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Manual de APFD PDF
Manual de APFD PDF
CORREGEDORIA-GERAL DA PMMT
Assunto Página
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Prisão em Flagrante
Espécies de flagrantes:
Flagrante Próprio
Quase Flagrante
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Tal situação não se confunde com uma
demorada investigação à respeito dos fatos. Tem-se admitido
passificamente que esse tempo pode ser de várias horas ou
mesmo de dias, mas tem que haver a perseguição.
Flagrante Presumido
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12.08.77, p.5.471, que “não se pode confundir o agente
provocador com o funcionário policial que, informado
previamente acerca de crime que alguém está praticando ou vai
consumar, diligencie prendê-lo em flagrante, pois em tal
hipótese a intervenção da autoridade não provocou nem induziu
o autor do fato criminoso a comete-lo.” (Processo Penal,
vol.3, p.412/413, Ed. Saraiva, 13ª Ed.)
O flagrante esperado também não se confunde com o
flagrante forjado, em que policiais ou particulares “criam”
provas de um crime inexistente, colocando, por exemplo, no
bolso de quem é revistado, substância entorpecente.
É dever da autoridade e seus agentes efetuar a
prisão daquele que se encontra em uma das situações previstas
no art. 244 - CPPM, respondendo pela omissão administrativa e
criminalmente, eventualmente, até pelo resultado causado pelo
agente, se poderia ter evitado a consumação do crime. (art. 29
- § 2º - CPM).
A regra geral de que qualquer pessoa possa ser
presa e autuada em flagrante apresenta algumas exceções.
Não podem ser sujeitos passivos do flagrantes os
menores de 18 anos, que são imputáveis, o Presidente da
República (art. 86 - § 3º - CF), quem socorre vítima de delito
de trânsito. (art. 135 - CNT).
A apresentação espontânea do indiciado à
autoridade impedirá a decretação da prisão em flagrante
delito. A conclusão decorre da análise do art. 262 do CPPM,
que trata do comparecimento espontâneo do indiciado,
capitulando-a como modalidade distinta da prisão em flagrante.
O que impede a lavratura do auto de prisão não é
a inexistência da flagrância, mas o interesse político-
criminal de não desvalorizar todos os gestos do acusado, que
tenham relevância moral e jurídica.
Não explicita o CPPM o prazo em que deverá ser
lavrado o auto de prisão em flagrante após a captura do autor
da infração. Pelo art. 245 tem-se a impressão de que isso deve
ocorrer imediatamente após a apresentação do preso à
autoridade. Todavia, diante do art. 247, que determina o prazo
24 horas para que seja entregue ao preso a nota de culpa, tem-
se concluído, que é esse o prazo máximo que dispõe a
autoridade para formalizar a autuação.
Não se pode deixar para o dia seguinte. A
jurisprudência é assente que: “ilegal é o auto de prisão em
flagrante lavrado no dia no dia seguinte ao da prisão, não
ocorrendo necessidade invencível para justificar o adiamento
de sua lavratura.” (Revista Forense, vol.152)
Diante do disposto no art. 5º - inciso LXIII - 2ª
- CF previamente deve ser comunicada a prisão à família do
preso ou à pessoa por ele indicada.
Nos termos do art. 245 - CPPM, a primeira pessoa
a ser no auto de prisão em flagrante delito é o condutor
(agente da autoridade, ofendido ou particular que conduziu o
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preso até a autoridade). Em seguida, devem ser ouvidas as
testemunhas que acompanharam o condutor, que devem ser no
mínimo duas, pois, o código usa esta palavra no plural.
Ouvidas as testemunhas, a autoridade interrogará o indiciado
sobre a imputação que lhe é feita. Nessa ocasião deve ser
alertado sobre o direito de ficar calado, assegurado na CF,
sem ressalvas (art. 5º LXIII), direito à assistência
judiciária.
É indispensável a inquirição do indiciado, sendo
sua falta causa de nulidade. Se o indiciado conseguir fugir
antes da lavratura do respectivo auto, a sua recaptura não
será mais legal, pois a flagrância se exauriu. Diversamente,
se fugiu após a lavratura do flagrante, dado que a prisão
provisória já esta formalizada, a sua fuga não tem poderes
derrogativos. Se o indiciado se portar incovinientemente,
durante a lavratura do auto de prisão em flagrante, aplica-se
subsidiariamente o artigo 796 do CPP, sendo permitido,
exepcionalmente, lavrar-se o auto sem a presença dele, sendo
que em tais circunstâncias, deve-se dar defensor ao autuado e
fazer constar do auto a ocorrência e os motivos que a
determinaram. No caso de enfermidade ou embriaguês do acusado,
não se operando o seu reestabelecimento antes de vinte e
quatro horas, que é o prazo máximo tolerado para a lavratura
do auto, encerra-se o flagrante sem o seu interrogatório,
descrevendo-se os motivos da impossibilidade, com testemunhas
disso.
O artigo 245 do CPPM não diz expressamente sobre
a oitiva da vítima, todavia, a rigor a vítima também é uma
testemunha, embora dispensada do compromisso legal de dizer a
verdade.
A jurisprudência consagra o entendimento que: “O
auto de prisão em flagrante, consoante preceitua a lei
adjetiva penal, obedece a uma sequência obrigatória e ditada
pela lógica. Por primeiro, é ouvido o condutor, depois as
testemunhas e a vítima, se encontrada, por fim o indiciado. É
indispensável que este seja o derradeiro a falar nos autos e
sua manifestação será balizada pelo que afirmarem as
testemunhas e o ofendido” (TACRIM-SP-RT 489/380). A inversão
da ordem de oitiva é causa de nulidade da peça flagrancial.
A lei adjetiva penal não confunde as figuras da
autoridade que preside o flagrante, do condutor e das
testemunhas. Essas figuras não podem se confundir na mesma
pessoa, principalmente as do presidente e a do condutor, por
isso contraria o estabelecido no artigo 245 do CPPM,
constituindo vício insanável. A jurisprudência é pacífica
nesse sentido, asseverando que: “Nulo é o auto de flagrante
presidido e lavrado pelo próprio condutor, que ou viu a si
próprio” TACRIM-SP - RT - 427/413). “A autoridade que preside
o flagrante não pode cumular as posições de testemunhas e
presidente do auto de flagrante”. (JTACRIM-SP - 63/242).
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A testemunha que não se expressar na língua
nacional, aplica-se o art. 298, §1º do CPPM, que determina
seja ouvida por meio de intérprete.
Encerrada a lavratura do flagrante, a prisão deve
ser comunicada imediatamente ao juiz competente (art. 5º -
LXII - 1ª - CF). A falta de qualquer assinatura, desde que
acarrete prejuízo para o indiciado, uma vez presumida a
ausência total ou parcial, consubstanciará nulidade
absolutamente insanável, pois a prova da presença se faz pela
assinatura na respectiva peça. Se a peça flagrancial for
suficiente, nos termos do artigo 27 do CPPM, ela constituirá o
inquérito, dispensando-se outras diligências, exceto exame de
corpo de delito e avaliações.
Quando o delito é praticado contra a autoridade,
por exemplo, desacato, desobediência etc., ou na sua presença,
constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão etc.
(art. 249 - CPPM).
Caso a autuação seja determinada pelo juiz, não
poderá ele exercer jurisdição na ação penal resultante da
prática do crime, diante do impedimento previsto no art. 37 -
letra “b” - CPPM (testemunha) ou letra “d” (diretamente
interessado).
Encerrado o auto, se houver fundada suspeita
contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão
(art. 246). A contrário senso, se não surgir essa “fundada
suspeita” deverá relaxar a prisão.
O auto deve ser remetido imediatamente ao juiz
competente e no máximo, dentro em cinco dias, se depender de
diligência prevista no art. 246 do CPPM. Quando o MP requer o
retorno dos autos à origem, para juntada de laudos, para se
evitar a alegação de constrangimento ilegal, pelo excesso de
prazo, considera-se que o auto não está formalmente em ordem e
relaxa-se a prisão em flagrante, pois não há prova da
materialidade delitiva.
O juiz deve declarar as razões porque se decidiu
pelo relaxamento da prisão. Eventualmente, pode ser deferido
pedido de habeas corpus quando se apresentar ilegalidade
patente.
A nota de culpa deve ser entregue em 24 horas
após a prisão. A omissão desse ato essencial deve redundar no
relaxamento da prisão.
A prisão em flagrante foi equiparada à prisão
preventiva pela Lei nº. 6416/77, ficando confiada às cautelas
do juiz, com base nos autos, mantê-la ou transformá-la em
liber provisória. “Prisão em flagrante equipara-se atualmente
à prisão preventiva, desde que ocorreu a evolução deste
instituto jurídico pela Lei nº 6.416/77;a ela impõe-se, para
legitimá-la, os requisitos objetivamente descritos na lei que
a tem por situação excepcional, sendo agora, a regra, a defesa
do réu em liberdade. Como o CPPM silencia sobre a hipótese de
relaxar a prisão em flagrante, mas já que o CPP no parágrafo
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único do artigo 310, criou esta nova competência ao Juiz,
ouvido o MP, cabe ao Conselho Especial de Justiça a
competência na questão, por aplicação subsidiária do CPP, ás
normas de processo militar ( art. 3º do CPPM )”(HC nº59.055-RJ
- STF, in RTJ 100/594).
Observações interessantes sobre a prisão em
flagrante delito:
1) Num caso de réu preso, da cidade de Campo
Limpo Paulista, em que ele traficava maconha com a viatura
policial defronte uma escola daquela cidade, o flagrante foi
relaxado, porque a pessoa conduzida se recusou assinar o auto
e não foram adotadas as providências do § 3º do artigo 245 do
CPPM, ou seja, o auto não foi assinado por duas testemunhas,
que lhe tenham ouvido a leitura na presença do indiciado, do
condutor e das testemunhas do fato delituoso.
2) É indispensável a presença do indiciado na
oitiva do condutor e das testemunhas do flagrante, pois,
também é causa de relaxamento da prisão cautelar. A prisão em
flagrante de um Soldado em Jaú, em 1983, que vendia drogas
para os presos da cadeia pública, em que para melhorar a
colheita da prova em torná-la mais robusta, alguns presos
confirmariam que compraram a droga, mas disseram que só o
fariam sem a presença do indiciado. Ele foi tirado da sala,
mas não constou tal situação da peça flagrancial, em
consequência, a prisão foi relaxada. O artigo 248 do CPPM, diz
que “em qualquer hipótese, de tudo quanto ocorrer será lavrado
auto ou termo para remessa à Autoridade Judiciária.
3) Recentemente, num caso de concussão, em que um
Sd de trânsito exigiu dinheiro e cestas básicas de uma empresa
de lixo, para que os caminhões trafegassem livremente pelas
vias expressas Marginais, foi relaxado o flagrante, à pedido
defesa, após o interrogatório do acusado e oitiva das
testemunhas de acusação, porque o representante ministerial em
seu pedido de manutenção da prisão, apesar de haver indícios
suficientes de autoria e materialidade, não demonstrou nenhum
dos requisitos do artigo 255 do CPPM, ou seja, garantia da
ordem pública, conveniência da instrução criminal,
periculosidade do acusado, segurança da aplicação da lei penal
e exigência da manutenção das normas ou princípios de
hierarquia e disciplina militares. Tem que haver a efetiva
demonstração da necessidade e conveniência da medida extrema,
com dados concretos, que o acusado violou os preceitos do
artigo 255 do estatuto adjetivo castrense. A jurisprudência é
pacífica que: “Nulo é o decreto de prisão preventiva em que o
juiz indica abstratamente as causas legais da medida
constritiva, sem o registro das situações concretas que
motivem suficientemente a sua adoção”. (RCH nº. 63.339-1 - PR
- Rel. Min. Rafael Mayer - STF).
4) Em 1975, em Bauru, num caso de homicídio, em
que dois Sds foram presos em flagrante delito e, ao final do
auto, a autoridade militar entendeu pela não participação de
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um deles, pois, apesar apezar de também ter dado um tiro, a
bala não saiu, por se tratar de munição velha, isso verificado
pelo exame da arma apreendida com ele. O presidente do feiro
registrou esse fato, como determina o artigo 248 do CPPM e
manteve preso apenas o outro acusado. Apenas quando se
verificar a manifestação inexistência de infração penal
militar ou não participação da pessoa conduzida, pode a
autoridade militar relaxar a prisão em flagrante. No Código de
Processo Penal Militar não existe a fiança, como no CPP, em
que o delegado pode relaxar o flagrante concedendo a fiança.
No CPPM existe a mensagem, que “é uma espécie de prisão
provisória fora do cárcere, e constitui uma faculdade do
auditor sua concessão, desde que preenchidos os pressupostos
legais, pena privativa de liberdade não exceda quatro anos,
tenha em atenção a natureza do crime e bons antecedentes do
acusado”. (Processo Penal Militar, José da Silva Loureiro
Neto, Ed. Atlas, 2ª Ed., p. 99).
Seqüência dos atos:
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DA PRISÃO EM FLAGRANTE. CONSIDERAÇÕES GERAIS.
( Processo Penal Militar – José da Silva Loureiro Neto – 2ª Edição –
Editora Atlas S. ª)
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situação que faça acreditar ser ele o seu autor, nos termos do
mesmo dispositivo, alínea c.
Diz-se aqui quase flagrância, pois as
circunstâncias levam a crer ou fazem acreditar ser o agente o
autor do fato delituoso. Não acompanhou o legislador castrense
o texto da legislação processual comum, que exige que a
perseguição seja feita logo após pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir
ser o autor da infração (art. 302, III).
Aqui o legislador procurou com o verbo acreditar,
afastar o conceito de flagrante presumido.
Finalmente, a flagrância presumida ocorre quando
o agente “é encontrado, logo depois, com instrumentos,
objetos, material ou papéis que façam presumir a sua
participação no fato delituoso” (art. 244, d).
Nesse caso, determinadas circunstâncias levam a
presumir seja o agente o autor do delito. De qualquer forma,
equipara-se à real. Justifica a exposição de motivos da
legislação processual comum nos nos seguintes termos: “O
interesse da administração da Justiça não pode continuar a ser
sacrificado por obsoletos escrúpulos formalísticos, que
redundam em assegurar, com prejuízo da futura ação penal, a
afrontosa intangibilidade de criminosos surpreendidos na
atualidade ainda palpitante do crime e em circunstâncias que
evidenciam sua relação com este.”
Outra questão a ser considerada refere-se à
locução logo depois, que deve ser entendida em consideração às
circunstâncias do caso, e não se atendo ao sentido literal. Da
mesma forma quanto à expressão logo após, em que também não se
pode fixar o limite de tempo arbitrariamente. Ao juiz cabe,
levando em contra seu poder discricionário, a apreciação de
cada caso, fixando o limite temporal, mas que seja bem próximo
ao crime, ou como preferem alguns autores, “tempo bastante
vizinho ao crime”.
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Vimos, portanto, que todos esses casos constituem
flagrante, embora seu valor probatório deva ser avaliado
diversamente. Observa-se esse fato pela própria ordem
decrescente na enumeração do flagrante; começando pela certeza
da prática do fato a sua autoria, passando depois por
situações que façam acreditar ser o agente o autor do fato
delituoso e por culminar numa presunção da prática delituosa
pelo simples fato de o agente ser encontrado com objetos,
material ou papéis relacionados evidentemente com a prática
delituosa.
A prisão em flagrante constitui exceção ao
princípio já estudado de que ninguém pode ser preso sem ordem
escrita da autoridade competente.
Nesse caso, o código permite essa exceção, quando
o art. 243 dispõe:
“Qualquer pessoa poderá e os militares
deverão prender quem for submisso, ou desertor,
ou seja encontrado em flagrante delito.”
Justifica-se relevantes razões de ordem publica e
por constituir-se numa medida cautelar, pois representa
garantia de colheita de elementos de convicção a respeito da
prática delituosa e garantia posterior de aplicação da lei
penal militar.
Trata o mesmo dispositivo, em seu parágrafo
único, que “nas infrações permanentes, considera-se o agente
em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.”
Crimes permanentes são considerados aqueles cujo
resultado se protai no tempo. São exemplos os crimes de
cárcere privado, deserção etc.
Há determinados conceitos legais que deverão ser
obedecidos por ocasião da prisão em flagrante. Assim, se
houver captura, esta se fará, em caso de flagrante, pela
simples voz de prisão (art. 230, a).
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Nos demais casos, nossa legislação processual não
exige essa formalidade de “voz de prisão”, como exige o art.
307 do estatuto processual comum, que dispões a respeito do
fato praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no
exercício de suas funções. Contudo, os tribunais castrenses
têm admitido a “voz de prisão” como formalidade na prisão em
flagrante considerando a menor maneira de se levar ao
indiciado o conhecimento da prisão pela ausência de mandado.
Entende Jílio Fabbrini Mirabete (Processo Penal,
Atlas, 2 ed. P. 357), ao estudar essa formalidade no estatuto
processual comum que “o reconhecimento de nulidade por essa
omissão resultaria na consagração do formalismo puro,
inexistente em nosso direito processual penal, em detrimento
da realidade factual referente aos atos concretos e
coercitivos típicos dessa custódia”.
A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia em
qualquer hora, repeitadas as garantias relativas à
inviolabilidade do domicílio (art. 226).
Deverá ser observado o que dispõem o art. 234 a
respeito do “emprego de força”, em seu § 1º, a respeito do
emprego de algemas, e o art. 223, a respeito de “flagrante no
interior da casa”.
Enfatizamos novamente a necessidade de serem
observados os principios constituicionais relativos a todo que
é preso, tais como:
a) a prisão de qualquer pessoa e o local
onde se encontra serão comunicados imediatamente ao
juiz competente e à familia do preso ou à pessoa por
ele indicada (art. 5º, LXII);
b) o preso será informado de seus direitos,
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
assegurada a assistência da família e de advogado
(art. 5º LXIII);
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c) o preso tem direito a identificação dos
responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório
policial (art. 5º, LXIV).
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auto, qualquer pessoa idônea, que para esse fim prestará o
compromisso legal.
Assim, apresentado o preso à autoridade militar
(comandante, oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou
autoridade correspondente), ou à autoridade judiciária, será
ouvido o condutor e as testemunhas que o acompanharem, a
vítima (se possível) o inquirido o indiciado sobre a imputação
que lhe é feita, e especialmente sobre o lugar e hora em que o
fato aconteceu, lavrando-se de tudo auto, que será por todos
assinado. Essa peça contém um preâmbulo com o titulo, a data,
o local e o nome com o posto da autoridade que preside o ato.
Quando o preso se recusar a assinar, não souber
ou não puder fazê-lo, o auto será assinado por duas
testemunhas, que lhe tenham ouvido a leitura na presença do
indiciado, do condutor e das testemunhas do fato delituoso
(art. 245, § 3º).
Pode ocorrer que o fato delituoso seja carente de
testemunhas. Nesse caso, impõe a lei que o auto de prisão em
flagrante seja assinado por duas pessoas, pelo menos, que
hajam testemunhado a apresentação do preso (art. 245, § 2º).
Portanto, assina o condutor, que não pode ser considerado
testemunha, juntamente com as duas testemunhas, consideradas
instrumentárias, que presenciaram a apresentação do preso à
autoridade militar.
Feitas a oitiva das testemunhas, da vítima (se
possível) e o interrogatório do preso, e concluindo a
autoridade militar que existem fundadas suspeitas contra a
pessoa conduzida, mandará recolhê-la à prisão.
Se a infração deixar vestígios, deve-se
providenciar, como já estudado, o exame de corpo de delito.
Assim, se a vítima diz-se agredida, deve-se encaminhá-la
imediatamente ao Instituto Médico Legal. Se o preso é suspeito
de furto de arma mediante arrombamento de porta do armário de
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seu colega, faz-se necessária a presença de peritos para
examinarem o referido armário, e daí por diante.
Nesse caso, o auto de prisão em flagrante deve
ser remetido ao juiz competente, no máximo dentro de cinco
dias (art. 251). Caso contrário, a remessa deverá ser
imediata.
Em caso de busca e apreensão dos instrumentos de
crime e de todos os objetos que tenham relação com o fato
delituoso, a autoridade militar deve proceder a sua apreensão,
nos termos do art. 12, b, lavrando-se o auto de apresentação e
apreensão.
São providências necessárias, em conseqüência do
dispositivo legal que determina: “A perícia pode ter os
vestígios materiais deixados pelo crime ou as pessoas e coisa
que, por sua ligação com o crime, possam servir-lhe de
prova”(art. 314).
Pode ocorrer também que, após a lavratura do
auto, a autoridade militar ou judiciária verifique a manifesta
inexistência de infração penal militar ou a não-participação
da pessoa conduzida. Nesses casos, sofrendo o preso
constrangimento ilegal pelo cerceamento de sua liberdade,
determina o código que a autoridade militar ou judiciária
relaxará a prisão (art. 247, § 2º).
Diz a parte final desse dsipositivo que “em se
tratando de infração penal comum, remeterá o preso à
autoridade civil competente”.
No caso de autoridade militar ou judiciária
verificar que o fato praticado pelo civil não constitui
infração penal militar e sim comum, o preso deverá ser
encaminhado à autoridade civil competente.
No entanto, o auto de prisão em flagrante, se
lavrado pela autoridade militar, deverá ser encaminhado à
autoridade judiciária militar, que providenciará, como vimos,
e se for o caso, a remessa a justiça competente.
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Também sem se tratando de militar, ainda que o
fato por ele praticado não seja infração penal militar e sim
infração penal comum, permanecerá preso em estabelecimento
militar, remetendo-se o auto de prisão em flagrante à
autoridade judiciária militar, que providenciará da mesma
forma, se assim entender, a remessa à autoridade competente.
Ao preso é entregue um documento em duas vias,
assinado pela autoridade militar que presidiu o flagrante,
contendo o motivo da prisão da prisão expresso pelo artigo do
Código Penal Militar, o nome do condutor e das testemunhas,
dentro em 24 horas seguintes à prisão. A via original fica em
poder do preso e a cópia protocolada por ele é anexada aos
autos.
Se o preso não souber, não puder ou não quiser
assinar, duas testemunhas assinarão uma declaração que
comprovem a entrega.
Esse documento, que se denomina nota de culpa,
constitui uma garantia ao preso de ficar ciente de sua prisão
e também uma maneira de se evitarem as detenções ilegais. Com
a entrega da nota de culpa, está formalizada a detenção do
preso e completa-se o procedimento da prisão em flagrante.
A esse respeito dispõe o Código em seu art. 247 e
§ 1º.
O preso fica à disposição da autoridade militar
até a remessa dos autos a juízo. Remetidos os autos ao
auditor, à sua disposição passará o preso. Como a prisão em
flagrante constitui modalidade de prisão em que
excepcionalmente é dispensada a ordem escrita da autoridade
judiciária, as formalidades do auto de flagrante são
consideradas indeclináveis. Assim, o auto de flagrante deve
estar insento de irregularidades, sob pena de ser considerado
nulo. Ocasionando, em conseqüência, o relaxamento da prisão.
Portanto, tem-se entendido que o auto estará nulo nos
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seguintes casos, muito embora possa ter valor como peça de
informação:
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imediatamente ao juiz competente e à família de
preso ou à pessoa por ele indicada;
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condutor, iniciando-se o auto com suas declarações.
Consequentemente, o auto será presidido pela própria
autoridade que prendeu o infrator, que lhe deu voz de prisão.
Se o infrator não quiser assinar o auto, procede-se na forma
que dispõe o art. 245, § 3º, ou seja, o auto será assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura na presença
do indiciado.
Pode ocorrer que a prisão em fragrante do
infrator seja efetuada em lugar não sujeito à administração
militar. Nesse caso, determina o código duas soluções:
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esclarecimento do fato. Senão, determinará a remessa através
de vista ao órgão do Ministério Público. Este, se entender
necessárias novas diligências ao esclarecimento do fato,
requererá ao juiz auditor a devolução do auto à autoridade
militar a fim de que esta proceda como requerido. Recebido o
auto, o juiz pode ou não deferi-lo. Em caso de deferimento, o
auto será remetido à autoridade militar, a fim de que cumpra
conforme o requerido pelo Ministério Público, dentro do prazo
estabelecido pelo juiz auditor, não excedente de vinte dias (
art. 26, parágrafo único).
Caso contrário, após tomar ciência da decisão, o
órgão do Ministério Público, não se conformando com o despacho
liminar negativo do juiz auditor, poderá interpor recurso em
sentido estrito, nos termos do art. 516, b (art. 252).
Pode ocorrer também que o juiz auditor, ao verificar pelo auto
de prisão em flagrante que o agente praticou o fato sob uma
das justificativas elencadas no art. 42 do Código Penal
Militar ou de umas das dirimentes dos arts. 35, 38 e 39 do
mesmo código, concede ao indiciado liberdade provisória,
mediante termo de comparecimento a todos os atos de processo,
sob pena de revogar a concessão (art. 253). Embora a concessão
dessa liberdade provisória constitua uma faculdade do juiz
auditor, conforme dispõe a respeito o art. 253, entendemos
constituir agora um dever em face do preceito constitucional
expresso no art. 5º, em seu inciso LXVI, que reza que “ninguém
será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a
liberdade provisória, com ou sem fiança”.
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A PRISÃO EM FLAGRANTE NOS CRIMES MILITARES
1) PRISÃO:
(1)
Flagrante é “a certeza visual do crime” . “É
(2)
capturar alguém no momento em que está cometendo um crime” .
INSUBMISSÃO:
Art. 183 (CPM): Deixar de apresentar-se o
convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado,
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ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de
incorporação.
Deserção:
Art 187 (CPM): Ausentar-se o militar, sem
licença, da Unidade em que serve, ou do lugar em que deve
permanecer, por mais de oito dias.
Omissão de Oficial:
Art. 194 (CPM): Deixar o oficial de proceder
contra desertor, sabendo, ou devendo saber encontrar-se entre
os seus comandados.
Pena: Detenção, de seis meses a um ano.
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2) Sujeição A Flagrante Delito:
3) ESPÉCIES DE FLAGRANTES:
b) Flagrante Impróprio:
c) Flagrante Presumido:
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LOGO DEPOIS: Expressão que aparece no flagrante
presumido, segundo o que entende a doutrina e a
jurisprudência, deve ser visada como reveladora de uma
perseguição ao infrator, pela autoridade competente. Não pode
ser visto como uma simples procura do cogitado autor do crime.
Segundo o que dispõe os Tribunais, não se imporá
a prisão em flagrante no autor que se apresente
expontaneamente à Polícia, porém tal fato, no momento da
apresentação, tem que ser desconhecido da autoridade policial.
Todos os objetos relacionados com a ação
delituosa que forem encontrados com o preso, no momento de sua
prisão, devem ser apreendidos e lavrados os termos
correspondentes.
Decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF), que:
“Súmula 145: Não há crime quando a preparação do flagrante
torna impossível a sua consumação”.
4) LAVRATURA DO AUTO:
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Ausência de Testemunha:
Designação de escrivão:
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Quando não houver a assinatura do preso no
auto, sem que esteja devidamente justificado tal ausência, a
prisão é nula.
A inversão na ordem em que as partes devem
ser ouvidas gera nulidade do auto. A ordem deve ser obedecida,
sendo a seguinte;
1º) Condutor (Condutor e primeira
Testemunha);
2º Primeira Testemunha;
3º Segunda Testemunha;
4º Vítima (se possível) e
5º Indiciado.
5) RECOLHIMENTO A PRISÃO-DILIGÊNCIAS:
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Das Perícias e Exames:
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1) Perícia no local do crime.
2) Perícias para a comprovação de
danos materiais.
3) Perícias em armas de fogo e
munição.
4) Exame de comparação balística.
6) NOTA DE CULPA:
Relaxamento da Prisão:
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verificar a manifesta inexistência de infração penal militar
ou a não participação da pessoa conduzida, relaxará a prisão.
Em se tratando de infração penal comum, remeterá o preso à
autoridade civil competente.
A nota de culpa visa evitar que alguém
seja mantido preso sem saber o motivo da sua prisão, devendo
ter a correta capitulação do delito imputado ao indiciado.
A nota de culpa, a partir da entrega
do preso, é imutável, porém não há a necessidade extrema da
capitulação técnica juridicamente do fato delituoso.
O Presidente do Auto de Prisão em
Flagrante Delito, ao final da apuração do fato, verificar que
não houve o crime relatado, poderá relaxar a prisão imposta ao
indiciado, lavrando-se o termo e comunicando a autoridade
Judiciária competente.
30
9) PRISÃO EM LUGAR NÃO SUJEITO A ADMINSITRAÇÃO MILITAR:
31
Comunicar a pessoa indicada pelo
preso, quando o fizer, em caso de haver pessoa da família, é
obrigatório a comunicação da pessoa indicada pelo preso.
32
§ 2º - Se a ordem do superior tem por
objetivo a prática de ato manifestadamente criminoso, ou há
excesso nos atos ou na forma da execução, é punível também o
infrator.
Art 39 (CPM): Não é igualmente culpado quem,
para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado
por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo
certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo
evitar, sacrificar direito alheio, ainda quando superior ao
direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente
exigível conduta diversa (Estado de necessidade).
Art 40 (CPM): Nos crimes em que há violação do
dever militar, o agente não pode invocar coação irresistível
senão quando física ou material:
Art. 42 (CPM): Não há crime quando o agente
pratica o fato:
I – Estado de necessidade.
II – Em legítima defesa.
III – Em estrito cumprimento do dever
legal.
IV – Em exercício regular de direito.
33
LXV – A prisão ilegal será imediatamente
relaxada pela autoridade Judiciária
LXVI – Ninguém será levado à prisão ou nela
mantido quando a Lei admitir a liberdade provisória, com ou
sem fiança.
Voz de Prisão
“Você está preso, tem o
direito de permanecer calado, você
tem o direito de ser assistido por
seu Advogado ou por pessoa da sua
família, além de outras garantias
constitucionais”.
34
2) O auto deve ser feito com o máximo cuidado
possível e dentro dos limites que a lei penal militar
determina, porque gera responsabilidades institucionais e
pessoais.
3) A autoridade que presidirá o auto é a
responsável pelo cumprimento da Lei e responderá por todos os
atos praticados.
Toda ocorrência, em função do ato,
administrativo ou não deve ser comunicada a quem de direito.
4) O Presidente do auto deve carrear todos os
esforços possíveis, para que o próprio auto de prisão
esclareça o fato delituosos, para que não seja necessário a
instauração de IPM para a sua complementação.
Art 27 (CPPM): Se, por si, for suficiente para a
elucidação do fato e sua autoria, o auto de flagrante delito
constituirá o Inquérito, dispensando outras diligências, salvo
o exame de corpo de delito no crime que deixa vestígios, a
identificação da coisa e sua avaliação, quando o seu valor
influir na aplicação da pena. A remessa os autos, com breve
relatório da autoridade Policial militar, far-se-á sem demora
ao juiz competente, nos termos do Art. 20 (prazo para
conclusão do IPM).
Aparece aqui a determinação legal do Relatório,
como última peça do auto de prisão em flagrante delito, porém
este deve ser breve, preciso e conter todas as informações
complementares como perícias e exames requisitados.
5) O auto deve ser datilografado em espaço dois,
sem que haja interrupção ou novo parágrafo onde as declarações
do condutor, testemunhas, ofendido e acusado.
6) Todas as peças devem ser numeradas, folha à
folha, rubricadas pelo Escrivão e arquivadas em ordem
cronológica.
7) Após a autoridade que presidir o auto tomar
conhecimento do fato, antes de outras providências, recomenda-
35
se que ouça todas as partes envolvidas, para depois determinar
o que deve ser feito. As partes, durante a lavratura do auto,
devem ficar incomunicáveis.
8) Logo após ouvir as partes, o Presidente
deverá ofertar o direito do acusado fazer um telefonema para
quem o desejar.
9) Caso o acusado seja menor de vinte e um anos
de idade, o Presidente do auto deverá indicar um Curador
capaz, para assistí-lo e a todos os atos, tendo inclusive que
assinar o auto e a nota de culpa, junto com o acusado. Este
Curador pode ser um Oficial, Sargento, pessoa da família do
acusado ou o seu Advogado.
10) Como o condutor também é considerado
testemunha, deverá prestar o compromisso legal antes de ser
inquirido.
11) Todos os despachos do Presidente devem ter a
conclusão do Escrivão.
12) Todos os documentos requisitados ou
recebidos pelo Presidente, por qualquer uma das partes
envolvidas, deverá conter o despacho, feito à mão, de “junte-
se nos autos”.
13) Se julgar necessário, para a completa
elucidação do fato, em termo a parte, o presidente poderá
fazer acareações, ouvir pessoas referidas e tomar outras
providências que julgar necessárias.
14) Toda vez que qualquer pessoa for presa e
autuada em flagrante delito (norma impositiva, obrigatória),
será dada ao preso, dentro em vinte e quatro horas após a
prisão, nota de culpa assinada pela autoridade (Presidente do
Flagrante), com o motivo da prisão, o nome do Condutor e os
das Testemunhas. A sua inobservância implica em nulidade
insanável, ou seja, a nulidade do flagrante e o consequente
relaxamento da prisão do infrator.
36
15) Uma vez terminada a lavratura do auto de
prisão, o preso deverá imediatamente passar à disposição da
autoridade Judiciária (Juiz Auditor).
Prevaricação:
37
MODELO DE AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NOS
CRIMES MILITARES
38
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
PRISÃO EM FLAGRANTE
AUTUAÇÃO
Aos ... (por extenso) dias do mês de ... (por extenso) do ano
de dois mil , nesta cidade de ... do Estado de Mato Grosso, no
... autuo a portaria e demais peças do presente flagrante. Do
que para constar lavro este termo.
Eu, ... (Posto ou Graduação, nome e RG) servindo de Escrivão o
digitei e subscrevo.
(Assinatura do Escrivão)
39
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
P O R T A R I A
Local e data.
40
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
COMPROMISSO DE ESCRIVÃO
41
NOTA DE CIÊNCIA DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
FAZ SABER:
A ______________________________________, preso em
flagrante delito nesta data pelo _____________________
(condutor), por cometer o crime de ______________________
(natureza: roubo, furto, etc), previsto(s), no Código Penal
Militar, contra _________________________ (ofendido), que o Art
5º da Constituição Federal lhe assegura os seguintes direitos:
(Presidente do Flagrante)
Ciente
Às _____ horas do dia ___/___/___.
__________________________________
o preso
42
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
Cuiabá-MT, ...
Of. nº 01/PF
Do Presidente do Flagrante
Ao MM. Juiz Auditor
Assunto: Comunicação de
Flagrante Delito.
43
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
44
o Ofendido (se for o caso), o Acusado e comigo, (nome,
Posto/Graduação), servindo de Escrivão, que o escrevi.
(nome do Ofendido)
(nome do Acusado)
45
AUTO DE INTERROGATÓRIO DE PRESO AUTUADO EM FLAGRANTE
REALIZADO EM HOSPITAL
(Assinatura da Autoridade)
(Assinatura do Condutor)
(Assinatura da 1ª Testemunha)
46
(Assinatura da 2ª Testemunha)
(Assinatura do Conduzido)
(Assinatura do Escrivão)
47
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE SEM TESTEMUNHA DA INFRAÇÃO
48
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
NOTA DE CULPA
Local e data.
49
A não expedição deste documento
ao preso, causa relaxamento da
prisão.
CERTIDÃO
Local e data.
(Escrivão)
(Acusado)
(ou testemunhas)
50
GUIA PARA RECOLHIMENTO DO PRESO
Local e data.
(Presidente do Flagrante)
51
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
(nome do exibidor)
(nome da 1ª testemunha)
(nome da 2ª testemunha)
52
Notas: - Todos os objetos, armas,
instrumentos, papéis e coisas que tenham ligação
com o crime, ou forem encontrados com o acusado,
devem ser apreendidos pelo Presidente do Flagrante,
tão logo termine a lavratura do Auto.
- Normalmente esta apreensão é
executada pelo Condutor, se ainda não o tiver sido
feito, deverá o Presidente fazê-lo.
- Quando os materiais são
exibidos é feito Auto de Exibição e apreensão.
- Quando são apreendidos Auto
de Apreensão.
53
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
CONCLUSÃO
(assinatura do Escrivão)
54
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
D E S P AC H O
55
6. Requisite-se ao Sr. Diretor do IPT, perícias no
local do crime com a finalidade de fazer avaliação e
levantamento do danos causados pelo acusado, com a remessa dos
Laudos o mais breve possível.
Local e data.
56
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
R E C E B I M E N T O
(assinatura do Escrivão)
57
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
Cuiabá-MT, ...
Of. nº 02/PF
Do Presidente do Flagrante
Ao Dr. ... Diretor do IML
Assunto: Solicitação de
Exames.
58
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
Cuiabá-MT, ...
Of. nº 03/PF
Do Presidente do Flagrante
Ao Dr. ... Diretor do IML
Assunto: Solicitação de
Exames.
59
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
Cuiabá-MT, ...
Of. nº 04/PF
Do Presidente do Flagrante
Ao Dr. ... Diretor do IPT
Assunto: Solicitação de
Perícias.
60
joelho e bacia, de uma pessoa de altura aproximada de 1,70m,
ela dispara sozinha, acidentalmente?
2º Se existe alguma marca recente ou ponto em
qualquer parte dela que indica ter sofrido contato com alguma
superfície acimentada?
3. Outrossim, solicito-vos, no Exame de Comparação
Balística, se o projétil motivo pericial saiu do cano da arma
encaminhada e a remessa dos laudos o mais breve possível.
Na oportnidade apresento a Vossa Senhoria os meus
protestos de elevada estima e consideração.
61
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
Cuiabá-MT, ...
Of. nº 05/PF
Do Presidente do Flagrante
Ao Dr. ... Diretor do IPT
Assunto: Solicitação de
Perícias.
62
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
DESPACHO
Junte-se aos Autos
Em ___/___/___
__________________
Presidente do APFD
63
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
J U N T A D A
(assinatura do Escrivão)
C E R T I D Ã O
Local e data.
(assinatura do Escrivão)
C O N C L U S Ã O
(assinatura do Escrivão)
64
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
D E S P A C H O
Local e data.
65
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
66
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
R E C E B I M E N T O
(assinatura do Escrivão)
67
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
TERMO DE ACAREAÇÃO
68
(nome do Acusado e RG)
(nome da 1ª Testemunha)
(nome da 2ª Testemunha)
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
(nome do declarante)
70
NOMEAÇÃO DE PERITOS EM CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
(Furto, Roubo, Estelionato, Extorsão e outros)
PORTARIA
71
NOTIFICAÇÃO DE PERITOS AVALIADORES
72
AUTO DE AVALIAÇÃO
(Avaliação de coisa)
73
testemunhas nomeadas para o ato. Eu, ... (assinatura do
escrivão, posto ou graduação e nome), servindo de escrivão o
subscrevi.
74
CONCLUSÃO
(Escrivão)
75
CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ART 13, letra “f” DO CPPM.
PORTARIA
76
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
Cuiabá-MT, ...
Of. nº .../PF
Do Presidente do Flagrante
Ao Ilmo Sr ... DD Diretor
do IML (ou qualquer
outro).
Assunto: ...
Senhor ...
(Presidente do Flagrante)
77
78
AUTO DE CORPO DE DELITO INDIRETO
(Encarregado do Flagrante)
(Testemunhas)
79
AUTO DE CORPO DE DELITO
(DIRETO OU INDIRETO)
80
Ao 1º) que ... (sim ou não, tecer as considerações que
julgar adequadas).
Ao 2º) ...
Ao 3º) ...
etc...
E foram estas as declarações que, em suas consciências
e debaixo do compromisso prestado fizeram. E por nada haver a
relatar, deu-se por concluído o exame ordenado e de tudo se
lavrou o presente auto que vai assinado e rubricado pelo Sr.
Presidente do Flagrante que presidiu à diligência desde seu
início, comigo escrivão, que o escrevi, e pelos peritos e
testemunhas acima já referidas. Eu, ..., servindo de Escrivão,
o escrevi e dou fé.
(Presidente do Flagrante)
(Perito)
(Perito)
(testemunhas)
(Escrivão)
81
TERMO DE RECEBIMENTO
(Escrivão)
82
CONCLUSÃO
(Escrivão)
83
REMESSA
(Escrivão)
84
DESPACHO
Local e data.
85
Cuiabá-MT, ...
Of. nº .../PF
Do Presidente do Flagrante
Ao Sr (Posto e nome do
Perito)
Assunto: Comunicação (faz)
Cientes
Em ___/___/___
(Perito designado)
(Perito designado)
86
AUTO DE AVALIAÇÃO
87
(nome e Posto do Presidente do Flagrante)
88
TERMO DE RESTITUIÇÃO
(Presidente do Flagrante)
(Testemunha)
(Testemunha)
(Escrivão)
89
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
R E L A T Ó R I O
90
6. Deixaram de ser juntados aos Autos, porque ainda não
ficaram prontos, os seguintes Laudos Periciais:
a) ...
b) ...
c) ...
Local e data.
91
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
R E C E B I M E N T O
(Escrivão)
92
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
OPM
Cuiabá-MT, ...
Of. nº .../PF
Do Cmt do ... BPM
Ao MM. Juiz Auditor
Assunto: Remessa de Autos
de Prisão em Flagrante
Delito.
(Cmt da OPM)
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TERMO DE APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA E CONFISSÃO DO CRIMINOSO
(Para o caso de crime de autoria desconhecida)
(Termo de apresentação espontânea e confissão)
(assinatura da autoridade)
(assinatura do confidente)
(assinatura da 1ª Testemunha)
(assinatura da 2ª Testemunha)
(assinatura do Escrivão)
94
TERMO DE APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA E CONFISSÃO DO CRIMINOSO
(Para o caso de crime de autoria imputada a inocente)
(assinatura da autoridade)
(assinatura do confidente)
(assinatura da 1ª Testemunha)
(assinatura da 2ª Testemunha)
95