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T8 0152 0630 PDF
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ISSN 1984-9354
Eduardo Qualharini
UFRJ
Resumo
Com o afundamento da plataforma de petróleo P-36 da Petrobras, foi
constatado pela alta administração dessa empresa que a Gestão de
Riscos deveria sofrer uma reavaliação e nova restruturação e, passar a
ser parte integrante dos processos de Gestão, acompanhando todo o
ciclo de vida da Unidade Marítima de Produção, começando pela
concepção em suas bases de projeto, pela operação até o seu
descomissionamento. Devido às obras realizadas a bordo nessas
unidades durante a fase de operação, a Gestão de Mudança é um fator
essencial ao sucesso da Gestão de Riscos, por isso, esse trabalho
mostrará as metodologias aplicadas no processo de Análise de Riscos.
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Para que ao final desse trabalho possam ser respondidas e haja uma visão mais clara
do tema pesquisado, algumas questões foram elaboradas:
1ª Questão: Os projetos podem incorporar propostas de alteração após uma análise de
riscos?
2ª Questão: Como é feito o levantamento dos perigos de uma plataforma de petróleo
durante a sua fase de elaboração e construção?
3ª Questão: Como é feito o levantamento dos perigos de uma plataforma de petróleo
em operação?
4ª Questão: Pode haver diferenças nos resultados das análises de riscos?
2. MÉTODO
3. REVISÃO DA LITERATURA
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Este processo vem sendo aplicado na região do Mar do Norte, às Unidades Móveis de
Perfuração e demais plataformas de produção de petróleo, com bastante sucesso. A maioria
das Unidades Marítimas pertencentes às companhias que operam no Reino Unido já foram
aprovadas.
Estudos, projetos, melhorias em equipamentos e instalações; bem como
desenvolvimento e manutenção de sistemas de gestão foram implementados pela indústria de
petróleo local. Atualmente, os esforços do setor vêm sendo dirigidos para áreas com maiores
oportunidades de melhoria, não só nas instalações industriais como também no
desenvolvimento de uma legislação mais adequada. (Curso de Gestão, Bureau Veritas, 2002)
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O fato do Código ISM ter sido considerado como parte da Convenção SOLAS,
introduziu uma questão que afeta significativamente as empresas de petróleo. A princípio a
Convenção SOLAS é aplicável a embarcações propelidas envolvidas em viagens
internacionais, o que limitaria bastante o universo de unidades offshore para as quais o
Código seria mandatório.
Contudo, sob o ponto de vista técnico o nível de risco das atividades de exploração e
produção é, no mínimo, equivalentes às demais atividades marítimas. Deste modo, as
autoridades marítimas responsáveis pela aplicação das Convenções Internacionais em suas
águas territoriais, deverão estender a aplicação deste Código para outras unidades marítimas,
envolvendo as Unidades Offshore.
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A Norma ISO 14001 relacionada com a variável Meio Ambiente foi emitida em 1996
com o objetivo de se tornar um padrão internacional para desenvolvimento de Sistemas de
Gestão Ambiental aplicáveis a todos os segmentos econômicos, em particular, os segmentos
industriais.
A Petrobras aderiu fortemente a essa gestão, antecipando às demandas de órgãos
governamentais de meio ambiente e fornecendo insumos para a constante revisão da
legislação, pois essa variável é tratada tradicionalmente em conjunto com as variáveis de
segurança e saúde, antes da própria emissão do conjunto de normas ISO 14000.
Atualmente, vem sendo discutido junto aos comitês da ISO o tratamento a ser dado
para a gestão da segurança e saúde. Inicialmente se pensava na edição de um conjunto de
normas específico para a matéria. Contudo, esta tendência vem perdendo força, sendo
substituída por uma alternativa que considera as variáveis segurança e saúde conjuntamente
com a variável meio ambiente, a partir de uma revisão da norma ISO 14001.
Analisando os requisitos das diversas normas pode-se notar uma convergência entre os
mesmos temas básicos, com pequenas diferenças nas nomenclaturas utilizadas. É abordado os
seguintes temas principais: políticas, auditorias internas, planos de contingências, análise de
riscos, análise crítica do sistema, tratamento de não conformidades, etc.
Analogamente, os elementos fundamentais para a implantação dos Sistemas de
Gestão, independente da norma adotada, são essencialmente os mesmos, como: liderança,
definição de uma política clara e objetiva, comprometimento da alta administração e
planejamento, dentre outros.
Dentro deste contexto, a proliferação de padrões para tratamento do mesmo tema, com
envolvimento de várias entidades, poderá promover obrigações legais ou contratuais
envolvendo as indústrias do setor, criando elementos complicadores no relacionamento entre
Operadores e Contratistas ou empresas de petróleo sócias em um mesmo empreendimento.
Na implantação dos Sistemas de Gestão na empresa operadora da Unidade Marítima e
suas colaboradoras podem surgir dificuldades potenciais, onde o seu sistema é obrigado a
incorporar os requisitos do ISM Code, por imposição do Governo da bandeira ou do Governo
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A Norma BS-8800 tem como anexos a Relação com a ISO 9001 (1994, Sistemas de
Gestão da Qualidade), a Organização, o Planejamento e Implementação, a Avaliação de
Riscos, a Mensuração do Desempenho e Auditoria que mostram, conforme dito
anteriormente, “como fazer”.
Anexo D - Avaliação de Riscos: No anexo D é explicado os princípios e práticas da
avaliação de riscos de SST, e as razões da sua necessidade. As organizações devem adaptar a
abordagem descrita neste anexo para atender suas próprias necessidades, levando em
consideração a natureza de seus trabalhos e a gravidade e complexidade de seus riscos. O
processo de avaliação de riscos segue os passos apresentados na figura 3.
Identificar os Perigos
Determinar os riscos
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A avaliação de riscos envolve três passos básicos: identificar perigos; estimar o risco
de cada perigo (a probabilidade e a gravidade do dano) e decidir se o risco é tolerável. A
intenção da avaliação de riscos SST é fazer com que os riscos sejam controlados, antes que
possa ocorrer o dano, sendo um fundamento-chave para a gestão pró-ativa da SST. Uma
avaliação de riscos baseada em uma abordagem participativa dá a oportunidade para a
administração e para os trabalhadores estarem de acordo que: os procedimentos de SST de
uma organização são baseados em percepções compartilhadas de perigos e riscos, são
necessários e viáveis e terão sucesso na prevenção de acidentes.
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Modos de Classificação
Possíveis Detecção/ Observações/
Perigo Causas Cenário
Efeitos Salvaguar Severidade Risco Recomendações
das Freq.
SP P M I SP P M I
c) Estudo de Dispersão de Gases: Esta análise deve ser desenvolvida com o objetivo
de avaliar o comportamento dos vazamentos de gás e definir o número e a localização
otimizada de detectores de gás hidrocarboneto em áreas abertas.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Em alguns desses riscos é possível obter uma redução através de práticas seguras de
operação. Alguns riscos residuais, no entanto, são inevitáveis.
No entanto, para se determinar que tais riscos são aceitáveis, dependerá do julgamento
de valores pela sociedade, os quais não podem ser padronizados ou quantificados.
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REFERÊNCIAS
LEES, Frank P., Loss Prevention in Process Industries: Hazard Identification, Assentement
and Control, Vol 1 and 2, Butterworth Heinermann - 2ª Ed., 1996.
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