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Decreto-Lei n° 200/67
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)
Cuidado! Nem todo ato de descentralização gera uma nova pessoa jurídica: a
delegação de serviço público, por exemplo, constitui ato de descentralização que
ocorre mediante parceria com uma pessoa jurídica já existente, para execução de
2.2. IMPESSOALIDADE:
Tratar todos igualmente, decorre da isonomia. Não pode
privilegiar ou prejudicar ninguém (ausência de privilégios e
prejuízos).
2.3. MORALIDADE
A Administração deve pautar-se pela ética e honestidade. Se
um Ministro de Estado utilizar o avião destinado às suas
funções para fins não inerentes à função (viagens particulares),
estará ferindo a moralidade Administrativa.
2.4. PUBLICIDADE
Todos os atos da Administração devem ser públicos,
transparentes. Não se está dizendo que todos os atos da
Administração devem ser publicados na imprensa oficial (que é
uma espécie de publicidade). A Lei de Acesso a
Informacao possibilita a qualquer um pedir documento para a
Administração pública, sem usar qualquer tipo de motivação,
ressalvados os casos de:
( ) Relevante interesse coletivo;
( ) Honra;
( ) Privacidade.
2.5. EFICIÊNCIA
A Administração deve pautar-se pela organização, celeridade e
qualidade. Não se fala em eficiência sem falar em
planejamento.
Organização
Lei do Processo Administrativo Federal (Lei 9.786/98).
Celeridade
Lei do Pregão (Lei 10.520/02), com o advento dessa lei, em 20
dias estaria feito o pregão; estipulou limites e prazos para fazer
o pregão.
Qualidade
Lei das Concessões e Permissões de Serviços Públicos
(Lei 8.987/95), direcionando a execução do Serviço Público aos
particulares, onde a eficiência seria melhor. Com isso há o
surgimento de Agências Reguladoras (Anatel, Anac, por ex.).
2.6. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE / VERACIDADE
DO ATO ADMINISTRATIVO
Todos os atos da Administração presumem-se legais, porque os
atos devem seguir o princípio da Legalidade Restrita, fazer
tudo em observância da lei. Tal princípio descende diretamente
do Princípio da Legalidade, pois a Administração só pode fazer
o que está na lei, então, presumem-se que tudo que faça, seja
com observância da lei.
2.7. AUTOEXECUTORIEDADE
A Administração Pública pode executar seus próprios atos sem
o socorro do Poder Judiciário. Poderá por si só, mediante ato
próprio, executar este ato. (ex: lacrar um restaurante). Pode
anular todos os atos praticados pela Administração pública, ou
pode revogar todo e qualquer ato Administrativo.
2.9. AUTOTUTELA
A Administração Pública deve rever seus próprios atos. Pode
anular seus próprios atos quando eivados de vícios que
contenham ilegalidade. Deve anular por que o ato cria direito.
A Administração Pública também pode revogar seus atos
quando inconveniente ou inoportunos, respeitado o direito
adquirido. Sumula 473 STF: anula-se o ato ilegal; revoga-se o
ato inconveniente ou inoportuno.
Atos administrativos
Segundo Hely Lopes Meirelles: "Ato administrativo é toda manifestação
unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade,
tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e
declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria".
Os atos internos são aqueles nos quais tem a finalidade de produzir os seus
efeitos apenas no âmbito interno da administração, atingindo as pessoas e os
órgãos diretamente ligados. Já os atos administrativos externos são aqueles que
atingem a administração de uma forma geral.
O ato administrativo simples é aquele que vai decorrer apenas de uma única
manifestação de vontade de apenas um órgão ou colegiado, assim ele se
completa a partir de sua manifestação, não dependendo de outros. O ato
administrativo complexo é aquele que vai necessitar para a sua formação da
manifestação de dois ou mais órgãos administrativos, só sendo considerado
perfeito quando ocorrer essas manifestações. O ato administrativo composto é
aquele que apesar de ser manifestado por apenas um órgão, ele necessita de um
outro ato para que o aprove e assim possa estar apto a produzir os seus efeitos.
Por fim, temos os atos administrativos constitutivos, extintivos, modificativos e
declaratórios. Os atos constitutivos são aqueles que criam uma situação nova
para os seus destinatários, podendo ser o reconhecimento de um direito ou a
imposição de uma obrigação. Os atos extintivos são aqueles que põem fim a uma
determinada situação jurídica individual. Os atos modificativos são aqueles que
alteram uma situação já existente, sem provocar a sua extinção, não suprimindo
os direitos e obrigações já existentes. Os atos declaratórios é aquele no qual
afirma a existência de um fato ou então de uma situação jurídica.
Licitação
A licitação é um processo administrativo que visa assegurar
igualdade de condições a todos que queiram realizar um contrato com
o Poder Público. A Licitação é disciplinada por lei (Lei 8666 de 1993).
Esta estabelece critérios objetivos de seleção das propostas de
contratação mais vantajosas para o interesse público.
Contrato administrativo
Contrato administrativo é o tipo de contrato assinado entre a administração
pública (governoa Federal, Estadual e Municipal) e uma empresa privada para
a realização de obras, prestação de serviços ou fornecimentos de materiais,
alimentos ou mão de obra, por exemplo.
Para isso, a escolha da empresa privada que prestará tais serviços públicos ocorre
geralmente por meio de licitação. De acordo com a Lei 8.666/1993, os contratos
administrativos devem ser claros e precisos quanto à execução, direitos, obrigações
e responsabilidade de ambas as partes. Quanto os serviços forem contratos sem
licitação, devem ser respeitados os termos do acordo.
Contratos de gestão
A expressão contrato de gestão, denominação utilizada no Brasil, é,
como dito anteriormente, compromisso institucional firmado entre a
Administração Pública Direta e cada entidade a ela subordinada, incluem-se
nesse rol as autarquias, fundações, empresas públicas e as sociedades de
economia mista, inclusive entidades da própria Administração Direta, bem
como as Organizações Sociais.
Características
O controle externo realizado pelo Legislativo, por sua vez, tem como principais
instrumentos: (1) as autorizações prévias (como no caso da autorização para a
produção de energia por meio de centrais nucleares); (2) a sustação de
regulamentos editados pela Administração (inclusive por agências reguladoras) por
exorbitarem os poderes que lhes foram delegados por lei; (3) a possibilidade de o
Legislativo convocar ministros para prestar esclarecimentos; (4) as comissões
parlamentares de inquérito, as quais detêm poderes de investigação equiparados
aos das autoridades judiciais; (5) o impeachment, processo por meio do qual se
visa condenar o presidente da república, governadores e prefeitos por crime de
responsabilidade (expediente típico dos países em que vigora o sistema
presidencialista de governo); e, enfim, (6) o controle orçamentário e financeiro que
é realizado pelo Legislativo com o auxílio de outro importante órgão
de controle externo da Administração: o Tribunal de Contas.
Finalmente, temos o amplo controle jurisdicional. O controle se dá, nesse caso, por
meio do ajuizamento de ações perante os distintos órgãos judiciários por aqueles
que a legislação vai considerar legitimados para tanto.
Bens públicos
1. Conceito
De acordo com o Código Civil (artigo 98), bens públicos são aqueles
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, quais sejam: União,
Estados, DF, Municípios, Autarquias e Fundações Públicas. Possuem como
características (regime jurídico) a alienabilidade condicionada,
impenhorabilidade, imprescritibilidade e a não-onerabilidade. Todos os demais
são bens particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
- Bens de uso especial: são bens, móveis ou imóveis, que se destinam ao uso pelo
próprio Poder Público para a prestação de serviços. A população os utiliza na
qualidade de usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos,
fórum etc. Assim, compete a cada ente definir os critérios de utilização desses
bens.
3. Afetação e Desafetação
Com exceção dos bens dominicais, todos os demais bens públicos são
incorporados ao patrimônio público para uma destinação. Essa destinação
especial é chamada de afetação. A retirada dessa destinação, com a inclusão do
bem dentre os chamados dominicais, corresponde à desafetação.
Em regra, os bens públicos são inalienáveis. O regime jurídico dos bens públicos
abrange quatro características principais:
Modalidades de Intervenção
1. Desapropriação
É o procedimento administrativo por meio do qual o Estado
transfere a propriedade privada de um determinado bem para
o poder público, por necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social, mediante o pagamento de indenização prévia,
justa e em dinheiro (CF, art. 5º, XXIV).
2. Confisco
É a perda da propriedade privada para o Estado em razão de
uma punição, nunca há pagamento de indenização.
4. Servidão Administrativa
A servidão administrativa é um ônus real público incidente
sobre uma propriedade alheia, autorizando ao poder público a
usar da propriedade para permitir a execução de obras e
serviços de interesse da coletividade.
5. Tombamento
É a modalidade de intervenção na propriedade que visa
proteger o patrimônio histórico, cultural, arqueológico,
artístico, turístico ou paisagístico brasileiro.
6. Requisição
A requisição é a modalidade de intervenção estatal mediante a
qual o Poder Público utiliza propriedade particular, diante de
situação de iminente perigo público, sendo assegurada ao
proprietário indenização ulterior, se houver dano.
7. Ocupação Temporária
É a forma de intervenção do Estado por meio da qual o poder
público utiliza bens particulares em apoio à execução de obras
e serviços públicos. Exemplo: ocupação de um terreno privado
para o depósito de equipamentos destinados à execução de
obra.
Técnica Legislativa
“Técnica Legislativa é o conjunto de procedimentos e normas redacionais específicas,
que visam à elaboração de um texto que terá repercussão no mundo jurídico”.
I – INTRODUÇÃO
a) Constituição Federal (arts. 2º, 21, 22, 23, 24, 25, 30, 48, 49, 51, 52, 61, § 1º, 84,
96 e 165)
b) Constituição do Estado de São Paulo (arts. 5º, 20, 24, 47, 69 e 174)
c) Lei Complementar estadual nº. 863, de 29/12/1999, com as alterações da Lei
Complementar estadual nº. 944, de 26/06/2003
d) Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (artigo 147
da XIII CRI)
1. PARTE PRELIMINAR
b) Ementa – deve resumir com clareza o conteúdo do ato, para efeito de arquivo e,
principalmente, pesquisa, devendo, caso altere norma em vigor, fazer referência ao
número e ao objeto desta.
Exemplos
A Mesa da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, nos termos do § 3º do
artigo 22 da Constituição do Estado, promulga a seguinte Emenda ao texto
constitucional:
ou
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:Faço saber que a Assembléia
Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:
3. PARTE FINAL
b) Cláusula de vigência: “ esta lei entra em vigor na data de sua publicação” ou “...
entra em vigor “x” dias após sua publicação”. Na ausência da cláusula revogatória,
vale a regra da Lei de Introdução ao Código Civil, ou seja, entra em vigor 45 dias após
sua publicação. É errado dizer que a lei “entrará” em vigor.