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N-313 REV.

D MAI / 98

MOTOR ELÉTRICO
DE INDUÇÃO

Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 06 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Eletricidade
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 34 páginas


N-313 REV. D MAI / 98

PÁGINA EM BRANCO

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N-313 REV. D MAI / 98

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ......................................................................................................................... 5

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ............................................................................. 5


2.1 Referências Normativas ........................................................................................ 5
2.2 Quadro de Equivalência das Normas .................................................................... 7

3 DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 7
3.1 Classe de Temperatura ......................................................................................... 7
3.2 Grau de Proteção .................................................................................................. 7
3.3 Grau de Proteção - Designação ............................................................................ 7
3.4 Temperatura Limite................................................................................................ 8
3.5 Tempo tE ................................................................................................................ 8
3.6 Tipo de Proteção ................................................................................................... 8
3.7 Tipo de Proteção - Designação (Ex)..................................................................... 8
3.8 Especificação Técnica........................................................................................... 9
3.9 OCC – Organismo de Certificação Credenciado ................................................... 9

4 CONDIÇÕES GERAIS....................................................................................................... 9

5 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS................................................................................... 10
5.1 Características de Operação ............................................................................... 10
5.2 Características de Partida e de Isolação ............................................................. 11
5.3 Motor de Alta Eficiência ....................................................................................... 12
5.4 Sensores e Instrumentos..................................................................................... 13
5.5 Requisitos Adicionais para Motor Acionado por Conversor de Freqüência ......... 13

6 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ................................................................................. 15


6.1 Requisitos Construtivos Gerais............................................................................ 15
6.2 Grau de Proteção ................................................................................................ 16
6.3 Método de Resfriamento ..................................................................................... 17
6.4 Ventilação............................................................................................................ 17
6.5 Nível de Ruído ..................................................................................................... 17
6.6 Caixas de Ligação ............................................................................................... 17
6.7 Aquecedores ....................................................................................................... 19
6.8 Terminais e Conectores....................................................................................... 19
6.9 Placa de Identificação ......................................................................................... 20
6.10 Vibração ............................................................................................................ 21
6.11 Tipo de mancal .................................................................................................. 21
6.12 Lubrificação dos Mancais .................................................................................. 22

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6.13 Tipo de Proteção ............................................................................................... 23


6.14 Trocador de Calor Ar-Água................................................................................ 24

7 INSPEÇÃO ...................................................................................................................... 24

8 ARMAZENAMENTO OU PARADA DE OPERAÇÃO ....................................................... 25

9 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA.......................................................................................... 26
9.1 Com a Proposta................................................................................................... 26
9.2 Após AFM............................................................................................................ 27
9.3 Manuais ............................................................................................................... 29
9.3.1 Seção 1 - Instalação................................................................................. 29
9.3.2 Seção 2 - Operação ................................................................................ 30
9.3.3 Seção 3 - Instruções de Desmontagem e Montagem.............................. 30
9.3.4 Seção 4 - Desenhos Certificados ............................................................ 30
9.3.5 Seção 5 - Ensaios ................................................................................... 31
9.3.6 Seção 6 - Diversos .................................................................................. 31

ÍNDICE REMISSIVO ........................................................................................................... 32


FIGURAS

FIGURA 1 - MOTOR INSTALADO EM ÁREA CLASSIFICADA,


ACIONADO POR CONVERSOR DE FREQUÊNCIA....................................... 15
FIGURA 2 - DETALHE ESQUEMÁTICO DE CAIXA DE LIGAÇÃO DE MOTOR ................. 18
FIGURA 3 - CIRCUITOS PARA AQUECIMENTO DE MOTORES
QUE NÃO POSSUEM RESISTOR DE AQUECIMENTO .................................. 25

TABELAS

TABELA 1 - RENDIMENTOS MÍNIMOS ACEITÁVEIS PARA MOTORES


DE ALTA EFICIÊNCIA .................................................................................... 12
TABELA 2 - LIMITES DE FOLGAS AXIAIS PARA ROTORES
COM MANCAIS HIDRODINÂMICOS.............................................................. 21
TABELA 3 - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE MOTOR INSTALADO
EM ÁREA CLASSIFICADA.............................................................................. 23

/OBJETIVO

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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os requisitos para a aquisição de motor elétrico de indução para uso nas
instalações da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma somente se aplica a trabalhos iniciados a partir da data da sua edição.

1.3 Esta Norma contém requisitos mandatórios e práticas recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contém prescrições válidas para a
presente Norma.

2.1 Referências Normativas

PETROBRAS N-1219 - Cores para Uso na PETROBRAS;


PETROBRAS N-1496 - Motor Elétrico de Indução - Folha de Dados;
ABNT NBR 5031 - Máquina Elétrica Girante - Classificação das Formas
Construtivas e Montagens;
ABNT NBR 5110 - Máquina Elétrica Girante - Classificação dos Métodos
de Resfriamento;
ABNT NBR 5363 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas
Invólucros à Prova de Explosão - Tipo de Proteção "d";
ABNT NBR 5418 - Instalações Elétricas em Ambientes com Líquidos Gases
ou Vapores Inflamáveis;
ABNT NBR 5420 - Recomendações e Medidas de Proteção para Projeto,
Construção e Utilização de Equipamentos Elétricos em
Ambientes com Atmosferas Explosivas - Tipo de
Proteção "p";
ABNT NBR 5432 - Máquina Elétrica Girante - Dimensões e Potências
Nominais;
ABNT NBR 5597 - Eletroduto Rígido de Aço Carbono, com Revestimento
Protetor, com Rosca ANSI;
ABNT NBR 7094 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução ;
ABNT NBR 8368 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas -
Temperatura Máxima de Superfície;
ABNT NBR 9518 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas -
Requisitos Gerais;
ABNT NBR 9883 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas -
Segurança Aumentada - Tipo de Proteção "e";
ABNT NBR 9884 - Máquinas Elétricas Girantes - Graus de Proteção
Proporcionados pelos Invólucros;

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IEC 34-1 - Rotating Electrical Machines - Part 1 - Rating and


Performance;
IEC 34-5 - Rotating Electrical Machines - Part 5 - Classification of
Degrees of Protection Provided by Enclosures for
Rotating Machines;
IEC 34-6 - Rotating Electrical Machines - Part 6 - Methods of
Cooling Rotating Machinery;
IEC 34-7 - Rotating Electrical Machines - Part 7 - Symbols for
Types of Construction and Mounting Arrangements of
Rotating Electrical Machines;
IEC 34-9 - Rotating Electrical Machines - Part 9 - Noise Limits;
IEC 34-12 - Starting Performance of Single-Speed Three-Phase Cage
Induction Motors for Voltage up to and Including 660 V;
IEC 34-14 - Rotating Electrical Machines - Part 14 - Mechanical
Vibration of Certain Machines with Shaft Heights 56 mm
and Higher - Measurement, Evalution and Limits of the
Vibration Severity.
IEC 72-1 - Dimentions and Output Series for Rotating Electrical
Machines - Part 1 - Frame Numbers 56 to 400 and Flange
Numbers 55 to 1080;
IEC 72-2 - Dimentions and Output Series for Rotating Electrical
Machines - Part 2 - Frame Numbers 355 to 1000 and
Flange Numbers 1180 to 2360;
IEC 79-0 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
General Requirements;
IEC 79-1 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
Construction and Verification Test of Flameproof
Enclosures of Electrical Apparatus;
IEC 79-2 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
Type of Protection "p";
IEC 79-7 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
Construction and Test of Electrical Apparatus - Type of
Protection "e";
IEC 79-8 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
Classification of Maximum Surface Temperatures;
IEC 79-14 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
Electrical Installations in Explosive Gas Atmospheres
(other than mines);
IEC 79-15 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
Type of Protection "n";
IEC 892 - Effects of Unbalanced Voltages on the Performance of
Three-Phase Cage Induction Motors;
ISO 281 - Rolling Bearings - Dynamic Load Ratings and Rating
Life;
ISO 1680-1 - Accoustics - Test Code for the Measurement of Airborne
Noise Emitted by Rotating Electrical Machinery-Part 1:
Engineering Method for Free-Field Conditions over a
Reflecting Plane First Edition

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ISO 10816-1 - Mechanical Vibration – Evaluation of Machine Vibration


by Measurements on Non-Rotating Parts – Part 1:
General Guidelines;
ANSI/ASME B 1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose.

2.2 Quadro de Equivalência das Normas

ABNT NBR 5031 ⇔ IEC 34-7 ABNT NBR 5597 ⇔ ANSI/ASME B 1.20.1
ABNT NBR 5110 ⇔ IEC 34-6 ABNT NBR 7094 ⇔ IEC 34-1, IEC 34-12 e
IEC 892
ABNT NBR 5363 ⇔ IEC 79-1 ABNT NBR 8368 ⇔ IEC 79-8
ABNT NBR 5418 ⇔ IEC 79-14 ABNT NBR 9518 ⇔ IEC 79-0
ABNT NBR 5420 ⇔ IEC 79-2 ABNT NBR 9883 ⇔ IEC 79-7
ABNT NBR 5432 ⇔ IEC 72-1 e IEC 72-2 ABNT NBR 9884 ⇔ IEC 34-5

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições dos itens a seguir.

3.1 Classe de Temperatura

Qualquer uma das classes de temperatura (T1, T2, T3, T4, T5 ou T6), estabelecidas para
equipamentos elétricos em função de sua temperatura máxima de superfície (norma
ABNT NBR 8368 / IEC 79-8).

3.2 Grau de Proteção

Conjunto de requisitos construtivos que a carcaça do motor e seus acessórios devem atender
no que se refere a:

a) proteção contra a penetração de corpos sólidos estranhos;


b) proteção contra os efeitos prejudiciais da penetração de água.

3.3 Grau de Proteção - Designação

Conjunto das letras "IP", seguidas ou não de "W", e de dois algarismos significativos,
especificados na norma ABNT NBR 9884 / IEC 34-5.

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3.4 Temperatura Limite

Temperatura máxima permissível em operação, para o motor ou parte dele, dentre a menor das
temperaturas assim determinadas:

a) pela máxima temperatura de superfície (risco de ignição da atmosfera explosiva


que o envolve); ou
b) pela estabilidade térmica dos materiais utilizados na sua construção.

3.5 Tempo tE

Tempo necessário para que um enrolamento de corrente alternada atinja, quando percorrido
pela sua corrente de arranque, a temperatura limite, partindo da temperatura de equilíbrio em
regime nominal e à temperatura ambiente máxima.

3.6 Tipo de Proteção

Conjunto de medidas específicas aplicadas num equipamento elétrico para evitar que ele cause
a ignição da atmosfera explosiva ao seu redor.

3.7 Tipo de Proteção - Designação (Ex)

Conjunto das letras Ex, seguidas de uma ou mais letras minúsculas, especificadas pela norma
ABNT NBR 9518 / IEC 79-0, indicando o tipo de proteção adotado.

3.7.1 Tipo de Proteção - Designação Ex d

Tipo de proteção "à prova de explosão" (norma ABNT NBR 5363 / IEC 79-1).

3.7.2 Tipo de Proteção - Designação Ex e

Tipo de proteção "segurança aumentada" (norma ABNT NBR 9883 / IEC 79-7).

3.7.3 Tipo de Proteção - Designação Ex p

Tipo de proteção "invólucro com pressurização" (norma ABNT NBR 5420 / IEC 79-2).

3.7.4 Tipo de Proteção - Designação Ex n

Tipo de proteção "não acendível" (norma IEC 79-15).

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3.8 Especificação Técnica

Categoria de documento emitido pela PETROBRAS para execução de uma determinada


atividade técnica. Possui codificação e numeração específicas para caracterizar que a sua
aplicação é valida apenas num determinado projeto ou serviço.

3.9 OCC – Organismo de Certificação Credenciado

Organismo credenciado pelo INMETRO responsável pela emissão dos certificados de


conformidade e pelo acompanhamento dos produtos certificados (aplicável a motor com tipo
de proteção Ex).

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Os requisitos desta Norma estão baseados nas normas da International Eletrotechnical
Comission - IEC - citadas no item 2.1. A equivalência entre as normalizações brasileira
(ABNT) e internacional (IEC) encontra-se definida no item 2.2.

4.2 Devem ser relacionadas na folha de dados, pelo fornecedor, as normas técnicas aplicadas à
fabricação e aos ensaios do motor, que complementam a relação do item 2 desta Norma (ver
9.1.9).

4.3 As folhas de dados recebem identificação específica para cada motor. São preenchidas
parcialmente pela PETROBRAS, devendo o fabricante completar integralmente o seu
preenchimento. O formulário (em branco) destas folhas de dados é padronizado pela norma
PETROBRAS N-1496.

4.4 Os campos da folha de dados, preenchidos pelo fabricante são considerados como
"valores garantidos", admitindo-se unicamente as tolerâncias previstas nas normas ABNT-
NBR 7094 e IEC 34-1. Quando houver divergências entre estas normas, prevalecem os valores
estabelecidos na norma IEC 34-1.

4.5 Quando houver divergências entre a folha de dados e esta Norma, prevalecem as
informações contidas na primeira.

4.6 Todos os ensaios de tipo, especiais ou de protótipo, quando solicitados na folha de dados,
devem ser discriminados individualmente na proposta, com seus respectivos preços unitários
em separado.

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5 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

5.1 Características de Operação

5.1.1 O motor deve operar satisfatoriamente, em carga nominal, dentro das faixas de variação
de tensão e de freqüência especificadas a seguir:

a) ± 10% da tensão nominal, mantendo-se invariável a freqüência nominal;


b) ± 5% da freqüência nominal, mantendo-se invariável a tensão nominal;
c) 10% para uma variação simultânea de tensão e freqüência nominais (soma dos
valores absolutos porcentuais das variações de cada grandeza).

Notas: 1) Para a alínea c) as variações máximas de freqüência devem ser mantidas, todavia,
em ± 5% do seu valor nominal.
2) Veja também 5.2.1.

5.1.2 No caso de funcionamento contínuo do motor com variação da tensão de alimentação


em ± 5% da tensão nominal, os valores de temperatura estabelecidos pela "Tabela de Limites
de Elevação de Temperatura para Máquinas Resfriadas a Ar" da norma IEC 34-1 podem ser
excedidos de até:

a) 10 K para motor com potência nominal igual ou inferior a 1000 kW;


b) 5 K para motor com potência nominal superior a 1000 kW.

5.1.3 Motor com potência nominal igual ou inferior a 630 kW deve ter suas características de
conjugado conforme requisitos estabelecidos pela norma IEC 34-12. A menos que especificado
em contrário na folha de dados, o motor deve ser de categoria N.

5.1.4 Motor com potência nominal superior a 630 kW deve ter suas características de
conjugado, no mínimo, conforme indicado a seguir:

a) conjugado com rotor bloqueado 60% Tn;


b) conjugado mínimo 60% Tn;
c) conjugado máximo 175% Tn.

Tn = conjugado nominal.

5.1.5 O motor deve ser dimensionado para o acionamento da carga sem se considerar eventual
acréscimo de potência devido ao fator de serviço, embora esta informação deva constar na
placa de identificação.

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5.2 Características de Partida e de Isolação

5.2.1 O motor deve ser dimensionado para partir com o valor de tensão mínima disponível,
indicado na folha de dados, mesmo que este fique abaixo dos limites estabelecidos em 5.1.1.

5.2.2 O motor deve suportar, no mínimo, duas partidas consecutivas, partindo-se da situação
"a frio", com o retorno ao repouso entre partidas, ou uma partida a quente após ter funcionado
nas condições nominais. O motor deve, ainda, suportar uma partida suplementar se a
temperatura do mesmo, antes da partida, não exceder a temperatura de equilíbrio térmico sob
carga nominal.

5.2.3 A relação entre a potência aparente absorvida com rotor bloqueado (kVAPARTIDA) e a
potência nominal do motor (kWNOMINAL) não deve exceder o valor especificado na folha de dados.

5.2.4 É recomendável que a corrente com rotor bloqueado à tensão nominal, não exceda a 6
vezes o valor da corrente nominal, exceto para motor de alta eficiência (ver 5.3) ou motor
acionado por conversor de freqüência. [Prática Recomendada]

5.2.5 Para motor de tensão nominal igual ou inferior a 660 V é recomendável que o tempo de
aceleração em carga e com a tensão nominal especificada na folha de dados, seja no máximo
igual a :

a) 25% do tempo máximo permitido com rotor bloqueado, na temperatura de


operação em regime e com tensão nominal; ou [Prática Recomendada]

b) 25% do tempo tE , no caso de motor com tipo de proteção


Ex e. [Prática Recomendada]

Nota: Deve prevalecer o menor valor.

5.2.6 Para motor de tensão nominal superior a 660 V o tempo de aceleração em carga, na
tensão mínima disponível para partida (especificada na folha de dados), deve ser, no máximo
igual a:

a) tempo máximo permitido com rotor bloqueado à temperatura de operação em


regime e à tensão nominal menos 2 s (tRB - 2s); ou
b) tempo tE menos 2s (tE - 2s), no caso de motor com tipo de proteção Ex e.

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5.2.7 É recomendável que o tempo máximo permitido com rotor bloqueado, na temperatura
de operação do motor, sob tensão nominal e temperatura ambiente especificada, seja igual ou
superior a 12 (doze) segundos. [Prática Recomendada]

5.2.8 A isolação do motor deve ser de classe F ou classe superior, contudo a elevação de
temperatura do motor não deve ultrapassar o limite de temperatura estabelecido para a classe
B. Este requisito deve ser observado também na condição de motor acionado por conversor de
freqüência.

5.3 Motor de Alta Eficiência

5.3.1 Quando especificado motor de alta eficiência o motor deve possuir rendimento nominal
mínimo garantido para 100% de carga conforme indicado na TABELA 1 a seguir.

TABELA 1 - RENDIMENTOS MÍNIMOS ACEITÁVEIS PARA MOTORES DE ALTA EFICIÊNCIA

POTÊNCIA NÚMERO DE PÓLOS POTÊNCIA NÚMERO DE PÓLOS


(kW) 2 4 6 8 (kW) 2 4 6 8

0,75 75,5 82,5 80,0 74,0 45 93,0 93,6 93,6 91,7

1,1 82,5 84,0 85,5 77,0 55 93,0 94,1 93,6 93,0

1,5 84,0 84,0 86,5 82,5 75 93,6 94,5 94,1 93,0

2,2 85,5 87,5 87,5 84,0 90 94,5 94,5 94,1 93,6

3,7 87,5 87,5 87,5 85,5 110 94,5 95,0 95,0 93,6

5,5 88,5 89,5 89,5 85,5 150 95,0 95,0 95,0 94,1

7,5 89,5 89,5 89,5 88,5 185 95,4 95,0 95,0 94,5

11 90,2 91,0 90,2 88,5 220 95,4 95,4 95,0 -

15 90,2 91,0 90,2 89,5 250 95,4 95,4 95,0 -

18,5 91,0 92,4 91,7 89,5 300 95,4 95,4 - -

22 91,0 92,4 91,7 91,0 335 95,4 95,4 - -

30 91,7 93,0 93,0 91,0 375 95,4 95,8 - -

37 92,4 93,0 93,0 91,7 - - - - -

5.3.2 Admite-se que as diferenças entre os valores dos rendimentos obtidos nos ensaios e os
rendimentos declarados nas propostas de fabricantes, estejam, no máximo, dentro das
tolerâncias previstas pela norma IEC 34-1.

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5.4 Sensores e Instrumentos

5.4.1 Quando especificados na folha de dados termômetros com contatos ou chaves de


temperatura (termostatos) para os mancais do motor, estes devem possuir duplo estágio e seus
contatos devem ser do tipo SPDT ("single pole double through").

5.4.2 Quando especificados na folha de dados sensores de vibração radial o motor deve
possuir no mínimo dois sensores por mancal.

Nota : Sempre que forem especificados sensores de vibração radial para o equipamento
acionado, o motor deve também possuir estes requisitos.

5.4.3 Qualquer instrumento de leitura fornecido deve ter sua escala em unidade do Sistema
Internacional.

5.5 Requisitos Adicionais para Motor Acionado por Conversor de Freqüência

5.5.1 Motor acionado por conversor de freqüência deve possuir características construtivas
tais que permitam a sua utilização com o tipo específico de conversor adotado, dentro da faixa
de variação de freqüência especificada.

5.5.2 Motor, com qualquer tensão nominal, a ser instalado em área classificada como zona 1,
acionado por conversor de freqüência, deve ser certificado levando-se em conta essa forma de
acionamento. As condições reais de operação, no que se refere ao tipo de conversor utilizado e
à faixa de variação da rotação, devem estar cobertas por aquelas previstas durante a
certificação.

5.5.3 Motor, com qualquer tensão nominal, a ser instalado em área classificada, acionado
através de conversor de freqüência, deve possuir um dos tipos de proteção previstos no item
6.13.1, não sendo admitido o uso de motor sem nenhum tipo de proteção para instalação em
atmosferas explosivas.

5.5.4 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, admite-se, para motor a ser
instalado em área classificada como zona 2, que a certificação do motor tenha sido obtida na
condição de alimentação direta, com tensão nominal, em 60 Hz, sem o emprego de conversor
de freqüência, desde que sejam atendidos os requisitos dos itens 5.5.4.1 e 5.5.4.2.

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5.5.4.1 Motor com tensão nominal menor ou igual a 660 V.

a) caso o torque requerido pela carga seja constante com a variação da rotação, o
motor deve ser submetido ao ensaio de elevação de temperatura sendo acionado
pelo conversor, devendo ser consideradas as condições mais severas sob o ponto
de vista térmico (o limite nominal de elevação de temperatura do motor não deve
ser excedido);

b) caso a curva de torque x rotação da carga acionada seja quadrática, a necessidade


da realização do ensaio de elevação de temperatura do motor acionado pelo
conversor, fica condicionada à análise do fabricante do motor, o qual deve
garantir que a elevação de temperatura durante a operação com o conversor não
irá ultrapassar o limite nominal de elevação de temperatura do motor;

c) deve existir uma placa de advertência, instalada sobre o motor, alertando que a
marcação quanto ao tipo de proteção indicada refere-se ao acionamento direto,
em 60 Hz, sem o uso de conversor.

Notas: 1) Os ensaios de elevação de temperatura previstos nas alíneas a) e b) podem ser


realizados pelo fabricante;
2) A informação da alínea c) deve ser também indicada na folha de dados.

5.5.4.2 Motor com tensão nominal acima de 660 V.

a) independente do torque requerido pela carga ser constante ou variável com a


mudança da rotação, o motor deve ser submetido ao ensaio de elevação de
temperatura sendo acionado pelo conversor, devendo ser consideradas as
condições mais severas sob o ponto de vista térmico (o limite nominal de
elevação de temperatura do motor não deve ser excedido);

b) deve existir uma placa de advertência, instalada sobre o motor, alertando que a
marcação quanto ao tipo de proteção indicada refere-se ao acionamento direto,
em 60 Hz, sem o uso de conversor.

Notas: 1) O ensaio da alínea a) pode ser realizado pelo fabricante;


2) A informação da alínea b) deve ser também indicada na folha de dados.

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ALIMENTAÇÃO DE FORÇA

CONVERSOR INSTALADO EM ÁREA


DE
NÃO-CLASSIFICADA
FREQÜÊNCIA

NECESSIDADE DE
CERTIFICAÇÃO DO CONJUNTO
OU ENSAIOS DE ELEVAÇÃO DE
TEMPERATURA, CONFORME
ITENS 5.5.2 E 5.5.4

INSTALADO
EM
ÁREA CLASSIFICADA
MOTOR

FIGURA 1 - MOTOR INSTALADO EM ÁREA CLASSIFICADA, ACIONADO POR CONVERSOR DE


FREQÜÊNCIA

5.5.5 O fabricante do motor deve enviar em sua proposta a curva de "torque permissível"
versus "freqüência de alimentação" que o motor suporta levando-se em conta os efeitos de
aquecimento causados pelas variações de freqüência , decréscimo na capacidade de auto-
ventilação e o tipo de conversor a ser utilizado.

5.5.6 Motor acionado por conversor de freqüência deve possuir termistores ou RTD’s nos
enrolamentos. No caso de fornecimento de termistores os mesmos devem ser do tipo
"coeficiente de temperatura positivo –– PTC." [Prática Recomendada]

6 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

6.1 Requisitos Construtivos Gerais

6.1.1 O motor deve ser resistente à corrosão causada pelas características ambientais e/ou
condições especiais de serviço do local onde deve ser instalado, conforme especificado na
folha de dados. A cor da pintura final de acabamento deve estar de acordo com o código 0065
(cinza claro) nos casos de utilização geral ou de acordo com o código 1547 (vermelho
segurança) para emprego em sistemas de segurança, ambos da norma PETROBRAS N-1219.

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6.1.2 O motor, bem como todos os seus sistemas auxiliares, devem ser projetados e
construídos para uma vida útil mínima de 20 anos. Devem ser considerados também nos seus
dimensionamentos períodos de operação contínua (sem paradas para intervenções das equipes
de manutenção) com duração mínima de três anos.

6.1.3 Motor com peso igual ou superior a 20 kgf deve possuir olhal de suspensão.

6.1.4 É recomendável que na extremidade da ponta de eixo do motor exista um furo axial,
roscado internamente, visando facilitar o processo de montagem do acoplamento. [Prática
Recomendada]

6.1.5 Motor com sentido de rotação unidirecional deve ter plaqueta com seta indicativa do
mesmo.

6.1.6 Quando especificado na folha de dados fornecimento de TCs "janela" para proteção
diferencial autobalanceada, o conjunto – TCs e barras de interligação dos enrolamentos –
deve vir totalmente montado de fábrica, na caixa de ligação, conforme diagrama de ligações do
motor.

6.2 Grau de Proteção

O motor e a(s) caixa(s) de ligação devem ter a designação do grau de proteção (IP ou IPW)
especificado na folha de dados, conforme norma ABNT NBR 9884 / IEC 34-5, sendo que a
letra "W " deve garantir que o motor está construído, no mínimo, com as seguintes
características:

a) enrolamento duplamente impregnado;


b) elementos de montagem zincados ou cadmiados;
c) pintura adequada às características ambientais, especificadas na folha de dados;
d) retentores de vedação entre o eixo e as tampas;
e) massa de calafetar ou composto equivalente na passagem dos cabos de ligação
pela carcaça.

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6.3 Método de Resfriamento

A menos que especificado em contrário na folha de dados, motor fechado e refrigerado a ar


deve ser do tipo "totalmente fechado com ventilador externo" (TFVE), atendendo os requisitos
a seguir:

a) possuir método de resfriamento IC 0141, IC 0151 ou IC 0161 definidos pela


norma ABNT NBR 5110 equivalentes respectivamente aos métodos IC 411,
IC 511 e IC 611 definidos pela norma IEC 34-6;
b) possuir grau de proteção mínimo com designação IPW 54 definido pela norma
ABNT NBR 9884 / IEC 34-5 (ver 6.2).

6.4 Ventilação

6.4.1 O(s) ventilador(es) do motor deve(m) ser de material metálico resistente à corrosão,
anti-deflagrante (não centelhante), balanceado(s) estática e dinamicamente antes da
montagem no eixo. Adicionalmente, devem ser atendidos os requisitos da norma
ABNT NBR 9518 / IEC 79-0 quando se tratar de motor para instalação em área classificada.

6.4.2 Em motor com trocador de calor ar-ar os circuitos de refrigeração devem ser projetados
e construídos de forma a não produzirem regiões de alta pressão externa e baixa pressão
interna junto aos mancais, a fim de evitar a entrada de gases, poeiras e umidade.

6.5 Nível de Ruído

6.5.1 A menos que especificado em contrário na folha de dados, o valor máximo de pressão
sonora (ponderado, na escala "A") produzido pelo motor deve limitar-se a 85 dB(A) em
qualquer ponto situado a 1 (um) metro de afastamento.

6.5.2 O ensaio deve ser realizado conforme norma ISO 1680-1, devendo ser observadas as
condições de ensaio estabelecidas na norma IEC 34-9.

6.6 Caixas de Ligação

6.6.1 A(s) caixa(s) de ligação deve(m) possuir furo(s) roscado(s) de acordo com a norma
ABNT NBR 5597 / ANSI/ASME B 1.20.1, em quantidade(s) e diâmetro(s) conforme
indicado na folha de dados.

6.6.2 Recomenda-se que a caixa de ligação de força seja instalada do lado direito da carcaça,
quando vista pelo lado do acoplamento (forma construtiva B3E da norma
ABNT 5031 / IEC 34-7). [Prática Recomendada]

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6.6.3 A(s) caixa(s) de ligação deve(m) ser devidamente dimensionada(s) para


acondicionamento dos cabos de força e dos cabos dos dispositivos de deteção e/ou
aquecimento, especificados na folha de dados.

6.6.4 A caixa de ligação de força de motor com tensão nominal superior a 660 V deve possuir
dimensões adequadas para conter as terminações dos cabos alimentadores. Nela deve ser
prevista também uma placa removível para permitir a retirada do motor para manutenção, sem
ser necessário desfazer as terminações dos cabos (ver FIGURA 2).

ESPAÇO NECESSÁRIO PARA EXECUÇÃO


CONECTOR DE ATERRAMENTO DAS CURVATURAS E TERMINAÇÕES DOS CABOS

ELETRODUTO

VER DETALHE "A"

PLACA REMOVÍVEL

ISOLADORES
TERMINAÇÕES DOS CABOS
ALIMENTADORES

VISTA FRONTAL DA CAIXA DE LIGAÇÕES

PARA CONEXÃO
AOS CABOS
INTERNOS DO MOTOR

CABO DE FORÇA CONECTOR TERMINAL


(SEÇÃO INDICADA FORNECIDO PELO
FABRICANTE DO MOTOR
NA FOLHA DE DADOS)

DETALHE "A" - VISTA

FIGURA 2 - DETALHE ESQUEMÁTICO DE CAIXA DE LIGAÇÃO DE MOTOR

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6.6.5 Devem existir caixas de ligação independentes para cabos de força e cabos de controle.

6.6.6 É recomendável que as caixas de ligação de força e de controle sejam instaladas,


preferencialmente, em lados opostos da carcaça, observando-se o especificado no item 6.6.2.
[Prática Recomendada]

6.6.7 A(s) caixa(s) de ligação deve(m) possuir modo de fixação tal que permita que a(s)
mesma(s) seja(m) instalada(s) em qualquer das quatro posições (de 90° em 90°). [Prática
Recomendada]

6.6.8 Recomenda-se que caixas de ligação dos motores sejam fornecidas com isoladores
suportes fabricados em material não-higroscópico. Para motores com tensão nominal acima de
660 V, recomenda-se que os isoladores sejam montados em linha, próximos à face oposta à
entrada do cabos, conforme indicado na FIGURA 2. [Prática Recomendada]

6.6.9 Admite-se que caixas de ligação de motores com tipo de proteção Ex d possuam tipo
de proteção Ex d ou Ex e.

6.7 Aquecedores

6.7.1 Os aquecedores do motor, quando solicitados na folha de dados, devem operar de


maneira que, em qualquer parte, a temperatura interna fique situada acima da temperatura
ambiente de projeto. O limite máximo de temperatura deve ser de 60° C.

6.7.2 Os aquecedores devem ter classe de temperatura igual ou superior à especificada para o
motor.

6.8 Terminais e Conectores

6.8.1 O motor deve ser fornecido com o(s) terminal(ais) de aterramento colocado(s) no lado
externo da carcaça, próprio(s) para cabo(s) de cobre com seção especificada na folha de
dados.

6.8.2 Motor com tensão nominal superior a 660 V (ou motor de qualquer tensão, quando
especificado na folha de dados) deve possuir um conector terminal de aterramento adicional
dentro da caixa de ligação de força. (ver FIGURA 2).

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6.8.3 Todos os terminais existentes na caixa de ligação de força devem ser fornecidos com
conectores adequados para os cabos especificados na folha de dados (ver FIGURA 2).

6.9 Placa de Identificação

6.9.1 A placa de identificação e seus parafusos deve ser de aço inoxidável AISI 316 e conter,
além das informações exigidas pelas normas IEC 34-1, os seguintes dados:
a) fator de serviço;
b) rendimento;
c) número de identificaçao dos rolamentos;
d) tempo máximo permissível com rotor bloqueado;
e) designação do método de resfriamento;
f) categoria;
g) relação entre a corrente com rotor bloqueado e a corrente nominal;
h) classe de temperatura conforme norma ABNT NBR 8368 / IEC 79-8;
i) temperatura máxima atingida pelo resistor de aquecimento;
j) marcação do tipo de proteção conforme indicada no certificado de conformidade
(Ex d ou Ex e ou Ex n ou Ex p), incluindo o tempo tE, conforme norma
ABNT NBR 9518 / IEC 79-0, se necessário;
k) PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS;
l) nome do Órgão;
m) número PETROBRAS de identificação do motor;
n) número da RM;
o) número do PCM;
p) número da AFM.

Nota: Os dados das alíneas k) até p) podem ser incluídos na placa de identificação ou
em placa adicional, de material idêntico ao da placa principal.

6.9.2 A placa de identificação do motor deve ser fixada em local não desmontável da carcaça
de forma que, durante os trabalhos de manutenção, não possam ocorrer trocas de placas entre
motores de carcaças iguais.

6.9.3 A placa de identificação do motor deve ter seus dados gravados em baixo relevo.

6.9.4 Quando a(s) placa(s) de identificação do motor ficar(em) em local inacessível à leitura,
devido às características do equipamento acionado, o fabricante deve fornecer placa(s)
adicional(ais) para serem fixadas no equipamento acionado.

6.10 Vibração

6.10.1 Quando especificado motor com método de resfriamento IC 611, o motor deve ser
construído com acessos a ambos os mancais, nas três direções convencionais (horizontal,
vertical e axial) permitindo que sejam realizadas, no campo, após a sua instalação, medições
de vibração utilizando instrumentos sensores portáteis.

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6.10.2 Para ensaios de vibração realizados em fábrica com motor desacoplado, as amplitudes
de vibração do motor não devem exceder os valores estabelecidos na norma IEC 34-14.

6.10.3 Para ensaios realizados no campo os limites de vibração não devem exceder aos valores
estabelecidos na norma ISO 10816-1.

6.11 Tipo de mancal

6.11.1 A menos que especificado em contrário na folha de dados devem ser preferencialmente
utilizados mancais de rolamento desde que o uso de mancais hidrodinâmicos não seja
obrigatório em função dos critérios descritos em 6.11.2.

6.11.2 A menos que especificado em contrário na folha de dados, devem ser utilizados
mancais hidrodinâmicos em qualquer uma das seguintes condições:

a) quando o produto da rotação nominal do motor (rpm) pelo diâmetro do seu


eixo (mm) na região do mancal exceder 500 000 (quinhentos mil);
b) quando mancais de rolamento não conseguirem atingir os requisitos da vida útil
teórica L10h.;
c) quando o produto da potência nominal do motor (kW) pela sua rotação nominal
(rpm) for igual ou maior que 4 000 000 (quatro milhões).

Nota: O limite da vida útil teórica L10h para mancais de rolamento deve ser conforme
ISO 281 de, no mínimo, 25 000 (vinte e cinco mil) horas de operação contínua nas
condições nominais de carga ou de 16 000 (dezesseis mil) horas com carga máxima,
mantendo-se a rotação nominal.

6.11.3 Motor que possua mancais hidrodinâmicos deve possuir folgas axiais mínimas
conforme indicado na TABELA 2.

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TABELA 2 - LIMITES DE FOLGAS AXIAIS PARA ROTORES COM


MANCAIS HIDRODINÂMICOS

POTÊNCIA VELOCIDADE FOLGAS AXIAIS


(kW) SÍNCRONA MÍNIMAS
(RPM) (mm) [in]

95 < P ≤ 190 3600 6,35 [0,250]

225 < P ≤ 370 3600 12,7 [0,500]

95 < P ≤ 370 n ≤ 1800 6,35 [0,250]

P > 370 qualquer 12,70 [0,500]

Nota: A folga axial mínima é necessária de modo a absorver dilatações e deslocamentos


das máquinas acionadas e folgas dos acoplamentos, sem causar deslocamentos axiais
que levem o rotor do motor a atritar com sua parte estacionária.

6.11.4 Para facilitar o acoplamento do motor com mancais hidrodinâmicos ao seu


equipamento acionado o fabricante deve:

a) marcar o posicionamento do seu centro magnético;


b) marcar os limites da folga axial no eixo do motor;
c) informar nos desenhos dimensionais do motor e na folha de dados o valor do
deslocamento axial do eixo.

6.12 Lubrificação dos Mancais

6.12.1 É recomendável que motor com mancais de rolamento lubrificados a graxa,


independentemente do tamanho da carcaça, seja provido de sistema de relubrificação por
pinos graxeiros, e de dispositivo de drenagem automática para saída do excesso de graxa.
[Prática Recomendada]

6.12.2 Quando especificado na folha de dados motor com mancais lubrificados a óleo com
nível constante, o motor deve ser provido de sistema de lubrificação automática, isto é,
reservatório de óleo que mantenha nível constante nos mancais. Este reservatório deve permitir
observação visual direta do nível de óleo.

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6.12.3 A menos que especificado em contrário na folha de dados, motor com mancais
lubrificados com óleo deve possuir RTD’s ou termostatos para supervisão da temperatura dos
mancais. Estes instrumentos devem atender as características especificadas em 5.4.

6.12.4 Quando especificados na folha de dados vedadores instalados nas caixas de mancais,
estes devem ser do tipo labirinto hermético com vedação estática e dinâmica, à prova de
líquidos, gases e vapores estranhos ("vapor tight").

6.12.5 Em motor com tensão nominal superior a 660 V acionador de compressor de gás, o
sistema de lubrificação dos mancais não deve utilizar o mesmo óleo empregado no circuito de
selagem do compressor.

6.13 Tipo de Proteção

6.13.1 O tipo de proteção de motor para aplicação em área classificada deve estar enquadrado
num dos critérios permitidos pela norma ABNT NBR 5418 / IEC 79-14, indicados na
TABELA 3 abaixo .

TABELA 3 - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE MOTOR INSTALADO EM ÁREA CLASSIFICADA

TENSÃO NOMINAL CLASSSIFICAÇÃO DA ÁREA

(V)
ZONA 1 ZONA 2

Ex e, ou Ex e, ou

V ≤ 660 Ex d Ex n, ou

6.13.2

Ex e
Ex e, ou
660 < V < 11 000 Ex n
Ex p
Ex p

V ≥ 11 000 Ex p Ex p

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6.13.2 Em Zona 2, em sistemas com tensão nominal igual ou menor que 660 V, é aceitável
também o uso de motor sem nenhum dos tipos de proteção (sem designação Ex), sendo
adotado o grau de proteção mínimo IPW 54. Neste caso o motor não deve possuir superfícies
quentes que possam provocar a ignição de atmosfera explosiva e, se houver algum contato
centelhante, este deve possuir tipo de proteção (designação Ex) de acordo com os critérios da
norma ABNT NBR 5418 / IEC 79-14.

6.14 Trocador de Calor Ar-Água

O trocador de calor "ar - água", se existente, deve atender os requisitos especificados nos itens
6.14.1 a 6.14.5.

6.14.1 Ser compatível com as especificações de "tipo de água", "temperatura da água na


entrada" e "pressão de entrada" indicadas no campo "notas", da folha de dados.

6.14.2 Ser de material resistente à corrosão.

6.14.3 Ser construído em posição de fácil acesso para a manutenção.

6.14.4 Possuir proteções que impeçam, em caso de vazamento ou ruptura de tubos, que a
água derramada entre em contato com os enrolamentos.

6.14.5 Possuir meios para drenagem da água, para os casos de defeito do item anterior.

7 INSPEÇÃO

A inspeção deve verificar, no mínimo, os pontos indicados nos itens 7.1 a 7.8.

7.1 A documentação técnica do fabricante, referente a este fornecimento e aprovada pelo


órgão de projeto da PETROBRAS (desenhos, manuais e catálogos de acessórios).

7.2 Os certificados de aferição dos instrumentos a serem utilizados nos ensaios.

7.3 As características visuais e o ensaio de pintura (aderência e espessura).

7.4 As características dimensionais do equipamento.

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7.5 Os espaços internos da(s) caixa(s) de ligação bem como seus componentes (isoladores,
conectores terminais, conectores de aterramento, bornes de ligação, TCs e suas barras de
interligação).

7.6 Os acessórios.

7.7 Os ensaios de rotina prescritos nas normas técnicas adotadas neste fornecimento.

7.8 Os ensaios de tipo e/ou especiais prescritos nas normas técnicas adotadas neste
fornecimento, se especificados na folha de dados.

8 ARMAZENAMENTO OU PARADA DE OPERAÇÃO

Para motor que não possua resistor de aquecimento, o fabricante deve informar na folha de
dados qual o valor da tensão monofásica, 60 Hz, a ser aplicada nos terminais do motor
(conforme circuitos da FIGURA 3), de forma que circule uma corrente no estator, capaz de
manter o motor aquecido, sem lhe produzir danos, durante longos períodos de armazenamento
ou paradas de operação.

MONTAGEM PELA PETROBRAS


I

I
x VCA / 60 Hz I
I I
2 2

ESTATOR EM ESTRELA

MONTAGEM PELA PETROBRAS


I

x VCA / 60 Hz I I
2 2 I

ESTATOR EM TRIÂNGULO

I - CORRENTE PARA AQUECIMENTO DO ESTATOR

FIGURA 3 - CIRCUITOS PARA AQUECIMENTO DE MOTORES


QUE NÃO POSSUEM RESISTOR DE AQUECIMENTO

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9 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

9.1 Com a Proposta

Documentação técnica que deve ser anexada à proposta contendo, no mínimo, as informações
dos itens a seguir.

9.1.1 Desenhos preliminares mostrando as dimensões principais e os pesos, tanto do motor


como de eventuais conjuntos necessários ao seu funcionamento (tais como, instrumentos,
painel de instrumentos e console de lubrificação).

9.1.2 Catálogos contendo todas as informações e características técnicas do motor e de seus


acessórios.

9.1.3 Desenho preliminar com as informações básicas do conjunto do trocador de calor


"ar-água", quando for especificado na folha de dados este método de resfriamento.

9.1.4 Folha de dados devidamente preenchida e autenticada, conforme item 4.5 desta Norma .

9.1.5 Memória de cálculo do "tempo de aceleração" com as curvas de "conjugado do motor


versus rotação" e "conjugado resistente da carga versus rotação", desenhadas no mesmo
gráfico, para motor com potência nominal acima de 55 kW.

Nota: Devem ser calculados os tempos de aceleração nas condições de motor alimentado
com "tensão nominal" e com "tensão mínima disponível para partida", indicadas na
folha de dados.

9.1.6 Certificado de conformidade para o motor, bem como seus acessórios, com tipo de
proteção Ex (ver 3.7), emitido por organismo de certificação credenciado (OCC). Tanto para
motores fabricados no país quanto para os adquiridos fora do Brasil devem ser observadas as
exigências da legislação brasileira vigente.

9.1.7 Cópia do ensaio de elevação de temperatura, se requerido na folha de dados.

9.1.8 Certificado de conformidade do conjunto motor-conversor de freqüência, emitido por


organismo de certificação credenciado (OCC), para motor a ser instalado em Zona 1.

9.1.9 Relação de normas técnicas aplicáveis a este fornecimento que complementam a relação
do item 2 desta Norma (de acordo com 4.2).

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9.1.10 Relação de ensaios conforme mencionado no item 4.6 desta Norma.

9.1.11 Curva de "torque permissível" versus "freqüência de alimentação" que o motor suporta
levando-se em conta os efeitos de aquecimento causado pelas variações de freqüência, no caso
de motor acionado por conversor de freqüência.

9.1.12 Esquema de pintura do motor ou de qualquer outro conjunto necessário ao seu


funcionamento.

9.1.13 Em separado, deve ser fornecida relação de peças sobressalentes, conforme critério
definido na RM, com as codificações adotadas pelo fabricante do motor (números de partes)
bem como seus respectivos custos unitários.

9.2 Após AFM

Documentação técnica que deve ser enviada para aprovação, após ter sido colocada a AFM,
contendo, no mínimo, as informações dos itens a seguir.

Nota: Os documentos devem considerar as informações de proposta acrescidas dos


esclarecimentos técnicos fornecidos pelo fabricante durante o Parecer Técnico.

9.2.1 Desenhos dimensionais do motor com todas as vistas, cortes e locações incluindo no
mínimo:

a) tamanho, locação e finalidade de todas as conexões, incluindo eletrodutos e


tubulações ou dutos;
b) locações de conexões para instrumentos;
c) características dimensionais das conexões flangeadas;
d) tamanho e localização das aberturas para chumbadores de fixação bem como a
espessura das seções por onde devam passar os chumbadores;
e) peso total de cada item e do equipamento completo [motor e equipamento(s)
auxiliar(es)] mais diagramas de carga, peso da maior peça e nome das partes;
f) esforços transmitidos à base;
g) dimensões externas bem como os espaços vertical e horizontal necessários para
os trabalhos de desmontagem e a locação aproximada dos olhais ou pontos de
içamento;
h) altura da linha de centro do eixo;
i) dimensões da ponta de eixo e tolerâncias para o acoplamento;
j) folga axial do rotor;
k) sentido de rotação;
l) locação de caixas e acessórios;
m) locação de instrumentos;
n) locação dos terminais de aterramento;
o) diagrama de conexão dos enrolamentos;
p) lista de materiais.

9.2.2 Desenho de detalhes dos mancais hidrodinâmicos (quando aplicável), indicando a


medida da folga axial mínima e folgas diametrais (nominais e máximas).

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9.2.3 Desenhos dimensionais, esquemas elétricos e folhas de dados de quaisquer outros


conjuntos necessários ao seu funcionamento tais como:

a) instrumentos;
b) painel de instrumentos;
c) sensores;
d) console de lubrificação;
e) sistema de purga e pressurização ( para motor “ Ex-p “ ).

9.2.4 Desenho dos esquema(s) de ligação(ões).

9.2.5 Esquema elétrico de interligação dos acessórios. Este desenho deve conter uma tabela
indicando, para cada acessório, o fabricante, modelo, número de catálogo e suas características
técnicas;

9.2.6 Desenhos dimensionais, folha de informações e curvas de saturação dos


transformadores de corrente, quando existentes.

9.2.7 Desenho(s) de detalhes da(s) caixa(s) de ligação com as cotas indicativas da localização
das entradas dos eletrodutos, em relação às linhas de centro do motor.

9.2.8 Desenho(s) da(s) placa(s) de identificação do motor e das placas dos diagramas
elétricos.

9.2.9 Revisão da folha de dados, com todos os itens devidamente preenchidos, conforme
item 4.5 desta Norma e determinações do Parecer Técnico.

9.2.10 Curvas de "conjugado versus rotação" para tensão nominal e tensão mínima,
especificadas na folha de dados, para motores de qualquer potência nominal.

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9.2.11 Curvas de "fator de potência versus rotação" e "corrente versus rotação" para tensão
nominal e tensão mínima, especificadas na folha de dados, para motores de potência superior a
55 kW.

9.2.12 Curvas térmicas do motor ("corrente" versus "tempo"), a partir da temperatura de


funcionamento do motor e temperatura ambiente de 40° C, para motor maior que 55 kW.

9.2.13 Curva de "torque permissível" versus "freqüência de alimentação" que o motor suporta
levando-se em conta os efeitos de aquecimento causado pelas variações de freqüência, no caso
de motor acionado por conversor de freqüência.

9.2.14 Relatórios de ensaios de elevação de temperatura, para motor a ser instalado em


Zona 2 e acionado por conversor de freqüência (ver 5.5.4).

9.2.15 Desenhos certificados dos sistemas auxiliares incluindo esquemas de fiação para cada
sistema auxiliar fornecido. Os desenhos devem indicar claramente os limites de fornecimento
dos sistemas fornecidos pelo fabricante do motor bem como os limites de fornecimento de
terceiros.

9.2.16 Memória de cálculo dos tempos de aceleração com carga a 100% de VN e com a
tensão mínima disponível para partida.

9.2.17 Valores dos parâmetros em p.u. (nas bases do motor), para motor com tensão nominal
superior a 660 V.

9.2.18 Desenho dimensional e de arranjo interno das caixas de ligação de força e de controle;

9.2.19 Desenho da placa suplementar contendo as identificações da PETROBRAS (citadas em


6.9.1).

9.2.20 Desenho(s) do conjunto do trocador de calor para motores com refrigeração


"ar-água".

9.3 Manuais

Após a aprovação final de toda a documentação técnica especificada no item anterior, devem
ser fornecidos manuais de montagem, operação e manutenção do motor contendo, no
mínimo, as informações dos itens a seguir.

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9.3.1 Seção 1 - Instalação

Esta seção deve conter:

a) armazenamento;
b) fixação (montagem) do motor, procedimentos de elevação ("rigging"), pesos dos
componentes e diagrama de elevação ("rigging");
c) recomendações referentes a eletrodutos e tubos;
d) desenho dimensional do motor incluindo os orifícios de passagem dos
chumbadores;
e) espaços para desmontagem.

9.3.2 Seção 2 - Operação

Esta seção deve conter:

a) instruções de partida incluindo as verificações anteriores à partida;


b) parada (desligamento) normal;
c) limites de operação incluindo número de partidas sucessivas;
d) recomendações de lubrificação.

Nota: Deve ser indicado o número esperado de horas de funcionamento, sem


relubrificação caso o motor utilize rolamentos lubrificados a graxa.

9.3.3 Seção 3 - Instruções de Desmontagem e Montagem

Esta seção deve conter, além dos procedimentos e intervalos de tempo para as manutenções de
rotina, instruções de desmontagem e montagem das seguintes partes:

a) rotor no motor;
b) caixas dos mancais;
c) selos.

9.3.4 Seção 4 - Desenhos Certificados

Devem ser incluídos todos os documentos fornecidos, relacionados no item 9.2, bem como
outros documentos que o fabricante julgar pertinentes.

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9.3.5 Seção 5 - Ensaios

Devem ser incluídos todos os resultados dos ensaios aos quais o motor foi submetido após a
fabricação .

9.3.6 Seção 6 - Diversos

Devem ser incluídos:

a) todos os procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do motor bem


como para todos os acessórios especificados.
b) todos os catálogos técnicos com todos os dados característicos do motor e dos
acessórios especificados, "conforme fornecido".

/ÍNDICE REMISSIVO

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PÁGINA EM BRANCO

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ÍNDICE REMISSIVO

folga do acoplamento • 22
A
G
acesso aos mancais • 21
acessórios • 24; 25; 26; 27; 28; 31 grau de proteção • 16; 17; 24
aquecedores • 19
area classificada • 13; 17; 23
armazenamento • 25
H
aterramento • 19; 25; 28 horas de operação / rolamentos • 21; 30

B
I
base do motor • 27
identificação / número do motor • 20
C identificação das folhas de dados • 9
inspeção • 24
caixa de ligação • 16; 17; 18; 19; 28 isolação • 12
carcaça • 7; 16; 17; 19; 20; 22 isoladores • 19; 25
categoria do motor • 10; 20
centro magnético • 22
certificação • 13 M
certificado de conformidade • 26 mancais • 13; 17; 20; 21; 22; 23; 27; 30
chave de temperatura • 13 manuais • 24; 29
classe de isolação • 12 manutenção • 16; 20; 24; 29; 30; 31
classe de temperatura • 7; 19; 20 marcação • 20
conectores • 19; 25 método de resfriamento • 17; 20; 26
conjugado • 10; 28 montagem do motor • 29; 30
conjugado versus rotação • 26; 28 montagem do ventilador • 17
conversor de freqüência • 11; 12; 13; 15; 26; 27; 29
cor da pintura • 15
corrente com rotor bloqueado • 11; 20 N
corrente de arranque • 8
nível de ruído • 17
corrente nominal • 11; 20
corrente versus rotação • 29
corrente versus tempo • 29
O
olhal de suspensão • 16
D
desenhos • 24; 26; 27; 28; 29; 30
P
deslocamento axial • 22 Parecer Técnico • 27; 28
desmontagem do motor • 27; 30 partida do motor • 11; 26; 29; 30
divergências com a folha de dados • 9 peso • 16; 26; 27; 30
pino graxeiro • 22
pintura • 15; 16; 27
E placa de advertência • 14
ensaios • 9; 12; 14; 24; 25; 26; 27; 31 placa de identificação • 10; 20; 28
entrada de gases • 17 ponta de eixo • 16; 27
esforços transmitidos à base do motor • 27
esquema de fiação dos sistemas auxiliares • 29 R
esquema de interligação dos acessórios • 28
refrigeração ar-água • 24; 26; 29
esquema de ligações • 28
rendimentos • 12
esquema de pintura • 27
Ex d • 8; 19; 20; 23 resfriamento • Consulte método de resfriamento
Ex e • 8; 11; 19; 20
Ex n • 8; 20; 23
S
Ex p • 8; 20; 23 sensores • 13; 21; 28
sentido de rotação • 16; 27
F sobressalentes • 27

fator de potência • 28
fator de potência versus rotação • 28
T
fator de serviço • 10; 20 temperatura • 7; 8; 10; 11; 12; 13; 15; 19; 20; 23; 24; 26;
folga axial • 22 29

33
N-313 REV. D MAI / 98

temperatura / elevação de • 14 transformadores de corrente • 28


tempo de aceleração • 11; 26; 29 trocador de calor ar-água • 24; 26; 29
tempo de rotor bloqueado • 11; 12; 20 trocador de calor ar-ar • 17
tempo tE • 8; 11; 20
tensão mínima para partida • 11; 26; 28; 29
terminações dos cabos • 18
V
terminais • 19; 25; 28 valores garantidos • 9
termostatos • 13; 23 ventilação • 17
testes • Consulte ensaios vibração • 13; 21
torque permissível versus freqüência de alimentação 15;
27; 29

34

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