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Fontes Alternativas

de Energia

Prof. Alan Modolo

1
EMENTA

Fontes convencionais e alternativas de energia. Reservas não renováveis (combustível


fóssil) e renovável (matriz bioenergética). Energia solar (térmica e foto-voltaica).
Energia geomecânica (eólica e maremotriz) e geotérmica. Geradores de célula de
combustível (economia de hidrogênio). Emprego e perspectivas de energia nuclear,
fissão e fusão. Outras fontes.

2
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

BIMESTRE:
- Prova (7,00 pontos): Avaliação presencial, conforme calendário de provas.
- Trabalhos (3,00 pontos):
1,00 ponto de trabalho;
2,00 pontos de avaliação multidisciplinar, sendo o mesmo com 30 (trinta) questões
objetivas com tempo de realização de 02 horas e meia e sem consulta e conforme
calendário disponibilizado pela coordenação de curso.

3
Datas

Multidisciplinar 1º bimestre - 11/09/2019


Prova bimestral - 30/09/2019 – Fim da Aula
Prova Substitutiva - 17/10/2019
Prova Final – 25/10/2019

4
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2014.
HINRICHS, Roger A.. Energia e meio ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes alternativas. São Paulo: Hemus, 2014.

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Sumário

1 HISTÓRIA DO PETRÓLEO

2 COMPOSIÇÃO DO PETRÓLEO

3 ETAPAS DA INDÚSTRIA

4 UNIDADES DE PERFURAÇÃO E PRODUÇÃO


UNIDADES DE SEGURANÇA CONTRA TÉCNICO DE
HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
PERFURAÇÃO GÁSES SEGURANÇA DO PERGUNTAS
PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

• O petróleo era conhecido já na Antiguidade, devido a exsudações e


afloramentos frequentes no Oriente Médio;

• No início da era cristã, os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de


iluminação. O petróleo de Baku, no Azerbaijão, já era produzido em escala
comercial, para os padrões da época em 1271;

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UNIDADES DE SEGURANÇA CONTRA TÉCNICO DE
HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
PERFURAÇÃO GÁSES SEGURANÇA DO PERGUNTAS
PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

• Em 1850, na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia


ser extraído do carvão e xisto betuminoso;

• Em agosto de 1859 o americano Edwin Laurentine Drake, perfurou o


primeiro poço para a procura do petróleo, na Pensilvânia;

• Até o final do século XIX, os Estados Unidos dominaram


praticamente sozinhos o comércio mundial de petróleo (9,5 milhões
de toneladas) até o inicio da produção de óleo nas jazidas do
Cáucaso área geográfica que divide a Europa Oriental e a Ásia
Ocidental (11,5 milhões de toneladas) e o resto do mundo produziu,
ao todo, 1,7 milhões de toneladas; 8
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HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

• Royal Dutch Shell Group expandiu-se rapidamente no início do século XX, e


passou a controlar a maior parte das reservas conhecidas do Oriente
Médio, mais tarde, a empresa passou a investir na Califórnia e no México, e
entrou na Venezuela;

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HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

HISTÓRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL:

• No Brasil, a primeira sondagem foi realizada em São Paulo, entre 1892-


1896, por Eugênio Ferreira de Camargo, quando ele fez a primeira
perfuração na profundidade de 488 metros; contudo, o poço jorrou
somente água sulfurosa;

• 1939 que foi descoberto o óleo de Lobato na Bahia;

• A Petrobras foi criada, em 1954, com o objetivo de monopolizar a


exploração do petróleo no Brasil. A partir daí muitos poços foram
perfurados. Atualmente, a Petrobras está entre as maiores empresas
petrolíferas do mundo. 1
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HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

CRISES DO PETRÓLEO:

• A primeira guerra mundial pôs em evidência a importância


estratégica do petróleo (1914-1918);

• Segunda guerra mundial foi um conflito militar global que durou de


1939 a 1945;

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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

CRISES DO PETRÓLEO:

• O primeiro deles ocorreu em 1956 quando o presidente do Egito


nacionalizou o Canal de Suez que era de propriedade de uma empresa
Anglo-Francesa;

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HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
PERFURAÇÃO GÁSES PERGUNTAS
PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO

CRISES DO PETRÓLEO:
• Criação da Opep na Conferência de Bagdá no dia 14 de setembro de 1960
(Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela). E os Países membros da
OPEP supervalorizaram o preço do petróleo

• O terceiro ocorreu durante a crise política no Irã que desorganizou o setor


de produção no país. Logo em seguida à Revolução do Irã, travou-se uma
guerra entre o mesmo país e o Iraque que reduziram a produção de
petróleo e causaram o aumento do preço do produto no mundo, já que os
dois eram os maiores produtores e a oferta do petróleo ficou reduzida no
mercado mundial. 1
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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

CRISES DO PETRÓLEO:

• Em 1991 teve início a Guerra do Golfo que gerou um novo momento de


crise. O Kuwait foi invadido pelo Iraque, os Estados Unidos intervieram no
conflito e expulsaram os iraquianos do Kuwait, que antes de sair
incendiaram poços de petróleo de tal país causando uma crise econômica e
ecológica.

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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

CRISES DO PETRÓLEO:

• O quinto momento de crise é muito recente, em 2008 movimentos


especulativos de escala global fizeram com que o preço do produto subisse
100% entre os seis primeiros meses do ano.

15
Atualmente
Podemos dizer que, de modo geral, os principais atores na Geopolítica do Petróleo
são aqueles países que possuem amplas reservas desse recurso e também aqueles
que o consomem em grande quantidade. Assim, os membros da OPEP (Organização
dos Países Exportadores de Petróleo) fazem parte dessa dinâmica, além de outras
nações como os Estados Unidos e China, que estão entre os maiores consumidores
da atualidade.

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Atualmente

Conforme podemos notar, a Arábia Saudita é líder mundial na produção de petróleo


no mundo, o que influencia bastante em sua postura geopolítica. Os Estados Unidos,
por sua vez, mesmo estando em terceiro lugar em produção, não são
autossuficientes, pois é o maior consumidor. Isso explica as diversas ações que esse
país realizou a fim de ampliar o seu mercado e baratear os custos de importação do
petróleo. Para se ter uma ideia, os norte-americanos consomem cerca de 18 milhões
de barris por dia, quase cinco vezes mais do que o Japão, terceiro colocado em
consumo do produto.

Além disso, é interessante notar que os países que mais produzem e também que
possuem maiores reservas estiveram recentemente envolvidos, de uma forma ou de
outra, em questões diplomáticas ou militares.

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Qual é o papel do Brasil na Geopolítica do Petróleo?

O Brasil também está entre os grandes produtores de petróleo no mundo. As


descobertas das reservas na região do pré-sal, bem como os recentes processos que
envolveram o leilão das concessões de exploração no campo de Libra, intensificaram
a presença brasileira no contexto dessa questão. Inclusive, descobriu-se em 2013 que
a Petrobras chegou a ser espionada pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos
Estados Unidos, que estava à procura de informações detalhadas sobre o petróleo
brasileiro.

Atualmente, o Brasil é o décimo terceiro maior produtor de petróleo, mas a previsão


é de que o país esteja, em 2020, entre os sete maiores, uma vez que as explorações
na região do Pré-Sal ainda não ocorreram de forma mais intensa.

O Petróleo, dessa forma, continua sendo um dos protagonistas nas disputas


geopolíticas internacionais, mesmo com as recentes adoções de fontes de energias
alternativas, outro campo que o Brasil também vem ganhando cada vez maior
importância. 19
Qual é o papel do Brasil na Geopolítica do Petróleo?

Mesmo com a substancial redução do preço de petróleo a partir de meados de 2014


e com a redução dos investimentos por parte da Petrobras, espera-se que a
de petróleo brasileira siga uma tendência de alta no longo prazo. Até o ano de 2030,
existe a possibilidade de o Brasil alcançar volumes compatíveis ou mesmo superiores
aos que atualmente produzem, por exemplo, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Irã,
Kuwait, China, ou Canadá. Nos gráficos 1,2,e 3, destacam-se três cenários de
produção de petróleo no Brasil.

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Qual é o papel do Brasil na Geopolítica do Petróleo?

O modelo de regime de partilha brasileiro desestimula os investidores por conta de


suas características particulares, ao exigir que a Petrobras seja o operador único nos
campos do pré-sal. Por lei, todo consórcio vencedor de leilão tem como operador a
Petrobras, que ainda fica com no mínimo 30% da participação nesse consórcio.

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HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

ORIGEM DO PETRÓLEO: TEORIA ORGÂNICA (BIOGÊNICA)

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HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

ORIGEM DO PETRÓLEO: TEORIA ORGÂNICA (BIOGÊNICA)

• Se forma a partir de substâncias orgânicas procedentes da superfície


terrestre (detritos orgânicos), que seriam soterrados;

• Com o incremento de temperatura, as moléculas da rocha geradora


começariam a ser quebradas, gerando compostos orgânicos líquidos
e gasosos, em um processo denominado catagênese;

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HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO TRABALHO

ORIGEM DO PETRÓLEO: TEORIA ORGÂNICA (BIOGÊNICA)

• Após a catagênese o petróleo formado migra através das camadas de


rochas adjacentes e porosas, até encontrar uma rocha selante em uma
estrutura geológica que detenha seu caminho.

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UNIDADES DE SEGURANÇA CONTRA
HISTÓRIA DO COMPOSIÇÃO DO ETAPAS DA
PERFURAÇÃO GÁSES
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ORIGEM DO PETRÓLEO: TEORIA INORGÂNICA (ABIOGÊNICA)

• Ponto controverso para o surgimento da teoria inorgânica (sustenta que o


petróleo não tem origem fóssil mas sim química) está na afirmação, pelos
críticos, de que nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas
reservas de petróleo.

• A centenas de quilômetros de profundidade as moléculas de


hidrocarbonetos (principalmente metano) migram do manto para a crosta
ocorrendo complexão das moléculas. A presença de moléculas biológicas
associadas aos hidrocarbonetos é estritamente relacionada à
contaminação por microorganismos (bactérias)
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ORIGEM DO PETRÓLEO: CURIOSIDADE

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DEFINIÇÃO:

• Uma mistura de ocorrência natural, consistindo de hidrocarbonetos,


contaminantes orgânicos e impurezas inorgânicas, a qual é removida
da terra no estado líquido.

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UNIDADES DE SEGURANÇA CONTRA
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PETRÓLEO PETRÓLEO INDÚSTRIA E PRODUÇÃO

DEFINIÇÃO:

• De forma simplificada, podemos definir o petróleo como uma


substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com a
cor variando entre o negro e castanho-claro

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• O petróleo pode ser encontrado em poros e fraturas, em geral de rochas


sedimentares, também chamadas de Reservatórios;

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TIPOS DE PETRÓLEO:

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UNIDADES DE SEGURANÇA CONTRA
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PROSPECÇÃO:

• Visa fundamentalmente a dois objetivos: Localizar dentro de uma


bacia sedimentar as situações geológicas que tenham condições
para acumular petróleo; e verificar qual, dentre estas situações,
possui mais chance de conter petróleo.

• É realizada através de métodos geológicos e geofísicos, que, atuando


em conjunto, conseguem indicar o local mais propício para
perfuração.

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PROSPECÇÃO: SISMICA DE REFLEXÃO

• É o método de prospecção mais utilizado atualmente na indústria do


petróleo, pois fornece alta definição das feições geológicas em
subsuperfície propícias à acumulação de hidrocarbonetos, a um custo
relativamente baixo.

• Os produtos finais são, entre outros, imagens das estruturas e camadas


geológicas em subsuperfície, apresentadas sob as mais diversas formas.

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PROSPECÇÃO: SISMICA DE REFLEXÃO

• Inicia-se com a geração de ondas elásticas, através de fontes artificiais, que


se propagam pelo interior da Terra, onde são refletidas e refratadas nas
interfaces que separam rochas de diferentes constituições petrofísicas, e
retornam à superfície, onde são captadas por sofisticados equipamentos
de registro.

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PROSPECÇÃO: SISMICA DE REFLEXÃO

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PROSPECÇÃO: SISMICA DE REFLEXÃO

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Perfuração: Etapas Para a Perfuração de Um poço

• Base para assentamento da sonda


Ante-Poço

• Condutor de 20”
Gravado a +- 10m

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Perfuração: Etapas Para a Perfuração de Um poço

• Perfuração da Fase 12 ¼”

• Descida do revestimento de 9 5/8”


Revestimento de superfície

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Perfuração: Etapas Para a Perfuração de Um poço

• Cimentação do Revestimento de 9 5/8¨


Cimentação de superfície

• Instalação da cabeça de Revestimento

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Perfuração: Etapas Para a Perfuração de Um poço

• Perfuração da Fase 8 ½”

• Descida do revestimento de 7”
Revestimento de Produção

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Perfuração: Etapas Para a Perfuração de Um poço

• Cimentação do Revestimento de 7”
Cimentação de Produção

• Revestimento de 7” é acunhado no
suspensor

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O planejamento da oferta de Energia é Imprescindível

Se, de um lado, a escassez de energia elétrica representa um gargalo para o crescimento


econômico, de outro, a abundância denota ineficiência de alocação de recursos, uma vez que o
investimento no setor é intensivo em capital

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Introdução e Motivação

67
Introdução e Motivação

68
Introdução e Motivação

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Microrredes
Agrupamento de unidades de Geração Distribuída e cargas que estão conectadas à rede elétrica
principal em um único ponto o, Point of Common Coupling (PCC), através de uma chave Suprem
localmente as cargas, os custos ambientais da geração de energia, atendendo os requisitos de
Segurança, Qualidade, Confiabilidade e Disponibilidade.

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Microrredes
Ocasionada pela intervenção de
dispositivos de proteção que, pela
ação da corrente de defeito, são
desligados e interrompem o
fornecimento a todos consumidores
que lhes estão à jusante. Esses
defeitos podem ser classificados em
defeitos permanentes e defeitos
temporários.

71
Microrredes

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PADRÕES DE USO DE ENERGIA NO BRASIL

Uma característica especifica da matriz energética brasileira que a torna diferenciada


da matriz mundial e daquela da maioria dos países desenvolvidos é a significativa
participação de fontes renováveis, sobretudo energia elétrica de origem hídrica (mais
de 80% da geração elétrica no brasil é efetuada por hidrelétricas, etanol e bagaço de
cana.

73
....

....

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Hidrelétricas

A hidreletricidade no mundo não representa uma fonte de energia muito significativa. A participação, em
termos de oferta de energia primária, evoluiu de 1,8% do total ofertado em 1973 para cerca de 2,3% em 2010
(IEA, 2012).

Atualmente, 20% da energia elétrica mundial são gerados a partir de fontes hidrelétricas. Em alguns países
desenvolvidos, como Canadá, Noruega e Suíça, a energia hidrelétrica é uma fonte de energia importante.
Atualmente, também é utilizada em cerca de 150 países, com aproximadamente 27.000 unidades geradoras.

76
Hidrelétricas

Porém, há que se ressaltar que alguns dos grandes países produtores de energia hidrelétrica já esgotaram o seu
potencial, como a França, e outros estão em vias de esgotamento de seu potencial, como a Alemanha. O Brasil
encontra-se em situação vantajosa, pois explorou somente um terço do seu potencial.

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Hidrelétricas

O Brasil tem cerca de 724 km³ de água armazenada em lagos artificiais, sendo 653 km³ armazenados
em represas hidrelétricas.

A Comissão Mundial de Barragens (World Commission on Dams) estima que a construção de


barragens e reservatórios tenha afetado a vida de milhões de pessoas. Para muitos, as barragens têm
sido uma bênção, mas muitos outros foram prejudicados pela perda de terras e alteração de modos
de vida tradicionais.

O desenvolvimento de hidrelétricas enfrenta obstáculos consideráveis. Essas barreiras podem ser


agrupadas em três categorias principais:
• consideráveis investimentos necessários para a construção de barragens e instalação de grupos
geradores;
• investimentos em linhas de transmissão e infraestrutura para levar a geração de energia para os
centros de maior carga;
78
• impactos socioambientais associados à construção de grandes barragens.
Hidrelétricas

A primeira barreira são os elevados investimentos necessários para desenvolver a infraestrutura,


que são requeridos antecipadamente, antes de qualquer receita ter sido gerada.

O lado positivo é que, uma vez construídos os reservatórios, a adição de água em sua capacidade de
gerar energia é uma valiosa commodity.

79
Hidrelétricas

Muitas barragens e reservatórios servem a propósitos múltiplos, incluindo controle de cheias e


irrigação, tornando-os mais valiosos do que uma usina de energia de um único objetivo, que é típico
de quase todos os outros meios de geração de energia elétrica.

Como todas as energias renováveis, as usinas hidrelétricas têm baixos custos operacionais e nenhum
custo de combustível.

80
Hidrelétricas

A segunda barreira para o desenvolvimento hidrelétrico é a necessidade de investir em linhas de


transmissão de longa distância para trazer a energia para os grandes centros de carga, o que em
alguns casos, requer linhas de transmissão de 1000 quilômetros de distância ou mais.

Ao contrário das plantas de gás natural ou nucleares, os recursos hídricos não podem ser instalados
em qualquer lugar. Essa restrição tem muitas semelhanças com outros recursos renováveis, como,
por exemplo, a eólica, em que os melhores recursos estão geralmente distantes das grandes cidades.

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Hidrelétricas

A segunda barreira para o desenvolvimento hidrelétrico é a necessidade de investir em linhas de


transmissão de longa distância para trazer a energia para os grandes centros de carga, o que em
alguns casos, requer linhas de transmissão de 1000 quilômetros de distância ou mais.

Ao contrário das plantas de gás natural ou nucleares, os recursos hídricos não podem ser instalados
em qualquer lugar. Essa restrição tem muitas semelhanças com outros recursos renováveis, como,
por exemplo, a eólica, em que os melhores recursos estão geralmente distantes das grandes cidades.

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Hidrelétricas

O terceiro, e talvez o mais sério obstáculo, está relacionado com o meio ambiente, na forma de impactos
ecológicos e sociais atribuíveis a grandes barragens e reservatórios de uma forma geral, que muitas vezes
evocam reações populares desfavoráveis em todo o mundo.

Esse problema, em grande medida, pode ser atribuído a insensíveis práticas históricas da parte de
desenvolvedores e planejadores de centrais hidrelétricas, que prestaram pouca ou nenhuma atenção aos
problemas ambientais decorrentes.

Em um caso típico, engenheiros e hidrólogos otimizam a localização do barramento e definem a altura e


tamanho dos reservatórios para maximizar a produção, sem levar em conta as questões ambientais,
arqueológicas ou sociais. O legado dessa prática infeliz assombrou seriamente as perspectivas de
aproveitamentos hidrelétricos futuros em muitas partes do mundo.

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Hidrelétricas

Embora as hidrelétricas não poluam, elas afetam o meio ambiente. A constru- ção de uma represa ou barragem
resulta na inundação de grandes áreas de terra. O projeto de Três Gargantas deslocou 1,2 milhão de pessoas e
inundou tesouros nacionais de centenas de anos de idade. Ao mesmo tempo que a água represa- da por uma
barragem pode se tornar uma grande área de lazer e recreação, ela elimina o hábitat de algumas espécies
animais e vegetais ameaçadas de extinção.

Mais recentemente, tornou-se habitual para os desenvolvedores considerar cuidadosamente o impacto dos
reservatórios de água sobre as características físicas, biológicas e sistemas humanos, além de realizar uma
avaliação de impacto ambiental, que hoje é praticamente obrigatória em todo o mundo.

84
Hidrelétricas

Os especialistas em impactos ambientais normalmente classificam os efeitos ambientais da construção de


aproveitamentos hidrelétricos em três grandes áreas:

• Sistemas físicos: atmosfera, microclima, água, alteração da quantidade e descarga hidrológicas, correntes,
balanço de evaporação, qualidade da água, turbidez, sedimentação, terremotos, e assim por diante;
• Sistemas biológicos: incluem os ecossistemas aquáticos a montante e a jusante, nutrientes, fitoplâncton,
zooplâncton, plantas, peixes, vetores de doenças, ecossistemas terrestres, terra submersa, solo, plantas,
animais e o homem;
• Sistemas sociais: incluem produção econômica, pesca, agricultura, fabricação, comércio, turismo e lazer,
questões culturais e arqueológicas.

85
Hidrelétricas

Os parâmetros básicos para o dimensionamento de um aproveitamento hidrelétrico são:


desnível vertical entre dois pontos (altura da queda);

• vazão do curso d’água;


• área do reservatório;
• volume do reservatório;
• fator de capacidade (número de horas em que as máquinas estão disponíveis para geração);
• número de máquinas;
• potência nominal das máquinas;
• potência total instalada.

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Hidrelétricas

A potência energética disponível em um determinado trecho de curso d’água pode ser expressa por meio da Eq.

P=r·q·g·h·m

Em que:
P = potência disponível (W)
r = densidade do fluido (kg/m³) (1000 kg/m³ para água)
q = fluxo de água (m³/s)
g = aceleração da gravidade (9,81 m/s²)
h = desnível topográfico (m)
m = eficiência da conversão da turbina (variando de 0,75 a 0,95)

87
70 m

𝑛𝑔𝑒𝑟 =?
𝐸ሶ =?

𝑛𝑡𝑢𝑟𝑏 =?

88
Hidrelétricas

Uma usina hidrelétrica pode ser definida como uma obra de construção civil e de montagem de equipamentos
eletromecânicos, cujo objetivo é a geração de energia elétrica por meio de aproveitamento da energia potencial
hidráulica.

O aproveitamento da força da água pode-se dar de várias maneiras:

• a partir de uma queda natural (cachoeiras, corredeiras etc.);


• a partir de uma barragem, que cria um desnível artificial entre as partes montante e jusante;
• a partir da energia cinética da água (hidrocinética);
• a partir de elevação de massas de água artificialmente e posterior queda da água (sistemas de armazenagem
e bombeamento).

89
Hidrelétricas
Os reservatórios hidrelétricos podem ser classificados em:
• fio d’água (run-of-river);
• acumulação (accumulation);
• armazenamento por bombeamento (pump and storage);
• reversão (reversion).

Os principais componentes das usinas hidrelétricas são:


• barragem;
• reservatório de água;
• estruturas de defluência – canal de adução, comportas, tubos de sucção e vertedouros;
• turbinas – equipamentos que absorvem a energia cinética do movimento das águas e transferem a energia
mecânica para os geradores;
• geradores, que, através do princípio do eletromagnetismo, produzem corrente elétrica;
• sistemas de supervisão e de controle em geral;
• estação transformadora – aumenta a tensão da corrente elétrica até um nível adequado à sua condução aos
centros de consumo;
• linhas de transmissão, que distribuem a energia gerada. 90
Hidrelétricas
As turbinas modernas são de dois tipos principais – de impulso e reação.

A turbina Pelton (impulso) usa bicos injetores associados às pás em forma de concha para desenvolver
velocidades rotativas de até 1.300 rpm. É como a água de uma mangueira de jardim batendo em sua mão – o
impulso empurra sua mão para trás.

91
Hidrelétricas
A turbina de reação é usada em muitas das maiores centrais hidrelétricas hoje. Um tipo é a Francis, utilizada em
grandes centrais com fortes quedas (Figura c). Como uma mangueira no aro da roda ou em um borrifador
(sprinkler) rotativo de grama, a roda gira em virtude da terceira lei de Newton.

Uma turbina de reação mais moderna é a Kaplan (Figura d), que usa um sistema de pás com grau de inclinação
variável, semelhante à hélice de um navio.

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Hidrelétricas
Uma turbina de reação mais moderna é a Kaplan (Figura 12.22(d)), que usa um sistema de pás com grau de
inclinação variável, semelhante à hélice de um navio.

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Vantagens da hidreletricidade

Energéticos:
a. é uma fonte renovável de energia;
b. são sistemas de conversão de energia altamente eficientes, com rendimentos
globais na faixa de 85% a 90%;
c. fonte ininterrupta de produção de eletricidade, o que garante maior
confiabilidade;
d. permitem armazenamento plurianual de energia, através de grandes volumes de
água acumulados;
e. tecnologia madura, amplamente testada;
f. custos de combustível nulo e custos de operação reduzidos;
g. vida útil do empreendimento longa;
h. alta disponibilidade quando requisitada;
i. economiza combustíveis fósseis para aplicações mais nobres, como a petroquímica
e carboquímica;
l. permite regulação da rede quanto a flutuações na frequência e potência reativa.
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Vantagens da hidreletricidade

Ambientais:
a. podem oferecer benefícios adicionais como controle de cheias e outros usos
múltiplos de seus reservatórios;
b. emitem menores quantidades de gases de efeito estufa quando comparadas com
geração termoelétrica;
c. baixo índice de geração de resíduos químicos contaminantes do meio ambiente;
d. os reservatórios podem ser usados, se bem gerenciados, no combate dos índices
de insegurança alimentar através de projetos de irrigação e criação de peixes.

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Desvantagens da hidreletricidade
Energéticas:
a. alto investimento inicial para sua construção;
b. dependente de incertezas associadas à variabilidade da precipitação em uma dada
bacia hidrográfica.

Ambientais:
a. interrupção do contínuo dos rios e cursos d’água;
b. inundação de grandes áreas, envolvendo perdas de espécies vegetais e animais;
c, interrupção de migração de espécies aquáticas;
d. alteração de qualidade de água a montante e a jusante da barragem;
e. alterações da morfologia e carga de sedimentos nos rios;
f. possibilidade de geração de gases biogênicos, produto da decomposição da
orgânica alagada;
g. remobilização do mercúrio contido no solos e biotransformação por metilação;
h. fragmentação de ecossistemas;
i. perdas de áreas agrícolas e outros usos do solo;
j. indução de terminadas doenças através da multiplicação de vetores. 96
Sistemas Fotovoltaicos e
Solares
Sistemas Fotovoltaicos e Solares

Apesar de não serem precisamente definidas na literatura, as aplicações da energia


solar são classificadas geralmente como ativas, passivas ou fotovoltaica. As
aplicações de energia solar ativa são geralmente preocupadas com a captação da
energia térmica por meio de coletores solares que empregam componentes
mecânicos ativos, bombas, para coletar e transportar o calor.

Em paralelo, os sistemas fotovoltaicos passivos, geralmente são associados com o


ambiente onde são construídos, ou seja, coletam e transportam o calor por meios
não mecânicos. Já os sistemas fotovoltaicos utilizam a energia solar para produzir
diretamente a eletricidade.

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Um módulo fotovoltaico não se comporta como uma fonte elétrica convencional. O módulo
fotovoltaico não apresenta uma tensão de saída constante nos seus terminais, como a de uma bateria
elétrica. A tensão elétrica depende da sua corrente e vice-versa.

O ponto de operação do módulo fotovoltaico, ou seja, o valor da tensão e da corrente nos seus
terminais, depende do que está conectado aos seus terminais. Se conectarmos um aparelho que
demanda muita corrente, a tensão de saída do módulo tenderá a cair. Por outro lado, se conectarmos
uma carga que demanda pouca corrente, a tensão do módulo será mais elevada, tendendo à tensão de
circuito aberto (a tensão máxima do módulo).

A corrente de curto-circuito é aquela que surge quando colocamos em curto-circuito os terminais do


módulo iluminado. Nessa situação não existe tensão elétrica e a corrente do módulo alcança o seu
valor máximo, dependendo da intensidade da luz incidente.
A tensão de circuito aberto é aquela que medimos na saída do módulo quando seus ter- minais estão
abertos, ou seja, quando não existe nada ligado a ele. Essa é a máxima tensão que o módulo pode
fornecer. 117
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