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Riesling é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera, originária da região

da Alsácia, França, Alemanha e Áustria. Produz vinhos de alta qualidade. Possui também
a espécie Vitis Riesling Rosae, mais chamada de Uva Rosada, usada na produção de
vinhos rosé.
Variedade de elevada acidez e personalidade marcante, a Riesling Renana, como é
conhecida, apresenta melhor desempenho quando não tratada em barris de carvalho.
Seus vinhos apresentam potencial de envelhecimento de longo prazo, fator que lhe
garante uma vívida acidez e aroma frutado. Além disso, a variedade da uva Riesling
apresenta grande adaptabilidade a climas quentes ou frios, sendo mais destacada que
a Sauvignon neste quesito. Resulta em vinhos ricos e doces quando da ação de um fungo
benéfico no processo de vinificação, denominado de Botrytis cinérea, responsável pela
produção da chamada "podridão nobre".

Como escolher um Riesling?


Uma conquistadora, essa Riesling... Por onde passa, atrai olhares, exala seu perfume
no ar e deixa os mais exigentes apreciadores de boca aberta.

É uma uva que atinge diferentes ápices em vários cantos do mundo com suas versões
que vão da mais seca à mais doce. Seus rótulos são frutos dos mais diferentes sabores,
um melhor que o outro.

A moda não demorou para chegar no Brasil. Mas com tanta variedade, como distinguir
os Rieslings e escolher a melhor opção para cada momento?

Quando o assunto é vinho, nenhum guia é capaz de garantir sabores e personalidades,


mas com algumas regras e dicas básicas, dá para apostar em um rótulo ou outro com
grandes chances de sucesso.

Doce ou seco?

A primeira coisa a decidir é a doçura do Riesling. Uma das coisas mais legais dessa uva
é sua versatilidade... Uma das coisas mais chatas é que fica difícil saber, pelo rótulo, se
se trata de um vinho seco ou de sobremesa.

Alguns produtores estampam “dry” (seco) ou “sweet” (doce), mas isso não é suficiente
perto dos tantos níveis de doçura da Riesling. Ela pode ser “medium dry” (vinho meio
seco), “medium sweet” (meio doce) e por aí vai.

Quer um truque? Basta dar uma olhada na graduação alcoólica – quanto menor for, mais
doce será. Isso acontece porque durante a fermentação, o açúcar natural da uva vira
álcool (se a conversão não acontece, permanece doce e menos alcoólico). Qualquer
Riesling com mais de 11% é seco, pois quase todo seu açúcar foi transformado em
álcool.

Se você não liga muito pra vinhos doces, prove harmonizar a acidez de um prato
elaborado com o caráter único da Riesling e você vai mudar de ideia rapidinho.

Que língua é essa?


A Alemanha é sem dúvidas o lar de alguns dos melhores Rieslings. No país, por lei, em
todo rótulo deve constar o tipo do vinho (entre outras exigências). São termos que você
vai encontrar em algum lugar da etiqueta.

Vale a pena guardar na memória estas oito palavras-chave: “trocken” significa,


literalmente, seco, e todo Riesling seco se enquadra nessa categoria; “feinherb” e
“lieblich” equivalem aos nossos demi secs – aromáticos, com uma doçura bem suave;
os docemente florais “spaetlese” e “auslese” já entram no time dos vinhos de
sobremesa; por fim, há os super doces “beerenauslese”, “trockenbeerenauslese” e
“eiswein” (não é exagero repetir que são muito, mas muito doces).

Existem outras palavras que podem vir a calhar na hora de escolher um bom Riesling.
“Anbaugebiet” nem sempre aparece no rótulo, mas indica a denominação do vinho (o
nome da região vem logo em seguida). Quando a etiqueta apresentar o “AP Number”,
quer dizer que foi testada e aprovada pelo governo. “Charta” é uma expressão nova para
os vinhos “que pedem comida” (secos e fortes).

Esses são só alguns termos, mas existem muitas outras palavras úteis para os amantes de
vinho. Não seria esta uma chance de aprender uma nova língua?

Volta ao mundo

Junto à Alemanha, a Áustria é um dos países que entendem bem a dinâmica dessa cepa
branca. O país, que até alguns anos atrás era desconhecido no mundo dos vinhos, tem na
Riesling alguns de seus maiores trunfos. Pela exclusividade e exoticidade, são também
os exemplares mais caros da uva.

Logo ao lado está a Alsácia, estado francês disputado desde a antiguidade. Sabia que a
França proíbe plantar Riesling em qualquer área com mais de 64 quilômetros de
distância da Alemanha? Com isso, a Alsácia é a única região do país que produz
Riesling, que ganha ali toda a finesse ao estilo francês.

Vindo às Américas, os Estados Unidos tem grande potencial na produção de Riesling.


Batizada de Johannesburg Riesling na Califórnia, a uva vem retomando ano após ano
seu lugar de direito entre os vinhos brancos, tomado pela Chardonnay após a época da
Lei Seca americana.

Os melhores rótulos, porém, ainda nascem no Oregon, conhecidos principalmente por


suas potentes frutas cítricas e maduras, às vezes com um toque docinho que proporciona
os finais mais felizes do continente.

Do outro lado do mundo, mas não menos importante, está a Austrália. Por muito tempo,
o país lançou Rieslings de produção em massa e baixa qualidade, muitas vezes
misturados a outras uvas. Na última década, porém, o controle das associações locais
aumentou consideravelmente, e os australianos prometem grandes vinhos para as
próximas safras.

Questão de idade
Por se tratar de um vinho branco, muitos torcem o nariz ao se deparar com Rieslings de
mais de três safras atrás. Mas saiba que não há nada a temer. Graças a sua reserva
natural de açúcares e ácidos utilizados na fermentação, os Rieslings são verdadeiros
vinhos de guarda. Alguns podem ser abertos podem até evoluir com 10 ou mais anos de
descanso.

Extremamente aromática, rica em sabores, a Riesling é a uva preferida da Jô, do Edson,


do Aly, de quase todos do Sonoma. Algum autor, em algum momento, escreveu: “Nem
todo Riesling é para todos os paladares, mas existe um Riesling para todos eles. Se você
não gosta de Riesling, provavelmente não provou o suficiente”.

A Chardonnay, conhecida como “a rainha das uvas brancas”, é uma das uvas mais populares
do mundo, sendo produzida em diversas regiões. Procedente da Borgonha, região leste da
França, foi durante muito tempo a única variedade utilizada para a produção dos vinhos mais
finos da região. Seu caráter versátil e a facilidade do seu cultivo são os responsáveis por ela ser
hoje tão disseminada, sendo encontrada em praticamente todas as regiões produtoras.

“É uma uva versátil, produz desde vinhos brancos secos até os espumantes.”

Dependendo da maneira como é tratada, pode gerar desde vinhos leves e frescos até
encorpados, quentes. Pode se vinificada sozinha quanto em assemblages, assim como pode
estagiar em madeira ou não.

Um dos grandes motivos pelo qual a Chardonnay é considerada tão versátil é, sem dúvida, sua
personalidade, ou a falta dela. É uma casta fantástica, didática – a videira se adapta muito bem
aos mais diferentes solos e climas (a exceção dos extremos quente e frio), sendo capaz de
expressar o desejo do viticultor e a expressão do terroir. Hoje em dia, só na França, existem
mais de 30 variações clonais.

Por causa de toda essa maleabilidade, muitos dizem ser uma uva vazia, limitada a apenas
expressar a vontade do produtor e o local onde é cultivada. De fato, nenhuma outra casta
pode absorver tantas características do solo e do processo de vinificação, como ela. Talvez isso
explique o paradigma dessa casta que amada por muitos e desprezada por outros tantos. De
qualquer forma, ela é sinônimo de vinho branco.

Características

Originalmente, ela é pouco aromática. Os vinhos podem apresentar as mais diversas


características organolépticas. Genericamente, os aromas primários mais encontrados são:
frutas cítricas, frutas, florais, amanteigados, amadeirados. Dependendo da região, ainda
podemos encontrar minerais, pedra de isqueiro e esfumaçados.

“Devido à versatilidade da uva, não se pode dizer que o vinho Chardonnay tenha uma
característica ou estilo em comum, que possa ser encontrado ao redor do mundo.”

Na boca, a Chardonnay também pode se apresentar das mais variadas formas. É a casta branca
que mais se beneficia da fermentação em barrica e do estágio em madeira. Seus vinhos podem
variar em acidez e corpo, como em frescor e untuosidade. Quando cultivada em regiões mais
frias, gera vinhos mais frescos e leves, se em regiões mais quentes, o vinho ganha estrutura,
untuosidade e notas de frutas tropicais maduras.
Devido à sua larga variedade de estilos, o vinho Chardonnay tem o potencial de ser combinado
com um diverso espectro de tipos de alimentos. Normalmente combina com carnes brancas
grelhadas ou assadas (frango, peru, tender). Se não passar por madeira, aceita bem os peixes e
frutos do mar mais leves. Se o vinho for bem marcado em madeira, prefira os peixes
defumados, cozinha picante asiática, guacamole, saladas com queijos fortes, pratos com
molhos a base de leite de coco ou molhos brancos com nozes.

Principais regiões produtoras

França, Borgonha, Côte de Beaune – É onde a Chardonnay nasceu, e nenhuma outra


variedade de casta branca pode ser cultivada na região. Os vinhos da Borgonha estão entre os
melhores do mundo, e cada sub-região apresenta características peculiares.

França, Borgonha, Chablis – Essa é uma região única na França. O clima é o mais frio, e o solo
já foi leito do oceano, e o resultado dessa combinação são seus vinhos magníficos que não se
podem copiar.

França, Champagne – Aqui a Chardonnay é responsável pelo frescor, cremosidade e elegância


do espumante; é a grande variedade branca permitida na composição dos tradicionais vinhos
de Champagne, sozinha (Blanc de Blancs)ou junto com as tintas Pinot Noir e Pinot Meunier.

Itália – Talvez, devido ao fato de ser um país que não tem uma grande casta branca, a
Chardonnay foi adotada com sucesso em quase todas as regiões: Piemonte, Lombardia, Alto
Adige, Toscana, Abruzzo e Sicilia. Produz desde espumantes até vinhos de sobremesa
deliciosos.

Espanha – Pelos mesmos motivos da Itália, aqui a Chardonnay também vem ganhando espaço
com muita competência. As melhores regiões são: Penedès (Cavas), Somontano, Navarra e
Rioja.

Chile – Assim como a Cabernet Sauvignon, aqui a Chardonnay encontrou um terreno fértil para
se desenvolver. É a casta branca mais cultivada no país. Seus aromas, além das frutas típicas
tropicais, apresentam uma pegada mais tostada e amanteigada. Seus vinhos podem ser
espetaculares.

Austrália – aqui a uva revela sua expressão mais exótica, frutado e maduro, untuosos e
normalmente amadeirados, porém a demanda do mercado tem provocado mudanças de
vinificação com redução de tempo em barrica buscando mais frescor e mineralidade.

Nova Zelândia – Sem dúvida, este país tem vocação para os vinhos brancos. Aqui a
Chardonnay pode alcançar patamares insuperáveis para o Novo Mundo. Seus vinhos são
intensos, potentes e muito bem equilibrados.

Argentina – Apesar do predomínio das castas tintas, existem alguns excelentes vinhos feitos
com Chardonnay. A região de Mendoza é a mais indicada.

Califórnia – Produz milhões de garrafas por ano (45 milhões de caixas em 2001). Em geral, seus
vinhos são extremamente aromáticos, alcoólicos, amadeirados e com baixa acidez. Algumas
vezes percebe-se algum açúcar residual. Os melhores exemplares podem ser espetaculares e
rivalizar com os melhores da Borgonha
Na verdade, as pessoas têm dificuldade até mesmo
em diferençar o Chardonnay da Sauvignon Blanc. Você já
passou por isso? Não se sinta sozinho.
Este post do Vem da Uva vai deixar para trás essa situação.
Nele, nós vamos ajudar você a conhecer e aprender
a diferenciar o vinho Chardonnay do vinho Sauvignon
Blanc.
Dois vinhos brancos super populares em todo o mundo.
Aliás, vamos descobrir também o por quê desta fama toda.

Além disso, vamos ver qual a faixa de preço para vinhos


Chardonnay e Sauvignon Blanc, quais temperaturas
devem ser servidos, as melhores harmonizações para
Chardonnay e para Sauvignon Blanc e os principais
vinhos de cada país produtores dessas uvas. Preparado?
O vinho Chardonnay e o vinho de Sauvignon Blanc, são
dois dos vinhos brancos mais vistos nas prateleiras de
mercado em todo o mundo. Esquentou o clima, o sol
começou a aparecer e rolou aquele calorzinho. Vamos de
Chardonnay ou de Sauvignon Blanc? Vish, a dúvida
pegou. Acontece por aí? Por aqui já aconteceu!
E se for no verão e ainda for para harmonizar com alguma
comidinha? Uma saladinha leve ou um peixe? Qual dos
dois ficaria melhor? Você saberia dizer?

Diferenças dos vinhos Chardonnay e


Sauvignon Blanc de diferentes países
Antes de iniciarmos nessa turnê pelo mundo dos brancos,
vamos começar com uma curiosidade básica sobre a
Chardonnay que vai ajudar você a entender melhor o
mundo dos vinhos brancos. Vamos ver qual é essa
diferença?

Entenda o que é terroir clicando na imagem acima.


A uva Chardonnay tem um poder excepcional de “sugar” o
local onde é plantada – o famoso Terroir (se você não sabe
o que é Terroir a este ponto, deveria dar uma olhada neste
mega-post que fizemos ano passado).
Agora, sério, é conteúdo básico para você entender melhor
a qualidade de cada vinho, seja ele tinto ou branco, se você
não aprendeu ainda sobre o que é terroir, volte e clique no
link.
Para entender melhor o
exemplo, imagine a videira deChardonnay como uma
esponja, onde for plantada, irá extrair as características
daquele solo e região e imprimir em seu vinho.
Poucas uvas tem esse poder tão acentuado quanto a
Chardonnay.
Mas ela não é a única
A Sauvignon Blanc também tem característica muito
parecida, porém em menor intensidade. Portanto, ambas
as uvas podem mostrar vinhos radicalmente diferentes, de
acordo com o local onde é cultivada.

Chardonnay argentino e chileno terão gostos


extremamente diferentes de Chardonnay brasileiro, assim
como os dois terão gostos extremamente diferentes
de Chardonnay francês, principalmente os mais famosos
da região de Chablis, na Borgonha.
Anote aí, a Borgonha é a região mais famosa quanto se
trata de Chardonnay francês. Dentro da Borgonha, a região
mais conhecida por Chardonnay é a Chablis, separada
fisicamente, mas ainda parte da Borgonha, mais ao norte.
Próxima da região de Champagne.

O Chardonnay, em áreas frescas, é mais seco e dá notas


minerais, frutas verdes e frutas cítricas. Você vai encontrar
lima e abacaxi em seus aromas, por vezes maçã verde.
Quando produzida em áreas mais quentes, é mais
gorduroso, corpulento, com aromas de frutas brancas e
tropicais, como a pera.

O aroma do Chardonnay e da
Sauvignon Blanc
No mundo do vinho, os vinhos brancos são divididos em
aromáticos e não aromáticos. É uma nomenclatura técnica
para separação dos vinhos em grupo, utilizado
principalmente em concursos. Isso porque algumas uvas
tem maiores compostos voláteis que outras. Ou seja,
desprendem melhor seus aromas no ar.
Nestas duas categorias, os Sauvignon Blanc e a
Chardonnay já se separam. A Sauvignon Blanc é uma uva
que produz um vinho aromático, enquanto o vinho de
Chardonnay é não aromático.
É importante entender que isso não define que um
Chardonnay não vá apresentar grandes
aromas. Geralmente o faz, com maestria. Porém, seus
aromas são mais sérios, e “difíceis” de identificar e de se
desprender do vinho. Notas de maçã verde, abacaxi,
pêssego e todas as frutas com “interior branco” podem
aparecer em um Chardonnay. Ainda pode lembrar melão e
pera.
O Sauvignon Blanc, quando plantado e colhido de forma
correta, mostra aromas incríveis, de grande intesidade e
muito nítidos. Sendo o mais comum, o maracujá ou
goiaba. Também pode mostrar notas de frutas de “carne”
branca, como o melão.
PARA LEMBRAR
É raro o Sauvignon Blanc que entrará nas nuances das frutas
cítricas (exceto o maracujá), como acontece com o
Chardonnay com frequência (lima, limão, abacaxi, etc). Está é
a principal diferença no aroma de Chardonnay e Sauvignon
Blanc.

Aromas de manteiga no Chardonnay


vem da fermentação malolática
Vou ficar um pouco técnico nos próximos parágrafos, mas
prometo que vou tentar deixar o mais simples possível,
ok? Segure a taça firme e vem com a gente. Não precisa
ficar assustado.
O vinho Chardonnay pode passar por uma segunda
fermentação, chamada de malolática. De uma forma
simples, toda fermentação pega algo, transforma-o, e
entrega-o do outro lado de uma forma diferente. Como o
leite, que fermenta e pode virar iogurte.
Várias frutas, não só a uva, tem ácido málico. Por isso nós
fazemos associação pela lembrança dos aromas. Confira
outras três frutas que têm alto grau de ácido málico:
Lembra que citamos que você encontraria aromas de maçã, maçã
verde e pêra em seu Chardonnay? Agora tudo faz sentido, certo?
A fermentação malolática irá pegar todos os ácidos
málicos do vinho e converte-los em ácidos láticos. Qual o
resultado disso? O Chardonnay irá tomar novos aromas
que lembram produtos derivados de leite, como – e
principalmente – a manteiga. São os Chardonnays
“amanteigados”.
Você percebeu o nome do ácido que o málico
se torna?
Lático, exatamente, lático, leite. Um produto lácteo é um
produto que deriva de leite. Iogurte, queijo, leite, nata e
claro, a manteiga.

Manteiga, um aroma que pode aparecer em Chardonnay com


fermentação malolática.
O Sauvignon Blanc não passa por tal processo, mas por
que? Porque perde em acidez para o Chardonnay. Ou
seja, a acidez que está no Sauvignon Blancdeve ficar ali,
não pode ser transformada em ácido lático.
Essa acidez (ou ácido) não deve ser perdida para que o
vinho mantenha seu frescor, leveza e jovialidade quando
falamos do Sauvignon Blanc.

É a acidez de um vinho que o torna convidativo – dá aquela


vontade de beber outro gole, sem enjoar. Por isso ela é tão
importante em um vinho. Aliás, taninos, acidez e álcool são
os pilares de um bom vinho.
O Chardonnay é uma uva mais ácida, então, digamos que
o produtor tem a possibilidade de “equilibrar”‘ sua acidez
com a fermentação malolática. Sendo que esta
fermentação permite também que o vinho torne-se um
pouco mais complexo, com mais aromas secundários.
Se fizermos isso em um Sauvignon Blanc, ele se tornará
um vinho “chato”, sem acidez e “vivacidade”.
No Chardonnay, o processo que acontece é que parte do
que era ácido málico no vinho, que seria excessiva, virou
ácido lático, menos agressivo e mais interessante para o
paladar e olfato dos humanos. Os vinhos que passam por
fermentação lática podem encorporar um visual mais
“untuoso”, como de óleo, viscoso. Você vai perceber isso
na hora de “girar a taça” para liberar os aromas.
Um Sauvignon Blanc de qualidade também pode ter corpo
mais untuoso. Os exemplares da Serra Catarinense
mostram com facilidade tal característica, por terem corpo e
estrutura muito bem pronunciados. Mas aqui, não há
fermentação malolática, o resultado é do trabalho
cuidadoso de poda, controle de produção (quando menos
frutas por planta, maior a qualidade) e ótimo terroir para a
variedade. Um verdadeiro vinho branco denso e
encorpado.
Cores do Chardonnay e do Sauvignon
Blanc podem variar
As cores de um Sauvignon Blanc e de um
Chardonnay podem variar bastante. Principalmente se o
vinho teve ou não alguma passagem por barris de carvalho,
e se já tiver alguns anos no mercado após a safra em que
foi colhido. O Sauvignon Blanc raramente passa por barris
de carvalho, o Chardonnay pode ter passagem em
barricas de carvalho. Os mais famosos vinhos brancos
franceses, têm passagem por barrica.
Os vinhos brancos, quanto mais velhos, mais escuros
ficam. De amarelo eles irão passar por um tom palha.
podendo envelhecer para uma cor laranja forte.

Confira a escala de cores dos vinhos brancos


Na área inicial do gráfico, ficariam os Sauvignon Blanc, no
meio, o Chardonnay. No final da escala, os Chardonnay
envelhecidos, provavelmente com passagem em barrica.

SAUVIGNON BLANC >> CHARDONNAY >> CHARDONNAY


ENVELHECIDO
Comumente esses vinhos já estão muito oxidados. Mas
também podem tomar essa cor pelo tempo de
desenvolvimento dentro da garrafa.
Grandes vinhos brancos da Borgonha podem virar gratas
surpresas com o passar dos anos, mesmo com cores mais
escuras.

DICA IMPORTANTE:
Chardonnay e Sauvignon Blanc de valores mais acessíveis, de
20 a 30 reais, realmente são vinhos mais jovens, menos
complexos, para serem consumidos mais frescos e sem poder
de guarda.
Vinhos mais baratos devem ser consumidos de 2 a 3 anos
após sua safra de lançamento.
Ou seja, em 2017, é um risco beber um Chardonnay ou
Sauvignon Blanc da safra 2013. Se você conhece o vinho e
o produtor, pode pressupor que o vinho tem estrutura – e
pode segurar mais alguns anos de guarda.

Caso não saiba esses detalhes, melhor não arriscar.


Vinhos bracos de valores acessíveis devem ser
consumidos de forma rápida. 1 a 2 anos após seu
lançamento. Vinhos brancos tem, geralmente, menos tempo
de guarda que tintos.
Nota: esta regra não se aplica a vinhos brancos
estruturados e encorpados, temos exemplares de vinhos
brancos feitos para guarda.

Chardonnay e Sauvignon Blanc são


vinhos secos ou suaves?
Parece obvio, certo? Mas não é. Muita gente ainda tem
dificuldade em perceber que os vinhos finos, quase que
100% das vezes, serão secos.

Há algumas opções no mercado para os paladares mais


sensíveis ao açúcar. Os chamados demi-sec. Estes, são
vinhos que ganham adição de açúcar para agradar o
paladar do consumidor. Por via de regra, todo Chardonnay
e Sauvignon Blanc deve ser seco. Sabe por quê?
A legislação brasileira define um grau de açúcar para
categorizar um vinho como “demi-sec”, o fato é que seria
muito difícil controlar um vinho e até produzir uma uva com
tamanha quantidade de açúcar, para que o açúcar natural
da uva fermentasse para virar álcool e ainda sobrasse para
deixá-lo “demi-sec” ou “doce”. Aprenda mais sobre adição de
açúcar no vinho em nosso artigo sobre o assunto.
Por isso a adição de açúcar seria quase obrigatória para
atingir este nível de doçura, porém a adição de açúcar
nunca é bem vista, nem pelo enólogo, nem pelo
consumidor final. Vinhos finos são por natureza vinhos
secos. É extremamente raro encontrar um vinho francês
suave ou “demi-sec”, por exemplo.
Como pronunciar Chardonnay e
Sauvignon Blanc?
A pronúncia do Chardonnay pode ser um pouco mais fácil
que o Sauvignon Blanc. Ambas podem trazer um pouco de
dificuldade nas primeiras vezes, mas é só treinar um
pouquinho que você irá aprender fácil. Veja abaixo a
pronúncia de cada uma:

Como pronunciar Sauvignon Blanc


Para pronunciar a Sauvignon Blanc, você deve falar algo
como “Savi-non Blãn“. Uma outra forma de ler a pronúncia
seria “Savinhón Blan-q“. O “c” no final da “Blanc” quase não
é audível. Confira o áudio abaixo e treine:
Tocador de áudio
00:00
00:00
00:00
Use as setas para cima ou para baixo para aumentar ou
diminuir o volume.
Como pronunciar Chardonnay
Para pronunciar a Chardonnay você deve falar algo como
“Chardoné“. Os Americanos falam “Chardo-nei“, porém a
pronúncia francesa não dá enfoque ao “ei” no final.
“Chardoné” fica mais próximo do francês. Confira o áudio
abaixo e treine:
Tocador de áudio
00:00
00:00
00:00
Use as setas para cima ou para baixo para aumentar ou
diminuir o volume.

E aí, já tá craque pra pedir seu Chardonnay e Sauvignon


Blanc no restaurante?

Qual a temperatura exata para servir o


Sauvignon Blanc e o Chardonnay?
Tópico interessante, esse. Eu gosto muito de ouvir os
leitores do Vem da Uva debaterem sobre suas temperaturas
ideais e as temperaturas “corretas”. É fato que cada vinho
tem sua temperatura ideal, porém usar receita de bolo para
todos os vinhos é muito complicado.
Vou explicar um pouco o por quê. Digamos que cada
Sauvignon Blanc tem suas características próprias. Se é
encorpado, se tem sabor pronunciado, se tem muito álcool
perceptível ao nariz. Tudo isso vai influenciar na
temperatura ideal para que o Sauvignon Blanc seja servido.
O mesmo acontecerá com a Chardonnay.

Se o Chardonnay tiver passagem por barrica, se tiver


passado por fermentação malolática, já merece uma
temperatura maior.
Por via de regra, quanto mais quente o vinho branco tiver,
mais aroma ele irá desprender, contudo sua acidez
também será muito mais evidente, e pode ser tornar
desagradável.

Logo, se você tiver em mãos um Chardonnay ou Sauvignon


Blanc de boa ou ótima qualidade, sirva-o um pouco mais
“quente” ou “menos resfriado”. Isso seria em torno de 10-12
graus.

Se o seu vinho não tiver


grande complexidade de aromas, pode ser servido um
pouco mais gelado. Por exemplo, vinho abaixo dos 25 reais
geralmente mostram pronunciado aroma de álcool.

Se você servir ele mais resfriado (6-8 graus), esse aroma


não será tão forte. Ou seja, vinhos de menor qualidade se
beneficiam de temperaturas mais baixas.
RESUMO
Vinho bom, menos resfriado, vinhos não tão bons, mais
frios. Lembre-se sempre: temperatura ambiente varia de
acordo com a sua região ou estação do ano. Se
necessário, pode servir o vinho branco com baldes de gelo
a mesa, para resfriá-lo quando preciso. No verão, a prática
é quase necessária, a menos que você esteja em um bom
ar condicionado.
Qual o preço médio de um vinho
Chardonnay e de um Sauvignon Blanc?
Essa é uma pergunta traiçoeira. Em linhas gerais, ambas
as uvas produzem bem em climas variados. Ou seja, o
custo de produção de ambas é bem próximo.

O vinho irá variar de preço de acordo com a região


produtora e com que qualidade as uvas foram cuidadas.
Custo de tratos culturais, produção por pé, colheita manual
ou automática (máquinas), uso ou não de barris, etc.

Principais vinhos Chardonnay até R$ 35


Há vinhos Chardonnay de custo acessível, entre R$ 30 e
R$ 40 reais. São vinhos que mostram, geralmente, aromas
de abacaxi e outras frutas cítricas. Não apresentam grande
corpo, são vinhos para serem bebidos sem compromisso.
Vinhos para matar o calor. Combinam bem com um dia na
praia ou na piscina.

 Tarapacá Cosecha Chardonnay – R$ 30


 Santa Helena Chardonnay – R$ 30
 Aurora Varietal Chardonnay – R$ 25 – 30 R$
Principais vinhos Sauvignon Blanc até R$ 35
A Sauvignon Blanc tem um pouco mais de dificuldade em
mostrar sua qualidade em vinhos de preços menores. São
vinhos que geralmente mostram pouca nitidez e
intensidade de aromas (fica difícil identificar qual fruta você
está sentindo). Também são vinhos para serem bebidos
descompromissadamente no verão.

 Espíritu De Chile Sauvignon Blanc – R$ 30


 Rios De Chile Sauvignon Blanc – R$ 35
DESTAQUES
Sauvignon Blanc e Chardonnay
nacionais a ótimos preços
Se você já passou aqui pelo Vem da Uva antes, sabe que
temos uma queda bem forte pelos vinhos nacionais.
Acreditamos fielmente que os vinhos brasileiros podem sim
mostrar qualidades tão boas ou superiores aos importados.
Principalmente chilenos e argentinos.

Nós escolhemos dois vinhos para destacar nesta


postagem, por considerarmos dois dos melhores vinhos
brancos que já experimentamos até R$ 60.
 SANJO NÚBIO SAUVIGNON BLANC
O Sanjo Sauvignon Blanc é um vinho que descobrimos por
acaso há uns 2 anos, em um verão quente aqui no sul.
Conhecíamos a qualidade do Sauvignon Blanc do terroir da
Serra Catarinense, mas não conhecíamos o Sanjo
Sauvignon Blanc, então resolvemos apostar.
É um vinho que não lembra em nada um Sauvignon Blanc
chileno. Ao contrário da maioria dos exemplares de outros
países da América Latina, o Sauvignon Blanc da Sanjo
mostrava corpo e untuosidade. Ao agitar a taça já é
possível perceber uma nítida diferença.

Os aromas são de uma nitidez que chama atenção,


lembrando maracujá de uma forma que chega a lembrar o
próprio suco da fruta. E pasme, 90% dos Sauvignon Blanc
da Serra Catarinense tem essa característica muito nítida.

Veja aqui o que achamos da safra de 2013 e da safra


2014.
PREÇO: R$ 50
 VALMARINO CHARDONNAY
O Valmarino Chardonnay já chamou nossa atenção na
primeira visita à vinícola, em março de 2017. Um vinho de
estrutura, corpo e vivacidade. É um vinho
Chardonnay daqueles que chamam pro próximo gole – e
pra próxima taça. Tem aromas também nítidos e um toque
de barrica americana que faz a diferença.
Tivemos a oportunidade de experimentar a safra 2014 e
agora a safra 2016. Ambas trazem uma qualidade superior
a qualquer vinho de R$ 50 reais argentino.

O Chardonnay da Valmarino é um daqueles vinhos que não


tem preço exacerbado, e traz um benefício maior que seu
custo. Um vinho desses de qualquer outro país, você
pagaria em torno de R$ 80 reais. O Valmarino sai por R$
50 reais na maioria das lojas.

PREÇO: R$ 50.
E então, aprendeu tudo sobre a
Chardonnay e a Sauvignon Blanc?
Eu gosto de postagens assim, mais longas, mas que
consigo explicar para você detalhes específicos de cada
variedade. Acredito fielmente que a melhor ferramenta no
aprendizado do vinho é a comparação.
Quando paramos para analisar um Chardonnay e um
Sauvignon Blanc, mesmo conhecendo as duas uvas e os
dois vinhos, aprendemos um pouco.

Por isso é tão importante fazer degustações.


Principalmente aquelas as cegas, onde você não sabe o
que está bebendo. Primeiro analisa, depois vê se faz
sentido o que você analisou com a verdade sobre os
rótulos que acabou de beber.

Faça isso com uma garrafa de Chardonnay e outra


de Sauvignon Blanc. Já pedimos para nossos leitores
fazerem esse teste com Cabernet Sauvignon e Merlot. Todo
mundo se diverte!

Palomino é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera, muito popular
em Espanha e na África do Sul, sendo conhecida mundialmente como principal uva
utilizada para a produção de xerez.[2]
É típica da região de Jerez de la Frontera e apesar de vigorosas e resistentes a doenças,
quando plantadas fora da região produzem vinhos sem graça e sem a acidez
necessária.[2][3] A palomino possui sabor e aroma neutros e por esta falta de expressão são
as uvas ideais para a composição do xerez.[3] Não é uma boa uva para vinhos de mesa.
A uva Palomino, ou Palomino fino, é um tipo de uva da comunidade autônoma de Andaluzia,
no sudoeste espanhol. A Casta é responsável pela fabricação do grande vinho Jerez, fortificado
e com textura licorosa, sem dúvida um dos vinhos mais particulares e festejados da Espanha.
Essa variedade de uva produz vinhos brancos neutros com baixa acidez e fortificados, com
teor alcoólico ideal para degustação. Na região vinícola de Jerez, em Andaluzia, há mais de
10.000 hectares de vinhedos, nos quais predomina o cultivo da uva Palomino, que ganha esse
nome em homenagem ao cavaleiro cristão Fernan Ibanez Palomino, o qual lutou na
reconquista de terras após as investidas islâmicas anteriores à idade média. Historicamente, a
uva estava restrita aos arredores de Sanlúcar de Barrameda, em Jerez, mas hoje é cultivada em
toda Andaluzia. Essa variedade de uva tem bagos de pele fina e cachos mais longos, com cor
verde amarelada. Esse tipo de uva tem formato circular, com tamanho médio. O fruto é
suculento e, embora seja frágil, possui alta resistência a diversos parasitas. Devido a seu longo
histórico de cultivo na região de Andaluzia, a uva Palomino adaptou-se muito bem ao solo,
uma mistura de giz quebradiça com retenção de umidade, que produz excelentes vinhos
fortificados (com adição de álcool) e bons conhaques. A fermentação ocorre sob a “flor”,
protegendo a uva da oxidação e, portanto, da deterioração e escurecimento, além de
conferir aromas únicos aos vinhos. A Organização Internacional da Vinha e do Vinho também
reconhece essa variedade de uva pelo nome de Listán Blanco. A casta é cultivada na França,
Portugal e México, e tem sido largamente utilizada na produção de vinhos fortificados, o que
se deve a baixa acidez do bago. Fora da Espanha, a Palomino também é amplamente cultivada
nas vinícolas da Califórnia, nos Estados Unidos e na África do Sul, onde é utilizada na produção
de destilados de vinho. Aproveitada em menor escala na fabricação de vinhos brancos secos, a
uva Palomino serve de base para a fabricação do rótulo Manzanilla de Sanlúcar, da região de
Sanlúcar de Barrameda, município da província de Cádis, na região de Andaluzia.

Pinot noir

Espécie: Vitis vinifera

Origem: Borgonha, França

Cultivo: Borgonha, França


Bulgária
Califórnia,Estados Unidos
Chile

Cor da uva: tinta

Cor do vinho: tintos e o champagne

Melhores vinhos: Romanée-Conti


Volnay
Clos de Vougeot

A pinot noir é uma uva tinta da família das Vitis vinifera, originária da França.[1]

É a grande uva da região da Borgonha, sudeste da França, com a qual são produzidos vinhos
bastante admirados em todo o mundo entre os quais o Romanée-Conti, Volnay, Clos de
Vougeot e outros tantos grands crus. São em geral bastante complexos com aromas intensos e
que evoluem muito bem com o passar dos anos. Ela também é cultivada região
da Champagne, França, e faz parte do "corte" (mistura com outras variedades) que irá resultar
no champanhe propriamente dito.[1]

É uma uva de difícil cultivo, mas além da Borgonha, vem mostrando resultados satisfatórios
na Bulgária, na Califórnia, no Chile e na Patagônia Argentina.

Vinhos
Tipos de vinhos Mesa · Espumante · Sobremesa · Gelo · Seco · Fortificado

Brancas Chardonnay · Gewürztraminer · Moscatel · Riesling · Sauvignon blanc ·


Principais
castas internacionais Cabernet Sauvignon · Merlot · Pinot noir · Syrah/Shiraz · Barbera · Cabe
Tintas
meunier · Pinotage · Sangiovese ·Tempranillo · Zinfandel

Brancas Alvarinho ·
Principais castas portuguesas
Tintas Alfrocheiro Preto · Alicante Bouschet · Aragonez · Baga · Castelão · Neg

França Alsácia · Beaujolais · Bordeaux · Borgonha · Chablis · Champanhe · Chât

Itália Barbaresco · Barolo · Chianti · Frascati · Gavi · Marsala · Montalcino · So

Alemanha Baden · Mosela · Nahe · Palatinado · Rheingau · Rheinhessen


Denominações de origem
Espanha Navarra · Priorat · Rioja · Rueda · Xerez

Portugal Madeira · Porto · Verde · Pico

Outros Egri Bikavér · Tokaji

Ver também Glossário · Regiões vinícolas · Personalidades ligadas ao vinho · Países produtores d
O que é um vinho Pinot Noir?

Tendo suas origens na França, mais especificamente na região da Borgonha, a Pinot


Noir consiste em um tipo de uva pertencente à família dos tintos, sendo reconhecida pela
sofisticação própria dos vinhos franceses. É um vinho que atrai os fanáticos e iniciantes no
mundo do vinho. Comumente vira a uva favorita de muita gente. Você é um deles?

Países como Chile, Estados Unidos, Nova Zelândia e Brasil já começam a se destacar na
produção deste tipo de vinho, fazendo com que o Pinot Noirseja vez mais conhecido pelos
brasileiros.

Vale ressaltar que esta uva é amplamente utilizada na produção daqueles que estão entre os
melhores champanhes e espumantes do mundo.

E quais são as características básicas de um vinho Pinot Noir?

Agora, vamos analisar as caraterísticas básicas do Pinot Noir e suas notas de degustação mais
comuns. Cada vinho tem uma característica diferente, então, fique atendo. Um Pinot Noir
francês tem poucas chances de ser parecido com um Pinot Noir argentino. A gente aprendeu
sobre isso quando vimos o que é terroir, lembra?

 Cor do Pinot Noir


Entre os entendedores de vinho, a Pinot Noir é conhecida como “a uva mais branca das
tintas”. Isso quer dizer que, embora pertença à família das uvas escuras, ela possui uma
tonalidade mais suave se comparada aos demais tipos.

Exatamente por esta razão, a cor deste vinho não é tão escura quanto os demais tintos, como
o Cabernet Sauvignon, por exemplo. Quando colocado contra um fundo branco, por exemplo,
você poderá enxergar através da taça. Ao contrário da Cabernet Sauvignon.

Podemos dizer que o Pinot Noir tradicionalmente apresenta cor vermelha clara, mantendo um
tom entre o rosado e o violáceo.

 Aromas do Pinot Noir


Com relação a este quesito, o Pinot Noir é marcado pela perfeita combinação de aromas de
frutas frescas (morango, framboesa, amora e cereja) com flores (violeta e rosa).

O Pinot Noir apresenta, geralmente, aromas de frutas vermelhas frescas.

Dependendo do clima da região, algo de especiaria pode aparecer, como o anis. Também
tem aromas terrosos, lembrando cogumelos ou raízes como cenoura.

Em suma, é um vinho deliciosamente aromático, mantendo a característica leve e elegante. Se


bem produzido, mostra alta complexidade de aromas.

 Sabor do Pinot Noir

Em virtude dos taninos mais suaves da uva Pinot Noir, o sabor deste vinho é
predominantemente fresco, delicado e elegante. Por este motivo, a Pinot Noir é utilizada na
fabricação dos melhores espumantes e champanhesdo mundo.

Em outras palavras, o sabor desta bebida proporciona um paladar fresco e sedoso, de fácil
apreciação.

Pinot Noir harmoniza com o que?

Na hora de preparar o cardápio e escolher o melhor vinho para um jantar oferecido aos
amigos, familiares ou até mesmo a dois, é necessário entender um pouco sobre a
harmonização. É nesse momento que você vai me perguntar, “o Pinot Noir harmoniza com o
que?“. Eu já vou te responder isso em seguida:

 Risoto de funghi;

 Batata recheada;

 Carnes vermelhas magras assadas;

 Peixes: salmão e atum;

 Vegetais cozidos;

 Sopas, caldos ou canja de galinha preparados com cuidado;

 Queijos brancos cremosos (principalmente o Brie e o Camembert);

 Pratos tradicionais da culinária francesa, tais como: coelho com mostarda, presunto
cozido e carne magra cozida com legumes, boeuf bourguignon, coq au vin, etc.;
 Chocolates com até 70% de cacau.

Qual melhor ocasião para servir um Pinot Noir?

O clima perfeito para tomar e servir um Pinot Noir consiste em dias e noites com temperatura
entre o fresco e o quente, ou seja, trata-se da escolha perfeita para as estações da primavera e
verão.

O inverno, ao contrário, geralmente pede os tintos mais robustos, que geralmente


acompanham pratos mais calóricos. No entanto, se você estiver disposto a investir um pouco
mais, existem vinhos de Pinot Noir que são mais densos, complexos e que acompanham
pratos típicos do inverno.

Resumindo, para quem não abre mão de apreciar um bom tinto mesmo durante o verão dos
países tropicais, a escolha ideal é sem dúvida um excelente Pinot Noir, que poderá
tranquilamente substituir a cerveja no famoso happy hour ao final do dia.

Faixa de preço do Pinot Noir

O preço do Pinot Noir pode variar e muito, como nós vimos nessas 14 curiosidades sobre o
Pinot Noir. Para que você faça uma escolha certeira e fiel às características básicas de um
vinho Pinot Noir, anote essas dicas preciosas para a seleção das marcas que oferecem melhor
qualidade e preço camarada:

Pinot Noir francês

 Louis Latour Cuvée Latour Bourgogne – R$115,00;

 Fortant de France Reserve des Grands Monsts Pinot Noir – R$105,00;

 Ropiteau Frères Bourgogne Pinot Noir – R$95,00.

Pinot Noir chileno

 Tarapacá Gran Reserva Pinot Noir – R$109,00;

 Calyptra Gran Reserva Pinot Noir – R$104,00;

 Calyptra Vivendo Reserve Pinot Noir – R$68,00;

 Montgras Reserva Pinot Noir – R$41,00.

Pinot Noir norte-americano (Estados Unidos)

 MacMurray Ranch Central Coast Pinot Noir – R$120,00;

 Edna Valley Pinot Noir – R$89,00;

 Redwood Creek Pinot Noir – R$57,00.

Pinot Noir brasileiro (nacional)

 Salton Paradoxo Pinot Noir – R$54,00;

 Miolo Reserva Pinot Noir – R$45,00.

 Ana Cristina Pinot Noir – R$120,00.

 Quinta da Neve Pinot Noir – R$120,00.


 Suzin Pinot Noir – R$95,00.

Em suma, na hora de escolher um vinho Pinot Noir de alta qualidade, independentemente do


preço, é imprescindível não fugir dos que são produzidos em um desses quatro países para
alcançar um vinho de qualidade.

Atenção ao formato da garrafa de Pinot Noir

É interessante relembrar que o estilo da garrafa de Pinot Noir é diferenciado, sendo que ela é
um pouco mais “gordinha” se comparada às demais, com gargalo que vai afunilando ao final.

Historicamente, os produtores da região da Borgonha, na França, utilizaram esse formato de


garrafa. Além da Pinot Noir, o Chardonnaytambém usa a mesma garrafa, outra uva
reconhecida na Borgonha. Já em Bordeux, onde a produção principal é de Merlot e Cabernet
Sauvignon, temos o formato mais comum de garrafa. Confira abaixo:
Você também pode encontrar Syrah nesse mesmo tipo de garrafa.

Qual taça usar para Pinot Noir

Outra dica de ouro para desfrutar do sabor e aroma do Pinot Noir é escolher a taça perfeita
para servi-lo, que no caso é a de mesmo nome da região francesa que o originou: Borgonha.
Este tipo de taça é mais arredondado que as demais, sendo facilmente encontrada em grandes
supermercados. Na imagem a seguir, a taça da esquerda é a ideal para os vinhos da região da
Borgonha, ou seja, é a taça para Pinot Noir.
 Você pode gostar também de: 14 curiosidades sobre o Pinot Noir que você não sabia!

Agora me diga, o que você achou das características básicas do Pinot Noir e das dicas da
postagem. Foram suficientes? Consegui te ensinar um pouquinho mais sobre o Pinot Noir?

Conta pra mim o que você achou aqui nos comentários abaixo!

Quais as características básicas do vinho Cabernet Sauvignon?

POR MARCOS MARCON EM 5 DE DEZEMBRO DE 2017CABERNET SAUVIGNON

Por causa da sua popularidade, o Cabernet Sauvignon é um vinho que todo mundo pensa que
conhece muito bem. É a uva mais emblemática do mundo – e não é a toa.

É dela que surgem os melhores vinhos da região de Bordeaux na França. Bem, dela e de
Merlot, em sua maioria. Mas vamos dar uma atenção especial a Cabernet Sauvignon aqui
neste artigo.
Este é sem dúvida um dos tipos de vinho mais conhecidos no Brasil e no mundo. Entretanto,
será que na hora da escolha as pessoas sabem exatamente quais são as características básicas
de um vinho Cabernet Sauvignon?

Com anos de experiência e vivenciando o dia a dia dos enófilos, dá pra sentir uma certa
confusão ao identificar um Cabernet Sauvignon. Mas isso é entendível. Cada terroir produz um
tipo de Cabernet. E cada produtor decide qual a importância vai dar a esta uva em seu
portifólio de vinhos. Portanto:

 Temos Cabernet Sauvignon extremamente amadeirados, escondendo um pouco as


características da própria uva;

 Também temos Cabernet Sauvignon bastante puristas, com madeira bem equilibrada,
integrando o essencial da madeira ao essencial da uva;

 Temos bons Cabernet Sauvignon sem passagem alguma em barricas de


carvalho (madeira) e extremamente ricos em sabor;

 E finalmente, temos os vinhos Cabernet Sauvignon ligeiros, aqueles que são simples,
baratos e para serem bebidos em qualquer ocasião.

E é por isso que o Cabernet Sauvignon pode confundir um pouco e causar impressões tão
diferentes entre as pessoas que gostam de vinhos. Uns desenvolveram um paladar pelo
primeiro tipo, outros pelo último, e assim vai.

Digamos que dentro dos vinhos Cabernet Sauvignon, encontramos vários “estilos” de vinho. E
cada um tem o seu favorito – ou não.

Para fazer boas escolhas e também conseguir diferenciá-lo dos demais vinhos, continue
comigo nessa postagem. Se você quiser entender as diferenças básicas da Cabernet para a
Merlot, pode acessar nosso artigo bem popular sobre o assunto.

O que é um vinho Cabernet Sauvignon?

Trata-se do vinho produzido com a uva Cabernet Sauvignon, que por sua vez foi obtida pela
mistura das uvas Cabernet Franc (tinta) e Sauvignon Blanc (branca).
Esta uva originária na região de Bordeaux, na França, é tida como a uva mais nobre das tintas.

Por ser de fácil adaptação em diversas regiões do planeta, atualmente a Cabernet Sauvignon é
cultivada em várias partes do mundo, fazendo com que os consumidores tenham à disposição
uma grande variedade de opções deste vinho.

E quais são as características básicas de um vinho Cabernet Sauvignon?

 Cor

Possui cor rubi intensa e com aspecto


brilhante. A cor das bordas pode variar entre o violáceo e o acastanhado em decorrência do
tempo de armazenamento do vinho nos barris.

Quanto mais jovem, será notado o tom violáceo. À medida que o vinho Cabernet Sauvignon
envelhece, é possível identificar o tom em castanho.

 Aroma

O aroma deste vinho pode variar um pouco em virtude da região de cultivo da uva. O Cabernet
Sauvignon produzido na Europa ou nas regiões de clima mais frio tende a harmonizar bem o
aroma das frutas escuras (ameixa preta, cereja, groselha etc) com notas vegetais de cassis e
destaque para o pimentão. Como assim, pimentão?

Exatamente. Ainda que poucas pessoas saibam disso, uma substância do pimentão também
está presente na casca da uva Cabernet Sauvignon. Está presente em muitos Cabernet
Sauvignon argentinos, é a chamada pirazina.
Já nos países com temperatura mais quente, é comum que o aroma apresentado por este
vinho seja predominantemente frutado, ou seja, perde um pouco das características vegetais.

 Sabor

As marcas registradas de um legítimo vinho Cabernet Sauvignon consistem na alta


concentração de taninos e acidez elevada.

Os taninos fazem com que a parte de cima da língua seque. Exatamente por isso, todo vinho
rico em taninos (que secam a língua), é considerado seco.

Para equilibrar este fator, tornando o Cabernet Sauvignon agradável ao paladar, ele também
possui acidez elevada. A acidez alta estimula as glândulas salivares, consistindo no equilíbrio
perfeito para apreciar a bebida.

Qual a harmonização ideal?


Cabernet Sauvignon da Serra Gaúcha, da Serra Catarinense, franceses e alguns argentinos com
potencial de maior de guarda podem se beneficiar da harmonização. Além dos famosos cortes
bordaleses (mistura de Cabernet Sauvignon com Merlot, os blends) ficam perfeitos com bifes
grossos ao ponto ou mal passado. Filé Mignon e Cordeiro são boas pedidas, com molhos de
ervas frescas como hortelã. A sacada, aqui, é que os taninos firmes destes vinhos refrescam o
palato, limpando as papilas gustativas a cada nova mordida.

Ao escolher um excelente Cabernet Sauvignon para um jantar, por exemplo, é indispensável


saber com quais pratos este vinho combina mais. São eles:

 Carnes vermelhas em geral (incluindo churrasco);

 Queijos mais curados e amarelos;

 Massas (lasanha, capeletti, macarrão, pizza etc);

 Risotos.

Verão ou inverno: quando servir um Cabernet Sauvignon?

Em virtude da concentração de taninos e até mesmo pela harmonização com pratos mais
calóricos, o período ideal para servir este vinho é no inverno.
Traduzindo, para surpreender os convidados e jamais correr o risco de errar na escolha, uma
das melhores opções para acompanhar carnes e massas nas noites frias é o Cabernet
Sauvignon.

Dicas para escolher os melhores Cabernet Sauvignon

Para fazer uma compra ainda mais certeira, nada melhor que saber previamente algumas dicas
quanto aos vinhos Cabernet Sauvignon bem conceituados no mercado.

Obviamente, também separei aqueles com preço bem camarada. Anote:

Brasileiros
 Dádivas Merlot Cabernet Sauvignon – R$65,00;

 Miolo Reserva Cabernet Sauvignon – R$59,00;

 Salton Paradoxo Cabernet Sauvignon – R$53,00;

 Miolo Seleção Cabernet – R$39,00;

 Tori Hiragami Cabernet Sauvignon – R$ 65,00; (um dos meus vinhos nacionais
preferidos);

 Suzin Cabernet Sauvignon – R$ 65,00;

 Don Laurindo Cabernet Sauvignon – R$ 65,00;

Chilenos

 Santa Helena Reserva Cabernet Sauvignon – R$79,00;

 Gran Tarapacá Reserva Cabernet Sauvignon – R$64,00;

 Concha y Toro Reservado Cabernet Sauvignon – R$49,00;

 Santa Helena Reservado Cabernet Sauvignon – R$40,00.

Argentinos

 Bodega del Fin del Mundo – R$79,00;

 Bodega Amalia dos Fincas Cabernet Merlot – R$55,00;

 Cava Negra Cabernet Sauvignon – R$42,00.

Fique de olho no rótulo

Para acertar ainda mais na escolha do vinho Cabernet Sauvignon perfeito é imprescindível
prestar atenção no rótulo. O que é importante observar:

 País e região onde o vinho foi produzido;

 Composição (se há 100% de uva Cabernet Sauvignon ou mistura de outras uvas como
Merlot, Malbec etc).

 Teor alcoólico;

 Dicas de harmonização (que variam conforme recomendações do produtor).

Qual a taça ideal para este vinho?

A melhor taça para usufruir de vinhos complexos como o Cabernet Sauvignon consiste no
modelo Bordeaux.
O formato desta taça é perfeito para os vinhos ricos em tanino, favorecendo também a
dispersão dos aromas. É importante frisar que a taça deve ser enchida até 1/3 da altura,
possibilitando a correta degustação.
Outro detalhe importante é que este vinho deve ser servido em temperatura ambiente, nunca
gelado e jamais aquecido.

Depois de ver todas as características básicas de um vinho Cabernet Sauvignon certamente


você fará excelentes escolhas e conseguirá surpreender seus convidados. Compartilhe comigo
suas experiências com este vinho e continue acompanhando os conteúdos.

Para saber ainda mais a respeito do assunto, leia um post especial sobre algumas curiosidades
do Cabernet Sauvignon. Está imperdível.

A análise sensorial ou avaliação sensorial é uma ciência que utiliza os sentidos humanos visão,
olfato, tato, paladar e audição, para avaliar as características ou atributos de um produto. É
uma ferramenta intensamente utilizada pelas indústrias de alimentos, bebidas, cosméticos,
perfumes, produtos de limpeza, automóveis e outros.

Índice

[esconder]

 1Metodologia

o 1.1Método descritivo

o 1.2Método discriminativo

o 1.3Fatores que influenciam a análise sensorial [1]

o 1.4Fatores fisiológicos

o 1.5Fatores psicológicos

o 1.6Fatores físicos

o 1.7Fatores de saúde

 2Referências

Metodologia[editar | editar código-fonte]

Método descritivo[editar | editar código-fonte]

Identifica e quantifica os atributos sensoriais do produto por meio de um grupo de provadores,


também chamados de avaliadores. Ele deve ser composto por equipe treinada de pessoas de
ambos os sexos, diferente níveis sociais, idades e profissões.[1]

Método discriminativo[editar | editar código-fonte]

 - Teste Duo-Trio: compara uma amostra com um padrão, apresenta-se três amostras,
onde o julgador recebe uma padrão e outras duas tendo uma das duas igual a padrão.
 - Comparação pareada: avalia se o mesmo atributo é diferente em duas amostras

 - Teste triangular: Apresenta-se três amostras, duas iguais e uma diferente, o avaliador
terá que identificar a diferente

 - Teste de ordenação: avalia se há diferenças entre duas ou mais amostras

 - Teste de comparação múltipla: utiliza-se uma amostra padrão para verificar as


diferenças de várias amostras em relação a ela.

 Método afetivo

Avalia a preferência de consumidores pelo produto. A eles são fornecidas fichas tabuladas que
devem ser preenchidas com suas avaliações visuais, olfativas e gustativas. Para cada avaliação
é atribuída uma nota. Os resultados são comparados com os obtidos através de avaliadores
profissionais..[1] É composto por dois testes:[2]

Teste de aceitação: avalia o gosto do consumidor em relação a um produto

Teste de preferência: avalia o gosto do consumidor em relação a um produto comparado com


outro

Fatores que influenciam a análise sensorial [1][editar | editar código-fonte]

A análise sensorial é influenciada por fatores fisiológicos, psicológicos, físicos e de saúde.

Fatores fisiológicos[editar | editar código-fonte]

- Antagonismo: quando os efeitos de dois ou mais estímulos tomados separadamente é maior


do que a ação conjugada deles tomados em conjunto.

- Ampliação: quando um estímulo intensifica ou modifica a intensidade de outro estímulo.

- Sinergismo: quando a soma do nível de sensação de cada um dos estímulos é menor do que a
ação conjugada deles.

- Camuflagem: quando um estímulo provoca a modificação da sensação de um outro estímulo.

Fatores psicológicos[editar | editar código-fonte]

- Erros de expectativas: não se deve fornecer ao grupo muitas informações sobre o produto ou
o objetivo da avaliação, apenas as estritamente necessárias.

- Erros de habituação: quando as amostras apresentam estímulos que aumentam ou diminuem


gradativamente de intensidade, as avaliações podem não perceber amostras que fujam da
tendência.

- Erro psicológico: é decorrente do anterior uma vez que induz o avaliador a associar uma
característica a outra.

- Erro do efeito halo: ocorre quando se ao invés de classificar individualmente duas ou mais
características, ao provador é solicitado que as avalie simultaneamente. Neste caso, o
resultado pode ser diferente daquele obtido da análise individual dos mesmos.

Fatores físicos[editar | editar código-fonte]


- Horário das provas: a prova deve ocorrer em horário em que os avaliadores não estejam com
muita fome ou completamente saciados.

- Duração e intervalo entre as provas: a duração de cada prova ou o intervalo entre elas deve
ser o suficiente para que não haja saturação dos sentidos (visuais, olfativos e degustativos) dos
avaliadores.

- Local da prova: o ambiente onde a prova será realizada deve apresentar temperatura e
iluminação adequados. Deve ser isenta de odores externos e haver cabine individual para cada
avaliador.

- Temperatura das amostras: a amostra devem apresentar temperatura compatível com a qual
é normalmente consumida.

Fatores de saúde[editar | editar código-fonte]

Os avaliadores devem apresentar bom estado de saúde e não divergirem muito do normal, ou
seja, não serem pessoas muito acanhadas, agitadas, inseguras, etc.

Teste triangular: Serve para: detectar pequenas diferen ças entre amostras ; seleccionar e
treinar provadores. Vantagens: tem menor probabilidade de se acertar ao acaso do que no
teste aos pares; Desvantagens: torna -se menos pr ático que o de pares, com um n úmero
elevado de amostras, porque requer mais compara ções Obs: Habitualmente é pedido que a
pessoa indique a amostra que é diferente.

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