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D MAI / 98
MOTOR ELÉTRICO
DE INDUÇÃO
Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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N-313 REV. D MAI / 98
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ......................................................................................................................... 5
3 DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 7
3.1 Classe de Temperatura ......................................................................................... 7
3.2 Grau de Proteção .................................................................................................. 7
3.3 Grau de Proteção - Designação ............................................................................ 7
3.4 Temperatura Limite................................................................................................ 8
3.5 Tempo tE ................................................................................................................ 8
3.6 Tipo de Proteção ................................................................................................... 8
3.7 Tipo de Proteção - Designação (Ex)..................................................................... 8
3.8 Especificação Técnica........................................................................................... 9
3.9 OCC – Organismo de Certificação Credenciado ................................................... 9
4 CONDIÇÕES GERAIS....................................................................................................... 9
5 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS................................................................................... 10
5.1 Características de Operação ............................................................................... 10
5.2 Características de Partida e de Isolação ............................................................. 11
5.3 Motor de Alta Eficiência ....................................................................................... 12
5.4 Sensores e Instrumentos..................................................................................... 13
5.5 Requisitos Adicionais para Motor Acionado por Conversor de Freqüência ......... 13
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7 INSPEÇÃO ...................................................................................................................... 24
9 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA.......................................................................................... 26
9.1 Com a Proposta................................................................................................... 26
9.2 Após AFM............................................................................................................ 27
9.3 Manuais ............................................................................................................... 29
9.3.1 Seção 1 - Instalação................................................................................. 29
9.3.2 Seção 2 - Operação ................................................................................ 30
9.3.3 Seção 3 - Instruções de Desmontagem e Montagem.............................. 30
9.3.4 Seção 4 - Desenhos Certificados ............................................................ 30
9.3.5 Seção 5 - Ensaios ................................................................................... 31
9.3.6 Seção 6 - Diversos .................................................................................. 31
TABELAS
/OBJETIVO
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa os requisitos para a aquisição de motor elétrico de indução para uso nas
instalações da PETROBRAS.
1.2 Esta Norma somente se aplica a trabalhos iniciados a partir da data da sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contém prescrições válidas para a
presente Norma.
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ABNT NBR 5031 ⇔ IEC 34-7 ABNT NBR 5597 ⇔ ANSI/ASME B 1.20.1
ABNT NBR 5110 ⇔ IEC 34-6 ABNT NBR 7094 ⇔ IEC 34-1, IEC 34-12 e
IEC 892
ABNT NBR 5363 ⇔ IEC 79-1 ABNT NBR 8368 ⇔ IEC 79-8
ABNT NBR 5418 ⇔ IEC 79-14 ABNT NBR 9518 ⇔ IEC 79-0
ABNT NBR 5420 ⇔ IEC 79-2 ABNT NBR 9883 ⇔ IEC 79-7
ABNT NBR 5432 ⇔ IEC 72-1 e IEC 72-2 ABNT NBR 9884 ⇔ IEC 34-5
3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições dos itens a seguir.
Qualquer uma das classes de temperatura (T1, T2, T3, T4, T5 ou T6), estabelecidas para
equipamentos elétricos em função de sua temperatura máxima de superfície (norma
ABNT NBR 8368 / IEC 79-8).
Conjunto de requisitos construtivos que a carcaça do motor e seus acessórios devem atender
no que se refere a:
Conjunto das letras "IP", seguidas ou não de "W", e de dois algarismos significativos,
especificados na norma ABNT NBR 9884 / IEC 34-5.
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Temperatura máxima permissível em operação, para o motor ou parte dele, dentre a menor das
temperaturas assim determinadas:
3.5 Tempo tE
Tempo necessário para que um enrolamento de corrente alternada atinja, quando percorrido
pela sua corrente de arranque, a temperatura limite, partindo da temperatura de equilíbrio em
regime nominal e à temperatura ambiente máxima.
Conjunto de medidas específicas aplicadas num equipamento elétrico para evitar que ele cause
a ignição da atmosfera explosiva ao seu redor.
Conjunto das letras Ex, seguidas de uma ou mais letras minúsculas, especificadas pela norma
ABNT NBR 9518 / IEC 79-0, indicando o tipo de proteção adotado.
Tipo de proteção "à prova de explosão" (norma ABNT NBR 5363 / IEC 79-1).
Tipo de proteção "segurança aumentada" (norma ABNT NBR 9883 / IEC 79-7).
Tipo de proteção "invólucro com pressurização" (norma ABNT NBR 5420 / IEC 79-2).
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4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Os requisitos desta Norma estão baseados nas normas da International Eletrotechnical
Comission - IEC - citadas no item 2.1. A equivalência entre as normalizações brasileira
(ABNT) e internacional (IEC) encontra-se definida no item 2.2.
4.2 Devem ser relacionadas na folha de dados, pelo fornecedor, as normas técnicas aplicadas à
fabricação e aos ensaios do motor, que complementam a relação do item 2 desta Norma (ver
9.1.9).
4.3 As folhas de dados recebem identificação específica para cada motor. São preenchidas
parcialmente pela PETROBRAS, devendo o fabricante completar integralmente o seu
preenchimento. O formulário (em branco) destas folhas de dados é padronizado pela norma
PETROBRAS N-1496.
4.4 Os campos da folha de dados, preenchidos pelo fabricante são considerados como
"valores garantidos", admitindo-se unicamente as tolerâncias previstas nas normas ABNT-
NBR 7094 e IEC 34-1. Quando houver divergências entre estas normas, prevalecem os valores
estabelecidos na norma IEC 34-1.
4.5 Quando houver divergências entre a folha de dados e esta Norma, prevalecem as
informações contidas na primeira.
4.6 Todos os ensaios de tipo, especiais ou de protótipo, quando solicitados na folha de dados,
devem ser discriminados individualmente na proposta, com seus respectivos preços unitários
em separado.
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5 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
5.1.1 O motor deve operar satisfatoriamente, em carga nominal, dentro das faixas de variação
de tensão e de freqüência especificadas a seguir:
Notas: 1) Para a alínea c) as variações máximas de freqüência devem ser mantidas, todavia,
em ± 5% do seu valor nominal.
2) Veja também 5.2.1.
5.1.3 Motor com potência nominal igual ou inferior a 630 kW deve ter suas características de
conjugado conforme requisitos estabelecidos pela norma IEC 34-12. A menos que especificado
em contrário na folha de dados, o motor deve ser de categoria N.
5.1.4 Motor com potência nominal superior a 630 kW deve ter suas características de
conjugado, no mínimo, conforme indicado a seguir:
Tn = conjugado nominal.
5.1.5 O motor deve ser dimensionado para o acionamento da carga sem se considerar eventual
acréscimo de potência devido ao fator de serviço, embora esta informação deva constar na
placa de identificação.
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5.2.1 O motor deve ser dimensionado para partir com o valor de tensão mínima disponível,
indicado na folha de dados, mesmo que este fique abaixo dos limites estabelecidos em 5.1.1.
5.2.2 O motor deve suportar, no mínimo, duas partidas consecutivas, partindo-se da situação
"a frio", com o retorno ao repouso entre partidas, ou uma partida a quente após ter funcionado
nas condições nominais. O motor deve, ainda, suportar uma partida suplementar se a
temperatura do mesmo, antes da partida, não exceder a temperatura de equilíbrio térmico sob
carga nominal.
5.2.3 A relação entre a potência aparente absorvida com rotor bloqueado (kVAPARTIDA) e a
potência nominal do motor (kWNOMINAL) não deve exceder o valor especificado na folha de dados.
5.2.4 É recomendável que a corrente com rotor bloqueado à tensão nominal, não exceda a 6
vezes o valor da corrente nominal, exceto para motor de alta eficiência (ver 5.3) ou motor
acionado por conversor de freqüência. [Prática Recomendada]
5.2.5 Para motor de tensão nominal igual ou inferior a 660 V é recomendável que o tempo de
aceleração em carga e com a tensão nominal especificada na folha de dados, seja no máximo
igual a :
5.2.6 Para motor de tensão nominal superior a 660 V o tempo de aceleração em carga, na
tensão mínima disponível para partida (especificada na folha de dados), deve ser, no máximo
igual a:
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5.2.7 É recomendável que o tempo máximo permitido com rotor bloqueado, na temperatura
de operação do motor, sob tensão nominal e temperatura ambiente especificada, seja igual ou
superior a 12 (doze) segundos. [Prática Recomendada]
5.2.8 A isolação do motor deve ser de classe F ou classe superior, contudo a elevação de
temperatura do motor não deve ultrapassar o limite de temperatura estabelecido para a classe
B. Este requisito deve ser observado também na condição de motor acionado por conversor de
freqüência.
5.3.1 Quando especificado motor de alta eficiência o motor deve possuir rendimento nominal
mínimo garantido para 100% de carga conforme indicado na TABELA 1 a seguir.
3,7 87,5 87,5 87,5 85,5 110 94,5 95,0 95,0 93,6
5,5 88,5 89,5 89,5 85,5 150 95,0 95,0 95,0 94,1
7,5 89,5 89,5 89,5 88,5 185 95,4 95,0 95,0 94,5
5.3.2 Admite-se que as diferenças entre os valores dos rendimentos obtidos nos ensaios e os
rendimentos declarados nas propostas de fabricantes, estejam, no máximo, dentro das
tolerâncias previstas pela norma IEC 34-1.
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5.4.2 Quando especificados na folha de dados sensores de vibração radial o motor deve
possuir no mínimo dois sensores por mancal.
Nota : Sempre que forem especificados sensores de vibração radial para o equipamento
acionado, o motor deve também possuir estes requisitos.
5.4.3 Qualquer instrumento de leitura fornecido deve ter sua escala em unidade do Sistema
Internacional.
5.5.1 Motor acionado por conversor de freqüência deve possuir características construtivas
tais que permitam a sua utilização com o tipo específico de conversor adotado, dentro da faixa
de variação de freqüência especificada.
5.5.2 Motor, com qualquer tensão nominal, a ser instalado em área classificada como zona 1,
acionado por conversor de freqüência, deve ser certificado levando-se em conta essa forma de
acionamento. As condições reais de operação, no que se refere ao tipo de conversor utilizado e
à faixa de variação da rotação, devem estar cobertas por aquelas previstas durante a
certificação.
5.5.3 Motor, com qualquer tensão nominal, a ser instalado em área classificada, acionado
através de conversor de freqüência, deve possuir um dos tipos de proteção previstos no item
6.13.1, não sendo admitido o uso de motor sem nenhum tipo de proteção para instalação em
atmosferas explosivas.
5.5.4 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, admite-se, para motor a ser
instalado em área classificada como zona 2, que a certificação do motor tenha sido obtida na
condição de alimentação direta, com tensão nominal, em 60 Hz, sem o emprego de conversor
de freqüência, desde que sejam atendidos os requisitos dos itens 5.5.4.1 e 5.5.4.2.
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a) caso o torque requerido pela carga seja constante com a variação da rotação, o
motor deve ser submetido ao ensaio de elevação de temperatura sendo acionado
pelo conversor, devendo ser consideradas as condições mais severas sob o ponto
de vista térmico (o limite nominal de elevação de temperatura do motor não deve
ser excedido);
c) deve existir uma placa de advertência, instalada sobre o motor, alertando que a
marcação quanto ao tipo de proteção indicada refere-se ao acionamento direto,
em 60 Hz, sem o uso de conversor.
b) deve existir uma placa de advertência, instalada sobre o motor, alertando que a
marcação quanto ao tipo de proteção indicada refere-se ao acionamento direto,
em 60 Hz, sem o uso de conversor.
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ALIMENTAÇÃO DE FORÇA
NECESSIDADE DE
CERTIFICAÇÃO DO CONJUNTO
OU ENSAIOS DE ELEVAÇÃO DE
TEMPERATURA, CONFORME
ITENS 5.5.2 E 5.5.4
INSTALADO
EM
ÁREA CLASSIFICADA
MOTOR
5.5.5 O fabricante do motor deve enviar em sua proposta a curva de "torque permissível"
versus "freqüência de alimentação" que o motor suporta levando-se em conta os efeitos de
aquecimento causados pelas variações de freqüência , decréscimo na capacidade de auto-
ventilação e o tipo de conversor a ser utilizado.
5.5.6 Motor acionado por conversor de freqüência deve possuir termistores ou RTD’s nos
enrolamentos. No caso de fornecimento de termistores os mesmos devem ser do tipo
"coeficiente de temperatura positivo –– PTC." [Prática Recomendada]
6 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
6.1.1 O motor deve ser resistente à corrosão causada pelas características ambientais e/ou
condições especiais de serviço do local onde deve ser instalado, conforme especificado na
folha de dados. A cor da pintura final de acabamento deve estar de acordo com o código 0065
(cinza claro) nos casos de utilização geral ou de acordo com o código 1547 (vermelho
segurança) para emprego em sistemas de segurança, ambos da norma PETROBRAS N-1219.
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6.1.2 O motor, bem como todos os seus sistemas auxiliares, devem ser projetados e
construídos para uma vida útil mínima de 20 anos. Devem ser considerados também nos seus
dimensionamentos períodos de operação contínua (sem paradas para intervenções das equipes
de manutenção) com duração mínima de três anos.
6.1.3 Motor com peso igual ou superior a 20 kgf deve possuir olhal de suspensão.
6.1.4 É recomendável que na extremidade da ponta de eixo do motor exista um furo axial,
roscado internamente, visando facilitar o processo de montagem do acoplamento. [Prática
Recomendada]
6.1.5 Motor com sentido de rotação unidirecional deve ter plaqueta com seta indicativa do
mesmo.
6.1.6 Quando especificado na folha de dados fornecimento de TCs "janela" para proteção
diferencial autobalanceada, o conjunto – TCs e barras de interligação dos enrolamentos –
deve vir totalmente montado de fábrica, na caixa de ligação, conforme diagrama de ligações do
motor.
O motor e a(s) caixa(s) de ligação devem ter a designação do grau de proteção (IP ou IPW)
especificado na folha de dados, conforme norma ABNT NBR 9884 / IEC 34-5, sendo que a
letra "W " deve garantir que o motor está construído, no mínimo, com as seguintes
características:
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6.4 Ventilação
6.4.1 O(s) ventilador(es) do motor deve(m) ser de material metálico resistente à corrosão,
anti-deflagrante (não centelhante), balanceado(s) estática e dinamicamente antes da
montagem no eixo. Adicionalmente, devem ser atendidos os requisitos da norma
ABNT NBR 9518 / IEC 79-0 quando se tratar de motor para instalação em área classificada.
6.4.2 Em motor com trocador de calor ar-ar os circuitos de refrigeração devem ser projetados
e construídos de forma a não produzirem regiões de alta pressão externa e baixa pressão
interna junto aos mancais, a fim de evitar a entrada de gases, poeiras e umidade.
6.5.1 A menos que especificado em contrário na folha de dados, o valor máximo de pressão
sonora (ponderado, na escala "A") produzido pelo motor deve limitar-se a 85 dB(A) em
qualquer ponto situado a 1 (um) metro de afastamento.
6.5.2 O ensaio deve ser realizado conforme norma ISO 1680-1, devendo ser observadas as
condições de ensaio estabelecidas na norma IEC 34-9.
6.6.1 A(s) caixa(s) de ligação deve(m) possuir furo(s) roscado(s) de acordo com a norma
ABNT NBR 5597 / ANSI/ASME B 1.20.1, em quantidade(s) e diâmetro(s) conforme
indicado na folha de dados.
6.6.2 Recomenda-se que a caixa de ligação de força seja instalada do lado direito da carcaça,
quando vista pelo lado do acoplamento (forma construtiva B3E da norma
ABNT 5031 / IEC 34-7). [Prática Recomendada]
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6.6.4 A caixa de ligação de força de motor com tensão nominal superior a 660 V deve possuir
dimensões adequadas para conter as terminações dos cabos alimentadores. Nela deve ser
prevista também uma placa removível para permitir a retirada do motor para manutenção, sem
ser necessário desfazer as terminações dos cabos (ver FIGURA 2).
ELETRODUTO
PLACA REMOVÍVEL
ISOLADORES
TERMINAÇÕES DOS CABOS
ALIMENTADORES
PARA CONEXÃO
AOS CABOS
INTERNOS DO MOTOR
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6.6.5 Devem existir caixas de ligação independentes para cabos de força e cabos de controle.
6.6.7 A(s) caixa(s) de ligação deve(m) possuir modo de fixação tal que permita que a(s)
mesma(s) seja(m) instalada(s) em qualquer das quatro posições (de 90° em 90°). [Prática
Recomendada]
6.6.8 Recomenda-se que caixas de ligação dos motores sejam fornecidas com isoladores
suportes fabricados em material não-higroscópico. Para motores com tensão nominal acima de
660 V, recomenda-se que os isoladores sejam montados em linha, próximos à face oposta à
entrada do cabos, conforme indicado na FIGURA 2. [Prática Recomendada]
6.6.9 Admite-se que caixas de ligação de motores com tipo de proteção Ex d possuam tipo
de proteção Ex d ou Ex e.
6.7 Aquecedores
6.7.2 Os aquecedores devem ter classe de temperatura igual ou superior à especificada para o
motor.
6.8.1 O motor deve ser fornecido com o(s) terminal(ais) de aterramento colocado(s) no lado
externo da carcaça, próprio(s) para cabo(s) de cobre com seção especificada na folha de
dados.
6.8.2 Motor com tensão nominal superior a 660 V (ou motor de qualquer tensão, quando
especificado na folha de dados) deve possuir um conector terminal de aterramento adicional
dentro da caixa de ligação de força. (ver FIGURA 2).
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6.8.3 Todos os terminais existentes na caixa de ligação de força devem ser fornecidos com
conectores adequados para os cabos especificados na folha de dados (ver FIGURA 2).
6.9.1 A placa de identificação e seus parafusos deve ser de aço inoxidável AISI 316 e conter,
além das informações exigidas pelas normas IEC 34-1, os seguintes dados:
a) fator de serviço;
b) rendimento;
c) número de identificaçao dos rolamentos;
d) tempo máximo permissível com rotor bloqueado;
e) designação do método de resfriamento;
f) categoria;
g) relação entre a corrente com rotor bloqueado e a corrente nominal;
h) classe de temperatura conforme norma ABNT NBR 8368 / IEC 79-8;
i) temperatura máxima atingida pelo resistor de aquecimento;
j) marcação do tipo de proteção conforme indicada no certificado de conformidade
(Ex d ou Ex e ou Ex n ou Ex p), incluindo o tempo tE, conforme norma
ABNT NBR 9518 / IEC 79-0, se necessário;
k) PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS;
l) nome do Órgão;
m) número PETROBRAS de identificação do motor;
n) número da RM;
o) número do PCM;
p) número da AFM.
Nota: Os dados das alíneas k) até p) podem ser incluídos na placa de identificação ou
em placa adicional, de material idêntico ao da placa principal.
6.9.2 A placa de identificação do motor deve ser fixada em local não desmontável da carcaça
de forma que, durante os trabalhos de manutenção, não possam ocorrer trocas de placas entre
motores de carcaças iguais.
6.9.3 A placa de identificação do motor deve ter seus dados gravados em baixo relevo.
6.9.4 Quando a(s) placa(s) de identificação do motor ficar(em) em local inacessível à leitura,
devido às características do equipamento acionado, o fabricante deve fornecer placa(s)
adicional(ais) para serem fixadas no equipamento acionado.
6.10 Vibração
6.10.1 Quando especificado motor com método de resfriamento IC 611, o motor deve ser
construído com acessos a ambos os mancais, nas três direções convencionais (horizontal,
vertical e axial) permitindo que sejam realizadas, no campo, após a sua instalação, medições
de vibração utilizando instrumentos sensores portáteis.
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6.10.2 Para ensaios de vibração realizados em fábrica com motor desacoplado, as amplitudes
de vibração do motor não devem exceder os valores estabelecidos na norma IEC 34-14.
6.10.3 Para ensaios realizados no campo os limites de vibração não devem exceder aos valores
estabelecidos na norma ISO 10816-1.
6.11.1 A menos que especificado em contrário na folha de dados devem ser preferencialmente
utilizados mancais de rolamento desde que o uso de mancais hidrodinâmicos não seja
obrigatório em função dos critérios descritos em 6.11.2.
6.11.2 A menos que especificado em contrário na folha de dados, devem ser utilizados
mancais hidrodinâmicos em qualquer uma das seguintes condições:
Nota: O limite da vida útil teórica L10h para mancais de rolamento deve ser conforme
ISO 281 de, no mínimo, 25 000 (vinte e cinco mil) horas de operação contínua nas
condições nominais de carga ou de 16 000 (dezesseis mil) horas com carga máxima,
mantendo-se a rotação nominal.
6.11.3 Motor que possua mancais hidrodinâmicos deve possuir folgas axiais mínimas
conforme indicado na TABELA 2.
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6.12.2 Quando especificado na folha de dados motor com mancais lubrificados a óleo com
nível constante, o motor deve ser provido de sistema de lubrificação automática, isto é,
reservatório de óleo que mantenha nível constante nos mancais. Este reservatório deve permitir
observação visual direta do nível de óleo.
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6.12.3 A menos que especificado em contrário na folha de dados, motor com mancais
lubrificados com óleo deve possuir RTD’s ou termostatos para supervisão da temperatura dos
mancais. Estes instrumentos devem atender as características especificadas em 5.4.
6.12.4 Quando especificados na folha de dados vedadores instalados nas caixas de mancais,
estes devem ser do tipo labirinto hermético com vedação estática e dinâmica, à prova de
líquidos, gases e vapores estranhos ("vapor tight").
6.12.5 Em motor com tensão nominal superior a 660 V acionador de compressor de gás, o
sistema de lubrificação dos mancais não deve utilizar o mesmo óleo empregado no circuito de
selagem do compressor.
6.13.1 O tipo de proteção de motor para aplicação em área classificada deve estar enquadrado
num dos critérios permitidos pela norma ABNT NBR 5418 / IEC 79-14, indicados na
TABELA 3 abaixo .
(V)
ZONA 1 ZONA 2
Ex e, ou Ex e, ou
V ≤ 660 Ex d Ex n, ou
6.13.2
Ex e
Ex e, ou
660 < V < 11 000 Ex n
Ex p
Ex p
V ≥ 11 000 Ex p Ex p
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6.13.2 Em Zona 2, em sistemas com tensão nominal igual ou menor que 660 V, é aceitável
também o uso de motor sem nenhum dos tipos de proteção (sem designação Ex), sendo
adotado o grau de proteção mínimo IPW 54. Neste caso o motor não deve possuir superfícies
quentes que possam provocar a ignição de atmosfera explosiva e, se houver algum contato
centelhante, este deve possuir tipo de proteção (designação Ex) de acordo com os critérios da
norma ABNT NBR 5418 / IEC 79-14.
O trocador de calor "ar - água", se existente, deve atender os requisitos especificados nos itens
6.14.1 a 6.14.5.
6.14.4 Possuir proteções que impeçam, em caso de vazamento ou ruptura de tubos, que a
água derramada entre em contato com os enrolamentos.
6.14.5 Possuir meios para drenagem da água, para os casos de defeito do item anterior.
7 INSPEÇÃO
A inspeção deve verificar, no mínimo, os pontos indicados nos itens 7.1 a 7.8.
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7.5 Os espaços internos da(s) caixa(s) de ligação bem como seus componentes (isoladores,
conectores terminais, conectores de aterramento, bornes de ligação, TCs e suas barras de
interligação).
7.6 Os acessórios.
7.7 Os ensaios de rotina prescritos nas normas técnicas adotadas neste fornecimento.
7.8 Os ensaios de tipo e/ou especiais prescritos nas normas técnicas adotadas neste
fornecimento, se especificados na folha de dados.
Para motor que não possua resistor de aquecimento, o fabricante deve informar na folha de
dados qual o valor da tensão monofásica, 60 Hz, a ser aplicada nos terminais do motor
(conforme circuitos da FIGURA 3), de forma que circule uma corrente no estator, capaz de
manter o motor aquecido, sem lhe produzir danos, durante longos períodos de armazenamento
ou paradas de operação.
I
x VCA / 60 Hz I
I I
2 2
ESTATOR EM ESTRELA
x VCA / 60 Hz I I
2 2 I
ESTATOR EM TRIÂNGULO
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9 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Documentação técnica que deve ser anexada à proposta contendo, no mínimo, as informações
dos itens a seguir.
9.1.4 Folha de dados devidamente preenchida e autenticada, conforme item 4.5 desta Norma .
Nota: Devem ser calculados os tempos de aceleração nas condições de motor alimentado
com "tensão nominal" e com "tensão mínima disponível para partida", indicadas na
folha de dados.
9.1.6 Certificado de conformidade para o motor, bem como seus acessórios, com tipo de
proteção Ex (ver 3.7), emitido por organismo de certificação credenciado (OCC). Tanto para
motores fabricados no país quanto para os adquiridos fora do Brasil devem ser observadas as
exigências da legislação brasileira vigente.
9.1.9 Relação de normas técnicas aplicáveis a este fornecimento que complementam a relação
do item 2 desta Norma (de acordo com 4.2).
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9.1.11 Curva de "torque permissível" versus "freqüência de alimentação" que o motor suporta
levando-se em conta os efeitos de aquecimento causado pelas variações de freqüência, no caso
de motor acionado por conversor de freqüência.
9.1.13 Em separado, deve ser fornecida relação de peças sobressalentes, conforme critério
definido na RM, com as codificações adotadas pelo fabricante do motor (números de partes)
bem como seus respectivos custos unitários.
Documentação técnica que deve ser enviada para aprovação, após ter sido colocada a AFM,
contendo, no mínimo, as informações dos itens a seguir.
9.2.1 Desenhos dimensionais do motor com todas as vistas, cortes e locações incluindo no
mínimo:
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a) instrumentos;
b) painel de instrumentos;
c) sensores;
d) console de lubrificação;
e) sistema de purga e pressurização ( para motor “ Ex-p “ ).
9.2.5 Esquema elétrico de interligação dos acessórios. Este desenho deve conter uma tabela
indicando, para cada acessório, o fabricante, modelo, número de catálogo e suas características
técnicas;
9.2.7 Desenho(s) de detalhes da(s) caixa(s) de ligação com as cotas indicativas da localização
das entradas dos eletrodutos, em relação às linhas de centro do motor.
9.2.8 Desenho(s) da(s) placa(s) de identificação do motor e das placas dos diagramas
elétricos.
9.2.9 Revisão da folha de dados, com todos os itens devidamente preenchidos, conforme
item 4.5 desta Norma e determinações do Parecer Técnico.
9.2.10 Curvas de "conjugado versus rotação" para tensão nominal e tensão mínima,
especificadas na folha de dados, para motores de qualquer potência nominal.
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9.2.11 Curvas de "fator de potência versus rotação" e "corrente versus rotação" para tensão
nominal e tensão mínima, especificadas na folha de dados, para motores de potência superior a
55 kW.
9.2.13 Curva de "torque permissível" versus "freqüência de alimentação" que o motor suporta
levando-se em conta os efeitos de aquecimento causado pelas variações de freqüência, no caso
de motor acionado por conversor de freqüência.
9.2.15 Desenhos certificados dos sistemas auxiliares incluindo esquemas de fiação para cada
sistema auxiliar fornecido. Os desenhos devem indicar claramente os limites de fornecimento
dos sistemas fornecidos pelo fabricante do motor bem como os limites de fornecimento de
terceiros.
9.2.16 Memória de cálculo dos tempos de aceleração com carga a 100% de VN e com a
tensão mínima disponível para partida.
9.2.17 Valores dos parâmetros em p.u. (nas bases do motor), para motor com tensão nominal
superior a 660 V.
9.2.18 Desenho dimensional e de arranjo interno das caixas de ligação de força e de controle;
9.3 Manuais
Após a aprovação final de toda a documentação técnica especificada no item anterior, devem
ser fornecidos manuais de montagem, operação e manutenção do motor contendo, no
mínimo, as informações dos itens a seguir.
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a) armazenamento;
b) fixação (montagem) do motor, procedimentos de elevação ("rigging"), pesos dos
componentes e diagrama de elevação ("rigging");
c) recomendações referentes a eletrodutos e tubos;
d) desenho dimensional do motor incluindo os orifícios de passagem dos
chumbadores;
e) espaços para desmontagem.
Esta seção deve conter, além dos procedimentos e intervalos de tempo para as manutenções de
rotina, instruções de desmontagem e montagem das seguintes partes:
a) rotor no motor;
b) caixas dos mancais;
c) selos.
Devem ser incluídos todos os documentos fornecidos, relacionados no item 9.2, bem como
outros documentos que o fabricante julgar pertinentes.
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Devem ser incluídos todos os resultados dos ensaios aos quais o motor foi submetido após a
fabricação .
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PÁGINA EM BRANCO
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ÍNDICE REMISSIVO
folga do acoplamento • 22
A
G
acesso aos mancais • 21
acessórios • 24; 25; 26; 27; 28; 31 grau de proteção • 16; 17; 24
aquecedores • 19
area classificada • 13; 17; 23
armazenamento • 25
H
aterramento • 19; 25; 28 horas de operação / rolamentos • 21; 30
B
I
base do motor • 27
identificação / número do motor • 20
C identificação das folhas de dados • 9
inspeção • 24
caixa de ligação • 16; 17; 18; 19; 28 isolação • 12
carcaça • 7; 16; 17; 19; 20; 22 isoladores • 19; 25
categoria do motor • 10; 20
centro magnético • 22
certificação • 13 M
certificado de conformidade • 26 mancais • 13; 17; 20; 21; 22; 23; 27; 30
chave de temperatura • 13 manuais • 24; 29
classe de isolação • 12 manutenção • 16; 20; 24; 29; 30; 31
classe de temperatura • 7; 19; 20 marcação • 20
conectores • 19; 25 método de resfriamento • 17; 20; 26
conjugado • 10; 28 montagem do motor • 29; 30
conjugado versus rotação • 26; 28 montagem do ventilador • 17
conversor de freqüência • 11; 12; 13; 15; 26; 27; 29
cor da pintura • 15
corrente com rotor bloqueado • 11; 20 N
corrente de arranque • 8
nível de ruído • 17
corrente nominal • 11; 20
corrente versus rotação • 29
corrente versus tempo • 29
O
olhal de suspensão • 16
D
desenhos • 24; 26; 27; 28; 29; 30
P
deslocamento axial • 22 Parecer Técnico • 27; 28
desmontagem do motor • 27; 30 partida do motor • 11; 26; 29; 30
divergências com a folha de dados • 9 peso • 16; 26; 27; 30
pino graxeiro • 22
pintura • 15; 16; 27
E placa de advertência • 14
ensaios • 9; 12; 14; 24; 25; 26; 27; 31 placa de identificação • 10; 20; 28
entrada de gases • 17 ponta de eixo • 16; 27
esforços transmitidos à base do motor • 27
esquema de fiação dos sistemas auxiliares • 29 R
esquema de interligação dos acessórios • 28
refrigeração ar-água • 24; 26; 29
esquema de ligações • 28
rendimentos • 12
esquema de pintura • 27
Ex d • 8; 19; 20; 23 resfriamento • Consulte método de resfriamento
Ex e • 8; 11; 19; 20
Ex n • 8; 20; 23
S
Ex p • 8; 20; 23 sensores • 13; 21; 28
sentido de rotação • 16; 27
F sobressalentes • 27
fator de potência • 28
fator de potência versus rotação • 28
T
fator de serviço • 10; 20 temperatura • 7; 8; 10; 11; 12; 13; 15; 19; 20; 23; 24; 26;
folga axial • 22 29
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