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cuidadosos, m as, certam ente, m uito do que eles ap ren d eram como
u m a conseqüência do código de H am m urabi orientou-se p ara su a
própria sobrevivência, em vez da sobrevivência de seu s pacientes.
Efeito colateral é um term o que freqüentem ente se refere a
conseqüências não-p reten d id as e su p o stam en te pouco im portantes
ou im prováveis de drogas, m as, como todos sabem os, os efeitos
colaterais de u m a droga freqüentem ente são s u a característica m ais
im portante. Morfina, u m a bênção quan d o elim ina u m a dor in su p o r
tável, tam bém escraviza seu s u su ário s. Talidom ida, que dim inuia a
n á u se a m a tern a d u ran te os prim eiros m eses de gravidez, tin h a um
trágico efeito colateral; no nascim ento, m uito depois de a m ãe ter
p arado de to m ar a droga, a crian ça algum as vezes tin h a u m ou m ais
braços e p ern as parcialm ente desenvolvidos e seriam ente deform a
dos. T om ou-se um fato com um que efeitos colaterais perigosos p ro
voquem a retirad a de circulação de drogas que foram introduzidas
no m ercado sem testes adequados.
Os efeitos colaterais da punição tam bém , longe de serem
secundários, freqüentem ente têm significação com portam ental con
sideravelm ente m aior que os esperados “efeitos p rincipais”. Punição
e o u tras form as de coerção, como m u itas drogas, tam bém foram
introduzidas em n o ssa c u ltu ra sem testes adequados. Talvez u m a
avaliação m ais com pleta d as p ráticas coercitivas tam bém fará com
que elas sejam retirad as d a lista dos aprovados.
R esultados de testes estão agora disponíveis. A ciência d a
análise do com portam ento provê u m a descrição d as conseqüências
da coçrçào racional, siste-ijiãtica. M uitos dos efeitos colaterais d a
punição foram isolados p lanejadam ente e estu d ad o s no laboratório,
não como fenôm enos secundários, m as como processos im p o rtan tes
por si m esm os.