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FACULDADE PITÁGORAS JOÃO PESSOA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS

AULA 08/10/19: TRELIÇAS ISOSTÁTICAS

PROFª: ANNA GABRIELA FECHINE LEITE


Sumário da aula
• Conceitos;
• Estaticidade global de treliças;
• Tipos de treliças;
• Método dos nós;
• Método das seções;
• Exercícios de fixação.

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1. Conceitos de Treliças Isostáticas
• São estruturas formadas por barras retas articuladas (rotuladas) em suas
extremidades;
• Situadas num mesmo plano;
• Cargas atuando preferencialmente nos nós;
• As barras devem ser situadas de modo a formar painéis retangulares.

Figura 1 – Esquema estático de uma treliça

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1. Conceitos de Treliças Isostáticas
• Quando as cargas são aplicadas exclusivamente no nós e, considerando as
barras rotuladas umas às outras, numa seção qualquer de uma barra, o único
esforço interno solicitante é o esforço normal (N).

Figura 2 – Barra de uma treliça

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1. Conceitos de Treliças Isostáticas
• Uma treliça pode ser montada seguindo a equação que garante sua
estabilidade:

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1. Conceitos de Treliças Isostáticas
• Outra maneira de explicar a exclusividade do esforço normal (N):
• Nos extremos das barras o momento fletor é nulo, devido às rótulas;
• Não havendo carga aplicada nas barras e estas sendo retas, momento fletor é nulo ao longo da barra;
• O cortante, por ser a derivada do momento fletor, também se anulará;
• Cargas e estruturas no mesmo plano não há momento torsor.

• Logo, numa treliça plana com cargas nos nós tem-se apenas esforço normal.

Figura 3 – Esquema estático de uma treliça

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2. Estaticidade global de treliças
• Quanto à estaticidade, as treliças podem ser isostáticas, hipostáticas e
hiperestáticas;
• Seja NR = número de reações, NB = número de barras e N = número de nós
1. NR + NB < 2N – Treliça hipostática

Figura 4 – Treliça hipostática

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2. Estaticidade global de treliças
2. NR + NB = 2N – Treliça isostática

NB + NR = 12
2N = 12

Figura 5 – Treliça isostática

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2. Estaticidade global de treliças
• Ressalva com relação análise de apoios externos e lei de formação interna da
treliça:

Figura 6 – Falsas treliças isostáticas

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2. Estaticidade global de treliças
3. NR + NB > 2N – Treliça hiperestática
Gh = NR + NB – 2N (Grau de hiperestaticidade)

NB + NR = 18
2N = 16
GH = 18 – 16 = 2

Figura7– Treliça hiperestática

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3. Tipos de treliças
• Treliças TIPO I: formado por duas treliças simples e uma barra de ligação

Figura 8– Treliça TIPO I

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3. Tipos de treliças
• Treliças TIPO II: formada por duas treliças simples, mas com três barras de
ligação

Figura 9 – Treliça TIPO II

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3. Tipos de treliças
• Treliças TIPO III: formada por treliças simples, mas, para determinação dos
esforços internos, devemos dividi-la em treliças secundárias e treliça principal,
que é formada por barras auxiliares imaginárias

Figura 10 – Treliça TIPO III

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4. Método dos nós
• Consiste em fazer, analiticamente, o equilíbrio de todas as forças atuantes em
cada nó;
• Se baseia no fato de que se a treliça está em equilíbrio, então todos os pontos
estão;
• O processo deve começar por um nó onde concorram no máximo duas barras
com esforços desconhecidos;
• Dispomos de duas equações de equilíbrio para cada nós: ΣFx = 0 e ΣFy = 0.

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4. Método dos nós

Figura 11 – Método dos nós

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5. Método das seções ou de Ritter
• Consiste em traçar um plano pela barra desejada de modo a dividir a treliça em
duas partes;
• O esforço normal na barra se determina impondo o equilíbrio a uma das partes
separadas pelo plano;
• Se baseia no fato de que se a treliça está em equilíbrio, todas as partes que a
formam também estão;
• O plano deve cortar no máximo três barras com esforços desconhecidos;
• Essas barras não devem ser paralelas nem concorrentes num mesmo ponto.

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5. Método das seções ou de Ritter

Figura 12 – Método das seções

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6. Exercícios de fixação
• Resolver a treliça utilizando o método dos nós:

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6. Exercícios de fixação
• Determinar o esforço CG pelo método das seções:

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AULA 13/09/2019: VIGAS GERBER

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