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A metodologia aplicada no trabalho consiste no estudo do conteúdo do filme e na

realização da análise entre a produção audiovisual, relacionando com conceitos


antropológicos, comunicacionais e outros que acordem com os estudos sobre a cultura,
como, por exemplo, os de alteridade, etnografia, contraglobalização, diglossia cultural,
identidade, pertencimento e comunicação - nesse caso, o processo e o campo de estudo.

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Utilizando um método de abordagem hipotético-dedutivo, exibimos a obra


cinematográfica para três escolas da cidade de João Pessoa: o Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba- Campus João Pessoa; a Escola Cidadã
Integral João Goulart e a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor
Pedro Augusto Porto Caminha, totalizando 130 alunos.

Após o filme, iniciamos um debate a fim de avaliar suas percepções sobre o filme com
questionamentos acerca do feminismo negro, situação social da comunidade negra,
racismo, cultura negra e afrodescendente e representatividade negra. Portanto, uma
pesquisa qualitativa.

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Na elaboração deste trabalho foi utilizado em primeiro lugar a pesquisa empírica. O


empírico na pesquisa, se trata de um conhecimento obtido a partir da prática, da
experiência, o conhecimento factual (MALDONADO, 2011), como mulher negra a
questão de identidade a minha vivência e a observação do meu cotidiano ajudaram a
compreender todas as dimensões do objeto pesquisado. Após ter assistido o filme
Pantera Negra, questionar e observar quais reações o audiovisual e a trama estava
causando no público, bem como os efeitos causados a partir de tudo que compreendo
como representação percebi que o assunto que mais ficou em evidência com a história
foi a representatividade negra e isso inspira a investigação. O segundo método utilizado
foi a pesquisa exploratória que consiste no planejamento a partir de uma investigação de
resultados e questões já apresentadas em outros lugares, como explica Bonin: “[...] se
pode dizer, de modo simplificado, que implica no movimento de aproximação do
fenômeno concreto a ser investigado buscando perceber contornos, suas especificidades,
suas singularidades” (BONIN, 2011, p.39). Foi neste processo da pesquisa que artigos
de opinião e crítica em portais de notícia sobre o filme auxiliaram na conhecimentos da
palavra e do conceito do movimento: Afrofuturismo, o que causou muita curiosidade e
anseio por investigar esse assunto, surgiu então a problemática. Para conseguir entender
melhor o objeto e escrever sobre a construção do ser e identidade também fora realizada
uma pesquisa de contextualização, onde para construir o pensamento e crítica do
conceito de identidade me apropriei dos textos de Stuart Hall e Kathryn Woodward, no
livro “Identidade e Diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais”, para assim discutir
o assunto da melhor forma e a partir desses autores. Foi utilizado também o ensaio de
Mark Dery, "Black to the Future: Interviews with Samuel R. Delany, Greg Tate, and
Tricia Rose", para explicar o movimento e as críticas do afrofuturismo.

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A metodologia utilizada nesta pesquisa, é o método narrativo consistindo em entrevistas


com um grupo de professores de uma E.E. localizada na Zona Noroeste da cidade de
São Paulo. Espera-se que este trabalho possa servir como suporte para um melhor
entendimento das questões que permeiam a profissão docente e que possa suscitar novas
discussões que propiciem uma maior consciência a respeito dos processos de
constituição tanto do campo educacional quanto do profissional docente.

A metodologia utilizada neste trabalho será a pesquisa narrativa. A pesquisa narrativa,


no campo educacional, incluindo biografias, histórias de vida, autobiografias, relatos
orais, depoimentos, vem sendo bastante difundida e utilizada nos últimos vinte anos.
Pesquisadores como Nóvoa (1993, 2000), Pineau (1993, 2006), Josso (2006), Goodson
(2008), entre outros, têm apresentado trabalhos bastante significativos nessa área, que
versam desde a constituição do educador reflexivo até a formação inicial e continuada
dos profissionais da Educação. Segundo Nóvoa.

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