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4. Materiais Compósitos
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b) Obtido através da combinação mecânica destes materiais de forma que a dispersão de um
material em outro possa ser realizada de modo controlado, a fim de otimizar as
propriedades finais;
c) Possui propriedades mecânicas superiores e únicas, não obteníveis através da utilização de
seus componentes isoladamente.
Este efeito sinergístico descrito no item (c) não é novo, podendo ser observado em um
grande número de materiais naturais. O tecido muscular, por exemplo, o qual possui elevada
resistência associada a uma enorme flexibilidade, é um material compósito, constituído por
fibras rígidas de colágeno embebidas em uma matriz de elevada flexibilidade. Estas fibras são
alinhadas de forma a permitir a maior rigidez possível na direção de maior aplicação de carga,
ao mesmo tempo em que possuem a capacidade de deslizarem umas sobre as outras,
conferindo flexibilidade ao tecido. Uma estrutura semelhante é observada na madeira e no
bambu.
A maior parte dos materiais estruturais macroscopicamente homogêneos é, na verdade,
combinações microscópicas de uma ou mais fases diferentes, dispersas em uma matriz, de
forma a otimizar suas propriedades mecânicas. Assim, a resistência e tenacidade à fratura
associada às ligas metálicas e alguns polímeros de engenharia são obtidas graças à
combinação, a nível microscópico, de fases de elevada resistência com fases de maior
ductilidade.
Nos compósitos, esta combinação é visualizada de um ponto de vista mais
macroscópico: o aço galvanizado, por exemplo, consiste basicamente de uma peça de aço
inoxidável recoberto com uma camada de zinco, combinando a resistência mecânica do aço
com a resistência à corrosão do zinco.
4.2. Classificação
Os materiais compósitos podem ser divididos em grupos de acordo com a forma das
fases embebidas na matriz. Assim, eles são denominados compósitos reforçados com fibras,
se a segunda fase está presente na forma de fibras e compósitos particulados, quando a
segunda fase é adicionada à matriz na forma de partículas ou grãos. Existem, ainda, as
espumas, compósitos entre um sólido e um gás, de grande aplicação na área de embalagens.
Neste curso, serão discutidos somente os compósitos fibrosos, uma vez que estes possuem
maiores aplicações devido às propriedades mecânicas superiores.
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4.2. Compósitos reforçados com fibras
O reforço de uma matriz com fibras, sejam elas contínuas ou não, é mais efetivo, do
ponto de vista da otimização das propriedades mecânicas, porque a maioria dos materiais é
mais resistente e tenaz na forma de fibra do que na forma “bulk”. Este fenômeno foi
observado experimentalmente pela primeira vez em 1920 por Griffith, que mediu a resistência
à tração de fibras de vidro de diferentes diâmetros. Ele observou que, à medida que as fibras
tinham seu diâmetro reduzido, sua resistência aumentava, conforme mostrado na Figura 2.
Uma explicação para este comportamento foi dada a partir da constatação de que,
aparentemente, quanto menor o diâmetro da fibra de vidro, menor seria as chances de haver
trincas superficiais originadas durante a fabricação e manuseio destas fibras.
No caso de materiais poliméricos, este mesmo comportamento estaria relacionado ao
fato de que a fabricação de fibras provoca um alinhamento das cadeias moleculares, como já
apresentado anteriormente.
Já no caso de fibras (monocristalinas) de materiais cristalinos, denominados
“whiskers”, a elevada resistência mecânica estaria relacionada à baixa densidade de
discordâncias presente nestes materiais.
Por outro lado, embora permita a obtenção de materiais com resistência à tração e
rigidez elevadas, a utilização isolada de materiais na forma de fibras não é suficiente para
garantir sua utilização em aplicações estruturais: nenhuma fibra, por si só, é capaz de suportar
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cargas de compressão longitudinal e, além disso, suas propriedades mecânicas quando da
aplicação de cargas transversais são ainda mais reduzidas.
Desta forma, torna-se necessário reunir estas fibras de elevadas resistência e rigidez
em uma matriz de modo que o material compósito assim obtido possa suportar cargas tanto
longitudinais como transversais. Para isto, é necessário, ainda, que haja uma boa interação, do
ponto de vista microscópico, entre as fibras e a matriz. Felizmente, este último requisito é
bastante facilitado devido à configuração geométrica das fibras. Como pode ser observada na
Figura 3, a razão área superficial/volume para uma partícula cilíndrica é máxima quando a
partícula se apresenta na forma de placas ou fibras.
Além disso, a área interfacial disponível para transferência de carga por unidade de
volume entre as fibras e a matriz aumenta à medida que a razão altura/diâmetro cresce. E
também, a matriz funciona também como proteção para as fibras contra dano causado pelo
meio ambiente.
Por outro lado, a resistência a esforços transversais pode ser aumentada de acordo com
a orientação relativa das fibras no interior da matriz, o que permitiu a fabricação de diferentes
tipos de compósitos reforçados com fibras, adequados a aplicações distintas, conforme
apresentado na Figura 4.
Nos compósitos de matriz reforçada com fibras contínuas, denominadas também
de compósitos laminados (Fig. 4a), lâminas constituídas por uma matriz reforçada por longas
fibras contínuas são orientadas de acordo com a aplicação requerida, e unidas de modo a
formar uma peça única. Embora bastante utilizado, este tipo de compósito apresenta a séria
desvantagem associada à possibilidade de delaminação ou separação das lâminas individuais,
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já que a resistência mecânica interlaminar é basicamente aquela dada pela resistência da
matriz, geralmente bem menor que a das fibras.
Nos compósitos de matriz reforçada com fibras contínuas entrelaçadas (Fig. 4b),
o problema da delaminação desaparece, porém a resistência mecânica é reduzida, uma vez
que as fibras não se encontram regularmente orientadas, como nos compósitos laminados.
Ainda dentro dos materiais compósitos reforçados com fibras, há a possibilidade de
reforçar a matriz com fibras picadas (Fig. 4c), com um comprimento mínimo tal que otimize
as propriedades mecânicas máximas obteníveis através deste tipo de reforço com o menor
gasto possível. Este material é bastante aplicado na confecção de peças grandes devido ao
baixo custo de fabricação, entretanto suas propriedades mecânicas são inferiores àquelas
apresentadas pelos compósitos reforçados com fibras contínuas.
Existem, ainda, os denominados materiais compósitos híbridos (Fig. 4d), nos quais
lâminas da matriz reforçadas com fibras contínuas e picadas (por exemplo, fibra de
vidro/grafite) são unidas, de modo a formar uma peça única.
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Além destas quatro configurações, são também bastante utilizados os compósitos do
tipo sanduíche, os quais consistem em duas ou mais lâminas de um dos quatro tipos citados
anteriormente separadas por uma camada de espuma na forma de colméia (“honeycomb
foam”), conforme ilustrado na Figura 5.
Estes materiais apresentam razões rigidez/peso extremamente elevadas, sendo, por isto
bastante aplicados na industria aeroespacial.
Além da adição de fibras, é comum encontrar-se, também partículas de cargas
inorgânicas, cujas principais funções são a redução da flamabilidade e a prevenção da
degradação da matriz devido à exposição aos raios ultravioleta.
A Tabela 1 apresenta uma comparação entre algumas das principais propriedades
mecânicas para diversos tipos de materiais de engenharia.
Com base somente nos valores de resistência e rigidez, os compósitos aparentemente
não se apresentam vantajosos quando comparados com os demais materiais de engenharia,
particularmente quando se leva em conta que estes materiais apresentam taxas de deformação
antes da fratura inferiores às apresentadas pelos metais (i.e., são mais frágeis!), com valores
de resistência comparáveis.
Entretanto, as vantagens associadas à utilização dos compósitos tornam-se mais claras
quando se levam em conta a rigidez por unidade de volume (rigidez específica) e a resistência
por unidade de volume (resistência específica): valores superiores destas duas propriedades
significam possibilidade de redução do peso dos componentes finais. Esta vantagem é ainda
mais importante quando da aplicação destes materiais na confecção de motores, quando a
redução de peso significa maior eficiência e menor consumo de energia.
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Tabela 1. Comparação entre algumas das principais propriedades mecânicas para diversos
tipos de materiais de engenharia.
Material Densi- Módulo Resistên- Elon- Coeficiente Módulo de Resistência Resistên-
dade de Young cia à gação de expansão Young à tensão cia ao
(Mg m- (GN m-2) tensão (%) térmica específico específica calor
2
) (MN m-2) (10-6 C-1) Módulo Y. Res. T (C)
Densidade Densidade
(GN m-1) (MN m-2)
Blendas de alta
resistência 2.80 72 503 11 24 25.7 180 350
Al-Zn-Mg
Blenda aço
temperado 7.85 207 2050-600 12-28 11 26.4 261-76 800
Nimonic 90
(Blenda à base 8.18 204 1200 26 16 24.9 147 1100
de Ni)
Nylon 6.6 1.14 2 70 60 90 1.8 61 150
Nylon
reforçado com 1.47 14 207 2.2 25 9.5 141 170
fibra
Epóxi com
fibra de
carbono 1.62 220 1400 0.8 ~0.2 135 865 260
(i) fibras
paralelas 1.62 7 38 0.6 30
(ii) fibras
perpendiculares
Resina
poliéster
reforçado com
vidro -
Laminado
unidirecional 1.93 38 750 1.8 11 19.7 390 250
(i) fibras
paralelas 1.93 10 22 0.2
(ii) fibras
perpendiculares
Resina
poliéster planar 1.55 8.5 110 2 25 5.5 71 230
reforçado com
vidro
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4.3.1. Materiais utilizados na fabricação de compósitos reforçados com fibras
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4.3.1.1. Materiais utilizados na fabricação de fibras
a. Fibras de vidro
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materiais. Além disto, as propriedades mecânicas das fibras de vidro são bastante dependentes
das condições de processamento e de realização das medidas. Fibras recentemente extrudadas
e manuseadas com cuidado para evitar danos superficiais apresentam valores de resistência da
ordem de 3,5GN/m2 . Este valor diminui bastante quando a fibra é submetida a ambientes
úmidos ou na presença de ácidos minerais, devido à ocorrência de fadiga estática.
Para minimizar estes efeitos, normalmente é aplicada uma camada fina de um
polímero emulsificado em água sobre a superfície das fibras. Este recobrimento apresenta,
ainda, as seguintes vantagens:
a) Lubrificação das fibras, facilitando o processamento posterior;
b) Fornecer propriedades antiestáticas;
c) Facilitar a ligação química entre as fibras e a matriz do compósito, aumentando, assim,
sua resistência mecânica interfacial.
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Figura 7. Efeito do tratamento térmico nas propriedades mecânicas de fibras de carbono.
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c. Fibras orgânicas - Kevlar 29 e Kevlar 49
d. Fibras de boro
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resistência a oxidação e resistência mecânica em temperaturas elevadas. À temperatura
ambiente, a resistência e a rigidez destas fibras são comparáveis às exibidas pelas fibras de
boro.
Recentemente, vem sendo estudada a utilização de metais reforçados com “whiskers”
de carboneto de silício como substitutos de metais sem reforço ou reforçados com fibras
contínuas. Os “whiskers” de SiC possuem dimensões da ordem de 20 a 51nm de diâmetro e
cerca de 0,03mm de comprimento, o que permite a confecção destes compósitos através de
processos usuais de conformação, como extrusão, laminação e forjamento.
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Tabela 3. Resistência mecânica específica e rigidez específica para as fibras de carbono,
grafite, vidro e Kevlar 49.
Unidades Carbono Carbono E vidro Kevlar
base-PAN base-PAN 49
Tipo I Tipo II
Modulo de Young GNm-3/103kgm-3
específico 200 143 30 86
(módulo/densidade)
Tensão especifica GNm-3/103kgm-3
(resistência/densidade) 1,1 1,5 1,4 2,2
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4.3.4 Resistência à compressão
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Figura 10. Curvas de tensão-deformação para fibras de vidro, carbono, grafite e Kevlar.
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a. Compósitos de matriz polimérica - matrizes termofixas
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Mais recentemente, vem sendo bastante utilizadas resinas à base de poliéter-éter-
cetona (PEEK) e polisulfeto de fenileno (PPS), devido a sua elevada tenacidade, baixa
absorção de água, facilidade de processamento e temperaturas de trabalho mais elevadas (
4000C).
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em direções preferenciais das cadeias devido a gradientes de temperatura durante a moldagem
da peça. Estes fenômenos influenciam profundamente as propriedades dos compósitos.
A Tabela 5 apresenta algumas das propriedades mecânicas dos principais polímeros
termoplásticos utilizados como matrizes em PMC’s.
Na prática, uma grande gama de propriedades pode ser obtida com estes materiais,
sendo a resistência mecânica e térmica destes compósitos dependentes do processamento,
peso molecular e distribuição de peso molecular. Além disto, todos estes polímeros sofrem
grandes deformações antes da fratura, sendo suas propriedades mecânicas bastante
dependentes da temperatura e das taxas de aplicação de carga. Nos compósitos, isto significa
que haverá uma redistribuição das cargas aplicadas entre a resina e as fibras durante a
deformação.
Matrizes termoplásticas são geralmente utilizadas na confecção de compósitos
reforçados com fibras picadas com 1 a 3mm de comprimento, para aplicação em produtos
conformados através de moldagem por injeção.
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O carboneto e o nitreto de silício, graças a sua elevada resistência mecânica e térmica,
são materiais cerâmicos potencialmente aplicáveis na confecção de CMC’s. Estes materiais
podem ser aplicados em situações que requeiram temperaturas de serviço de até 1650oC.
Entretanto, ainda é necessário desenvolver-se tecnologias a fim de aumentar a tenacidade à
fratura destes materiais para valores mais compatíveis com a sua aplicação.
Os CMC’s podem ser divididos em duas categorias, de acordo com o modo de falha e
facilidade de processamento. Os compósitos reforçados por “whiskers” ou partículas de
alumina ou carboneto de silício, atualmente utilizados como ferramentas de corte e partes de
motores, são de processamento relativamente fácil, sendo, porém sujeitos à falha catastrófica,
controlada pelas propriedades mecânicas da matriz. A densificação destes compósitos é
conseguida através de técnicas de sinterização empregadas no processamento de peças
cerâmicas monolíticas.
Já os CMC’s reforçados por fibras contínuas (FRC’s - “fiber reinforced ceramics”),
não falham de forma catastrófica se a disposição das fibras na matriz e a ligação fibra-matriz
for otimizada de forma tal que o comportamento mecânico é determinado pelas propriedades
das fibras. Entretanto, para que isto ocorra, são necessários processos de conformação
especiais, sendo a densificação destes compósitos difícil de ser obtida sem que haja a ruptura
das fibras.
A temperatura de trabalho dos compósitos também pode ser aumentada para até
1250oC através da utilização de matrizes confeccionadas a partir de metais leves e suas ligas
metálicas e intermetálicos, como o alumínio, magnésio e titânio e o alumineto de titânio.
Outras vantagens inerentes á utilização de matrizes metálicas são uma maior
tenacidade, resistência mecânica e dureza, quando comparadas às matrizes poliméricas, com a
desvantagem da densidade superior dos metais, o que aumenta o peso final das estruturas.
Os CMM’s reforçados com fibras são divididos em dois grupos, de acordo com a
razão comprimento/diâmetro (l/d) das fibras. Assim, os compósitos de matriz metálica
reforçada com fibras contínuas (valores elevados de l/d), geralmente apresentam maiores
propriedades mecânicas específicas, particularmente considerando-se aplicações de carga
unidirecionais.
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Por outro lado, os altos custos associados à fabricação deste tipo de compósito limitam
sua aplicação a situações bem específicas, como é o caso dos compósitos de alumínio/fibras
de grafite utilizadas na indústria aeroespacial.
Já os CMM’s reforçados com fibras picadas, “whiskers” ou partículas podem ser
fabricados através de técnicas convencionais de conformação, possui propriedades com maior
grau de isotropia e são mais baratos.
Um terceiro componente dos compósitos, denominado carga (“filler”), geralmente
adicionado à matriz durante o processo de fabricação da peça, tem como objetivos reduzir o
peso, custo e fornecer proteção contra os raios ultravioletas, que podem provocar a
degradação da matriz, no caso de PMC’s. Os materiais mais comumente utilizados são
microesferas de vidro, partículas de argila ou mica, negro de fumo e alumina trihidratada,
tendo esta última a função de suprimir o aparecimento de chamas e de fumaça.
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4.4.1. Processo de molde aberto (“open mold”)
No processo “open mold”, ilustrado na Figura 11, um molde com a forma desejada
para a peça final é inicialmente recoberto com cera, a fim de evitar a aderência da resina,
facilitando, assim, a remoção posterior da peça conformada. A seguir, no caso da fabricação
de peças com superfícies lisas, como a parte exterior de aeronaves ou cascos de navios, é
aplicada, sobre a cera, uma camada de um gel. A próxima etapa consiste na aplicação da
resina termofixa e das fibras, que podem ser picadas (“chopped”), dispostas aleatoriamente,
ou contínuas e entrelaçadas (“woven”). A seguir, no caso de processamento manual (Fig.
11a.), pode-se utilizar um rolo laminador para compactar a lâmina, a qual é posteriormente
submetida à temperatura necessária ao processo de cura da resina. As mesmas etapas são
obedecidas no caso do processo automático, quando a resina e as fibras picadas são aplicadas
sobre o molde com o auxílio de um pulverizador apropriado (Fig. 11b.).
Este processo é bastante aplicado na fabricação de protótipos, no desenvolvimento de
novas composições e na produção de grandes componentes em pequenas quantidades.
A tecnologia de fabricação de compósitos de matriz polimérica deu um grande salto a
partir do desenvolvimento das lâminas pré-fabricadas (“prepreg tapes”), que consistem em
fibras pré-recobertas com resina. A partir daí, o fabricante não precisou mais se preocupar
com a preparação da matriz nem em combinar resina e fibras na configuração correta.
A maior parte das lâminas pré-fabricadas é preparada através do processo de fusão,
ilustrado na Figura 12.
(a) (b)
Figura 11. Processo de fabricação de molde aberto. (a) manual; (b) automático, através de
pulverização
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Figura 12. Processo de fabricação de “prepreg tapes”.
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4.4.2. Processo de moldagem a vácuo
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4.4.3. Processo de enrolamento (“filament winding”)
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Figura 17. Esquema do processo de moldagem por injeção.
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A diferença entre os dois processos diz respeito ao modo o qual a resina termofixa e o
endurecedor são misturados. No processo RTM, os dois componentes da matriz polimérica
são misturados antes da injeção no molde metálico. Já no processo SRIM, esta mistura é
realizada in situ, através da injeção conjunta da resina e do endurecedor no interior do molde.
Referências bibliográficas
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