Fundação CECIERJ – Vice Presidência de Educação Superior a Distância

2a. Avaliação Presencial – 2018/1

DISCIPLINA INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE ZOOLOGIA, BOTÂNICA E ECOLOGIA

Coordenação: Profª Drª Marilene de Sá Cadei
Tutores à Distância: Profª MSc. Danielle Machado Duarte
Profª Esp. Mylena Guedes Passeri

Nome:
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Pólo:
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GABARITO

Atenção: As provas foram corrigidas tendo como base os conteúdos do livro

didático da disciplina.
As respostas, para serem consideradas corretas, não precisavam ser uma cópia
exata dos textos apresentados no livro didático desde de que fornecessem
corretamente (é obvio) as informações solicitadas e fossem redigidas de forma
clara e objetiva.
Questões respondidas de forma incompleta, apresentando informações incorretas
ou muitos erros básicos de Português foram pontuadas parcialmente ou anuladas.

Prezado(a) Aluno(a)

Leia com atenção as orientações a seguir:

a) todas as questões da prova deverão ser respondidas na própria prova. NÃO
UTILIZE FOLHA DE PAPEL ALMAÇO;
b) responda as questões com caneta preta ou azul e letra legível. Provas com letras
ilegíveis não serão corrigidas;
c) evite rasuras;
d) seja claro e objetivo, restringindo-se a responder à pergunta feita;
e) utilize o número de linhas solicitadas para responder às questões. Respostas que não
atendam a essa orientação não serão corrigidas;
f) o valor total da prova é 8,0 pontos;
g) a avaliação foi elaborada de modo a verificar como alguns dos conteúdos discutidos nas
aulas foram apreendidos por você. Portanto, leia atentamente os enunciados e,
baseando-se nos conteúdos apresentados no livro da disciplina, responda às questões;
h) a prova deverá ser devolvida ao coordenador da disciplina.
Boa prova!

1ª Questão: Descreva dois cuidados que você deverá adotar se necessitar criar
borboletas em um laboratório escolar: (Valor: 1,0)
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GABARITO: Informações existentes no livro da disciplina e que deveriam ter sido utilizadas
como base para a redação da resposta: (Aula 6)

Folhas e borboletas: a mágica da metamorfose

Procurando por folhas em jardins e hortas, é comum encontrarmos larvas de
lepidópteros (mariposas e borboletas) sobre as mesmas. É uma excelente
oportunidade para acompanharmos o processo de metamorfose. De modo geral, os
alunos gostam de acompanhar o desenvolvimento das lagartas, encantam-se com as
transformações observadas e registram atentos todas as etapas.
Você também poderá acompanhar, facilmente, o desenvolvimento de larvas de
borboletas e mariposas. Caso encontre no jardim ou horta alguma lagarta, colete-a com
cuidado, transportando-a numa caixa. Você poderá utilizar, para isso, uma caixa de
sapatos vazia, por exemplo. Evite tocar no animal, principalmente nas larvas
conhecidas por taturanas, lagartas-de-fogo ou bichos-cabeludos. Esses animais
possuem uma substância urticante que pode ocasionar lesões na pele (queimaduras).
Criar uma lagarta é relativamente simples, mas você terá de adotar os seguintes
procedimentos:
a) leve algumas folhas da planta onde estava a lagarta, pois este é o seu alimento;
b) tampe a caixa com um pedaço de filó (véu de noiva) para que você possa
observá-la;
c) mantenha a caixa com o filó para evitar a ação de predadores e parasitas ou que
o adulto saia da caixa ao eclodir;
d) limpe a caixa todos os dias, retirando as fezes e as folhas secas;
e) observe-a diariamente e anote as mudanças observadas;
f) coloque folhas frescas todos os dias. Quando o animal se trans- formar em pupa,
não haverá mais necessidade de alimentá-lo;
g) espere alguns dias até a eclosão;
h) solte o animal adulto no local de onde foi retirado.
Essa atividade permitirá a observação do comportamento das larvas, das modificações
a que estão sujeitas e do tempo necessário ao desenvolvimento de todas as etapas. Em
alguns casos, a metamorfose não se completa devido à morte da larva ou da pupa ou
porque o adulto já formado não conseguiu eclodir. É importante, nessa situação,
transformar a decepção dos alunos em motivo para investigações sobre a causa da
morte da lagarta.
O ideal seria observar a lagarta na planta que serve de alimento. Caso isso seja
possível, deixe o animal em seu ambiente e leve a turma até lá para observá-la. Além de
ser mais ecologicamente correto, durante o trajeto a turma poderá fazer outras
descobertas e observações importantes.

2ª Questão: Esquematize uma cadeia alimentar que possa ser observada em uma
floresta de Mata Atlântica. Não é necessário desenhar os componentes. Use os seus
nomes. Obs.: Utilize elementos diferentes dos apresentados na Aula 7. (Valor: 1,0)

GABARITO: Informações existentes no livro da disciplina e que deveriam ter sido utilizadas
como base para a redação da resposta: (Aula 7)
De maneira geral, você deve ter iniciado a cadeia com os organismos produtores,
formados por organismos autótrofos fotossintetizantes, como musgos, líquens,
gramíneas, plantas rasteiras, arbustivas e arborescentes. Entre os consumidores, os
herbívoros devem ter sido representados, principalmente, por insetos, aves e alguns
mamíferos granívoros ou frugívoros; os carnívoros, por sua vez, podem ter sido
representados por vários grupos de anfíbios (insetívoros), répteis, aves (predadoras,
como as de rapina, ou insetívoras) e mamíferos predadores. Animais onívoros também
podem ter sido representados. No caso dos decompositores, fungos e bactérias podem
ter sido citados. Lembre-se de que em cadeias e teias alimentares não existe um
começo nem um fim, o ciclo de matéria é contínuo.

3ª Questão: O que você explicaria a um aluno que lhe perguntasse o que são as
epífitas? Faça um resumo de três linhas sobre as epífitas: (Valor: 1,5)
GABARITO: Informações existentes no livro da disciplina e que deveriam ter sido utilizadas
como base para a redação da resposta: (Aula 8)
O mesmo ocorre com as epífitas, plantas que, na figura acima, podem ser vistas sobre
os caules e galhos e que são indevidamente denominadas por muitas pessoas de
parasitas. As epífitas adaptaram-se a viver sobre outros vegetais para garantir um
pouco mais de luz do que aquela que receberiam se estivessem no solo.

4ª Questão: Você precisa utilizar água da bica em um aquário escolar. Não quer usar
anticloro. Como deve proceder? (Valor:1,5)

GABARITO: Informações existentes no livro da disciplina e que deveriam ter sido utilizadas
como base para a redação da resposta: (Aula 9)

O cloro existente na água de abastecimento doméstico “destrói o epitélio das

brânquias dos peixes, provocando sua morte por asfixia. Os peixes intoxicados pelo
cloro ficam com as cores pálidas, nadam junto à superfície e têm a respiração
ofegante”, por isso, sempre que for utilizar a água da torneira, deixe-a em repouso por
dois dias ou utilize um anti- cloro, produto que elimina o cloro, dissolvido na água
(ALCON, 2005).

5ª Questão: Uma aluna do 7º ano quer saber se alevinos e girinos são nomes diferentes
para os mesmos tipos de animais? Justifique a sua resposta: (Valor:1,5)

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GABARITO: Informações existentes no livro da disciplina e que deveriam ter sido utilizadas
como base para a redação da resposta: (Aula 10)
A metamorfose em anfíbios é realmente muito interessante e relativamente fácil de ser
observada (Figura 10.2). Provavelmente, muitos alunos que você irá encontrar ao longo
de sua jornada como educador já sabem que os girinos (conhecidos como “peixinhos
de rabo preto”) são filhotes de sapos, rãs e pererecas.

6ª Questão: Um aluno fez a seguinte pergunta ao seu professor:

- Se quando a água do mar evapora o sal não vaporiza, o sal que está no mar nunca
volta ao continente?

O que você responderia a esse aluno? Justifique a sua resposta: (Valor:1,5)

GABARITO: Informações existentes no livro da disciplina e que deveriam ter sido utilizadas
como base para a redação da resposta: (Aula 11)
Lembre-se, contudo, do que foi ensinado na Aula 6 da disciplina Elementos de Ecologia e
Conservação:
(...) ondas jogam partículas de sal a distâncias consideráveis, alcançando a vegetação das
dunas adjacentes aos sistemas marinhos. (...) as partículas de sal pegam uma “carona” nas
gotículas de água impulsionadas pelo vento.
Os oceanos recebem aproximadamente 2,5 milhões de toneladas de sais por ano, sendo que
perto de 96% desse total permanecem na água e os outros 4% retornam aos continentes (...)
(SILVA et al., 2004, p. 98).

BOA PROVA!