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Avaliação Disfunção Erétil

 Contexto familiar e desenvolvimento infantil (a família e os valores que esta transmite constituem um
dos factores etiológicos nas disfunções sexuais). Explorar: natureza da relação entre o casal de
progenitores e da relação entre a criança e cada um dos progenitores e atitude familiar em relação ao
sexo (procurando-se indícios da existência de um duplo padrão moral em relação ao sexo, habitualmente
repressivo em relação à mulher e permissivo, mas exigente, em relação ao homem);

 Desenvolvimento sexual e experiências prévias. Explorar:


o idade de início da puberdade e sua comparação com o grupo de pares
o existência de experiências sexuais não desejadas durante a infância ou adolescência
o relações de namoro na adolescência (realçando-se a sua natureza e o modo como ela influenciou a
aquisição de atitudes face a uma relação interpessoal de natureza sexual)
o experiências sexuais na adolescência (se de cariz homossexual/heterossexual, desempenho obtido,
sentimentos gerados e forma como marcou a postura e atitudes face ao sexo);

 Educação sexual (a inadequação da informação sexual que é transmitida constitui um fator de primordial
importância no desenvolvimento de crenças sexuais erróneas e eventualmente de dificuldades no
próprio desempenho sexual);

 Relacionamento atual entre o casal, com ênfase nos seguintes aspectos: satisfação com o
relacionamento, qualidade da comunicação, grau de afecto, interesses comuns, frequência de conflitos e
seu estilo de resolução, história de relacionamentos extraconjugais e forma como afectam a relação,
ressentimentos graves e não resolvidos, existência de disfunção sexual no outro membro do casal
(procurando-se averiguar o seu papel na precipitação e/ou manutenção da actual disfunção), grau de
atracção física entre o casal e grau de compatibilidade entre os desejos e interesses sexuais de cada um dos
parceiros;

 História sexual (deve incluir muita informação, desde a frequência e estilo da masturbação aos detalhes
de como a relação sexual é iniciada e evolui com o actual parceiro);

 Natureza e desenvolvimento da DE (início e factores que contribuem para a sua manutenção).

Pornografia e impotência sexual em homens


 Homens viciados em pornografia são mais propensos a sofrer de disfunção erétil e são menos propensos
a ficarem satisfeitos com relações sexuais, de acordo com os resultados do estudo apresentado na reunião
anual da American Urological Association, em Boston.
 Maior consumo de pornografia pode causar impotência e disfunções sexuais no homem, afirma estudo
da Associação Americana de Urologia
 Quanto maior o consumo, mais frequente são as disfunções.
 a maior exposição ao conteúdo pornográfico deixa os homens mais 'tolerantes' aos estímulos.
 quando a maior parte da experiência é visual, é como se os homens perdessem o interesse pelo 'mundo-
real' do sexo".
 Apenas 3,4% dos homens disseram preferir se masturbar com pornografia ao invés de ter relações
sexuais, segundo a pesquisa.
 A pornografia também pode estar criando expectativas irrealistas em homens jovens e inexperientes,
causando frustrações quando o sexo no mundo real não corresponde às fantasias assistidas.
 Alguns relatórios mostraram que a vida sexual pode melhorar se o homem para de ver pornografia.
 Quantas vezes por semana tu se masturba assistindo pornografia?

 Com que frequência tu tem tido relação sexual com tua companheira?

 Com que frequência tu tem te masturbado?

Nos últimos 6 meses


1. Como classifica a sua confiança em conseguir ter e manter uma erecção?
2. Quando teve erecções com estimulação sexual, com que frequência é que as suas erecções foram
suficientemente rígidas para conseguir a penetração?
3. Durante as relações sexuais, com que frequência foi capaz de manter a sua erecção após a
penetração?
4. Durante as relações sexuais, qual a dificuldade que teve em manter a sua erecção até ao fim da
relação sexual?
5. Quando tentou ter relações sexuais, com que frequência se sentiu satisfeito
Índice Internacional de Função Erétil (IIFE)
1 – Com que freqüência você consegue uma ereção durante a atividade sexual?
1 = Quase nunca / Nunca
2 = Poucas vezes (muito menos que a metade das vezes)
3 = Algumas vezes (aproximadamente metade das vezes)
4 = Na maioria das vezes (muito mais que a metade das vezes)
5 = Quase sempre / Sempre

2 – Quando você tem ereções após estímulo sexual, com que freqüência suas ereções são
suficientemente rígidas para penetração?
0 = Nenhuma atividade sexual
1 = Quase nunca / Nunca
2 = Poucas vezes (muito menos que a metade das vezes)
3 = Algumas vezes (aproximadamente metade das vezes)
4 = Na maioria das vezes (muito mais que a metade das vezes)
5 = Quase sempre / Sempre

3 – Quando você tentou ter uma relação sexual, com que freqüência você conseguiu
penetrar sua companheira?
1 = Quase nunca / Nunca
2 = Poucas vezes (muito menos que a metade das vezes)
3 = Algumas vezes (aproximadamente metade das vezes)
4 = Na maioria das vezes (muito mais que a metade das vezes)
5 = Quase sempre / Sempre

4 – Durante a relação sexual, com que freqüência você consegue manter a ereção
depois de ter penetrado sua companheira?
0 = Não tentei ter relação sexual
1 = Quase nunca / Nunca
2 = Poucas vezes (muito menos que a metade das vezes)
3 = Algumas vezes (aproximadamente metade das vezes)
4 = Na maioria das vezes (muito mais que a metade das vezes)
5 = Quase sempre / Sempre

5 – Durante a relação sexual, qual seu grau de dificuldade para manter a ereção até
completar a relação sexual?
0 = Não tentei ter relação sexual
1 = Extremamente difícil
2 = Muito difícil
3 = Difícil
4 = Um pouco difícil
5 = Não é difícil

6 – Qual seu grau de confiança de que você pode conseguir manter uma ereção?
1 = Muito baixo
2 = Baixo Resultado:
3 = Moderado Normal = 26-30
4 = Alto Leve = 22-25
5 = Muito alto Leve a moderada = 17-21
Moderada = 11-16
Grave = 1-10

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