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Hoje em dia os psicólogos, cada vez mais, têm tido de lidar com questões relacionadas
à sexualidade e apesar de nossas crenças de sabermos o que é certo ou errado, aqui
todas as fronteiras se tornam sutis. Assim, torna-se importante a compreensão sobre
os transtornos de preferência sexual envolvidos.
Difícil, não? Não muito, se pensarmos que fantasias sexuais todos temos, mas
elas ocupam uma pequena parte de nossas atividades sexuais, e nos preparam para o
ato sexual em si.
Nas parafilias, o ato sexual em si perde a importância tanto para o objeto, quanto para
a fantasia.
Segundo autores americanos, só a fantasia duradoura (mais de seis meses) basta para
o diagnóstico, não sendo necessário o comportamento – a ação propriamente dita. Só
fantasiar de vez em quando, ou usar recursos fantasiosos com a finalidade de
incrementar uma relação sexual, não faz de ninguém um parafílico.
Esta característica deve também causar sofrimento psíquico ao indivíduo, para que
possamos chamá-lo de parafílico. Um dado importante, mas que se deve tomar
cuidado com interpretações feministas, é que a quase totalidade das parafilias se dá
em homens, muitas vezes heterossexuais.
Tão longa é a lista das possíveis parafilias, quanto à imaginação humana. Aqui, busca-
se caracterizar os comportamentos ou fantasias duradouras:
Travestismo Fetichista: Uso de roupas do sexo oposto para obtenção de prazer sexual.
Geralmente é um homem heterossexual, que após a masturbação ou ato sexual,
desvencilha-se das roupas. Não deve ser confundido com o que popularmente
chamamos de travesti, que é um homossexual que se veste de mulher com o intuito de
atrair outros homens. Nem deve ser confundido, também, com transexual.
Além destas, muitas outras são possíveis, mas com menor freqüência:
Zoofilia: atração por animais,
Necrofilia: atração por cadáveres,
Frotteurismo: tocar ou esfregar-se em uma pessoa sem o seu consentimento, e outras.
Fonte:
http://www.redepsi.com.br/2004/02/06/revista-psyu-n-6-coluna-profiss-o-novembro-2000/