Hollanda


Ferreira, é uma “reunião de pessoas para um fim de interesse comum”.

Em qualquer delas o que existe é uma convergência de vontades para a


realização de um objetivo comum, sem a expectativa de lucro.

3. O que é necessário para a formalização de uma parceria?

Para a formalização de uma parceria é preciso inicialmente haver a


vontade, o interesse comum de duas ou mais entidades públicas, ou
públicas e particulares, de realizar atividade, obra ou serviço de interesse
7

público; é preciso, ainda, que a pessoa jurídica interessada esteja com a


sua documentação em ordem e atualizada; por fim, há que existir um
Plano de Trabalho a ser realizado.

Com isto, a Administração pode iniciar o procedimento interno com vistas


à celebração da parceria pretendida.

4. Quais são as modalidades de parceria de que podemos nos


utilizar?

Utilizada cada vez mais, a parceria se reveste de várias formas:

• convênio
• termo de cooperação técnica
• protocolo de intenção
• termo de parceria
• contrato de gestão
• consórcio

5. O que é convênio?

Convênio é um acordo em que dois ou mais sujeitos - sendo ao menos um


deles integrante da Administração Pública - comprometem-se a atuar
conjuntamente para a satisfação de interesse coletivo, sem intuito de
obterem lucro (Marçal Justen Filho).

Ou

É uma forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou


privadas para a realização de objetivos de interesse comum, mediante mútua
colaboração (M. Sylvia Zanella di Pietro).

Esta definição traduz a idéia do que é verdadeiramente um convênio.

Em outro sentido, como modalidade de fomento, o convênio é o incentivo à


iniciativa privada promover algo de interesse público que o Estado não dá
conta de desempenhar, por meio de auxílio financeiro ou subvenção,
financiamento, etc.

Mas, às vezes, o convênio assume certas características típicas de um


contrato administrativo, até mesmo com amparo em lei específica.

• Então, o que é contrato administrativo?

O contrato administrativo difere das parcerias, sendo considerado “todo e


qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo
8

e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação


utilizada” (§ único , art. 2º, Lei Federal nº 8.666/93).

Em muitos casos se tem confundido o contrato com o convênio, realizando


verdadeiros contratos sob a denominação de convênio.

• Quais as diferenças entre um contrato e um convênio?

O convênio é um acordo de vontades como o contrato; mas com


características próprias. Tanto é assim que a Lei nº 8.666/93, no art. 116,
determina que suas normas se aplicam aos convênios “no que couber”. Se
tivesse natureza contratual, não haveria necessidade dessa norma. A
inobservância do art 116 só é admissível nos casos de convênios que não
impliquem repasse de bens ou valores.

Convênio Contrato

a)Os interesses são comuns a) os interesses são diversos em opostos


b) O convênio realiza conjugação b) o contrato realiza composição de
de interesses interesse
c) Na há partes, mas partícipes c) há partes: uma que pretende o objeto
com as mesmas pretensões e remunera e a outra que visa o preço
d) As obrigações são comuns d) as obrigações são recíprocas
e) O convênio não produz e) no contrato uma das partes busca o
benefícios ou vantagens lucro
econômicas para nenhuma das
partes
f) Visa o interesse público f) visa o interesse individual
g) Resultado é comum g) resultados diversos
h) Não há sanções pela h) há sanções
inadimplência

• Que legislação rege os convênios?

O convênio está disciplinado em legislação esparsa. Citaremos algumas a


título de exemplo:
9

A. artigo 23 da Constituição Federal: “Lei Complementar fixará normas


para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios ..”;
B. artigo 199, § 1º da Constituição Federal: dispôs sobre os convênios na
área da saúde;
C. artigo 71 VI da Constituição Federal: fixa a competência do Tribunal
de Contas para fiscalizar a aplicação de recursos repassados pela
União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros congêneres;
D. artigos 83 e 100, inc. IV do Código Tributário Nacional: convênios em
matéria tributária;
E. artigo 116 e §§ , Lei Federal nº 8.666/93 c/ alterações posteriores;
F. artigo 241 CF com redação dada pela EC nº 19/98;
G. Decreto Estadual nº 40.722, de 20/3/1996;
H. Decreto Estadual nº 41.165, de 20/9/1996.

• Quais são as características de um convênio?

O convênio é um acordo em que não há partes, mas partícipes, com as


mesmas pretensões. Existe igualdade jurídica entre todos os signatários.

Não há vinculação contratual entre eles; portanto, qualquer um deles pode


retirar sua cooperação quando desejar, ficando responsável somente pelas
obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que participou
voluntariamente do acordo. A liberdade de ingresso e retirada dos partícipes
do convênio é traço característico dessa cooperação e por isso mesmo não
admite cláusula obrigatória da permanência ou sancionadora dos
denunciantes.

O convênio não se presta à delegação de serviço público ao particular,


porque incompatível com a própria natureza do ajuste; no convênio as
competências são comuns e os convenientes vão prestar mútua colaboração
para atingir seus objetivos. Como exceção, isso pode ocorrer nas áreas da
educação, ensino e cultura, por exemplo.

• Há necessidade de algum tipo de autorização prévia à celebração


de um convênio?

É tema objeto de discussão, a necessidade ou não de autorização legislativa


para a celebração de convênio, sendo inconstitucional para alguns tal
exigência.

Em geral os Municípios necessitam lei específica. O mesmo ocorre em


relação à matéria tributária.

Por outro lado, quando se tratar de órgãos da Administração Direta, há


necessidade de autorização do Governador.
10

• Há exigência de licitação para a celebração de um convênio?

Nos convênios que envolvam entes estatais, a especificidade do objeto é às


vezes tão significativa que seria incabível cogitar-se de licitação. O mesmo
ocorre quanto a convênios entre entidades ou órgãos da Administração, em
especial aos convênios entre universidades nacionais ou entre estas e
faculdades ou universidades estrangeiras.

Mas, se a Administração pretender realizar um convênio para resultado e


finalidade que poderão ser alcançados por muitos, deverá ser realizada
licitação, ou então, se abrir possibilidade de conveniar sem limitação,
atendidas as condições fixadas; se não for assim, haverá ensejo para burla,
acobertada pelo amplo sentido dado ao convênio.

O uso do convênio quando é cabível o contrato, poderá caracterizar


motivação de mitigar a ação do controle, provocando a responsabilização da
autoridade que usou o meio diverso para formalizar o ajuste.

Para alguns (ex: Jorge Ulisses Jacoby Fernandes – TCU e Tribunal de Contas
do Distrito Federal), como regra, o convênio se enquadra no caput do art. 25
da Lei nº 8.666/93: inexigibilidade de licitação, porque a Administração tem
o poder discricionário de escolher seus colaboradores.

• É preciso dar ciência da celebração do convênio?

Sim, o art. 116, § 2º, da Lei nº 8.666/93, determina que assinado o


convênio, a entidade ou órgão repassador dê ciência do mesmo à Assembléia
Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva.

• Quais são os requisitos para a celebração de um convênio?

Como todo ato administrativo, o convênio deve revestir-se das formalidades


inerentes à prática administrativa:

1. forma escrita, sendo nulo o convênio ajustado verbalmente;

2. informação completa do que se pretende, contendo:

A. Justificativa para a celebração do convênio: são as razões que a


justificam. A justificativa deve pautar-se em interesse público
recíproco existente entre os entes. Se não for assim, faltará o
requisito básico para a celebração do convênio, que é a
finalidade pública.
11

B. Plano de Trabalho1: obrigatoriamente integra o convênio; deve


especificar detalhadamente o objeto e todas as condições do
ajuste.

O Plano de Trabalho deve estabelecer não só o objeto, mas todo o percurso


para a sua consecução, incluindo os cronogramas físico e financeiro,
obrigações dos partícipes, vigência, etc.

3. minuta do termo2 , contendo, no mínimo:

a) Descrição do objeto: tem que ser completo e estar especificado


antes do ajuste para que a Administração tenha pleno
conhecimento de qual objetivo se pretende alcançar. Sua
descrição deve ser detalhada, objetiva, clara e precisa. Os
convenentes não poderão se afastar do objeto; não pode haver
desvio de finalidade.

b) “Obrigações” de cada partícipe: devem estar expressamente


previstas as obrigações de cada partícipe; sua inobservância
poderá impedir a consecução do objeto avençado e mesmo
causar danos ao erário.

c) Interveniente: é o órgão da Administração Pública direta,


autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de
economia mista, de qualquer esfera do governo, ou organização
particular, que participa do convênio para manifestar
consentimento ou assumir obrigações em nome próprio. Suas
obrigações devem estar discriminadas.

d) Plano de execução financeira: plano de aplicação dos recursos,


a serem desembolsados para cada projeto e o cronograma de
desembolso, mesmo em casos de convênios de pouca monta.
Esse cronograma é que permitirá o pagamento das despesas
realizadas.

e) Vigência: estabelece o limite intertemporal para a realização do


objeto e aplicação dos recursos, se houver, e deverá ser
rigorosamente observado; existe a possibilidade de prorrogação
do prazo, quando o objeto não houver sido executado em sua
totalidade, mediante acordo entre os convenentes, celebração de
termo específico3 e conforme dispuser a legislação pertinente
em vigor.

1
Vide anexo 1
2
Vide anexos 2,6 e 7
3
Vide anexo 5
12

f) Fiscalização e controle: o órgão responsável pela transferência


de recursos deve exercer controle e fiscalização sobre a
execução. Tal fato decorre do princípio da supremacia do
interesse público sobre o privado. Deve constar nas cláusulas
ajustadas o livre acesso de servidores do partícipe fiscalizador, a
qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados
com o instrumento pactuado.

g) Gestor: indicação de um servidor designado pela Administração,


responsável pela gestão do convênio.

h) Recursos: se houver despesas com o convênio, estas devem


estar previstas no orçamento dos partícipes, e contabilmente
vinculados ao ajuste.

A liberação dos recursos se dará de acordo com o que constar


no Plano de Trabalho aprovado pelos convenentes.

Havendo repasse de recursos, o convenente que as recebe tem o


dever de prestar contas, através da apresentação de relatórios
na periodicidade estipulada no Plano de Trabalho.

i) Denúncia ou Rescisão : a qualquer tempo, por um ou ambos


os convenentes. A rescisão deve ser fundamentada, observadas
as conseqüências jurídicas decorrentes dessa rescisão.

j) Foro: é o do concedente e será de acordo com aquele a que


estiver sujeito, ressalvada a existência de foro privilegiado de
um deles.

4. publicação do extrato do Termo de Convênio em jornal oficial do Estado,


Município ou da União, conforme o caso. É um dos requisitos para sua
validade a publicação do extrato do convênio, de seus aditivos, se houver, e
de seu encerramento.

A publicação decorre do princípio da publicidade, que está expressamente


previsto no art. 37 da CF e no art. 3º da Lei nº 8.666/93.

• E ao final da execução do convênio, quais providências devem ser


tomadas?

Ao final da execução do convênio, o gestor providenciará junto aos


responsáveis, o Relatório Final4, que é um balanço final, contendo o
resultado da execução do convênio, de forma detalhada.

4
Vide anexo 3
13

Com isso, a Administração elaborará um Termo de Encerramento5, a ser


assinado por todos os convenentes, formalizando o resultado da execução do
convênio, sem esquecer que o extrato do mesmo também deverá ser
publicado na imprensa oficial.

• O que não pode constar do Termo de Convênio?

São vedados, no instrumento do convênio, dentre outros, os seguintes


conteúdos:
A. taxa de administração ou similar;
B. pagamento a servidor ou empregado público integrante de
quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da
Administração direta ou indireta, por serviços de consultoria ou
assistência técnica;
C. realização de despesas em data anterior ou posterior à sua
vigência;
D. atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos;
E. no caso de divulgação, não devem constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.

6. O que é Termo de Cooperação Técnica?

Inicialmente cumpre registrar que Termo de Cooperação Técnica não


existe como instituição legal. Foi criado, na prática, diante da ausência de
um instrumento específico que traduzisse uma parceria menos sofisticada
que o convênio.

A cooperação técnica é semelhante ao convênio, na sua acepção pura e


simples.

Entretanto, é modalidade de parceria que não admite transferência de


recursos de espécie alguma entre os partícipes. Assim, as despesas
necessárias à plena consecução do objeto acordado, tais como serviços de
terceiros, pessoal, deslocamentos, comunicação entre os órgãos e outras que
se fizerem necessárias, correrão por conta de dotações específicas constantes
nos orçamentos dos partícipes.

Como exemplo, a cooperação entre universidades, com o objetivo de estudos


e pesquisas.

Para sua celebração, é necessário seguir todos os trâmites utilizados no caso


do convênio.

5
Vide anexo 4
14

7. O que é Protocolo de Intenção?

Protocolo de Intenção é o instrumento firmado entre:

• a Administração e um particular
• a Administração e vários sujeitos particulares
• entre órgãos estatais

Seu objetivo é ajustar a realização de atividade ou de determinada conduta


diante de uma questão que ainda não tem condições de ser estruturada e
executada no momento.

Geralmente gera futuros convênios ou contratos, como especificações ou


concretização do Protocolo de Intenção.

À semelhança do convênio e da cooperação técnica, a sua celebração requer


trâmite administrativo, mas simplificado, pois não envolve a disponibilização
de recursos e ainda não há plano de trabalho, sendo necessária, no entanto,
a apresentação de justificativas e minuta contendo objeto, metas, vigência,
indicação da possibilidade da geração de convênios para cada atividade a ser
executada, denúncia e foro.

8. O que é Contrato de Gestão?

É uma forma de ajuste entre vários tipos de entidades estatais e não


estatais.

A denominação “contratos de gestão” tem sido utilizada para designar


acordos celebrados com entidades da Administração Indireta e também com
entidades privadas que atuam paralelamente ao Estado. Às vezes daí decorre
o repasse de recursos ao ente privado.

Os contratos de gestão, de um lado, criam compromissos para a


Administração que os celebram, e de outro, exige a outorga de maior
autonomia de gestão, o que nem sempre é possível diante do direito positivo
brasileiro. Tal autonomia a ser concedida às entidades com as quais o
Estado celebra esse tipo de contrato não pode ultrapassar os limites
definidos em lei.

Os contratos de gestão são típicos das Organizações Sociais – OS – que


só são entidades consideradas públicas porque exercem serviço público e
administram patrimônio público.
Assim, a relação que se estabelece entre o ente político titular do serviço e a
entidade pública não estatal (OS) passa a ser em grande parte contratual,
porque se dá por meio dos contratos de gestão.
15

O contrato de gestão fixa um programa a ser cumprido pela entidade que


atua como paraestatal, em colaboração com o Poder Público, recebendo
ajuda financeira para esse fim (parceria com a iniciativa privada).

9. O que é Consórcio?

É o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas entidades estatais,


autárquicas ou fundacionais, sempre da mesma espécie (mesma natureza e
mesmo nível de governo), para a realização de objetos de interesse comum
dos partícipes.

Trata-se aqui de consórcios administrativos, que são diferentes dos


consórcios de empresas (para participarem de licitações) e dos consórcios
comerciais (para venda de bens).

Consórcio não é pessoa jurídica, e portanto não tem capacidade para


assumir obrigações em nome próprio; assim, é conveniente organizar-se uma
entidade civil ou comercial paralela, que administre seus interesses e realize
seus objetivos, como desejado pelos consorciados. Assim, quem administrar
o consórcio estará gerindo recurso público e serviço público.

Exemplo de consórcio: consórcio entre Municípios para a realização de


obras, serviços e atividades de competência local, mas de interesse comum
intermunicipal de toda uma região. Com isso, reunem recursos financeiros,
técnicas e administração que uma só Prefeitura não teria como executar.

• Qual a diferença entre consórcio e convênio?

A diferença entre consórcio e convênio está na necessidade do consórcio ter


de se realizar sempre entre entidades da mesma natureza, obrigatoriedade
esta não reclamada pelo convênio.

Exemplo: dois ou mais Municípios, dois ou mais Estados, duas ou mais


entidades autárquicas ou fundacionais.

10. O que é Termo de Parceria?

É o ajuste que reúne características do contrato administrativo e do


convênio tradicional.

Tem características próprias e procedimento específico.


Sua celebração se dá exclusivamente entre o Poder Público e uma OSCIP -
entidade do Terceiro Setor que tenha obtido junto ao Ministério da Justiça a
qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público –
OSCIP.
16

Sua finalidade é um acordo de cooperação, mediante Termo de Parceria, em


que há disponibilização de recursos públicos para a realização de projetos de
fomento.

A escolha da OSCIP para a celebração de Termo de Parceria pelo órgão


estatal poderá ser feita por meio de concurso de projetos, embora não
obrigatório, tornando o procedimento mais democrático, transparente e
eficiente.

A regularidade do funcionamento da OSCIP deve sempre ser verificada antes


da celebração de um Termo de Parceria.

Deve haver um Plano de Trabalho que contenha o programa que envolve,


dele constando, dentre outros aspectos, objetivos, metas, resultados,
indicadores de desempenho e mecanismos de desembolso, além de outras
informações pertinentes, como justificativa, metodologia de trabalho, etc. O
Plano de Trabalho é parte integrante do Termo de Parceria .

O monitoramento e a fiscalização da execução do Termo de Parceria é dever


do órgão estatal parceiro (que o assinou), além do Conselho de Política
Pública da área a que está afeto, o qual, aliás, deve se pronunciar antes da
assinatura do Termo. Tal Conselho deve encaminhar, se houver, suas
recomendações e sugestões ao órgão estatal para que adote as providências
cabíveis.

O Termo de Parceria também é fiscalizado pelo sistema de controle da


Administração Pública, formado por auditorias interna e externa.

O órgão estatal é que indicará as áreas nas quais deseja firmar parcerias e
os requisitos técnicos e operacionais para isso. A própria OSCIP pode propor
a parceria, apresentando seu projeto ao órgão estatal, que irá avaliar a
relevância pública do projeto e sua conveniência em relação a seus
programas de políticas públicas e os benefícios para o público alvo.

Ao término de cada exercício a OSCIP deve prestar contas ao Poder Público,


apresentando relatório sobre o objeto do termo e realização das metas,
demonstrativo de gastos e receitas realizados, e publicação pela OSCIP, na
imprensa oficial, do demonstrativo da sua execução física e financeira.

Para todo Termo de Parceria a OSCIP deverá indicar pelo menos um


responsável pela administração dos recursos recebidos.

Deve haver também uma Comissão de Avaliação, composta por dois


representantes do órgão estatal, um da OSCIP e um do Conselho de Política
pública da área do projeto. Ao final do Termo de Parceria ela analisará os
resultados alcançados, elaborando relatório conclusivo sobre o cumprimento
das metas e o alcance dos resultados, encaminhando-o, depois, ao órgão
estatal parceiro.
17

Cumpre referir que a gestão compartilhada nas Unidades de Conservação


deverá ser realizada com as OSCIPs, tal como dispõe o Decreto nº 48.766, de
30 de junho de 2004.

11. Quais os documentos necessários à celebração de parcerias?

Para as Prefeituras:

• Xerox autenticado do CPF e do RG do Prefeito ou de quem vai assinar;


• Xerox do CPF e do RG dos responsáveis técnicos e testemunhas;
• Certidão de exercício do cargo de Prefeito emitida pela Câmara
Municipal;
• Xerox autenticado da lei municipal autorizando a Prefeitura a celebrar
o instrumento;
• Lei Orgânica do Município;
• Declaração da Prefeitura de que a celebração não contraria a Lei
Orgânica do Município;
• Declaração da Prefeitura sobre a inexistência de impedimentos para
receber auxílios e/ou subvenções estaduais em virtude de julgamento
do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;
• Declaração da Prefeitura sobre o cumprimento do art. 212 da
Constituição Federal;
• Plano de Trabalho aprovado;
• Relatório e Termo de Encerramento de Convênio, Termo de
Cooperação
• Técnica e/ou outro instrumento anterior, se houver.

Para as Associações:

• Xerox autenticado do CPF e do RG do presidente da entidade, ou de


quem vai assinar;
• Xerox do CPF e do RG dos responsáveis técnicos e testemunhas;
• Xerox autenticado do documento de constituição;
• Xerox autenticado dos estatutos;
• Xerox autenticado da ata de eleição e posse da diretoria atual;
• Xerox autenticado da inscrição no CNPJ e da inscrição estadual;
• Plano de Trabalho aprovado pelos partícipes;
• Relatório e Termo de Encerramento do Convênio, Termo de
Cooperação Técnica e/ou outro instrumento anterior, se houver.

Para as Empresas privadas:

• Todos os anteriores;
• Xerox autenticado do Contrato Social e suas alterações;
• Comprovação de registro na Junta Comercial;
• Procuração para quem vai assinar, se necessário;
18

• Xerox autenticado da inscrição no CNPJ e da inscrição estadual.

OBSERVAÇÃO : Conforme a especificidade de cada caso, outros


documentos poderão ser requisitados. E ainda, se houver repasse de
recursos, será necessária a apresentação de certidões negativas de
débitos com relação aos impostos.

...
19

O PASSO A PASSO DA FORMALIZAÇÃO DE UM A PARCERIA COM A


FUNDAÇÃO FLORESTAL

Este item abrange a formalização de qualquer espécie de parceria; quanto


àquelas que têm forma própria determinada por lei – contratos de gestão e
termos de parceria - aplicar-se-lhes-á, no que couber, as providências aqui
expostas.

O convênio é a modalidade de parceria que tem a tramitação interna mais


completa, e por isso, dele trataremos aqui, sendo certo que abrange também
os termos de cooperação técnica e os protocolos de intenção, bem como os
demais ajustes.

1. Encaminhamento da proposta:

O interessado em firmar uma parceria com a Fundação Florestal, deve,


inicialmente, encaminhar sua proposta à Diretoria Executiva, acompanhada
do Plano de Trabalho, que deverá conter, no mínimo, as informações
constantes do art. 116 da Lei nº 8.666/936, além de toda documentação
necessária, devidamente atualizada, e minuta do instrumento.

2. Análise pela Fundação Florestal:

A Fundação Florestal receberá os documentos e procederá à análise dos


mesmos. Se houver interesse na realização da parceria, os autuará em
processo específico, e diversos setores, cada qual dentro de sua competência,
se manifestarão a respeito.

Visto e achado conforme por todos, o Plano de Trabalho será aprovado, e a


minuta ajustada e enviada ao interessado para concordância ou não.

2. Autorização do Diretor Executivo e assinatura:

Após a concordância dos convenentes sobre todos os aspectos da parceria, e


devida e expressamente autorizada a sua celebração pelo Diretor Executivo,
o instrumento definitivo será providenciado pela Assessoria Jurídica da
Fundação Florestal, em tantas vias quantas forem necessárias.

Isto feito, o convênio está em condições de ser assinado.

4. Publicação do extrato do termo:

Depois das formalidades de assinatura, a Fundação providenciará a


publicação do extrato do termo no Diário Oficial do Estado, porque a eficácia

6
Vide anexo 8
20

dos convênios condiciona-se à sua publicação em periódico oficial: os atos


administrativos são públicos, salvo hipóteses restritas de sigilo.

5. Execução do convênio:

O passo seguinte é a execução do convênio, que deverá ser acompanhada


pelos representantes nomeados pelos partícipes, os quais deverão, também,
cuidar para que a execução do mesmo se dê nos termos acordados no
convênio, e conforme o disposto no Plano de Trabalho.

No caso de haver repasse de recursos, a prestação de contas deverá ser


realizada no período estipulado.

6. Conclusão do convênio:

Concluídas as atividades conveniadas e finda a execução do convênio, os


técnicos responsáveis deverão elaborar o Relatório Final (conforme
explicação anterior), bem como a prestação de contas final, apresentando-os
para aprovação.

Com base nesse documento, a Assessoria Jurídica da Fundação Florestal


elaborará um Termo de Encerramento que será assinado pelos convenentes,
e publicado, em extrato, no Diário Oficial do Estado.

...
21

CONCLUSÃO

As formas de parceria aqui expostas, não merecedoras de legislação


específica, acabam, na prática, por comportar variações, conforme as
especificidades do objeto a que se destinam.

No entanto, é necessário que mesmo no caso da inexistência de regra


específica, sejam observados os princípios constitucionais e administrativos
que norteiam a conduta da Administração Pública, além das Constituições
Federal e Estadual, da Lei de Licitações e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Cabe aqui referir ainda que, a propósito dos limites impostos à atuação da
Administração Pública, conforme exposto anteriormente, lembramos que
como os convênios estão sujeitos também à fiscalização externa, a Fundação
Florestal deverá enviar cópia do Termo de Convênio assinado à Assembléia
Legislativa, para ciência, e, em alguns casos, também ao Tribunal de Contas
do Estado.

Além da Assembléia Legislativa, e do Tribunal de Contas - que fiscaliza e


julga a aplicação dos recursos - o Ministério Público também o faz; além
disso, a execução dos convênios está sujeita à denúncia popular, aliás, a
mais eficaz. Todos têm em vista o cumprimento, em seus estritos termos, do
que foi acordado, zelando para que não ocorra desvio de finalidade,
sobretudo se houver repasse de recurso.

...
22

BIBLIOGRAFIA

MELLO, Celso Antonio Bandeira de.Curso de Direito Administrativo. São


Paulo; Malheiros Editores; 10ª edição – 1998.

JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. São Paulo; Ed.


Saraiva; 2005.

MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo; Ed. Revista


dos Tribunais; 2ª edição -1998.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo;


Malheiros Editores; 22ª edição – 1997.

PIETRO, Maria Sylvia Zanella di.Direito Administrativo. São Paulo; Editora


Atlas S/A; 15ª edição – 2003.

PIETRO, Maria Sylvia Zanella di. Parcerias na Administração Pública. São


Paulo; Editora Atlas S/A; 2ª edição – 1997.

FERNANDES, Ulisses Jacoby. Contratação Direta sem Licitação. Brasília;


Editora Brasília Jurídica; 5ª edição – 2003.

CANDEIA, Remilson Soares. Convênios celebrados com a União e suas


Prestações de Contas. São Paulo; Editora NDJ Ltda.; 2005.

CASTRO, Sonia Rabello de. Coletânea da Legislação de Direito


Administrativo. Rio de Janeiro; Editora Renovar; 2001.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL. São Paulo; Editora Saraiva; 35ª edição – 2005.

LEI Nº 8.666/93. São Paulo; Legislação EDIPRO; 15ª edição – 1998.

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO – OSCIP


– A Lei nº 9.790/99 como alternativa para o Terceiro Setor; Instituto
Takano; Comunidade Solidária; Min. Da justiça; Secretaria Nacional de
Justiça; Brasília; 2000.

...
23

ANEXOS
24

1. PLANO DE TRABALHO

PLANO DE TRABALHO

O presente Plano de Trabalho incorpora-se ao rol de atividades a serem


desenvolvidas, em conjunto, pela Fundação Florestal e ___________________, cujo
objeto é _____________________________________ .

1. OBJETO

2. JUSTIFICATIVA

3. METAS

4. METODOLOGIA

5. FASES DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

A organização e desenvolvimento das atividades se darão conforme


segue:______________________________________________________________ .

6. PRODUTOS / RELATÓRIOS

7. RESPONSABILIDADES

A responsabilidade dos partícipes em relação a cada fase do programa de trabalho


distribui-se como segue:
Exemplo:
Atividades Fundação Florestal Parceiro
1.
2.
3.

8. RECURSOS FINANCEIROS

9. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

A conclusão das atividades está prevista para __________ ( ___ ) meses/anos após o
seu início.
Exemplo:
Atividades/ meses 1 2 3 4 5 6 7 8
1. XX
2. XX
3. XX XX XX

FUNDAÇÃO FLORESTAL INSTITUIÇÃO PARCERIA


José Amaral Wagner Neto
Diretor Executivo
25

2. TERMO DE CONVÊNIO

(Convênio) FF/AJ/Nº xxxx-x-xx que entre si celebram a Fundação para a


Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo e a ____________,
objetivando________________________________________

Pelo presente instrumento, de um lado, a FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E


A PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, sediada à Rua do Horto,
no 931, São Paulo - SP, inscrita no CNPJ/MF sob o no 56.825.110/0001-47 e com
Inscrição Estadual de no.111.796.293-112, doravante simplesmente nomeada
FUNDAÇÃO, neste ato representada por seu Diretor Executivo ___________________,
(nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG n o
______________ (SSP/SP) e inscrito no CPF/MF sob o nº ____________, e de outro
lado, a _______________________, sediada à Rua _________________, no, (bairro) -
(Município) – (Estado), inscrita no CNPJ/MF sob o n o ______________________ e com
Inscrição Estadual de nº ______________ , doravante simplesmente nomeada
__________ 7, neste ato representada por seu (cargo), Sr.
___________________________, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da
cédula de identidade RG no. ________-(SSP/SP) e inscrito no CPF/MF sob o nº
__________, resolvem firmar o presente Convênio, mediante as seguintes cláusulas e
condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO

1. O objeto do presente instrumento é ________________________________.

CLÁUSULA SEGUNDA - OBRIGAÇÕES COMUNS AOS PARTÍCIPES (se assim se


estipular)

2. Compete a ambos os partícipes:

2.1. Coordenar todas as ações programadas no Plano de Trabalho anexo;


2.2. Acompanhar e avaliar o andamento das ações programadas no referido Plano
de Trabalho;
2.3. Sistematizar os resultados parciais obtidos e elaborar relatório final das
atividades quando do encerramento do (Convênio).

CLÁUSULA TERCEIRA - OBRIGAÇÕES DA FUNDAÇÃO

3. Compete à FUNDAÇÃO:
3.1.__________________________________________________________;.
3.2.__________________________________________________________; etc...

7
Colocar o "nome simples" da instituição. No documento todo a instituição convenente passará a ser
referida por este nome.
26

CLÁUSULA QUARTA - OBRIGAÇÕES DA ____________ (nome)

4. Compete à _________ (nome):


4.1.__________________________________________________________;
4.2.________________________________________________________; etc...

CLÁUSULA QUINTA - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS:

5.1. A FUNDAÇÃO e a _________(nome) são responsáveis, cada qual


isoladamente, pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais,
comerciais e securitários, referentes ao pessoal destacado para a execução de
quaisquer atividades relacionadas ao cumprimento do presente (Convênio).

5.2. Fica vedado o trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de


dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na
condição de aprendiz, de acordo com o disposto na Constituição Federal,
Artigo 7º, inciso XXXIII e na Lei Federal 9.854/99.

CLÁUSULA SEXTA - VIGÊNCIA

6.1. O presente (Convênio) vigorará por xx (extenso) (meses/anos) contados a


partir da data de sua assinatura, podendo os partícipes prorrogá-lo através
de Termo Aditivo e observada a legislação pertinente em vigor.
6.2. A prorrogação do presente (Convênio), caso comprovadamente necessária,
somente será efetuada mediante justificativa expressa apresentada pelo
partícipe interessado e com a anuência do outro, no prazo de até 30 (trinta)
dias antes da data de seu encerramento.

CLÁUSULA SÉTIMA - COORDENAÇÃO TÉCNICA

7. Cada partícipe designará um Coordenador Técnico, no prazo de quinze dias


contados a partir da assinatura deste instrumento, com função de responsável
pelo acompanhamento da execução do objeto do presente (Convênio).

CLÁUSULA OITAVA - PLANO DE TRABALHO

8.1. As atividades a serem desenvolvidas através do presente (Convênio) estão


detalhadas no Plano de Trabalho anexo.

8.2. Os referidos responsáveis técnicos deverão emitir relatórios de


acompanhamento dos trabalhos, conforme a periodicidade estipulada no
Plano de Trabalho.

CLÁUSULA NONA - ETAPAS DE EXECUÇÃO

9. ____________________________________________________________.
27

CLÁUSULA DÉCIMA - PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

10. ____________________________________________________________.

CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA - VALOR

11.1. O valor total do presente (Convênio) é de R$ XX (extenso).


11.2. À FUNDAÇÃO caberá__________________________________________.
(As despesas que incumbem à FUNDAÇÃO não acarretarão dispêndios
orçamentários e financeiros, uma vez que os materiais relacionados encontram-se
em estoque). (se for o caso)
11.3. À ___________ caberá

CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA - VISTORIA (se necessário)

12.1. A FUNDAÇÃO se reserva o direito de realizar vistorias, inspeções e tomar


outras medida de caráter fiscalizatório através de pessoa credenciada por
ela, sempre que julgar tecnicamente necessário, durante todas as fases do
desenvolvimento do ___________, tendo plena liberdade de acesso ao local e à
documentação.

12.2. A FUNDAÇÃO comunicará à __________(nome), no mínimo 24 (vinte e quatro)


horas antes de efetuar a referida fiscalização.

CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA - DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS


13. Toda e qualquer divulgação referente ao objeto deste (Convênio), através de
qualquer meio de comunicação, deverá mencionar obrigatoriamente a
participação de ambos os partícipes.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA - ALTERAÇÕES

14. O presente (Convênio) poderá ser modificado a fim de melhor atender a seus
objetivos, desde que haja consenso entre os partícipes e mediante
instrumento aditivo específico.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUINTA - DENÚNCIA E RESCISÃO

15. Este (Convênio) poderá ser denunciado a qualquer momento, sem prejuízo
das atividades em andamento, por vontade de qualquer um dos partícipes, e
rescindido se qualquer deles deixar de cumprir as cláusulas conveniadas,
em ambos os casos mediante simples aviso de um a outro, desde que no
prazo de 30 (trinta) dias de antecedência.

CLÁUSULA DÉCIMA-SEXTA - FORO

16. Fica eleito o Foro da Capital do Estado de São Paulo, com exclusão de
qualquer outro, por mais privilegiado que seja, ou venha a ser, para dirimir
as questões decorrentes deste (Convênio), que não puderem ser resolvidas
amigavelmente.
28

E por estarem assim justos e acordados, assinam os partícipes o presente Termo,


em 02 (duas) vias de igual teor e forma, juntamente com 02 (duas) testemunhas
abaixo assinadas e identificadas.

São Paulo, _____ de ____________________ de 200___.

FUNDAÇÃO FLORESTAL

(Nome)
Diretor Executivo

INSTITUIÇÃO PARCEIRA

(Nome)
Cargo

TESTEMUNHAS

Nome Nome
RG nº RG nº
CPF/MF nº CPF/MF nº

(CONVÊNIO) FF/AJ/Nº XXXX-X-XX CELEBRADO ENTRE A FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A


PRODUÇÃO FLORESTAL E A .....

3. RELATÓRIO FINAL
29

RELATÓRIO DE ENCERRAMENTO DO (CONVÊNIO) FF/AJ Nº xxxx-x-xx

1. PARTÍCIPES:

2. OBRIGAÇÕES CUMPRIDAS:

Ø DA FUNDAÇÃO FLORESTAL:

Ø DA ______ (nome):

3. OBRIGAÇÕES NÃO CUMPRIDAS:

Ø DA FUNDAÇÃO FLORESTAL:

Ø DA ___________ (nome):

4. JUSTIFICATIVAS:

Ø DA FUNDAÇÃO FLORESTAL:
- (por que não cumpriu integralmente as obrigações).

Ø DA _____________ (nome):
- (por que não cumpriu integralmente as obrigações).

5. CONCLUSÕES/ PERSPECTIVAS:

Qual futuro pretende-se dar ao (Convênio): fazer novo (convênio); rever e adequar
metas no novo (convênio); já foram solucionados problemas anteriormente
detectados; novo (convênio) pretende ampliar o anterior, parar o trabalho conjunto
e não fazer mais (convênio), etc
Local, data.

FUNDAÇÃO FLORESTAL INSTITUIÇÃO PARCEIRA


Nome do Técnico Nome do Técnico
RG nº RG nº
CPF/MF nº CPF/MF nº

(CONVÊNIO) FF/AJ/Nº xxxx-xx-xx CELEBRADO ENTRE A FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A PRODUÇÃO


FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO E A ________ (nome)

4.TERMO DE ENCERRAMENTO
30

TERMO DE ENCERRAMENTO AO (CONVÊNIO) FF/AJ Nº XXXX-X-XX.

Pelo presente instrumento, de um lado a FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A


PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, sediada à Rua do Horto,
n.º 931 - Horto Florestal - SP, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 56.825.110/0001-47
e com Inscrição Estadual de nº 111.796.293.112, doravante simplesmente
nomeada FUNDAÇÃO, e de outro, ____________________, sediada à Rua
________________, no ___,(Município), (Estado), inscrita no CNPJ/MF sob o nº
__________________ e com Inscrição Estadual de nº _____________, doravante
simplesmente nomeada ___________ (nome), por seus representantes legais ao final
assinados, vêm confirmar o encerramento do (Convênio) FF/AJ/Nº xxxx-xx-xx,
esclarecendo o seguinte:

1. O (convênio) FF/AJ/Nº XXXX-X-XX está encerrado desde __/__/__, pelo


decurso de seu prazo e cumprimento (parcial ou integral) das obrigações
estipuladas, conforme o Relatório de Encerramento anexo (doc. 01), que faz
parte integrante deste instrumento.

2. A _______ (nome) declara ...

3. A FUNDAÇÃO declara ...

4. Neste ato, a FUNDAÇÃO e a _______ (nome) dão, uma à outra, quitação total e
recíproca pelas obrigações executadas no (Convênio) FF/AJ/Nº XXXX-X-XX,
não tendo nenhum dos referidos partícipes nada mais a receber ou reclamar, a
qualquer tempo e título.

E por estarem assim justos e acordados, assinam os partícipes o presente


instrumento, em 02 (duas) vias de igual teor e forma, juntamente com as 02 (duas)
testemunhas abaixo assinadas e identificadas.

São Paulo, ______ de _____________________ de 200___.

FUNDAÇÃO FLORESTAL INSTITUIÇÃO PARCEIRA

(Nome) (Nome)
Diretor Executivo Cargo

TESTEMUNHAS

Nome Nome
RG nº RG nº
CPF/MF nº CPF/MF nº

(CONVÊNIO) FF/AJ/Nº XXXX-X-XX CELEBRADO ENTRE A FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A


PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO E A ___________________.
31

5. TERMO DE ADITAMENTO

TERMO DE ADITAMENTO AO (CONVÊNIO) FF/AJ/Nº xxxx-xx-xx CELEBRADO


ENTRE A FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A PRODUÇÃO FLORESTAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO E ___________________________________ .

Pelo presente instrumento, de um lado, a FUNDAÇÃO PARA CONSERVAÇÃO E A


PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, sediada à Rua do Horto,
nº 931 - Horto Florestal - SP, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 56.825.110/0001-47 e
com Inscrição Estadual de nº 111.796.293.112, doravante nomeada FUNDAÇÃO, e
de outro, a ___________________________, com sede à Rua _______________, nº ____,
(bairro), (cidade), (estado), inscrita no CNPJ/MF sob o nº _________, doravante
nomeada _______________ (nome), a por seus representantes legais ao final
assinados, têm entre si justo e acertado o presente Termo, sob as seguintes
cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA

1. O objeto do presente instrumento é o Aditamento do Convênio em epígrafe.

CLÁUSULA SEGUNDA

2. Fica aditada a Cláusula _____________ do Termo original, que trata de


______________, para _______________________________________ .

CLÁUSULA TERCEIRA

3. Permanecem em vigor, ficando pois ratificadas, todas as demais cláusulas do


Convênio FF/AJ/Nº xxxx-xx-xx não modificadas pelo presente instrumento.

E por estarem assim justos e acordados, assinam os partícipes o presente


instrumento em 02 (duas) vias de igual teor e forma, juntamente com as 02 (duas)
testemunhas abaixo assinadas e identificadas.

São Paulo, ___ de ___________ de 200__.

FUNDAÇÃO FLORESTAL INSTITUIÇÃO PARCEIRA

(Nome) (Nome)
Diretor Executivo Cargo

TESTEMUNHAS

Nome Nome
RG nº RG nº
CPF/MF nº CPF/MF nº

TERMO DE ADITAMENTO AO (CONVÊNIO) FF/AJ/Nº XXXX-XX-XX CELEBRADO ENTRE A FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E
A PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO E A _________________________ . (Deverão ser inseridas tantas cláusulas
quantas forem necessárias ao aditamento. Neste exemplo, o aditamento é apenas de prazo).
32

6. TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

Termo de Cooperação Técnica FF/AJ/Nº xxxx-xx-xx que entre si celebram a


FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO
DE SÃO PAULO e a ____________________________, objetivando a
____________________________.

Pelo presente instrumento, de um lado, a FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E


A PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, sediada à Rua do Horto,
no 931, São Paulo - SP, inscrita no CNPJ/MF sob o no 56.825.110/0001-47 e com
Inscrição Estadual de no 111.796.293-112, doravante simplesmente nomeada
FUNDAÇÃO, neste ato representada por seu Diretor Executivo ____________________,
(nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG nº
__________ (SSP/SP), e de outro lado, a _______________________, sediada à Rua
________, nº___, (bairro), (cidade) – (estado), inscrita no CNPJ/MF sob o nº
_________________, e com Inscrição Estadual de nº ____________, doravante
simplesmente nomeada _______________, neste ato representada por _______ (cargo),
___________________ (nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da
cédula de identidade RG nº ______________ (SSP/SP), resolvem firmar o presente
Termo de Cooperação Técnica, mediante as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO

1. O objeto do presente instrumento é ______________________________ .

CLÁUSULA SEGUNDA - OBRIGAÇÕES COMUNS AOS PARTÍCIPES

2. Compete a ambos os partícipes: (se for o caso)

2.1. Coordenar todas as ações programadas no Plano de Trabalho anexo a este


Termo de Cooperação;

2.2. Acompanhar e avaliar o andamento das ações programadas no referido Plano


de Trabalho; Sistematizar os resultados parciais obtidos e elaborar Relatório
Final das atividades quando do encerramento da Cooperação Técnica; e Propor
estudos complementares. (se for o caso)

CLÁUSULA TERCEIRA - OBRIGAÇÕES DA FUNDAÇÃO

3. Compete à FUNDAÇÃO:

3.1. ____________________________ ;
3.2. _______________________________ ; etc.

CLÁUSULA QUARTA - OBRIGAÇÕES DA ________________

4. Compete à _______________:

4.1. _______________________________;
33

4.2. _______________________________ ; etc..

CLÁUSULA QUINTA - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

5.2. A FUNDAÇÃO e a PREFEITURA são responsáveis, cada qual isoladamente,


pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais, comerciais e
securitários, referentes a seus funcionários destacados para a execução de
quaisquer atividades relacionadas ao cumprimento do presente Termo.

5.2. Fica vedado o trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de


dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na
condição de aprendiz, de acordo com o disposto na Constituição Federal,
Artigo 7o, inciso XXXIII e na Lei Federal 9.854/99.

CLÁUSULA SEXTA - VALOR

6.1. O valor total do presente Termo de Cooperação Técnica é de _____________


(____________), cabendo R$_________ (_________________) à FUNDAÇÃO e
R$_____________ (__________________) à ________________.

6.2. As despesas com as atividades necessárias estabelecidas no Plano de


Trabalho anexo serão de responsabilidade de cada instituição partícipe.
6.3. As despesas que cabem à FUNDAÇÃO e à ___________________ não
acarretarão dispêndios orçamentários e financeiros, uma vez que as
atividades assumidas entre as partes já fazem parte da rotina de atuação de
ambas as instituições.

CLÁUSULA SÉTIMA - VIGÊNCIA

7.1. O presente Termo vigorará _____ (___________) meses, contados a partir da


data de sua assinatura, podendo ser prorrogado se os partícipes assim o
desejarem, através de Termo Aditivo e observada a legislação pertinente em
vigor.

7.2. A prorrogação do presente Termo, caso comprovadamente necessária,


somente será efetuada mediante justificativa expressa apresentada pelo
partícipe interessado e com a anuência do outro, no prazo de até 30 (trinta)
dias antes da data de seu encerramento.

CLÁUSULA OITAVA - COORDENAÇÃO TÉCNICA

8. Cada partícipe designará um Coordenador Técnico, no prazo de quinze dias


contados a partir da assinatura deste instrumento, com função de
responsável pelo acompanhamento da execução do objeto do presente Termo
de Cooperação Técnica.
34

CLÁUSULA NONA - PLANO DE TRABALHO

9. As atividades a serem desenvolvidas através do presente Termo estão


detalhadas no Plano de Trabalho anexo, que passa a integrar o presente
instrumento.

CLÁUSULA DÉCIMA - DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS

10. Ambos os partícipes se comprometem a fazer menção ao presente Termo,


sempre que for divulgado o andamento do Projeto, ou publicados os
resultados obtidos com os trabalhos.

CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA - ALTERAÇÕES

11. O presente Termo poderá ser modificado a fim de melhor atender a seus
objetivos, desde que haja consenso entre os partícipes e mediante
instrumento aditivo específico.

CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA - DENÚNCIA

12. O presente instrumento poderá ser denunciado a qualquer momento por


qualquer dos partícipes, mediante notificação escrita de um ao outro, com
antecedência de 30 (trinta) dias, nas seguintes condições:

12.1. Pelos partícipes, de comum acordo, sem prejuízo das atividades em


andamento;

12.2. Por ambos os partícipes, de comum acordo, se houver algum motivo


impeditivo à realização do objeto deste Termo;

12.3. Pela FUNDAÇÃO, no caso de descumprimento, pela _________________,


das obrigações aqui assumidas;

12.4. Pela ________________, no caso de descumprimento, pela FUNDAÇÃO,


das obrigações aqui assumidas;

CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA - FORO

13. Fica eleito o Foro da Capital do Estado de São Paulo, com exclusão de
qualquer outro, por mais privilegiado que seja, ou venha a ser, para dirimir
as questões decorrentes deste Termo, que não puderem ser resolvidas
amigavelmente.
35

E por estarem assim justos e acordados, assinam os partícipes o presente Termo,


em 02 (duas) vias de igual teor e forma, juntamente com 02 (duas) testemunhas
abaixo assinadas e identificadas.

São Paulo, ______ de _______________________ de 200____.

FUNDAÇÃO FLORESTAL

(Nome)
Diretor Executivo

INSTITUIÇÃO PARCEIRA
(Nome)
Cargo

TESTEMUNHAS

Nome Nome
RG nº RG nº
CPF/MF nº CPF/MF nº

TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA FF/AJ/Nº xxxx-xx-xx ENTRE A FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A


PRODUÇÃO FLORESTAL E A ______________________________ .
36

7. PROTOCOLO DE INTENÇÃO

PROTOCOLO DE INTENÇÂO FF/AJ/Nº xxxx-xx-xx QUE ENTRE SI CELEBRAM A


FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO
DE SÃO PAULO E ___________________________ , objetivando
________________________ .

Pelo presente instrumento, de um lado, a FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E


A PRODUÇÃO FLORESTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, sediada à Rua do Horto,
nº 931, prédio 02, Horto Florestal, São Paulo, SP, inscrita no CNPJ/MF sob o nº
56.825.110/0001-47 e com Inscrição Estadual de nº 111.796.293-112, doravante
nomeada FUNDAÇÃO FLORESTAL, neste ato representada por seu Diretor
Executivo _______________, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da
cédula de identidade RG nº ___________ e inscrito no CPF/MF sob o nº__________, e
de outro, a ___________________________, sediada à Rua _______________ , nº _______ ,
(bairro), (cidade), (estado), doravante nomeada ________, inscrita no CNPJ/MF sob o
nº _______________, e com Inscrição Estadual de nº _____________ , neste ato
representada por seu _____________ (cargo), ________________________ (nome),
(nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG nº
___________ e inscrito no CPF/MF sob o nº__________, celebram o presente Protocolo
de Intenção, de acordo com as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO

1.1. O presente Protocolo de Intenção tem por objeto __________________________ .

CLÁUSULA SEGUNDA - EXECUÇÃO

2.1. As atividades referidas na Cláusula Primeira acima serão desenvolvidas por


ambos os partícipes, mediante a celebração de Convênios, ou Termos de
Cooperação Técnica que regularão os respectivos Planos de Trabalho.

2.2. Os partícipes indicarão, em cada Convênio, ou Termo de Cooperação Técnica,


representantes que atuarão como coordenadores do projeto.

2.3. Os Convênios, ou Termos de Cooperação Técnica referidos no item 2.1.


disporão, além das cláusulas obrigatórias por força da legislação em vigor,
sobre os seguintes pontos:

a) título e descrição do projeto;


b) obrigações dos partícipes;
c) recursos necessários à execução do projeto, forma de liberação e reajuste;
d) aplicação dos saldos dos convênios, enquanto não utilizados, bem como das
respectivas receitas financeiras;
e) rescisão ou denúncia;
f) alteração, extinção, suspensão ou interrupção do projeto objeto do convênio
ou contrato;
g) eleição do foro.
37

2.4. Para cada Convênio ou Termo de Cooperação Técnica será elaborado um Plano
de Trabalho, previamente aprovado pelos partícipes, que conterá as exigências
estabelecidas pelo art. 116 da Lei nº 8.666/93, especialmente:

a) justificativa e objetivos específicos do trabalho;


b) nome dos executores responsáveis pela supervisão e gerência do trabalho;
c) descrição das etapas do desenvolvimento do trabalho, com detalhamento dos
resultados/produtos a serem apresentados ao final de cada etapa;
d) prazos de execução dos trabalhos, datas de início e término de cada uma das
etapas;
e) discriminação dos recursos humanos e materiais necessários para o
desenvolvimento do trabalho;
f) orçamento e fonte dos recursos;
g)cronograma de atividades.

CLÁUSULA TERCEIRA – RESPONSABILIDADES DOS PARTÍCIPES

3. Compete aos partícipes:

3.1. Elaborar em conjunto os Planos de Trabalho que serão objeto de futuros


convênios ou acordos de cooperação;

3.2. Acompanhar e avaliar periodicamente o andamento das atividades


programadas;

3.3. Assegurar-se de que todas as pessoas designadas para trabalhar nos projetos
e atividades, conheçam e expressamente aceitem as condições estabelecidas
nos termos de convênio e/ou acordos de cooperação, bem como nos Planos de
Trabalho;

3.4. Os técnicos, pesquisadores e demais integrantes de cada instituição partícipe,


envolvidos nas ações e atividades objeto deste Protocolo e nos futuros
convênios e/ou acordos de cooperação, se obrigam a respeitar as normas,
regulamentos, instruções ou quaisquer outras disposições vigentes nas
respe ctivas instituições. (se for o caso)

CLÁUSULA QUARTA - VIGÊNCIA

4. O presente Protocolo de Intenção entrará em vigor a partir da data de sua


assinatura e terá vigência por ____ (__________) meses.

CLÁUSULA QUINTA – RECURSOS FINANCEIROS

5. Cada partícipe arcará com os custos financeiros pertinentes às atividades que


desenvolver no âmbito de suas atribuições. (se for o caso)

CLÁUSULA SEXTA – DIVULGAÇÃO

6.1. Toda e qualquer divulgação referente às atividades, resultados e produtos


gerados no âmbito do presente Protocolo, deve garantir os créditos às
instituições envolvidas.
38

6.2. Este Protocolo não impede que os partícipes realizem acordos semelhantes com
outras entidades, observadas as restrições eventualmente feitas ao uso e a
divulgação de bens e informações e as limitações impostas por direitos
autorais e de propriedade.(se for o caso)

CLÁUSULA SÉTIMA - PUBLICAÇÃO

7. A publicação do extrato deste Protocolo de Intenção e dos Convênios e/ou


Termos de Cooperação decorrentes, no Diário Oficial do Estado (DOE), constitui
encargo da ____________.

CLÁUSULA OITAVA - DENÚNCIA E DA RESCISÃO

8.1. O presente Protocolo de Intenção poderá ser rescindido por acordo entre os
partícipes, e denunciado a qualquer tempo, se houver inadimplemento de
quaisquer das cláusulas pactuadas, bem como dos respectivos Convênios e/ou
Termos de Cooperação que porventura venham a ser celebrados, mediante
notificação por escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, respeitadas
as obrigações assumidas com terceiros e saldados os compromissos financeiros,
caso existam, entre os mesmos.

8.2. No caso de rescisão, havendo pendências ou trabalhos em execução, os


partícipes definirão através de um Termo de Encerramento, as
responsabilidades relativas à conclusão ou extinção de cada um dos trabalhos
e de todas as demais pendências.

CLÁUSULA NONA - FORO

9. Fica eleito o Foro da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, com exclusão
de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, ou venha a ser, para dirimir
as questões decorrentes deste Protocolo que não puderem ser resolvidas
amigavelmente.
39

E por estarem assim justos e acordados, assinam os partícipes o presente


Protocolo, em 02 (duas) vias de igual teor e forma, na presença das 02 (duas)
testemunhas abaixo assinadas e identificadas.

São Paulo, ______ de _______________________ de 200____.

FUNDAÇÃO FLORESTAL

(Nome)
Diretor Executivo

INSTITUIÇÃO PARCEIRA
(Nome)
Cargo

TESTEMUNHAS

Nome Nome
RG nº RG nº
CPF/MF nº CPF/MF nº

PROTOCOLO DE INTENÇÃO FF/AJ/Nº xxxx-xx-xx ENTRE A FUNDAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO E A PRODUÇÃO


FLORESTAL E A ______________________________ .
40

8. ARTIGO 116 DA LEI Nº 8.666/93 COM AS ALTERAÇÕES


POSTERIORES

Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios,
acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e
entidades da Administração.

§ 1o A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da


Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de
trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo,
as seguintes informações:

I - identificação do objeto a ser executado;

II - metas a serem atingidas;

III - etapas ou fases de execução;

IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;

V - cronograma de desembolso;

VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão


das etapas ou fases programadas;

VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de


que os recursos próprios para compl ementar a execução do objeto estão
devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a
entidade ou órgão descentralizador.

§ 2o Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do


mesmo à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva.

§ 3o As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o


plano de aplicação aprovado, exceto nos casos a seguir, em que as mesmas ficarão
retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes:

I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela


anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante
procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou
órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente do sistema de
controle interno da Administração Pública;

II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos


não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas
atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas
contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou o
inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais básicas;
41

III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas


pelo partícipe repassador dos recursos ou por integrantes do respectivo sistema de
controle interno.

§ 4o Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente


aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial se a previsão
de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de
curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública,
quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.

§ 5o As receitas financeiras auferidas na forma do parágrafo anterior serão


obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no
objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará
as prestações de contas do ajuste.

§ 6o Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio,


acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes
das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à
entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30
(trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas
especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou
entidade titular dos recursos.

.....

MCGR/mcgr/SP11/09/2007

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