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Alice no País das Maravilhas

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As Aventuras de Alice no País das Maravilhas,
frequentemente abreviado para Alice no País das Maravilhas Alice's Adventures in Wonderland
(Alice in Wonderland) é a obra infantil mais conhecida de
Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de julho de 1865 sob Alice no País das Maravilhas
o pseudônimo de Lewis Carroll. É uma das obras mais célebres
do gênero literário nonsense.

O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai


numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico
povoado por criaturas peculiares e antropomórficas, revelando
uma lógica do absurdo, característica dos sonhos. Este está
repleto de alusões satíricas dirigidas tanto aos amigos como aos
inimigos de Carroll, de paródias a poemas populares infantis
ingleses ensinados no século XIX e também de referências
linguísticas e matemáticas frequentemente através de enigmas
que contribuíram para a sua popularidade. É assim uma obra de
difícil interpretação pois contém dois livros num só texto: um
para crianças e outro para adultos.

Este livro possui uma continuação Alice do Outro Lado do


Espelho, e ambos influenciam ainda diversas obras como The
Página do título da primeira edição.
League of Extraordinary Gentlemen, de Alan Moore e
Autor(es) Charles Lutwidge Dodgson (pseud.
Sandman, de Neil Gaiman.
Lewis Carroll)
Idioma Inglês
País Reino Unido
Índice Ilustrador John Tenniel
Origem Lançamento 1865
Calendário
Edição brasileira
Enredo
I. A queda na toca do Coelho Branco ISBN ISBN 978-972-25-2117-8
II. A Lagoa de Lágrimas
Cronologia
III. Uma Corrida de comitê e Uma Historia
comprida Alice Através do
IV. O Coelho da um encargo a Bill Espelho e O Que Ela
V. Conselhos de uma Lagarta Encontrou Por Lá
VI. Porco e Pimenta
VII. Um chá de loucos
VIII. O Campo de Croqué da Rainha de Copas
IX. A História da Tartaruga Falsa
X.A Quadrilha da lagosta
XI. Quem Roubou as Tortas?
XII. O Depoimento de Alice
Personagens
Equívocos sobre personagens
Simbolismo
Matemática
Língua francesa
Línguas clássicas
Referências históricas
Ouvir o livro
Adaptações
Notas
Referências
Bibliografia
Ligações externas

Origem
A 4 julho de 1862, durante um passeio de barco pelo rio Tâmisa, Charles Lutwidge
Dodgson, na companhia do seu amigo Robinson Duckworth, conta uma história de
improviso para entreter as três irmãs Liddell (Loriny Charlotte, Edith Mary e Alice
Pleasance Liddell). Eram filhas de Henry George Liddell, o vice-chanceler da
Universidade de Oxford e decano da Christ Church, bem como director da escola de
Westminster. A maior parte das aventuras foram baseadas e influenciadas em pessoas,
situações e edifícios de Oxford e da Christ Church, por exemplo, o Buraco do Coelho
(Rabbit Hole) simbolizava as escadas na parte de trás do salão principal na Christ
Church. Acredita-se que uma escultura de um grifo e de um coelho presente na
Catedral de Ripon, onde o pai de Carroll foi um membro, forneceu também inspiração
para o conto[1].

Essa história imprevista deu origem, a 26 de Novembro de 1864, ao manuscrito de


Alice Debaixo da Terra (título original Alice's Adventures Under Ground) com a
finalidade de oferecer a Alice Pleasance Liddell a história transcrita para o papel.[2]
Retrato de Dodgson em 1863.
Mais tarde, influenciado tanto pelos seus amigos como pelo seu mentor George
MacDonald (também escritor de literatura infantil), decidiu publicar o livro e mudou a
versão original, aumentando de 18 mil palavras para 35 mil, acrescentando notavelmente as cenas do Gato de Cheshire e do
Chapeleiro Louco (ou Chapeleiro Maluco).[2]

Deste modo, a 4 de Julho de 1865 (precisamente três anos após a viagem) a história de Dodgson foi publicada na forma como é
conhecida hoje, com ilustrações de John Tenniel. Porém a tiragem inicial de dois mil exemplares foi removida das prateleiras
devido a reclamações do ilustrador sobre a qualidade da impressão[nota 1]. A segunda tiragem, ostentando a data de 1866, ainda
que tenha sido impressa em Dezembro de 1865, esgotou-se nas vendas rapidamente, tornando-se um grande sucesso, tendo sido
lida por Oscar Wilde e pela rainha Vitória. Na vida do autor, o livro rendeu cerca de 180 mil cópias[nota 2]. Foi traduzida para
mais de 125 línguas e só na língua inglesa teve mais de 100 edições.

Em 1998, a primeira impressão do livro (que fora rejeitada) foi leiloada por 1,5 milhão de dólares americanos.
Algumas impressões desta obra contêm tanto As Aventuras de Alice no País das
Maravilhas, como também a sua sequência Alice no Outro Lado do Espelho.

Calendário
4 de Julho de 1862: Passeio de barco no rio Tâmisa;
4 de Julho de 1865: Primeira edição da obra que foi destruída;
1865: A primeira edição americana de Alice, que foi lançada sem
quaisquer direitos de autor, tal como diversos livros contemporâneos[3];
1866: Data na capa da edição da segunda tiragem (na verdade,
produzida em Dezembro de 1865);
1869: Alice's Abenteuer im Wunderland é publicada em tradução alemã
por Antonie Zimmermann;
1869: Aventures d'Alice au pays des merveilles é publicado em tradução
francesa por Henri Bué;
1870: Alice's Äfventyr i Sagolandet é publicado em tradução sueca por Retrato de Alice Liddell no
Emily Nonnen;
Verão de 1858.
1871: Dodgson encontra outra Alice durante a sua estadia em Londres,
Alice Raikes, com quem fala sobre o reflexo no espelho, originando o
livro Alice no Outro Lado do Espelho, que vende ainda mais que a primeira obra;
Dezembro de 1886: Carroll publica o Prefácio ao Fac-símile de Alice Debaixo da Terra;
1890: Carroll publica A Creche "Alice"(The Nursery "Alice"), uma edição especial para crianças entre os zero a
cinco anos de idade[4];
1908: Alice é pela primeira vez traduzida para a língua japonesa;
1910: La Aventuroj de Alicio en Mirlando é publicada em tradução Esperanto por Elfric Leofwine Kearney;
1916: Publicação da primeira edição da Série Windermere, Alice's Adventures in Wonderland. Ilustrado por Milo
Winter.
1960: O escritor americano Martin Gardner publica uma edição especial sob o nome de Alice - edição
comentada[5] (The Annotated Alice), onde combina o texto de Alice no País das Maravilhas e de Alice no Outro
Lado do Espelho e acrescenta notas explicativas das alusões escondidas, e fornece conteúdo original da época
vitoriana, tal como os poemas infantis que são objectos de paródia na obra;
1964: Alicia na Terra mirabili é publicado em tradução latina por Clive Harcourt Carruthers;
1998: Um dos poucos exemplares sobreviventes da primeira edição foi vendida em leilão por 1,5 milhões de
dólares, tornando-se o livro infantil mais caro já alguma vez comprado[6] (O recorde anterior foi eclipsado em
2007, quando uma edição limitada do livro de Harry Potter por JK Rowling, foi vendido em leilão por 3,9 milhões
de dólares[7]);
2003: Eachtraí Eilíse dTír i na nIontas é publicado em tradução irlandesa por Nicholas Williams.

Enredo
As ilustrações originais de John Tenniel, não dão a aparência real de Alice Liddell, que tinha cabelo escuro e uma franja curta.
Diz uma lenda que Carroll enviou ao ilustrador uma fotografia de Maria Hilton Tennielowi Babcock, outra amiga do autor, mas
não está definido se Tenniel realmente utilizou-a como modelo.

O livro começa com um poema, explicando a génese da sua criação, onde descreve uma viagem no rio Tâmisa.

I. A queda na toca do Coelho Branco


Título Original: Down the Rabbit-Hole.

Enquanto passa preguiçosamente o tempo com sua irmã, Alice vê o Coelho Branco de colete, carregando um relógio de bolso.
Surpreendida, segue-o até à toca do coelho e cai nela, revelando-lhe a sua longa profundidade como um poço e as suas paredes
repletas de prateleiras cheias de objetos estranhos,quadros e de livros. Após uma aterrissagem segura num átrio, Alice vê uma
pequena mesa de vidro maciço e em cima dela havia uma pequena chave dourada. À procura
de fechaduras correspondentes, descobre, atrás de uma cortina, a pequena porta e através
desta Alice vê maravilhada um lindo jardim. No entanto, a porta é muito pequena para ela
conseguir entrar. Mas devido a uma pequena garrafa com uma etiqueta BEBA-ME, Alice
diminui de tamanho ao bebê-la. Infelizmente, esquece-se da chave que entretanto tinha posto
em cima da mesa e agora não consegue alcançá-la. No final, descobre um bolo com as
palavras COMA-ME escrito e ao comê-lo o tamanho de Alice aumenta, e ela fica enorme.

II. A Lagoa de Lágrimas


Título Original: The Pool of Tears.

Como resultado de comer o bolo, Alice cresce até atingir 2,5 metros de altura. Triste por não
conseguir entrar no jardim, chora tanto que cria um lago de lágrimas. O Coelho Branco
atravessa o átrio e ao ver Alice tão grande, deixou cair as luvas brancas e o leque que trazia enquanto fugia rapidamente. Alice
apanhou-os do chão, e como estava calor, não parou de refrescar-se com o leque que, sem se aperceber de imediato, reduziu-lhe a
altura; mas felizmente ela parou de o abanar antes do seu desaparecimento total. Entretanto escorregou e mergulhou até ao
pescoço no lago de lágrimas que ela própria criou. Aí encontra o Rato que acaba por a ajudar a atravessar o lago. Na costa,
encontra uma grande quantidade de aves e outros animais; todos molhados tentam assim arranjar uma solução para secarem o
pêlo e as penas, preocupados com as doenças que poderiam apanhar se continuassem encharcados.

III. Uma Corrida de comitê e Uma Historia comprida


Título Original: A Caucus-Race and a Long Tale.

Um Dodo decide que todos devem ser secos através da Corrida Eleitoral, onde não existem
regras exceto a que obriga a correr apenas em círculos. Meia hora depois a corrida acaba e
todos ganham, concluindo que todos devem receber prémios. Alice dispõe então, à ordem de
Dodô, os seus doces que estavam nos bolsos como recompensa; ela obtém igualmente uma
recompensa, mas no seu caso é apenas um dedal. De seguida o Rato conta-lhes a sua história
longa e triste acerca da origem do seu ódio por gatos e cães. O capítulo termina quando Alice
deixa finalmente os corredores do átrio.

IV. O Coelho da um encargo a Bill


Título Original: The Rabbit Sends in a Little Bill[nota 3].

O Coelho Branco passa por Alice e, confundindo-a com o seu servo, ordena-lhe apressadamente para trazer umas luvas e um
leque. Alice vai imediatamente à sua casa procurar; porém encontra uma garrafa com a inscrição BEBE-ME e bebe-a sem
demoras. Consequentemente o seu tamanho aumenta tanto que ocupa totalmente a casa. Impedido de entrar, o Coelho Branco
manda o seu servo, um lagarto chamado Bill, entrar pela chaminé da casa, mas Alice dá-lhe um pontapé que o faz voar. O Coelho
Branco começa a atirar pedras pela janela que, quando caiam no chão, transformam-se em bolos com uma aparência deliciosa.
Alice come alguns e transforma-se novamente em pequena. Sai então de casa e encontra uma multidão de animais à sua espera,
que ao vê-la precipitam-se na sua direção. Assustada Alice foge para um denso bosque, onde encontra primeiro um grande
cachorro e depois a Lagarta azul sentada num cogumelo a fumar calmamente o seu Narguilé.

V. Conselhos de uma Lagarta


Título Original: Advice from a Caterpillar.
Durante a conversa com a Lagarta azul, Alice admite a sua crise de identidade causada pelas
constantes transformações no tamanho e agravada pela perda da habilidade de recitar poemas.
Entretanto a Lagarta revela-lhe que um dos lados do cogumelo faz crescer e a outra diminuir.
Já sozinha, Alice tenta primeiro o lado direito e diminui tanto de altura que até acerta com a
cabeça nos próprios pés. De seguida experimenta o lado esquerdo e cresce de tal forma que
atinge a copa de uma árvore onde pousava um pombo que, assustado com o longo pescoço
dela, está determinado de que Alice é uma serpente que tem a intenção de comer os seus
ovos. Alice tenta convencê-lo que é apenas uma menina e imediatamente come um segundo
pedaço do cogumelo, retornando ao seu tamanho normal.

VI. Porco e Pimenta


Título Original: Pig and Pepper.

Um Peixe-Lacaio entrega a um Sapo-Lacaio um convite para a Duquesa da casa. Alice observa esta operação curiosa e, após uma
conversa com o sapo que a deixa perplexa, atreve-se a entrar na casa. Depara-se com a cozinheira da Duquesa a atirar pratos e
frigideiras contra esta e a fazer uma sopa simultaneamente, mas utiliza tanta pimenta nela que todos na divisão - a Duquesa, o
bebé e a própria Alice - espirram violentamente, com a excepção da cozinheira e do Gato de Cheshire. Irritada com o bebé que
não parava de berrar e chorar, a Duquesa atira-o para os braços de Alice e parte para ir jogar críquete com a Rainha. Indignada
com a violência que acaba de presenciar, Alice leva o bebé consigo para o bosque, mas para a sua surpresa o pequeno transforma-
se num porco, abandonando-o nesse mesmo instante. Por fim encontra o Gato de Cheshire e pergunta-lhe o que tem que fazer
para entrar naquele lindo jardim que havia por detrás da pequena porta inicial e, não obtendo uma resposta concreta, questiona a
existência de criaturas que não sejam loucas no lugar onde se encontra. O Gato de Cheshire responde-lhe que todos são loucos,
inclusive o próprio e Alice, acabando por lhe indicar a hipótese de visitar o Chapeleiro Louco ou a Lebre de Março e desaparece
lentamente, deixando apenas o seu sorriso. Após ter escolhido a última na esperança de se não tratar de uma criatura louca, apesar
de ter ouvido o que o gato disse, parte imediatamente.

VII. Um chá de loucos


Título Original: A Mad Tea Party.

Alice faz-se de convidada duma festa de chá louco, onde estão presentes o Chapeleiro
Maluco, a Lebre de Março e o Arganaz que permanece adormecido durante uma grande parte
da festa. Todos eles desafiam Alice com enigmas lógicos, porém estes revelam uma
incoerência nas suas declarações. O Chapeleiro Maluco revela que está perpetuamente
destinado a beber chá porque o Tempo puniu-o em vingança, parando o tempo às 6 da tarde, a
hora do chá. Alice sente-se insultada e cansada de ser bombardeada com tantos enigmas.
Alice sai imediatamente, afirmando que esta era a festa mais estúpida de chá em que já tinha
ido. Entretanto encontra uma porta num tronco de uma árvore e entra, voltando novamente para o átrio inicial. Desta vez, abre
primeiro a pequena porta, depois come um pedaço do cogumelo que estava guardado no bolso e por fim entra apressadamente no
tão desejado jardim...

VIII. O Campo de Croqué da Rainha de Copas


Título Original: The Queen's Croquet Ground.

No jardim vê três cartas de um baralho a discutirem entre si enquanto pintam rosas brancas com tinta vermelha, dado que a
Rainha de Copas odeia rosas brancas. Mas são interrompidos por uma procissão de cartões, onde estão presentes os reis, as
rainhas e até mesmo o Coelho Branco. Alice conhece então o Rei e a Rainha de Copas, revelando-lhe que a Rainha é uma figura
difícil de agradar, ao introduzir sua deixa de marca, Cortem-lhe a cabeça!, que expressa à
menor insatisfação. Entretanto é convidada (ou ordenada) para jogar uma partida de críquete
com a Rainha e o resto dos seus súbitos. Porém rapidamente instala-se o caos durante o jogo.
São utilizados flamingos vivos como marretas, ouriços como bolas e cartas vivas como
balizas. Na confusão Alice vê, para seu agrado, o Gato de Cheshire. Em seguida a Rainha de
Copas ordena que o gato seja decapitado, mas o capataz recusa-se a cumprir a ordem porque
só aparece a cabeça do gato no campo e por ser velho para começar a cortar cabeças sem
corpo. Devido ao fato do gato pertencer à Duquesa, a Rainha solicíta a liberação Duquesa da
prisão para resolver a questão.

IX. A História da Tartaruga Falsa


Título Original: The Mock Turtle's story.

Quando a Duquesa aparece no campo, vai ao encontro de Alice com uma grande simpatia, e
durante uma conversa admite a sua pretensão para encontrar uma moral em tudo ao seu redor,
mesmo que não faça relação ou sentido. A Rainha de Copas despede-se dela sobre a ameaça
de execução e apresenta Alice ao Grifo, sob o pretexto de a levar apresentar à Tartaruga
Fingida. Quando a encontram, ela demonstra-se muito triste, mesmo que não tenha motivos
para sentir tristeza. A Tartaruga conta a sua história onde tenta justificar o seu estado
depressivo, narrando com nostalgia o tempo em que vivia no mar, em que era uma verdadeira
tartaruga, mas o Grifo interrompe-a de modo a poderem começar um jogo.

X.A Quadrilha da lagosta


Título Original: The Lobster dance.

A Falsa Tartaruga e o Grifo dançam a Contradançano das Lagostas, e depois Alice recita, embora incorrectamente, o poema
Disse o preguiçoso. A Falsa Tartaruga canta por fim a Sopa da Tartaruga, durante a qual o Grifo arrasta Alice para longe, de
modo a irem assistir a um julgamento que estava prestes a dar início.

XI. Quem Roubou as Tortas?


Título Original: Who Stole the Tarts?.

O Valete de Copas é levado a julgamento, acusado de roubar as tortas da Rainha. No jurado há doze animais, incluindo o lagarto
Bill, o juiz é o Rei de Copas, e o cargo de oficial de diligências é desempenhado pelo Coelho Branco. A primeira testemunha é o
Chapeleiro Louco, que não ajuda no processo, mas antes torna o Rei impaciente. A segunda testemunha é a cozinheira da
Duquesa, e a outra testemunha é a própria Alice, que desde o início do julgamento começou a crescer novamente.

XII. O Depoimento de Alice


Título Original: Alice's Evidence.

Alice derruba acidentalmente os jurados e à ordem do Rei, os animais terão de ser colocados de volta aos seus lugares antes do
julgamento continuar. Depois o Rei cita um artigo do seu caderno (Todas as pessoas mais de uma milha de altura devem deixar o
órgão), mas Alice contesta a validade da restrição e recusa-se a sair. É provocada assim uma discussão de Alice com o Rei e com
a Rainha de Copas, enfatizando as atitudes ridículas cometidas durante todo julgamento. A Rainha ordena tipicamente Cortem-
lhe a cabeça!, mas Alice não tem medo, por ser agora muito alta, confrontando-a com o facto de serem apenas um baralho de
cartas e de seguida todos revoltam-se e atacam-na. Mas de repente a Irmã de Alice faz-lhe acordar para ir tomar um chá, tirando
do seu rosto folhas que caíram e não uma chuva de cartas de jogar. Alice conta tudo o que sonhou e retorna a casa, deixando a
irmã, que ficou a sonhar o sonho de infância das Maravilhas de Alice.

Personagens
Personagens listadas consoante a ordem de aparição nas páginas da obra.

Alice: é a protagonista da história; É racional e corajosa, e vai fazendo considerações à medida que a aventura
prossegue. Muitas vezes representada por uma menina de cabelos loiros amarrado por uma faixa amarela, no
entanto, sua cor de cabelo não foi especificado na obra. E se popularizou através das primeiras ilustrações da
obra literária.
Coelho Branco (no original em inglês: White Rabbit): é quem inicia a aventura, quando Alice o segue até a
toca. Ele carrega um relógio e parece estar muito atrasado para alguma coisa. Em contraste com a Alice, o
Coelho Branco tem medo de tudo - da sua rainha, da Alice e das próprias situações onde se encontra. Esta
oposição foi pretendida pelo autor para enfatizar os atributos positivos da personalidade principal. E durante o
julgamento de um valete de copas (o último capítulo), dá-se uma mudança repentina na covardia, revelando
uma vontade de manipular.
Rato: Revela um grande pavor de gatos e um carácter muito seco quando cita a História com a intenção de
secar os animais molhados, deixando-os antes aborrecidos e molhados (terceiro capítulo). Provavelmente foi
baseado numa governanta da casa das irmãs Liddell.
Dodô (no original em inglês: Dodo): É uma caricatura do autor, e este terá usado o nome numa paródia ao
modo como ele pronunciava o próprio nome, uma vez que era gago (Do... do... Dodgson); Usa palavras
excessivamente complicadas.
Arara: Personificação da irmã Loriny Liddell.
Pato (no original em inglês: Duck): É uma caricatura do reverendo Robinson Duckworth, amigo do autor que
esteve presente na viagem pelo rio Tâmisa que deu origem à obra presente.
Aguieta (no original em inglês: Eaglet): Reflexão da irmã Edith Liddell e não entende as palavras muito difíceis.
Lagarto: É o humilde servo do Coelho Branco que é empurrado por Alice pela chaminé a cima (quarto capítulo)
e mais tarde é um dos jurados durante o julgamento de um valete de copas (décimo primeiro capítulo). Esta
personagem (Bill), pode ser uma brincadeira com o nome do estadista britânico Benjamin Disraeli, pois uma das
ilustrações de Tenniel em Alice no Outro Lado do Espelho retrata a personagem referida como o Man in White
Paper (quem Alice conhece como um passageiro com quem partilha um trem no comboio), como uma caricatura
de Disraeli, usando um chapéu de papel.[8]
Lagarta (no original em inglês: Caterpillar): Está sentada num cogumelo a fumar calmamente um cachimbo de
água. Não presta muita atenção a Alice, respondendo às suas perguntas com monossílabos.
Duquesa: Muito feia, com um queixo pontiagudo. Concordava com tudo que Alice dizia e procurava
incessantemente uma moral para tudo, embora raramente tivesse relação ou sentido (oitavo capítulo).
Gato de Cheshire ou Gato Risonho: É extremamente independente e consegue desaparecer e aparecer.
Carroll obteve o nome na expressão idiomática da língua inglesa sorrir como um gato de Cheshire. Além disso,
o gato representado nas figuras de Tenniel é considerado representativo da raça British Shorthair, devido à
forma da boca, considerada como um sorriso[9].
Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março (no original em inglês: Mad Hatter and the March Hare): São figuras
retiradas de expressões correntes no período vitoriano da língua inglesa louco como uma Lebre de Março ou
louco como um Chapeleiro, devido ao vapor de mercúrio usado na fabricação de feltro que causa transtornos
psicóticos[10]; O Chapeleiro Louco é provavelmente uma referência a Teófilo Carter, um conhecido comerciante
de móveis em Oxford pelas suas invenções pouco ortodoxas e pelo uso de uma cartola na parte de trás da
cabeça à porta da sua loja [11]; São ambos totalmente loucos (como todos os moradores do País das
Maravilhas, segundo o Gato Risonho). Estão perpetuamente na hora do chá, porque, segundo eles, o
Chapeleiro discutiu no mês de Março com o Tempo e, em vingança, este não muda a hora para os dois
habitantes. O Chapeleiro aparentemente teve problemas com a Rainha ao cantar uma música na sua presença,
pelo que esta sentenciou a sua decapitação sob o pretexto de estar a matar o Tempo.
Arganaz (no original em inglês: Dormouse): Está constantemente a dormir e ocasionalmente acorda durante
alguns segundos. Conta uma história sobre três irmãs, nomeando-as de Elsie, Lacie e Tillie. Estas são as irmãs
Liddell: Elsie é LC (Lorina Charlotte), Tillie é Edith (seu apelido de família é Matilda), e LaCie é um anagrama de
Alice.
Rainha de Copas (no original em inglês: Queen of Hearts): É talvez a caricatura da mãe das irmãs Liddell; É
extremamente autoritária e impulsiva, estando constantemente a ordenar aos seus soldados (cartas de baralho)
decapitar todos. Porém o Grifo disse que tal é apenas uma fantasia dela, uma vez que depois ninguém morre.
Valete de Copas: Inicialmente é o criado que transporta a coroa do Rei, mas mais tarde é acusado de roubo de
torta (décimo primeiro capítulo).
Rei de Copas: O rei tem menos influência do que ela, pelo que vive na sombra desta; É talvez a caricatura do
pai das irmãs Liddell.
Grifo: Diz as piores deixas, em contraste à sua antiga linhagem. Provavelmente é uma caricatura dos
estudantes do colégio onde leccionava o escritor (é o brasão de armas do Trinity College, em Oxford, e aparece
no respectivo portão[10]).
Tartaruga Fingida (no original em inglês: Mock-Turtle): É uma triste vítima do destino, pois foi em tempos uma
tartaruga de verdade que vivia no mar. O nome tem origem na Sopa de Tartaruga Fingida (no original em inglês:
Mock-Turtle Soup) vulgar na Inglaterra, sendo um caldo verde feito com cabeça de vitela de modo a imitar sopa
de tartaruga[10]. Daí Tenniel ter ilustrado esta figura com uma cabeça de bezerro, cauda e pernas; Esta
personagem fala de um professor de Despenho que era um Congro, que costumava ensinar-lhe uma vez por
semana Despenho, Destroço e Tintura a Carvão. Esta é uma referência ao crítico de arte John Ruskin, que ia
uma vez por semana a casa de Liddell ensinar Desenho e Pintura a óleo às irmãs.[nota 4]; A personagem
também canta "Sopa de Tartaruga", uma paródia a Bela Estrela (Beautiful Star), que foi executada como um trio
por Lorina, Alice e Edith Liddell para Carroll em casa de Liddell, durante o mesmo verão em que foi contada a
história de As Aventuras de Alice Debaixo da Terra.[12]

“ Comece pelo começo, siga até chegar ao fim e então, pare.



Equívocos sobre personagens
Embora o Jabberwocky seja muitas vezes confundido como personagem desta obra, na verdade só aparece na sua sequência,
Alice no Outro Lado do Espelho. É, no entanto, muitas vezes incluído nas versões de cinema, que geralmente são chamados
simplesmente de Alice no País das Maravilhas, causando a confusão. A Rainha de Copas é igualmente confundida com a Rainha
Vermelha, que aparece na sequência da história, Alice no Outro Lado do Espelho, mas não têm nenhuma característica em
comum, exceto o caráter de serem ambas rainhas. A Rainha de Copas pertence a um baralho de cartas que está presente no
primeiro livro, enquanto a Rainha Vermelha é representada por uma peça de xadrez vermelha, dado que o xadrez é o tema
presente do segundo livro.

Simbolismo
O livro pode ser interpretado de várias maneiras. Uma das interpretações diz que a história representa a adolescência, com uma
entrada súbita e inesperada (a queda na toca do coelho, iniciando a aventura), além das diversas mudanças de tamanho e a
confusão que isso causa em Alice, ao ponto de ela dizer que não sabe mais quem é após tantas transformações (o que se identifica
com a psicologia adolescente).

Matemática
Uma vez que Lewis Carroll era professor de matemática na Christ Church, da Universidade de Oxford é sugerida[13][14] a
existência de muitas referências e de conceitos matemáticos, tanto nesta obra, como na Alice no Outro Lado do Espelho. Alguns
exemplos:

No capítulo 1, No Buraco do Coelho, durante o processo de encolhimento da altura, Alice faz considerações
filosóficas acerca do tamanho final com que ficará, com receio de talvez acabar por desaparecer
completamente, como uma vela. Esta observação reflecte o conceito do limite de uma função;
No capítulo 2, No Lago das Lágrimas, Alice tenta fazer multiplicações, mas acaba por produzir uns resultados
estranhos: "Deixa-me cá ver: quatro vezes cinco são doze, e quatro vezes seis são treze, e quatro vezes sete
são... Oh, meu Deus!Por este andar nunca mais chego aos vinte!". É assim exposto a representação de
números utilizando bases diferentes e sistemas numerais posicionais (4 x 5 = 12 na base 18 notação; 4 x 6 = 13
na base 21 notação; 7 x 4 poderiam ser 14 na base 24 notação, seguindo a sequência).
No capítulo 5, Conselhos de Uma Lagarta, o Pombo afirma que as meninas são uma espécie de serpentes, pois
ambos seres comem ovos. Esta observação é um conceito geral de abstração que ocorre frequentemente em
diversos âmbitos da ciência; um exemplo da utilização deste raciocínio na matemática é a substituição de
variáveis.
No capítulo 7, O Chá dos Loucos, a Lebre de Março, o Chapeleiro Louco e o Arganaz dão vários exemplos em
que o valor semântico de uma frase X não é o mesmo que o valor do inverso de X (por exemplo, Não é nada a
mesma coisa!(...)Ora, nesse caso também podias dizer que "Vejo o que como" é a mesma coisa que "Como o
que vejo"!); No ramo da lógica e da matemática este conceito é uma relação inversa.
Também no capítulo 7, Alice pondera o significado da situação quando o grupo faz a rotação dos lugares ao
redor da mesa circular, colocando-os de volta ao início. Esta é uma representação da adição de um anel do
módulo inteiro de N.
No capítulo 6 e 8, o Gato de Cheshire desvanece , deixando apenas o seu sorriso largo, suspenso no ar,
levando a Alice maravilha a notar que já viu um gato sem um sorriso, mas nunca um sorriso sem um gato. É
feita aqui uma profunda abstração de vários conceitos matemáticos (geometria não-Euclidiana, álgebra
abstracta, o início da lógica matemática, etc), delineando, através da relação entre o gato e o próprio sorriso, o
próprio conceito de matemática e o número em si. Por exemplo, no lugar de considerar duas ou três maçãs,
considera-se antes os conceito de dois e de três por si só, separados do conceito de maçã, como o sorriso que,
aparentemente pertence ao gato original, é separado conceitualmente do resto do corpo físico.

Língua francesa
Tem sido sugerido por várias identidades, entre os quais Martin Gardner e Goodacre Selwyn[13] que Dodgson tinha interesse na
língua francesa, criando referências e trocadilhos ao longo da obra, provavelmente influenciado pelas aulas de francês, uma
característica muito comum na educação feminina vitoriana. Por exemplo:

No segundo capítulo, Alice dirige-se ao Rato utilizando a língua francesa,Où est ma chatte?( Onde está a minha
gata?), julgando que este não percebia inglês, uma vez que não lhe respondia. [nota 5]
No capítulo 4, o Lagarto diz ao Coelho Branco que estava a desenterrar maçãs, uma provável referência à
expressão pomme de terre, que significa "batata" em francês mas a tradução literal dessa expressão é "maçã da
terra".

Línguas clássicas
No segundo capítulo, Alice chama inicialmente o rato como Oh Rato, baseada na vaga memória de quando leu a Gramática
Latina do irmão: Um rato (nominativo) - de um rato (genitivo) - para um rato (dativo) - um rato (acusativo) - O rato! (vocativo).

Referências históricas
No capítulo oitavo, três cartas estão a pintar rosas brancas de vermelho, porque acidentalmente plantaram uma roseira de rosas
brancas, cor que a Rainha odeia. As rosas vermelhas simbolizam a Casa Inglesa de Lancaster, enquanto as rosas brancas são um
símbolo da casa rival York, fazendo deste modo alusão à Guerra das Duas Rosas[15]

Ouvir o livro
Audio da obra As Aventuras de Alice no País das Maravilhas (em inglês através do LibriVox (http://librivox.org/alices-adventures
-in-wonderland-by-lewis-carroll)):

I - No Buraco do Coelho III - Uma Corrida de comitê e


Uma longa História
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II - O Lago de Lágrimas
IV - A Encomenda do Coelho
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V - Conselhos de Uma Lagarta IX - A História da Tartaruga
Fingida
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VI - Porco e Pimenta
X - A Contradança das
0:00 Lagostas

VII - O Chá dos Loucos 0:00

0:00 XI - Quem Roubou as Tortas?

VIII - O Campo de Cróquete 0:00


de Sua Majestade
XII - O Depoimento de Alice
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Adaptações
O livro inspirou várias adaptações cinematográficas e televisivas. Porém os filmes originais e mais conhecidos mundialmente são
Alice in Wonderland de 1951, feito em animação tradicional, e o de 2010 dirigido por Tim Burton com a participação de Johnny
Depp como o Chapeleiro Maluco, ambos da Walt Disney Animation Studios. Esta lista compreende apenas as adaptações diretas
e completas do livro original.

Alice in Wonderland (1903), filme mudo dirigido por Cecil Hepworth e Percy Stow, que caiu em domínio público e
está disponível na íntegra pela internet.[16][17]
Alice's Adventures in Wonderland (filme de 1910), filme mudo dirigido por Edwin Stanton Porter
Alice no País das Maravilhas (filme de 1915), filme mudo dirigido W. W. Young.
Alice in Wonderland (filme de 1931), dirigido por Bud Pollard.
Alice no País das Maravilhas (filme de 1933) dirigido por Norman Z. McLeod
Alice in Wonderland (filme de 1949), filme stop motion com animação dirigido por Lou Bunin
Alice in Wonderland (1951), filme de animação tradicional da Walt Disney Animation Studios, que na realidade
mescla partes da história de "Alice no País das Maravilhas" com a sequência, "Alice através do Espelho".[16]
Alice of Wonderland in Paris, filme animado
Alice in Wonderland (or What’s a Nice Kid Like You Doing in a Place Like This?), filme para televisão de 1966 da
Hanna-Barbera
Alice in Wonderland (filme de 1966), filme para televisão da BBC dirigido por Jonathan Miller
Alice's Adventures in Wonderland (filme de 1972), musical britânico
Alice in Wonderland (filme de 1976), filme pornográfico
Alice (filme de 1981)
Fushigi no Kuni no Alice, anime da Nippon Animation de 1983
Alice in Wonderland (1985), filme para televisão
Alice in Wonderland (1986 TV serial), 4×30 adaptação para TV da BBC TV escrita e dirigida por Barry Letts
Um episódio da Turma da Mônica chamado Cascão no País das Torneirinhas faz uma paródia desse clássico.
Alice in Wonderland (1988)
Něco z Alenky, filme de live-action/stop motion surrealista dirigido por Jan Švankmajer; lançado em inglês como
Alice pela First Run Features
Adventures in Wonderland (série de TV 1991-1995 TV Series), série da Disney onde Alice pode viajar para o
"Páis das Maravilhas" através do espelho de seu banheiro.
Alice in Wonderland (filme de 1999), filme para televisão
Alice no País das Maravilhas (2006) - Adaptação realizada por Cristiane Sanctos voltada para o teatro.
Produzida pela Vanart Produções Artísticas.
Fushigi no Kuni no Alice, mangá ilustrado por Sakura Kinoshita de 2007, lançado no Brasil em 2010 pela editora
NewPOP
Abby in Wonderland (filme de 2008)
Alice (minisserie de 2 episódios de 2009), adaptação para tv feita pela SyFy
Alice in Wonderland (2010), filme dirigido por Tim Burton, estrelado por Johnny Depp, como o Chapeleiro Maluco
e Mia Wasikowska como Alice.[16]
Once Upon A Time In Wonderland - Série do canal ABC onde Alice cresce e é internada em um hospício por
afirmar que foi a um lugar estranho (País das Maravilhas), sendo depois salva pelo Valete de Copas e pelo
Coelho Branco, que a ajudam a encontrar seu verdadeiro amor, um gênio da lâmpada chamado Cyrus - dos
mesmos criadores de Once Upon A Time.
Ever After High, uma série que tem os filhos dos famosos contos de fadas, como Madeline Hatter, Lizzie Hearts,
Alistair Wonderland, Bunny Blanc, Kitty Cheshire e Courtly Jester.
Alice Através do Espelho, a continuação do filme de 2010.
Through The Looking Glass, música da banda norte americana Symphony X, sobre o segundo livro Alice
Através do Espelho.
http://especial2.redeglobo.globo.com/globoteatro/em-cartaz/public/site/show/718 Um Chá Para Alice] - Adaptação feita por
Dharck Tavares (http://teatroemcena.com.br/home/dharck-tavares-assina-texto-direcao-musicas-e-coreografias-de-infantil/) que
assina Texto, Direção e Coreografias. O clássico ganha versão inspirada nos musicais da Broadway. [18]

Notas
1. Sendo apenas conhecidos hoje 23 exemplares sobreviventes, 18 encontram-se na posse de grandes arquivos e
reconhecidas bibliotecas, e os cinco restantes estão nas mãos de privados
2. Prefácio de Robert Stiller na sua tradução da obra.
3. O título é um trocadilho de palavras, uma vez que é possível interpretar como O Coelho envia uma pequena
conta a Biil, porém em corroboção com o conteúdo, é óbvio que é antes uma referência ao pequeno Lagarto, Bill,
que é humilhado pelo Coelho Branco ao ordenar-lhe para descer pela chaminé e, em consequência, é atacado
pela Alice.
4. As crianças de facto aprenderam bem, Alice Liddell, por exemplo, produziu uma série de aguarelas qualificadas.
5. Na tradução francesa de Henri Bué, Alice postula que o rato pode ser italiano e assim fala-lhe em italiano.

Referências
1. HelloYorkshire - informações turísticas (http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-BR&sl=en&tl=pt
&u=http://www.hello-yorkshire.co.uk/ripon/tourist-information&rurl=translate.google.com&twu=1&usg=ALkJrhjFs5
9KjwcQRqLjLKzCSasMz-XAEQ) Obtido 2009/12/01.
2. Alice's Adventures In Wonderlandand Through The Looking Glass, de Lewis Carrol.
3. Lewis Carroll: The Complete, Fully Illustrated Works, Gramercy, ISBN 0-517-14781-5
4. The Nursery Alice (https://en.wikipedia.org/wiki/The_Nursery_%22Alice%22)
5. Alice - Edição Comentada, de Martin Gardner. Editora Diversos, ISBN 978-85-7110-628-4.
6. Leilão Recorde do original de Alice (http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-BR&sl=en&tl=pt&u=
http://www.nytimes.com/1998/12/11/nyregion/auction-record-for-an-original-alice.html&rurl=translate.google.com&
twu=1&usg=ALkJrhjatb4kTvJRu7NchxIYe1MXFUiHIw), The New York Times: B30, 11 de Dezembro de 1998
7. Livro de JK Rowling obtém R $ 1,9 milhões em leilão (http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-B
R&sl=en&tl=pt&u=http://www.telegraph.co.uk/culture/film/3669880/JK-Rowling-book-fetches-1.9m-at-auction.html
&rurl=translate.google.com&twu=1&usg=ALkJrhge_iFS8jzA5Hg9NCRG7377ThRROw), Telegraph, 13 de
Dezembro de 2007
8. As ilustrações de Disraeli e de [William Ewart Gladstone|Gladstone] que Tenniel fez para a revista Punch
ostentam uma impressionante semelhança com esta personagem.
9. «Breed Profile – British Shorthair Cat» (https://web.archive.org/web/20100411003014/http://cats.about.com/cs/br
eedprofiles/p/britshorthair.htm). Consultado em 28 de março de 2010. Arquivado do original (http://cats.about.co
m/cs/breedprofiles/p/britshorthair.htm) em 11 de abril de 2010
10. Notas de rodapé da tradução de Robert Stiller
11. Ver artigo principal sobre Teófilo Carter (https://en.wikipedia.org/wiki/Theophilus_Carter) em inglês.
12. Diário de Lewis Carroll, entrada de 1 Agosto 1862
13. Martin Gardner, Alice - Edição Comentada, pg.363.
14. Bayley, Melanie (2010-03-06). Algebra in Wonderland (http://www.nytimes.com/2010/03/07/opinion/07bayley.htm
l), The New York Times.
15. Outras explicações | Site de Lenny de Alice no País das Maravilhas (http://translate.googleusercontent.com/transl
ate_c?hl=pt-BR&sl=en&tl=pt&u=http://www.alice-in-wonderland.net/explain/alice8xx.html&rurl=translate.google.co
m&twu=1&usg=ALkJrhh7V5aKgC53jKrUwADd-aW7JCANFw) inglês.
16. http://rioshow.oglobo.globo.com/infantil/festas/um-cha-para-alice-10271.aspx
17. MuBi - Alice in Wonderland (http://mubi.com/films/alice-in-wonderland--5/watch,)[ligação inativa]
18. «Um Chá Para Alice :: Infantil :: Guia Rio Show :: O Globo» (http://rioshow.oglobo.globo.com/infantil/festas/um-ch
a-para-alice-10271.aspx). rioshow.oglobo.globo.com. Consultado em 12 de abril de 2016

Bibliografia
Lewis Carroll (2009). As Aventuras de Alice no País das Maravilhas. [S.l.]: Relógio d'Água. ISBN 978-972-23-
1742-9
Martin Gardner (2002). Alice - Edição Comentada (em português do Brasil). [S.l.]: Diversos. ISBN 978-85-7110-
628-4
Lewis Carroll (2008). Alice Through The Looking-Glass (em inglês). [S.l.]: WALKER BOOKS LTD. ISBN 978-1-
4063-1826-5

Ligações externas
Alice's Adventures in Wonderland Projeto Gutenberg (http://www.gutenberg.org/etext/19033) (em inglês)
Alice's Adventures in Wonderland Projeto Gutenberg (http://www.gutenberg.org/etext/11) (em inglês)
Alice's Adventures Under Ground Prefácio ao Fac-Símile de Alice Debaixo da Terra com ilustrações de Carrol (ht
tp://www.gutenberg.org/etext/19002) (em inglês) HTML
Universidade de Adelaide - Obra com ilustrações de Tenniel (http://ebooks.adelaide.edu.au/c/carroll/lewis/alice)
(em inglês)
The Real Alice In Wonderland Slideshow da revista Life com fotografias e ilustrações originais (http://www.life.co
m/image/3397678/in-gallery/40212/the-real-alice-in-wonderland) (em inglês)
A primeira edição de Alice's Adventures in Wonderland e Through the Looking Glass, e What Alice Found There
Com 92 ilustrações por Tenniel, 1866/1872 (http://www.gasl.org/refbib/Carroll__Alice_1st.pdf) (em inglês)
Lista de ilustradores de Alice na web (http://web.archive.org/web/20080822020326/http://www.lewiscarroll.org/illu
s.html) (em inglês)
Illustrations by Arthur Rackham (1907) (http://www.bugtown.com/alice/) (em inglês)
Scans das Ilustrações de Attwell, Gutmann, Hudson, Jackson, Kirk e Rackham (http://www.exit109.com/~dnn/alic
e) (em inglês)

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