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O que é ética?
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Você sabia?
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A Ética no serviço público é regida por normas específicas
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Decreto Estadual nº 46.644, de 6/11/2014
Agente Público: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente e sem remuneração, por
eleição, nomeação, designação, convênio, contratação ou qualquer forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública em órgão ou entidade da Administração
Publica Direta ou Indireta do Poder Executivo Estadual.
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Conselho de Ética Pública (CONSET)
É vinculado a Governadoria, composto por 7 membros, indicados pelo
Governador, dentre brasileiros de reconhecida idoneidade moral, reputação ilibada
e dotados de notórios conhecimentos de Administração Pública.
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COMISSÃO DE ÉTICA DA SEE - composição e atuação
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COMISSÃO DE ÉTICA – Art. 18 Competências:
I – orientar e aconselhar o agente público sobre ética profissional no respectivo órgão
ou entidade;
II – alertar agentes públicos quanto à conduta no ambiente de trabalho, especialmente
no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público;
III – adotar formas de divulgação das normas éticas e de prevenção de falta ética;
IV – registrar condutas éticas relevantes;
V – decidir pela instauração e conduzir processo ético, observadas as normas
estabelecidas no Decreto e em Deliberações do CONSET;
VI – elaborar seu Regimento Interno, observadas normas e diretrizes expedidas pelo
CONSET; e
VII – exercer outras atividades que lhe forem atribuídas ou delegadas pelo CONSET.
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Hierarquia Competências Instância de
Institucional atuação
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CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA
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Princípios
I. Boa-fé X. Presteza e Tempestividade
II. Honestidade XI. Respeito à hierarquia administrativa
III. Fidelidade ao interesse público XII. Assiduidade
IV. Impessoalidade XIII. Pontualidade
V. Dignidade e decoro no exercício das XIV. Cuidado e respeito no trato de
funções pessoas e patrimônio;
VI. Lealdade às instituições XV. Respeito e dignidade à pessoa
VII. Cortesia humana.
VIII. Transparência
IX. Eficiência
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Direitos e Garantias
I. igualdade de acesso e oportunidades de crescimento intelectual e profissional;
II. liberdade de manifestação, observado o respeito à imagem da instituição e dos
demais agentes públicos;
III. igualdade de oportunidade nos sistemas de aferição, avaliação e
reconhecimento de desempenho;
IV. manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu desempenho ou
reputação;
V. sigilo à informação de ordem pessoal;
VI. atuação em defesa legítima de seu interesse ou direito;
VII. ciência do teor da acusação e vista dos autos, quando estiver sendo
investigado.
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Direitos Éticos Fundamentais do Agente Público
I. agir com lealdade e boa-fé;
II. ser justo e honesto no desempenho de funções e no relacionamento com subordinados,
colegas, superiores hierárquicos, parceiros, patrocinadores e usuários do serviço;
III. observar os princípios e valores da ética pública;
IV. atender prontamente às questões que lhe forem encaminhadas;
V. ser ágil na prestação de contas de suas atividades;
VI. aperfeiçoar o processo de comunicação e contato com o público;
VII. praticar a cortesia e a urbanidade e respeitar a capacidade e as limitações individuais de
colegas de trabalho e dos usuários do serviço público, sem preconceito ou distinção de raça,
sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, preferência política, posição e outras formas de
discriminação;
VIII. representar contra atos que contrariem as normas deste Código de Ética;
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Direitos Éticos Fundamentais do Agente Público
IX. resistir a pressões de superiores hierárquicos, contratantes, interessados e outros que visem
a obter favores, benesses ou vantagens ilegais ou imorais, denunciando sua prática;
X. comunicar imediatamente aos superiores todo ato ou fato contrário ao interesse público, para
providências cabíveis;
XI. participar de movimentos e estudos relacionados à melhoria do exercício de suas funções,
visando ao bem comum; de Ética.
XII. apresentar-se ao trabalho com trajes adequados ao exercício da função;
XIII. manter-se atualizado com instruções, normas de serviço e legislação pertinentes ao órgão ou
entidade de exercício;
XIV. facilitar atividades de fiscalização pelos órgãos de controle;
XV. exercer função, poder ou autoridade de acordo com a lei e regulamentações da
Administração Pública, sendo vedado o exercício contrário ao interesse público; e
XVI. divulgar e estimular o cumprimento deste Código.
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Vedações ao Agente Público
I – utilizar-se do cargo, emprego ou função, de facilidades, amizades, posição e influências para
obter favorecimento para si ou para outrem;
II – prejudicar deliberadamente a reputação de subordinados, colegas, superiores hierárquicos ou
pessoas que dele dependam;
III – ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua
profissão;
IV – usar de artifícios para procrastinar ou dificultar exercício de direito de qualquer pessoa;
V- deixar de utilizar conhecimento, avanços técnicos e científicos ao seu alcance no
desenvolvimento de suas atividades;
VI – permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem
pessoal interfiram no trato com o público ou com colegas hierarquicamente superiores ou
inferiores;
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Vedações ao Agente Público
VII – pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber ajuda financeira, gratificação, prêmio,
comissão, doação ou vantagem, para si ou outra pessoa, visando ao cumprimento de sua
atribuição, ou para influenciar outro servidor;
VIII – alterar ou deturpar teor de documentos;
IX – iludir ou tentar iludir pessoa que necessite de atendimento em serviços públicos;
X – desviar agente público para atendimento a interesse particular;
XI – retirar de repartição pública, sem autorização legal, documento, livro ou bem pertencente
ao patrimônio público;
XII – usar informações privilegiadas obtidas em âmbito interno de seu serviço, em benefício
próprio, de parentes, amigos ou de terceiros;
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Vedações ao Agente Público
XIII – apresentar-se embriagado ou drogado para prestar serviço;
XIV – permitir ou contribuir para que instituição que atente contra a moral, honestidade ou
dignidade da pessoa humana tenha acesso a recursos públicos de qualquer natureza;
XV – exercer atividade profissional antiética ou ligar seu nome a empreendimento que atentem
contra a moral pública;
XVI – permitir ou concorrer para que interesses particulares prevaleçam sobre o interesse
público;
XVII – exigir submissão, constranger ou intimidar outro agente público, utilizando-se do poder que
recebe em razão do cargo, emprego, ou função pública que ocupa;
XVIII – participar de qualquer outra atividade que possa significar conflito de interesse em relação
à atividade pública que exerce.
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É vedado ainda...
A aceitação de presente, doação ou vantagem de qualquer espécie,
independente do valor monetário, de pessoa, empresa ou entidade que tenha
ou que possa ter interesse em:
III – informações institucionais de caráter sigiloso a que o agente público tenha acesso.
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Gestor Público
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Gestor Público
Art. 21 – A atuação do gestor público deve pautar-se especialmente nas seguintes
condutas:
I – adotar medidas para evitar conflitos de interesse privado com o interesse público;
II – tratar respeitosamente subordinados e demais colegas de trabalho;
III – combater práticas que possam suscitar qualquer forma de abuso de poder;
IV – utilizar, exclusivamente, o poder institucional que lhe é atribuído por meio do cargo, função
ou emprego público que ocupa, para viabilizar o atendimento ao interesse público;
V – buscar a excelência na qualidade do trabalho, utilizando a crítica, quando necessária, de
forma construtiva e em caráter reservado, focando o ato ou fato e não a pessoa; e
VI – apoiar a divulgação e adoção de condutas éticas no ambiente de trabalho.
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É Permitido ao Gestor Público
(Artigos 20 a 25)
... a participação em eventos, desde que tornada pública qualquer
remuneração, bem como pagamento de despesas de viagem pelo promotor
do evento, que não poderá ter interesse em decisão a ser proferida pelo
gestor.
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É Vedado ao Gestor Público
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Vedação à Autoridade Pública (art. 33 a 36)
Após deixar o cargo, função ou emprego público, a No período de interdição para atividade
autoridade pública não poderá: incompatível com cargo (4 meses), função ou
emprego exercido,
I - atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou I – não aceitar cargo, emprego ou função de
jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo
em processo ou negócio do qual tenha participado, em profissional com pessoa física ou jurídica com a qual
razão do cargo, emprego ou função. tenha mantido relacionamento oficial direto e relevante
nos seis meses anteriores à saída do Poder Executivo;
II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, II – não intervir, em benefício ou em nome de pessoa
inclusive sindicato ou associação de classe, valendo-se física ou jurídica, junto a órgão ou entidade da
de informações não divulgadas publicamente a Administração Pública Estadual com que tenha tido
respeito de programas ou políticas do órgão ou relacionamento oficial direto e relevante nos seis
entidade da Administração Pública Estadual a que meses anteriores à saída do Poder Executivo.
esteve vinculado ou que tenha tido relacionamento
direto e relevante nos seis meses anteriores ao término
do exercício da função pública.
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Sansões Éticas
Poderá ser instaurada averiguação preliminar para apuração de fato com indícios
de desrespeito ao Código de Ética pela Comissão de Ética ou pelo CONSET.
Após averiguação preliminar poderá ser instaurado processo ético ou
arquivamento, com ou sem recomendação.
Concluído o processo ético, a Comissão ou o CONSET poderá decidir se a
conduta é passível de sanção ética: Advertência ou Censura.
O agente público que fizer denúncia infundada estará sujeito às sanções do
Código de Ética (art. 12).
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Sansões Éticas
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Fundamentação Legal
Decreto nº 43.673, de 4/12/2003 – instituiu o Código de Ética do Servidor Público;
Decreto nº 43.885, de 4/10/2004 – disciplinou normas de atuação;
Decreto nº 46.644, de 6 de novembro de 2015 – deu nova redação Código de Conduta Ética
do Agente Público e Alta Administração Estadual; revogou os anteriores;
Decreto nº 44.559, de 2007 – Avaliação de Desempenho Individual;
Decreto nº 45.851, de 2011 – Avaliação Especial de Desempenho;
Lei Estadual nº 7.109, de 1977 – Estatuto do Magistério;
Lei Estadual nº 869, de 1952 – Estatuto do Servidor Público;
Literatura e informações sobre os temas:
Evolução na carreira: promoção; progressão; gratificações
Desenvolvimento profissional:
Atribuições do cargo ;
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Fundamentação Legal
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Fundamentação Legal
Deliberações do CONSET (principais):
001/2004 – Regimento Interno CONSET/MG;
002/2004 – participação de autoridade em evento político-eleitoral;
003/2004 – Declaração Confidencial de Informações (DCI) somente Alta Administração;
004/2004 – Identifica situações que suscitam conflitos de interesses e modo de preveni-
lo;
005/2005 – Regimento Interno Padrão das Comissões de Ética e cria o formulário
“Prestação de Compromisso Solene”;
006/2007 – Recurso e reconsideração em processo ético;
007/2007 – alterações dos formulários “Prestação de Compromisso Solene” e “Síntese
de Ocorrência Ética”;
008/2008 – orientações sobre brindes e presentes;
009/2008 – competência para condução de processo ético e a aplicação de sansão;
010/2009 – apoio e patrocínio de eventos institucionais;
011/2009 – orientações p/ escolha de membros da Comissão de Ética;
012/2009 – altera Deliberação 010/2009;
013/2010 – modifica sigla CONSET;
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Fundamentação Legal
Deliberações do CONSET (principais):
014/2010 – define competência para instauração, instrução e conclusão de processo
em desfavor de membro de conselho interno;
015/2010 – estabelece assessoria das Comissões de Ética nos processos de
competência originária do CONSET;
016/2011 – esclarece prazo de mandato para substituição de membros do CONSET e
Comissões de Ética;
017/2011 – estabelece rito para elaboração de pareceres (ficha limpa);
018/2012 – altera os formulários “Declaração Confidencial de Informações” (DCI) e
“Termo de Compromisso Solene”;
019/2014 – cria exigência de atualização anual do anexo exigido pela DCI (cópia da
declaração IRPF);
020/2014 – altera Deliberação nº 1, em que acrescenta o “voto de qualidade” do
Presidente do Conselho de Ética; e Deliberação n. 3, parágrafo único art. 14;
Parágrafo Único – É considerada falta ética não atender convocação do Conselho ou
de Comissão de Ética;
021/2014 – atualiza formulários: DCI e outros.
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Comissão de Ética da SEEMG
Email: comissao.etica@educacao.mg.gov.br
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