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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

DISCIPLINA: FARMACOLOGIA

CASO 1

Paciente X, sexo masculino, 48 anos de idade, viúvo, sem filhos, classe socioeconômica
média baixa, reside sozinho na periferia de Jequié-Ba. Ao ser atendido no Pronto Socorro de
um hospital público da cidade relata que há um ano vinha apresentando sintomas de dispneia e
tosse seca persistente, os quais se intensificavam quando ia visitar sua mãe na roça, onde havia
vários gatos.
Nos últimos seis meses, esses sintomas se agravaram e as crises repentinas começaram
a ocorrer com maior frequência, em especial os “roncos”, que ocorria duas ou mais vezes por
semana. O paciente relata que na sua infância já passou por situações parecidas onde
ocasionalmente sofria de falta de ar acompanhado de um chiado após exercícios intensos. Deu
entrada no PS, devido a uma piora nos episódios, onde foi atendido por um clínico que lhe
diagnosticou com Asma brônquica e imediatamente receitou-lhe broncodilatadores. Pelo menos
2x por mês o Sr. X procurava o PS devido à crises cada vez mais fortes e piora na dispneia. Por
morar sozinho e ter dúvida quanto à sua farmacoterapia resolveu pedir ajuda ao Farmacêutico
na drogaria em que fora comprar os medicamentos.

Parâmetros

Leucograma: 8.500 leucócitos, com 20% de eosinofilia

Radiografia de tórax: Normal

Espirometria: apresentou grave distúrbio ventilatório obstrutivo

OBJETIVOS

1. Explicar a fisiopatologia da asma brônquica e descrever os principais sintomas do


paciente relacionados a doença.
2. Indicar qual(is) farmacoterapia(s) (fármaco, dose e via de administração) poderiam ser
adequadas para este paciente tanto nos momentos de crise, quanto para manutenção.
Justificar de acordo com o quadro clínico e mecanismo de ação da classe indicada.
3. Descrever os possíveis efeitos colaterais para estes tratamentos.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA

CASO 2

A.P.L., 23 anos, sexo feminino, parda, gestante, deu entrada na Sala de Emergência do Pronto-
Socorro do Hospital Universitário, com quadro de mal-estar, tremores e fraqueza em membros
inferiores, evolui com taquipneia, intensificação do tremor, broncorreia. A mãe da paciente
referia que a filha teria feito ingesta de veneno desconhecido há cerca de quatro horas, por
motivo não elucidado. Foi contactado o Centro de Atendimento Toxicológico (Ceatox) do
Hospital, que com base no quadro clínico, supôs que poderia tratar-se de uma intoxicação por
organofosforados. A paciente foi internada em UTI e foi medicada. Após o quinto dia de
internação, a evolução permaneceu favorável, com o exame físico sem alterações e a paciente
teve alta da UTI.

OBJETIVOS

1. Discutir as características da intoxicação por organofosforados (fisiopatologia).


2. Indicar qual(is) farmacoterapia(s) (fármaco, dose e via de administração) poderiam ser
adequadas para esta paciente. Justificar de acordo com o quadro clínico e mecanismo
de ação da classe indicada.
3. Descrever os possíveis efeitos colaterais para estes tratamentos.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA

CASO 3

P.T.S, sexo masculino, 38 anos de idade, branco, engenheiro civil, participava de uma
competição de atletismo de rua, de 10 km de extensão. Ao final da prova, apresentou perda
súbita de consciência. Foi atendido no local por equipe de resgate, que diagnosticou parada
cardiorrespiratória (PCR). Manobras de ressuscitação cardiopulmonar foram iniciadas,
utilizando-se um desfibrilador externo automático (DEA). Foi conduzido a um serviço de
emergência, dentro de cinco minutos e durante a admissão apresentou nova PCR, sendo
reanimado com sucesso após cinco minutos. Evoluiu com hipotensão arterial, necessitando de
fármaco adrenérgico e, posteriormente foi transferido para hospital especializado em
Cardiologia.

OBJETIVOS

1. Indicar qual farmacoterapia (fármaco, dose e via de administração) seria adequada para
este paciente. Justificar de acordo com o quadro clínico e mecanismo de ação da classe
indicada.
2. Explicar os efeitos clínicos causados em cada receptor adrenérgico específico.
3. Descrever os possíveis efeitos colaterais para este tratamentos.

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