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LEGISLAÇÃO

DICAS TOPS

FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE “ALICE DE


ALMEIDA” (FUNDAC)

PROFESSOR EDUARDO GALANTE

REVISÃO FINAL
✓ Sou o Professor EDUARDO GALANTE;

✓ Mestre em Direito Internacional. Mestrando em Direito Constitucional (IDP-DF);

✓ Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Direito Processual Civil; Pós-graduando
em Segurança Pública.

✓ Complementação pedagógica em História e Filosofia (cursando);

✓ Graduado em Direito e em Secretariado;

✓ Possuo 7 anos de experiência na Docência de Ensino Superior em cursos de graduação e pós-graduação;

✓ Orientador de Trabalho de Conclusão de Curso;

✓ Servidor Público há 29 anos.

✓ Professor de cursos de cursos preparatórios para concursos há 10 anos.

✓ Instagram e Face: professoreduardogalante

✓ Blog: www.professoreduardogalante.blogspot.com.br
NÃO VÁ PARA A PROVA SEM SABER: DICAS TOPS!

PLANO DECENAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DA PARAÍBA

INTRODUÇÃO

- 01) As discussões a respeito do Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo da Paraíba


tiveram início com o Grupo de Trabalho (GT) Medidas Socioeducativas, formado por
instituições governamentais e não governamentais que atuam na política de proteção
integral voltada ao adolescente a quem se atribui a autoria de ato infracional.
- 02) Em consonância com os marcos legais, o atendimento socioeducativo deve ser
territorializado, regionalizado, com participação social e gestão democrática,
intersetorialidade e responsabilização, por meio da integração operacional dos órgãos que
compõem esse sistema.

- 03) São Diretrizes do Plano:

a) Garantir qualidade do atendimento socioeducativo de acordo com os parâmetros


do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.

b) Incentivar o protagonismo, participação e autonomia de adolescentes em


cumprimento de medida socioeducativa e de suas famílias, e o direito de ser ouvido
sempre que requerer.
c) Assegurar a primazia das medidas socioeducativas em meio aberto.

d) Humanizar as Unidades de Internação, garantindo a incolumidade, integridade


física e mental e segurança do/a adolescente e dos profissionais que trabalham no
interior das unidades socioeducativas.

e) Criar mecanismos que previnam e medeiem situações de conflitos, desconstruindo


concepções separatistas e estabelecendo práticas restaurativas.

f) Garantir o acesso do adolescente ao Sistema de Justiça (Poder Judiciário, Ministério


Público, Delegacias e Defensoria Pública), à Assistência Social, à Educação, à Saúde, à
Segurança, ao Esporte, ao Lazer e à Profissionalização em articulação com a rede no
meio aberto e fechado.
g) Garantir o direito à convivência familiar e comunitária na política de atendimento
socioeducativo

h) Garantir a gestão articulada do SINASE, com ações compartilhadas entre as três


esferas de governo, através do mecanismo de cofinanciamento.

i) Valorizar os profissionais da socioeducação e promover formação continuada.

j) Garantir a autonomia dos Conselhos de Direitos nas deliberações, controle social e


fiscalização do Plano e do SINASE.

l) Estabelecer regras claras de convivência institucional definidas em regimentos


internos apropriados por toda a comunidade socioeducativa.
m) Assegurar a construção e a prática de um projeto político-pedagógico
fundamentado teoricamente nas orientações do Sinase.

n) Assegurar os recursos orçamentários com vistas à implementação da política de


atendimento socioeducativo.
- 04) Em relação ao meio aberto, a sistematização dos dados foi feita considerando as
mesorregiões da Paraíba – Litoral, Agreste, Borborema e Sertão. No caso do Sertão, este foi
subdividido em Sertão e Alto Sertão.

- 05) Em relação ao Sistema de Justiça, na Paraíba existem 77 comarcas para atender a todos
os municípios.

- 06) As primeiras experiências de medidas socioeducativa de meio aberto no estado da


Paraíba aconteceram no município de Campina Grande com o Serviço Integrado de
Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (SINTA).
- 07) Dentre estas existem 52 Varas únicas e 22 Varas mistas. Há apenas 01 Vara especializada
em medidas socioeducativas, a 2ª Vara da Infância, que está localizada na capital, João
Pessoa.

- 08) Em Campina Grande existe uma Vara privativa da infância que contempla a área cível
(protetiva) e a área infracional.
- 09) Durante o cumprimento da medida são realizadas, em geral, atividades pedagógicas,
grupos, visitas domiciliares e institucionais; os adolescentes são inseridos na escola e em
atividades de lazer, e são encaminhados relatórios e frequências escolares ao Ministério
Público (MP).

- 10) Na Paraíba o órgão responsável pela gestão das medidas socioeducativas em meio
fechado é a Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice de Almeida –
FUNDAC, órgão estadual que possui autonomia financeira e administrativa.
- 11) Em relação ao atendimento nas unidades de medidas internação, internação provisória e
semiliberdade, os diretores e técnicos das unidades descreveram que se dá da seguinte
maneira:

✓ Quando o adolescente chega é conduzido para a Direção, que faz a acolhida e o


encaminha para a equipe técnica.

✓ Esta verifica os documentos do adolescente, faz o contato com a família e toma


outras providências necessárias, para em seguida encaminhá-lo ao local em que ele
irá ficar.
- 12) Percebe-se uma maior concentração de adolescentes cumprindo medidas na faixa etária
entre 15 e 17 anos, o que coincide com dados nacionais (CNJ, 2012), que apontam que a
maioria dos adolescentes cometeu o primeiro ato infracional na mesma faixa etária (47,5%).

- 13) 95,4% dos adolescentes nas unidades de semiliberdade, internação e internação


provisória são do sexo masculino.

- 14) No caso das medidas de meio aberto, o índice de meninos cai para 86,3%.
- 15) Tanto no meio aberto como no meio fechado há maior número de pardos, seguido de
brancos e depois de negros.

- 16) Pardos e negros continuam compondo o maior número de adolescentes em


cumprimento de medidas socioeducativas.

- 17) Tanto no meio fechado quanto no meio aberto o ato infracional contra o patrimônio
ocupa o primeiro lugar.
- 18) Nas unidades de internação, internação provisória e semiliberdade, foram descritos
projetos existentes, como o “Alimentando Laços”, projeto organizado pela Fundac que,
segundo os profissionais das unidades, promove reuniões mensais com os familiares para
sensibilização e palestras.

- 19) No CEJ há também o projeto “Esporte sem barreiras”, em que pai e irmão dos
adolescentes são convidados para jogar futebol com seus filhos dentro da unidade; foi
relatado que os pais participam.
- 20) No que concerne ao direito à profissionalização, as unidades contam com cursos do
Pronatec (recepcionista, informática, corte e costura), com a Padaria Escola, projeto do
governo estadual, e com o projeto Sinalizando Vidas, que consiste em uma parceria das
unidades com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/PB) na qual são ministrados,
dentro das unidades, cursos de confecção e colocação de placas de carro (CSE e CEJ).

- 21) De acordo com o Sinase para atender até quarenta adolescentes na medida
socioeducativa de internação a equipe mínima deve ser composta por: 01 diretor; 01
coordenador técnico; 02 assistentes sociais; 02 psicólogos; 01 pedagogo; 01 advogado.
- 22) No estado da Paraíba não há um órgão gestor do sistema socioeducativo estadual. A
gestão da privação e restrição de liberdade é feita pela Fundação do Desenvolvimento da
Criança e do Adolescente Alice de Almeida – FUNDAC, uma organização da administração
indireta do Governo do Estado vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Humano (SEDH).

- 23) Quanto às medidas em meio aberto, a operacionalização é feita pelos Centros de


Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), sendo os CREAS Regionais geridos
pela SEDH e os CREAS municipais, pelas Secretarias de Assistência Social dos municípios.
NÃO VÁ PARA A PROVA SEM SABER: DICAS TOPS!

LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012

SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (SINASE)

- 01) Entende-se por Sinase o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios que
envolvem a execução de medidas socioeducativas, incluindo-se nele, por adesão, os sistemas
estaduais, distrital e municipais, bem como todos os planos, políticas e programas específicos
de atendimento a adolescente em conflito com a lei.
- 02) O Sinase será coordenado pela União e integrado pelos sistemas estaduais, distrital e
municipais responsáveis pela implementação dos seus respectivos programas de
atendimento a adolescente ao qual seja aplicada medida socioeducativa, com liberdade de
organização e funcionamento, respeitados os termos desta Lei.

- 03) São vedados à União o desenvolvimento e a oferta de programas próprios de


atendimento.

- 04) Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as


funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase.
- 05) À Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) competem as
funções executiva e de gestão do Sinase.

- 06) Ao Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente competem as funções


deliberativas e de controle do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo.

- 07) Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão, com base no Plano Nacional de
Atendimento Socioeducativo, elaborar seus planos decenais. Os Planos de Atendimento
Socioeducativo deverão, obrigatoriamente, prever ações articuladas nas áreas de educação,
saúde, assistência social, cultura, capacitação para o trabalho e esporte, para os adolescentes
atendidos
- 08) Os Estados e o Distrito Federal inscreverão seus programas de atendimento e alterações
no Conselho Estadual ou Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente.

- 09) É vedada a edificação de unidades socioeducacionais em espaços contíguos, anexos, ou


de qualquer outra forma integrados a estabelecimentos penais.

- 10) A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará


avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em
intervalos não superiores a 3 (três) anos.
- 11) A oferta irregular de programas de atendimento socioeducativo em meio aberto não
poderá ser invocada como motivo para aplicação ou manutenção de medida de privação da
liberdade.

- 12) O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à


comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano
Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a
serem desenvolvidas com o adolescente.

- 13) O PIA será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa
de atendimento, com a participação efetiva do adolescente e de sua família, representada
por seus pais ou responsável.
- 14) O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa que apresente indícios de
transtorno mental, de deficiência mental, ou associadas, deverá ser avaliado por equipe
técnica multidisciplinar e multissetorial.

- 15) Não será aplicada sanção disciplinar ao socioeducando que tenha praticado a falta: I - por
coação irresistível ou por motivo de força maior; II - em legítima defesa, própria ou de
outrem.
- 01 - Frederico, 16 anos, filho de um empresário, foi apreendido quando pichava um monumento público em uma praça da
cidade de Niterói. Em audiência no Juízo da Infância e Juventude, foi aplicada ao adolescente a medida socioeducativa de
prestação de serviços à comunidade. De acordo com o que dispõe a legislação:

A) a medida de prestação de serviços poderá ser substituída nesse caso por pena pecuniária considerando a capacidade
financeira da família do infrator;

B) o Plano Individual de Atendimento deverá contemplar a participação dos pais de Frederico, que têm o dever de
contribuir com o processo ressocializador do adolescente;

C) Frederico cumprirá sua internação em estabelecimento socioeducativo com instalações adequadas e em conformidade
com o disposto no SINASE;

D) Frederico deverá ser condenado à pena restaurativa de limpar o monumento pichado por ter cometido crime de
vandalismo contra o patrimônio público;

E) competirá ao CRAS estadual o acompanhamento do adolescente no cumprimento da medida socioeducativa em meio


aberto.

GABARITO: B
- 02 - De acordo com a Lei nº 12.594/12, que criou o SINASE, o cumprimento das medidas socioeducativas
dependerá do Plano Individual de Atendimento (PIA). Assinale a opção que indica o responsável pela
elaboração do PIA.

A) A equipe técnica da instituição de acolhimento, com a participação efetiva do adolescente e de sua família.

B) A equipe técnica da Vara da Infância e Juventude, com escuta prévia do adolescente que cometeu o ato
infracional.

C) O juiz da Vara da Infância e Juventude, que definirá o programa mais adequado para a execução da medida.

D) O promotor responsável, que estabelecerá atividades de integração social e de capacitação profissional.

E) A equipe técnica do Conselho Tutelar, que considerará a participação da família no cumprimento do plano
individual.

GABARITO: A
- 03 - A avaliação e fiscalização, do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE),
segundo a Lei no 12.594/2012, cabe

A) ao Poder Judiciário.

B) à Secretaria Especial de Direitos Humanos.

C) à cada Município envolvido.

D) ao Poder Legislativo.

E) ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

GABARITO: E
- 04 - Os Planos Municipais de Atendimento Socioeducativo, segundo dispõe a Lei n2 12.594/12,

A) serão elaborados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente em parceria com
os órgãos integrantes do Sistema de Justiça.

B) terão sua execução acompanhada pelas comissões temáticas pertinentes da Câmara Municipal.

C) serão submetidos à deliberação do poder legislativo municipal, por iniciativa do poder executivo
municipal.

D) conterão as normas gerais de funcionamento do Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo


para os cinco anos seguintes.

E) incluirão as diretrizes, os objetivos, as metas, as prioridades e as formas de financiamento dos


programas socioeducativos de internação e semiliberdade.

GABARITO: B
- 05 - Em consonância com a Lei nº 12.594/2012, o Sinase é definido como:

A) o conjunto ordenado de princípios e regras que se articulam à execução de medidas protetivas, incluindo-se os sistemas
municipais e estaduais, assim como todas as políticas e programas específicos de atendimento a crianças e adolescentes em
conflito com a lei;

B) o conjunto hierarquizado de princípios, regras e critérios que estão articulados à execução de medidas protetivas em níveis
municipais, estaduais e distrital, além dos planos e programas específicos de atendimento às crianças que cometam atos
infracionais;

C) o ordenamento hierarquizado de instituições responsáveis pela execução das medidas socioeducativas, nos níveis estaduais,
distrital e federal, bem como pelo planejamento de programas de atendimento a crianças e adolescentes em conflito com a lei;

D) o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios que envolvem a execução de medidas socioeducativas, incluindo-se os
sistemas estaduais, distrital e municipais, bem como todos os planos, políticas e programas específicos de atendimento a
adolescentes em conflito com a lei;

E) o conjunto ordenado de instituições que atuem articuladamente na execução de medidas protetivas e socioeducativas, nos
níveis distrital, estadual e federal, assim como no planejamento de políticas de atendimento a adolescentes em conflito com a lei.

GABARITO: D
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RESOLUÇÃO CONANDA Nº 119

SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (SINASE)

- 01) O Sinase constitui-se de uma política pública destinada à inclusão do adolescente em conflito com
a lei que se correlaciona e demanda iniciativas dos diferentes campos das políticas públicas e sociais.

- 02) O Sinase é um conjunto ordenado de princípios, regras e critérios, de caráter jurídico, político,
pedagógico, financeiro e administrativo, que envolve desde o processo de apuração de ato infracional
até a execução de medidas socioeducativas.

- 03) O Sinase inclui os sistemas nacional, estaduais, distrital e municipais, bem como todas as políticas,
planos e programas específicos de atenção ao adolescente em conflito com a lei.
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LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

- 01) Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa
autorização judicial.
- 02) Os princípios Norteadores: Para entender melhor o ECA, é necessário compreender os
objetivos da lei e os princípios norteadores do ECA:

Da proteção integral;
Da Prioridade Absoluta;
Da Convivência familiar
Da Condição Peculiar como Pessoa em desenvolvimento;
Da ouvida e participação progressiva;
Da Municipalidade;
Do Melhor Interesse;
Da Responsabilidade Parental.
- 03) O mesmo artigo 4º também estabelece que as prioridades do ECA são:

Proteção e socorro;
Serviços públicos;
Políticas públicas;
Recursos públicos.

- 04) Criança é a pessoa até doze anos de idade incompletos, e o adolescente aquela entre
doze e dezoito anos de idade.
- 05) Cabe à família, à comunidade, à sociedade em geral e ao poder publico zelar por este
grupo com absoluta prioridade, garantindo a eles acesso à: saúde, alimentação, educação,
esporte, lazer, cultura, profissionalização, dignidade, liberdade, convivência familiar e
comunitária e respeito.

- 06) As crianças e os adolescentes não podem ser objeto de qualquer forma de negligência e,
caso isso ocorra, o responsável pelo ato será punido conforme a lei determina (Art. 5). O ECA
considera que pessoas nesse estágio da vida, estão em pleno desenvolvimento e, para tanto,
precisam ter assegurado o cumprimento de direitos e deveres, tanto os individuais quanto os
coletivos.
- 07) A referida legislação preza pela proteção à vida e à saúde das crianças e adolescentes.
Para concretizar essa meta, há políticas públicas que garantem o nascimento e o
desenvolvimento sadio destas pessoas, dando a elas condições dignas de existência, e
assegurando as mulheres planejamento reprodutivo e atendimento adequado às gestantes.
Nesse aspecto, o papel do SUS (Sistema Único de Saúde) é fundamental.

- 08) A lei também prevê como medida de proteção a garantia de que as gestantes ou as mães
que queiram entregar seus filhos para adoção sejam encaminhadas, sem constrangimento, a
Justiça da Infância e da Juventude.

- 09) É garantido também o direito à liberdade, ao respeito e a dignidade, sendo dever de


todos esta garantia. Afinal de contas, o Estatuto busca salvaguardar crianças e adolescentes
para que não sofram qualquer tipo de tratamento que cause danos (físicos ou psicológicos).

O candidato poderá estudar esses aspectos nos artigos 15, 17, 18.
- 10) A lei também considera que a negligência contra crianças e adolescentes também não
pode ocorrer e deve ser punida por lei já que isso impediria que pessoas nesse estágio da
vida conseguissem atingir um desenvolvimento pleno.

- 11) Como formas de negligência podemos citar que nenhuma criança ou adolescente deverá
ser vítima de:

Discriminação quanto ao acesso a lugares ou serviços;

Exploração que pode ser sexual, trabalhista etc;

Nenhuma forma de violência física;

Nenhum tipo de crueldade;

Nenhuma forma de opressão que os impeça de exercer os seus direitos.


- 12) Fica garantido a convivência dos menores com pai ou mãe privado de liberdade, por
meio de visitas periódicas.

- 13) É dever dos pais sustentar, guardar e educar os filhos menores, e no caso de atender
estes deveres os pais são obrigados a cumprir as determinações judiciais. É garantido que
pai, mãe ou responsáveis direitos iguais e responsabilidades compartilhadas.
- 14) Questões como colocação em família substituta são feitas mediante guarda, tutela ou
adoção, mas é preciso lembrar – e o ECA ressalta isso – que a guarda/ adoção ou tutela
obriga a prestação de assistência necessária, garantindo ao menor o pleno desenvolvimento
de sua pessoa, bem como o preparo para o exercício pleno da cidadania.

- 15) É importante falar sobre o processo de adoção e o que a lei diz sobre isso. Quem pode
adotar:

✓ Maior de 18 anos (diferença de 16 anos em relação ao adotado)

✓ Solteiro(a), Casal, Homoafetivo, Casal Separado/Divorciado (início do processo


juntos), Morto.
QUESTÕES

Ano: 2017 Banca: Alternative Concursos - Órgão: Prefeitura de Sul Brasil – SC Prova: Professor

01 - De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n.º 8.069/90, art. 60, é
proibido qualquer trabalho a menores:

a) De quatorze anos de idade, inclusive na condição de aprendiz.


b) De quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
c) De dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
d) De dezesseis anos de idade, inclusive na condição de aprendiz.
e) De dezessete anos de idade, inclusive na condição de aprendiz.

GABARITO: B
Ano: 2015 - Banca: EXATUS-PR - Órgão: Prefeitura de Nova Friburgo – RJ - Prova: Professor

02 - Em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente analise as afirmativas abaixo:

I - Considera criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela compreendida entre doze e dezoito anos.

II - Destinam recursos financeiros por meio de transferência automática no custeio do pagamento dos benefícios a criança e ao adolescente.

III - Relaciona inúmeras condutas atentatórias aos direitos de crianças e adolescentes que, se praticadas, podem caracterizar crimes e outras
que constituem as chamadas infrações administrativas.

IV - Garante que as crianças e adolescentes brasileiros, sejam reconhecidos como objetos de intervenção da família e do Estado.

Está CORRETO o que se afirma em:

a) Apenas as afirmativas I, III e IV.


b) Apenas as afirmativas I e III.
c) Apenas as afirmativas II e IV.
d) Apenas as afirmativas III e IV.

GABARITO: LETRA B

39
Ano: 2015 Banca: IF-PA Órgão: IF-PA - Prova: Professor

03 -De acordo com Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no que concerne à adoção, assinale a opção
correta:

a) A adoção é medida excepcional e pode ser revogável a qualquer tempo.

b) Podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando, em razão dos laços afetivos e consanguíneos.

c) O adotando deve contar com, no máximo, doze anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou
tutela dos adotantes.

d) Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

e) Para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável,
bastando que se comprove, por qualquer meio admissível em direito, a estabilidade afetiva da família.

GABARITO: LETRA D 40
Ano: 2015 - Banca: IF-PA - Órgão: IF-PA - Prova: Professor

04 -Tendo por base o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no que concerne ao Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade,
assinale a opção incorreta:

a) O direito à liberdade compreende o aspecto de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições
legais.

b) O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a
preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

c) É dever exclusivo do Estado velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano,
violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

d) A criança e o adolescente têm o direito de ser educado e cuidado sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis,
pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou
protegê-los

e) A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e
como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.

GABARITO: LETRA C 41
Ano: 2015 - Banca: INTEGRI - Órgão: Prefeitura de Salesópolis – SP - Prova: Professor

05 - O Artigo 16 da Lei Federal 8069/90, afirma que o direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI - participar da vida política, na forma da lei;
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

a) Apenas as afirmativas II, III, IV, VI e VII estão corretas.


b) Apenas as afirmativas I, III, IV, VI e VII estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II, III, V, VI e VII estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

GABARITO: LETRA D 42
Ano: 2017 - Banca: FCC - Órgão: DPE-RS - Prova: Analista – Processual

06 - Sobre a adoção de criança e adolescente, nos termos preconizados pela Lei n° 8.069/1990, é correto
afirmar:

a) Se o adotando tiver idade igual ou superior a 10 anos de idade é necessário o seu consentimento para a
adoção.

b) O adotante há de ser, pelo menos, 18 anos mais velho do que o adotando.

c) Falecendo o adotante no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença, a adoção não poderá ser
deferida.

d) É expressamente vedada a adoção conjunta pelos divorciados e os ex-companheiros.

e) O adotando deve contar com, no máximo, 18 anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela
dos adotantes.
43
GABARITO: LETRA E
Ano: 2017 Banca: FCC - Órgão: DPE-SC - Prova: Defensor Público

07 - Sem considerar a interpretação mais flexível eventualmente dada pela jurisprudência aos dispositivos que regem o
instituto da adoção, é regra hoje prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente que

a) A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer antes do início do
procedimento.

b) Para adoção conjunta, é indispensável, no mínimo, que os adotantes sejam ou tenham sido casados civilmente ou que
mantenham ou tenham mantido união estável.

c) Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, rompem-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge
ou concubino do adotante e os respectivos parentes.

d) A adoção internacional pressupõe a intervenção de organismos nacionais e estrangeiros, devidamente credenciados,


encarregados de intermediar pedidos de habilitação à adoção internacional.

e) A guarda de fato autoriza, por si só, a dispensa do estágio de convivência.

GABARITO: LETRA B 44
Ano: 2017 Banca: FCC - Órgão: TJ-SC - Prova: Juiz de Direito

08 - Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, são regras que devem ser observadas para a concessão
da guarda, tutela ou adoção,

a) O consentimento do adolescente, colhido em audiência, exceto para a guarda.

b) A opinião da criança que, sempre que possível, deve ser colhida por equipe interprofissional e considerada
pela autoridade judiciária competente.

c) A prevalência das melhores condições financeiras para os cuidados com a criança ou adolescente.

d) A prioridade da tutela em favor de família extensa quando ainda coexistir o poder familiar.

e) A preferência dos pais ou responsável por algum dos eventuais pretendentes à guarda, tutela ou adoção.

GABARITO: LETRA B
45
Ano: 2016 - Banca: FCC - Órgão: AL-MS - Prova: Nível Médio

09 - Sobre a adoção, nos termos preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente,

a) O adotante deve ser, no mínimo, 18 anos mais velho que o adotando.

b) É permitida a adoção por procuração.

c) Se um dos cônjuges adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge do
adotante e os respectivos parentes.

d) É vedada a adoção conjunta pelos divorciados, separados judicialmente e pelos ex-companheiros.

e) O estágio de convivência que precede a adoção não poderá, em nenhuma hipótese, ser dispensado pela
autoridade judiciária.

GABARITO: LETRA C
46
Ano: 2016 - Banca: FCC - Órgão: DPE-ES - Prova: Defensor Público

10 - São aspectos que, entre outros, o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente − ECA expressamente
determina sejam observados na interpretação de seus dispositivos:

a) As exigências do bem comum e os princípios gerais e especiais do direito da infância.

b) Os deveres individuais e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

c) Os direitos sociais e coletivos e o contexto socioeconômico e cultural em que se encontrem a criança ou


adolescente e seus pais ou responsável.

d) Os fins sociais a que se destina a lei e a flexibilidade e informalidade dos procedimentos.

e) O superior interesse da criança e do adolescente e os usos e costumes locais.

GABARITO: LETRA B
47
- 16) Quem não pode adotar: Ascendentes/Irmãos

- 17) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar


conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o
estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que
seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não
detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
- 18) Outro aspecto importante abordado no ECA, que se mantém atual, é a proibição de
qualquer tipo de trabalho a menores de quatorze anos de idade, exceto na condição de
aprendiz, que é uma modalidade de trabalho que respeita as demandas escolares dos
menores e por meio de legislação garante os direitos básicos a eles.

- 19) Fica incumbido a todos o dever de prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos
direitos da criança e do adolescente. E as medidas de proteção devem ser aplicadas, caso os
direitos previstos no ECA sejam violados.
- 20) O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, e é encarregado pela sociedade de
zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes, conforme definidos na
referida lei;

- 21) Os Estados e o DF podem criar varas especializadas e exclusivas para tratar questões da
infância e da juventude, e o Poder Judiciário deverá dota-las de estrutura e dispor sobre o
atendimento da mesma;

- 22) Os crimes cometidos contra o menor, os quais estão definidos nesta Lei são de ação
pública incondicionada;
- 23) É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

- 24) A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo
físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação
ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos
responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
- 25) A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão
participar de programa de apadrinhamento.

- 26) O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente


vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração
com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e
financeiro.
- 27) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de
apadrinhamento de que fazem parte.

- 28) A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,


independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

- 29) É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de
aprendiz
Ano: 2016 - Banca: FCC - Órgão: AL-MS - Prova: Tradutor Intérprete de Libras

11 - No Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 4° , destacam-se os seguintes aspectos:

É dever da ...... , da comunidade, da sociedade em geral e do ...... assegurar, com absoluta prioridade a
efetivação dos direitos referentes à ...... , à saúde , à alimentação, à educação [...] e à convivência familiar e
...... .

Preenchem as lacunas da frase acima, correta e respectivamente,

a) família − poder público − moradia escolar − religiosa


b) escola − SUS − educação − habitacional
c) escola − conselho tutelar − vida − comunitária
d) família − conselho tutelar − moradia − escolar
e) família − poder público − vida − comunitária

GABARITO: LETRA E
54
Ano: 2016 Banca: FCC - Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)Prova: Juiz do trabalho

12 - NÃO está compreendido, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente − ECA (Lei n° 8.069/90),
dentro do direito ao respeito à criança e do adolescente, a preservação

a) da autonomia.

b) da imagem.

c) dos recursos materiais.

d) dos objetos pessoais.

e) das ideias.

GABARITO: LETRA C

55
Ano: 2016 Banca: FCC - Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)Prova: Juiz do trabalho

13 - NÃO é dever da comunidade e da sociedade em geral assegurar ao adolescente, com absoluta prioridade,
o direito

a) à convivência familiar.

b) ao esporte.

c) ao lazer.

d) à cultura.

e) ao ensino superior.

GABARITO: E

56
Ano: 2016 Banca: FCC - Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)Prova: Juiz do trabalho

14 - É considerado tratamento cruel à criança ou adolescente, conforme disposição expressa do Estatuto da


Criança e do Adolescente − ECA:

a) menoscabo.

b) ridicularização.

c) castigo físico.

d) admoestação.

e) obtemperação.

GABARITO: LETRA B

57
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-SE Prova: Juiz de Direito

15 - A respeito da tutela, é correto afirmar:

a) Pode conviver sem sobreposição com o exercício, por outrem, do poder familiar.

b) Caso o tutor seja indicado em testamento, não há necessidade de posterior ratificação judicial.

c) O dirigente de programa de acolhimento familiar é equiparado ao tutor.

d) No caso da adoção por estrangeiro, deve ser conquistada previamente.

e) É considerada forma de colocação em família substituta.

GABARITO: LETRA E
58
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: Pedagogo

16 - Até que chegou o dia em que lhe foi dito: − É preciso ir para a escola. Todos os meninos vão. Para se transformarem
em gente. Deixar as coisas de criança. Em cada criança brincante dorme um adulto produtivo. É preciso que o adulto
produtivo devore a criança inútil. E assim aconteceu.

As ideias do texto acima contrariam o Art.16 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual prevê que o direito à
liberdade, garantido à criança e ao adolescente, compreende, dentre outros aspectos,

a) preparar-se para a vida adulta.

b) brincar, praticar esportes e divertir-se.

c) não frequentar a escola.

d) escolher seus espaços de lazer.

e) escolher a escola que quer frequentar.

GABARITO: LETRA B 59
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-GO Prova: Juiz de Direito

17 - De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se tratamento cruel ou


degradante dispensado à criança aquele que a

a) submete ao aleitamento materno no interior de presídio onde a mãe cumpre pena.

b) submeta a tratamento a toxicômanos.

c) proporcione castigo e sofrimento físico desnecessário.

d) humilhe, ameace gravemente ou a ridicularize.

e) prive da frequência ao ensino fundamental.

GABARITO: LETRA D
60
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE)Prova: Juiz do trabalho

18 - O trabalho educativo visa, primordialmente, a partir da edição do Estatuto da Criança e do Adolescente,

a) O desenvolvimento pessoal e humano dos adolescentes, acoplado à sua profissionalização.

b) A capacitação do adolescente, não gerando remuneração a quem o executa, diante de sua natureza
específica.

c) A conscientização do adolescente para a importância no desenvolvimento de qualquer atividade, diante do


efeito dignificante do trabalho.

d) A possibilidade de iniciação profissional, via aprendizagem, a partir dos 16 anos de idade

e) A garantia da cidadania ao adolescente, haja vista que o trabalho é dever social

GABARITO: LETRA A
61
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Juiz do trabalho

19 - A partir da edição do Estatuto da Criança e do Adolescente, passou-se a evitar o vocábulo menor. Porém,
no âmbito do Direito do Trabalho, tal palavra não carrega seu efeito negativo, mantendo-se sua utilização
nesse campo. Tal discussão foi enfrentada pelo Direito do Trabalho porque o Estatuto da Criança e do
Adolescente trouxe consigo a doutrina

a) assistencialista.

b) da situação irregular.

c) da proteção integral

d) da indiferença legal.

e) Higienista

GABARITO: LETRA C 62
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: Juiz do trabalho

20 - O trabalho infantil artístico poderá ser autorizado

a) Pelo conselho de direitos da criança e do adolescente.

b) Por meio do compromisso de ajustamento de conduta firmado com o Ministério Público.

c) Pelos detentores do poder familiar.

d) Pela autoridade judiciária competente.

e) Pelo conselho tutelar.

GABARITO: LETRA D

63
- 30) Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola
técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia
seguinte;

II - perigoso, insalubre ou penoso;

III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico,


psíquico, moral e social;

IV - realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.


- 31) As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de
apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.

- 32) Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. São
penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta
Lei.
- 33) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao
aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de
liberdade.

- 34) Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e


particulares, são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através de
prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos.

- 35) É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades
sanitárias.
- 36) É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida,
de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em
consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento
psíquico.

- 37) O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

II - opinião e expressão;

III - crença e culto religioso;

IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

VI - participar da vida política, na forma da lei;

VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.


- 38) É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

- 39) Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos


executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de
crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico
ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou
qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às
seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso.
- 40) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar
ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a
autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das
modalidades.

- 41) A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional


não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
- 42) Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de
liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de
acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização
judicial.

- 43) A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou
logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude.

- 44) Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de
adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
- 45) Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a
equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida
com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o
acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

- 46) Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por
suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.

- 47) O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente


vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração
com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e
financeiro.
- 48) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de
apadrinhamento de que fazem parte.

- 49) Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu
desenvolvimento.

- 50) Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos
direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
- 51) A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda
ou a suspensão do poder familiar.

- 52) A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar,
exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra
outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro
descendente.

- 53) Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e
seus descendentes.

- 54) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança
ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
- 55) O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e
imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer
restrição, observado o segredo de Justiça.

- 56) A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,


independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

- 57) Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento,
colhido em audiência.

- 58) Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família
substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que
justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer
caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.
- 59) A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente
admissível na modalidade de adoção.

- 60) A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou


adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

- 61) A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins
e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

- 62) A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado,
ouvido o Ministério Público.
Ano: 2014 - Banca: FCC - Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Juiz do trabalho

21) A partir da edição do Estatuto da Criança e do Adolescente, passou-se a evitar o vocábulo


menor. Porém, no âmbito do Direito do Trabalho, tal palavra não carrega seu efeito negativo,
mantendo-se sua utilização nesse campo. Tal discussão foi enfrentada pelo Direito do Trabalho
porque o Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe consigo a doutrina

a) assistencialista.

b) da situação irregular.

c) da proteção integral

d) da indiferença legal.

e) Higienista

GABARITO: C
Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: Titular de Serviços de Notas e de
Registros

22) As regras do Estatuto da Criança e do Adolescente podem ser aplicadas

a) às crianças e, excepcionalmente, aos adolescentes.

b) apenas às crianças e aos adolescentes.

c) excepcionalmente aos adultos com idade entre 18 e 21 anos.

d) somente às crianças e aos adolescentes, mas jamais aos adultos.

GABARITO: C
23) A Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990 dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Para os efeitos dessa Lei, a
que faixa etária o Estatuto define a criança e o adolescente?

A) Considera-se criança, a pessoa até doze anos de idade completos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

B) Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até onze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre onze
anos incompletos e dezoito anos de idade.

C) Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte anos
de idade.

D) Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade completos, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte anos
de idade.

E) Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de
idade.

GABARITO: E
78
24 - Conforme o ECA, a convivência familiar e comunitária é um direito fundamental de toda criança e
adolescente. Como forma de fortalecer esse direito, o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do
Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária foi desenvolvido para afiançar tal
direito com o objetivo de

A) Desenvolver os vínculos comunitários entre as crianças e adolescentes e seus familiares.

B) Preservar os vínculos familiares e comunitários por meio da proteção integral às crianças e aos adolescentes.

C) Ampliar a capacidade protetiva das famílias com crianças e adolescentes.

D) Promover o vínculos entre as famílias e os serviços de atenção às crianças e aos adolescentes.

E) Definir ações de atenção para crianças e adolescentes em situação de risco e violação de direitos.

GABARITO: B

79
25 - De acordo com o texto, para uma convivência familiar harmoniosa são necessários (as):

A) Respeito às diferenças, individualismo e afetividade.

B) Provocações aos mais velhos, afetividade e respeito.

C) Ânimos acalmados, respeito e afetividade.

D) Busca da felicidade, hostilidade e afetividade.

E) Cultivo de mágoas, distanciamento e diplomacia.

GABARITO: C

80
- 63) A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos
incompletos.

- 64) A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando
esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou
extensa.

- 65) É vedada a adoção por procuração.

- 66) O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
- 67) Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de
filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes.

- 68) Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

- 69) Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.

- 70) Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou
mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.

- 71) O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
- 72) Nenhum adolescente a quem se atribua a prática de ato infracional, ainda que ausente
ou foragido, será processado sem defensor.

- 73) A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de
vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.

- 74) A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.


- 75) Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu
consentimento.

- 76) A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo
prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as
peculiaridades do caso.

- 77) O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou
guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a
conveniência da constituição do vínculo.
- 78) A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de
convivência.

- 79) Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio
de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias,
prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da
autoridade judiciária.

- 80) Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança
ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.
- 81) O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias,
prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade
judiciária.

- 82) O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após
completar 18 (dezoito) anos.

- 83) O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor de 18
(dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica.
- 84) A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais.

- 85) Os brasileiros residentes no exterior terão preferência aos estrangeiros, nos casos de
adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro.

- 86) Incumbe à Autoridade Central Federal Brasileira o credenciamento de organismos


nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilitação à adoção
internacional, com posterior comunicação às Autoridades Centrais Estaduais e publicação
nos órgãos oficiais de imprensa e em sítio próprio da internet.
- 87) O credenciamento de organismo nacional ou estrangeiro encarregado de intermediar
pedidos de adoção internacional terá validade de 2 (dois) anos.

- 88) A habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade


máxima de 1 (um) ano, podendo ser renovada.

- 89) É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como
participar da definição das propostas educacionais.
26 - O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no que concerne ao Direito à Convivência Familiar e Comunitária,
estabelece que

A) A carência material e a falta de recursos materiais constituem motivos suficientes para a perda ou a suspensão do poder
familiar.

B) A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional será impreterivelmente resolvida


em 12 meses, de acordo com a autoridade judiciária.

C) Somente os filhos havidos da relação do casamento terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer
designações relativas a esta determinação.

D) O poder familiar, em caso de separação conjugal, será concedido, quando houver discordância, ao cônjuge que primeiro
recorrer à autoridade judicial, procurando a solução da divergência.

E) A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra
providência, caso em que a família será incluída em programas de orientação e auxílio.

GABARITO: E 89
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: Defensor Público

27) Para garantir o direito à educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê, entre outras medidas,

a) acesso das famílias às políticas sociais básicas condicionado à comprovação da matrícula escolar de filhos menores.

b) impossibilidade de repetência escolar.

c) direito ao atendimento em creche desde o nascimento.

d) possibilidade de o Conselho Tutelar deliberar a construção de escolas pelo poder público quando faltarem vagas em
ensino fundamental.

e) responsabilização penal do dirigente escolar omisso diante de casos de evasão e faltas reiteradas dos alunos.

GABARITO: C

90
Ano: 2019 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Provas: IF-SP - 2019 - IF-SP - Matemática

28) No Capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA -, lei 8069/1990, denominado “Do Direito à Educação, à Cultura, ao
Esporte e ao Lazer” são apresentados os direitos e também os deveres do Estado e da família para com a educação, cultura, esporte e lazer.
Em relação à educação, o ECA apresenta que toda criança e adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Para que isso seja alcançado o Estado tem o dever de oferecer
a educação pública e gratuita próxima à residência dos sujeitos.

Sobre os deveres do Estado, apresentados no artigo 54, assinale a alternativa que contemple de forma correta os deveres para a oferta da
educação escolar:

A) Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; acesso aos níveis mais elevados
do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

B) Atendimento em creche e pré-escola às crianças de dois a seis anos de idade; progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao
ensino médio.

C) Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; oferta de ensino
noturno regular, para os maiores de dezoito anos que comprovarem vínculo empregatício.

D) Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, preferencialmente para crianças e adolescentes de seis a quatorze anos; progressiva extensão
da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.
91
GABARITO: A
Ano: 2018 Banca: IMA Órgão: Prefeitura de Caxias - MA Prova: IMA - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Guarda
Municipal

29) Com relação ao disposto na Lei Federal Nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) - Da informação,
Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos. Marque a alternativa incorreta.

A) Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa
etária.

B) Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de
jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a
entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.

C) As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser
comercializadas em embalagem lacrada, porém sem a advertência de seu conteúdo.

D) Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão,
apresentação ou exibição.
92
GABARITO: C
Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: Juiz do trabalho

30) Sobre o trabalho da criança e do adolescente, é correto afirmar:

a) É proibido o trabalho de adolescentes em atividades lúdicas.

b) É proibido para os menores de 16, salvo na condição de aprendizes.

c) É proibido o trabalho noturno de menores de 16 anos, salvo na condição de aprendizes.

d) É proibido o trabalho de adolescentes em hospitais, salvo na condição de aprendizes de enfermagem.

e) É proibido o trabalho de crianças em peças teatrais e atividades cinematográficas.

GABARITO: LETRA B

93
31 - Com relação ao disposto na Lei Federal Nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) - Da
informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos. Marque a alternativa incorreta.

A) Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à
sua faixa etária.

B) Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas
de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja
permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do
público.

C) As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser
comercializadas em embalagem lacrada, porém sem a advertência de seu conteúdo.

D) Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão,
apresentação ou exibição.

GABARITO: C
94
32 - A criança e o adolescente são considerados pessoas em desenvolvimento e têm garantido em
Lei (8.069/00) seu direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, sendo-lhes asseguradas todas
as condições abaixo, "EXCETO":

A) Direito de ser respeitado por seus educadores.

B) Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

C) Direito de organização e participação em entidades estudantis.

D) Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.

E) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, em especial no ensino regular


básico.

GABARITO: E
95
- 90) São linhas de ação da política de atendimento:

a) políticas sociais básicas;

b) políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles


que deles necessitem;

c) serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas


de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

d) serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e


adolescentes desaparecidos;
e) proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do
adolescente.

f) políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de


afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à
convivência familiar de crianças e adolescentes;

g) campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e


adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-
racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de
saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos.
- 91) São diretrizes da política de atendimento:

a) municipalização do atendimento;

b) criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e


do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis,
assegurada a participação popular paritária por meio de organizações
representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;

c) criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização


político-administrativa;
d) manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos
conselhos dos direitos da criança e do adolescente;

e) integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria,


Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em um mesmo local, para efeito
de agilização do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato
infracional;

f) integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho


Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social,
para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em
programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à
família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação
em família substituta;

g) mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos


segmentos da sociedade
- 92) As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades,
assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e socioeducativos
destinados a crianças e adolescentes, em regime de:

I – orientação e apoio sócio familiar;


II – apoio socioeducativo em meio aberto;
III – colocação familiar;
IV – acolhimento institucional;
V – liberdade assistida;
VI – semiliberdade;
VII – internação.
- 93) As entidades, públicas ou privadas, que abriguem ou recepcionem crianças e
adolescentes, ainda que em caráter temporário, devem ter, em seus quadros, profissionais
capacitados a reconhecer e reportar ao Conselho Tutelar suspeitas ou ocorrências de maus-
tratos.

- 94) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional
ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

- 95) O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo
ser informado acerca de seus direitos.
POLITICAS DE ATENDIMENTO

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Prova: FCC - 2018 - DPE-AM - Defensor Público - Reaplicação

01) É linha de ação da política de atendimento conforme prevista expressamente no Estatuto da Criança e do
Adolescente:

A) serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência.

B) serviços de recrutamento e seleção de pretendentes à adoção tardia.

C) Conselhos Tutelares em âmbito municipal e Conselhos de Direitos em âmbito estadual.

D) políticas de promoção do protagonismo de adolescente e jovens, garantida sua participação nos conselhos
deliberativos das políticas públicas a eles relacionadas.

E) programas de estímulo às empresas privadas para admissão de adolescentes em regime de aprendizagem.

GABARITO: A
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal

02 - Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, na hipótese de uma criança ser encaminhada, sem prévia
determinação da autoridade competente, a uma entidade que mantenha programa de acolhimento institucional, esta

A) não poderá acolhê-la, em nenhuma hipótese, sob pena de gerar responsabilidade civil e criminal do seu diretor.

B) deverá acolhê-la de imediato, independentemente da situação da criança, devendo apresentá-la perante o Conselho
Tutelar em até 48 horas.

C) não poderá acolhê-la, uma vez que tem autorização legal para acolher apenas adolescente nessa situação, mas não
crianças.

D) poderá, em caráter excepcional e de urgência, acolhê-la, fazendo comunicação do fato em até 24 horas ao Juiz da Infância e
da Juventude, sob pena de responsabilidade.

E) poderá acolhê-la desde que ela esteja acompanhada por um Conselheiro Tutelar ou por um representante da Guarda
Municipal.

GABARITO: D
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - MPE-MG -
Promotor de Justiça Substituto

03 - Assinale a alternativa CORRETA:

A) Uma das diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente é a federalização do atendimento.

B) O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, sendo composto por 5 (cinco) membros, escolhidos pela população
local para mandato de 3 (três) anos, permitida uma recondução.

C) Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados


intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de todos os titulares do poder
familiar, de forma conjunta, nos casos de internação de criança ou adolescente.

D) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação
reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses.

GABARITO : D
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: CESPE - 2018 - DPE-PE - Defensor Público

04 - As linhas de ação da política de atendimento prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) incluem a

A) elaboração de banco de dados nacional com as informações necessárias à localização de crianças desaparecidas em
substituição ao boletim de ocorrência feito nas delegacias de polícia.

B) proteção jurídica das entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

C) realização de campanhas de estímulo ao acolhimento, sob forma de adoção, de crianças e adolescentes temporariamente
afastados do convívio familiar.

D) implementação de políticas sociais especiais que visem à satisfação das necessidades e dos anseios de crianças e
adolescentes.

E) criação de projetos e benefícios de assistência social que garantam proteção social, prevenção e redução de violações de
direitos.

GABARITO: E
Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Oficial Judiciário

05 - Segundo dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, “a política de atendimento dos direitos da criança e do
adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios” (artigo 86), das quais participam entidades de atendimento, que no
desenvolvimento de programas de internação devem cumprir, entre outras, as obrigações descritas no seu artigo 94, como
por exemplo: não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação; diligenciar no
sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares; oferecer vestuário e alimentação suficientes e
adequados à faixa etária dos adolescentes atendidos; propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com
suas crenças. Ao tomar conhecimento de que em uma entidade governamental a direção editou regra impeditiva de visita
dos pais de interno que não tivessem bom comportamento, marque a medida que poderia ser aplicada à entidade:

A) Afastamento provisório de seus dirigentes.

B) Suspensão parcial do repasse de verbas públicas.

C) Interdição da unidade.

D) Cassação do registro.

GABARITO: A
Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR Provas: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de
Cascavel - PR - Enfermeiro

06 - Quanto ao Estatuto da Criança e do Adolescente, são diretrizes da política de atendimento, EXCETO:

A) Criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente.

B) Mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade.

C) Criação e manutenção de programas específicos, observada a necessária centralização político-administrativa.

D) Integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência
Social.

E) Manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da
criança e do adolescente.

GABARITO: C
Ano: 2016 Banca: Máxima Órgão: Prefeitura de Fronteira - MG Prova: Máxima - 2016 - Prefeitura de
Fronteira - MG - Assistente Social

07 - De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, são diretrizes da política de atendimento,


EXCETO:

A) realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência.

B) proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

C) criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente,


órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular
paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais.

D) municipalização do atendimento.

GABARITO: B
08 - É diretriz da política de atendimento à criança e ao adolescente, estabelecida no Estatuto da Criança e do
Adolescente, a

A) participação das crianças e adolescentes na execução de políticas de atendimento voltadas para este público.

B) federalização do atendimento.

C) criação e manutenção de programas específicos calcados na centralização político-administrativa.

D) criação de fóruns setoriais de defesa de direitos das crianças e adolescentes, com maior peso dos executores
da política de atendimento.

E) integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, segurança pública e assistência
social, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional.

GABARITO: E
Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: FUNDAÇÃO CASA Prova: CETRO - 2014 - FUNDAÇÃO CASA - Agente de Apoio
Socioeducativo

09 - Com base no ECA, assinale a alternativa que apresenta uma diretriz da política de atendimento.

A) Proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

B) Apoio às políticas sociais básicas.

C) Políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que deles necessitem.

D) Prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência.

E) Manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da
criança e do adolescente.

GABARITO: E
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-SE Prova: FCC - 2015 - TJ-SE - Juiz Substituto

10 - Trata-se de exemplo de linha de ação da política de atendimento na área da infância e juventude:

A) Municipalização das medidas socioeducativas em meio aberto.

B) Mobilização da sociedade civil para compor o sistema de garantia de direitos.

C) Intersetorialização do atendimento da criança ou adolescente.

D) Execução do programa de localização de crianças e adolescentes desaparecidos.

E) Regionalização do atendimento do serviço básico à população infanto-juvenil.

GABARITO: D
Ano: 2015 Banca: Prefeitura de Betim - MG Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: Prefeitura de Betim - MG – 2015 -
Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo

11 - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar à criança, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária - Art. 4º da Lei
8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente. A garantia de prioridade compreende, EXCETO:

A) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.

B) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.

C) Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de pediatria e pedagogia e na prestação de serviços a
crianças e adolescentes.

D) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.

GABARITO: C
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-SE Prova: FCC - 2015 - TJ-SE - Juiz Substituto

12 - Trata-se de exemplo de linha de ação da política de atendimento na área da infância e juventude:

A) Municipalização das medidas socioeducativas em meio aberto.

B) Mobilização da sociedade civil para compor o sistema de garantia de direitos.

C) Intersetorialização do atendimento da criança ou adolescente.

D) Execução do programa de localização de crianças e adolescentes desaparecidos.

E) Regionalização do atendimento do serviço básico à população infanto-juvenil.

GABARITO: D
Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: IF-PR Prova: CETRO - 2014 - IF-PR - Assistente de Alunos

13 - Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é(são) linha(s) de ação na política de atendimento:

A) Serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus tratos,
exploração, abuso, crueldade e opressão.

B) A municipalização do atendimento.

C) A criação dos conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente.

D) A manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da
criança e do adolescente.

E) A integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência
Social.

GABARITO: A
Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: FUNDAÇÃO CASA Prova: VUNESP - 2013 - FUNDAÇÃO CASA - Agente de Apoio
Operacional

14 - Em relação ao que prescreve a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, pode-se afirmar
como correto que

A) Os serviços de identificação e localização de pais, responsáveis, crianças e adolescentes desaparecidos é uma linha de
ação da política de atendimento.

B) A função de membro do Conselho Nacional e dos Conselhos Estaduais e Municipais dos direitos da criança e do
adolescente é considerada de interesse relevante e será remunerada.

C) As entidades de atendimento não são responsáveis pela manutenção de suas próprias unidades.

D) As entidades não governamentais poderão funcionar independentemente de autorização de órgãos públicos.

E) As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional não poderão receber recursos
públicos.

GABARITO: A
Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: FUNDAÇÃO CASA Prova: VUNESP - 2013 - FUNDAÇÃO CASA - Agente de Apoio
Socioeducativo

15 - É uma diretriz da política de atendimento à criança e ao adolescente, dentre outras, a

A) Estadualização do atendimento.

B) Garantia do desenvolvimento nacional.

C) Mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade.

D) Criação de programas gerais, observada a centralização político-administrativa.

E) Manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados ao respectivo Ministério Público.

GABARITO: C
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-PB Prova: FCC - 2014 - DPE-PB - Defensor Público

16 - São linhas de ação da política de atendimento à criança e ao adolescente, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente:

A) Retomar práticas referentes à doutrina da situação irregular, protegendo crianças e adolescentes de sua condição de
vulnerabilidade social.

B) Realizar campanha de estímulo ao acompanhamento sob forma de guarda e adoção de crianças ou adolescentes com deficiência,
afastados do convívio familiar.

C) Adotar práticas higienistas, cuidando para que crianças e adolescentes não fiquem expostos a riscos, recolhendo-os da situação de
rua, caso nessa condição se encontrem.

D) Produzir cursos e organizar eventos que indiquem à opinião pública que o sistema de responsabilização do adolescente pela prática
de ato infracional se coaduna com a doutrina da indiferença penal.

E) Estimular o recrudescimento no trato com as famílias que foram incluídas em programas de transferência de renda, mas que não
reverteram tal benefício em prol da educação de suas crianças e adolescentes.

GABARITO: B
Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2014 - TJ-DFT - Juiz

17 - Acerca das diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e considerando a legislação constitucional
aplicável, assinale a opção correta.

A) A política de atendimento inclui políticas e programas destinados a promover o afastamento da família biológica e a garantir o efetivo
exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes por meio da adoção.

B) A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente funciona por meio de conjunto articulado de ações governamentais e
não governamentais, cabendo à esfera federal a coordenação, a proposição de normas gerais e a execução de programas específicos.

C) Constituem diretrizes da política de atendimento a existência de serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e
adolescentes desaparecidos e a mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade.

D) Da composição do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF devem participar, com direito a voto, o MP, a defensoria
pública e a autoridade judiciária da infância e da juventude.

E) A criação dos conselhos dos direitos da criança e do adolescente atende à previsão constitucional de participação da população, por meio
de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações de garantia dos direitos da criança e do adolescente.

GABARITO: E
Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: DPE-SE Prova: CESPE - 2012 - DPE-SE - Defensor Público

18 - Assinale a opção correta acerca da política de atendimento a crianças e adolescentes.

A) A função de membro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, considerada múnus público, é remunerada.

B) A entidade que desenvolver programa de internação tem a obrigação de fornecer comprovante de depósito dos pertences dos
adolescentes.

C) Tanto as entidades de atendimento governamentais quanto as não governamentais estão sujeitas à suspensão total ou parcial do repasse
de verbas públicas, procedimento administrativo que é realizado no âmbito do MP.

D) A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente deve ser estruturada nas três esferas governamentais, devendo a
atuação em nível municipal ser feita por meio dos conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente, e não pelos conselhos
tutelares.

E) O serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes inclui-se entre as diretrizes estabelecidas para a
referida política.

GABARITO: B
Ano: 2010 Banca: INSTITUTO CIDADES Órgão: DPE-GO Prova: INSTITUTO CIDADES - 2010 - DPE-GO - Defensor Público

19 - São diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e adolescente:

A) Municipalização do atendimento, com a descentralização político-administrativa, com a exoneração dos demais entes federados da
obrigação em relação ao setor infanto-juvenil.

B) Criação e manutenção de programas específicos, observada a centralização político-administrativa estadual e federal.

C) Criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das
ações em todos os níveis, com a participação da sociedade representativa.

D) Incentivo à criação de fundos vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente, como unidades orçamentárias
e de total autonomia.

E) Integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em
locais descentralizados, para efeito de ampliação do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional.

GABARITO: C
Ano: 2011 Banca: CEPERJ Órgão: DEGASE Prova: CEPERJ - 2007 - DEGASE - Auxiliar Administrativo

20 - Em seu artigo 88, o ECA relaciona algumas diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do
adolescente, dentre as quais, a municipalização do atendimento e a criação de conselhos municipais, estaduais
e nacional dos direitos da criança e do adolescente. Nessas duas diretrizes estão presentes, respectivamente,
os seguintes princípios propostos pelo ECA para a política de atendimento:

A) Centralização e delegação

B) Mobilização e fragmentação

C) Descentralização e participação

D) Federalização e sustentação

E) Impugnação e desconcentração

GABARITO: C
“O VERDADEIRO HERÓI É AQUELE QUE FAZ O QUE PODE. OS OUTROS NÃO O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND
“O VERDADEIRO HERÓI É AQUELE QUE FAZ O QUE PODE. OS OUTROS NÃO O FAZEM”.
ROMAIN ROLLAND

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