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Escola de Engenharia
Disciplina de Gestão em Manutenção
Lubrificantes e Lubrificação
Por que Lubrificar?
Atrito
fricção
rugosidades
CARGA MICRO-SOLDAGEM
SOLDAGEM
F F
CARGA
SOLDAGEM
CISALHAMENTO
F F
Lubrificação
Processo pelo qual se reduz o atrito
REFRIGERA LIMPA
TRANSMITE INFORMA
FORÇA
LUBRIFICA
PROTEGE
VEDA
Tipos de Lubrificantes
100 100
100ºC
80 80
60 60
40 40
20 20
20ºC
0 0
Índice de Viscosidade
Índice de Viscosidade
Cor e Odor
Cor
Os lubrificantes apresentam variações de cores devido a
vários fatores: refino do petróleo, presença de aditivos e
corantes no óleo, etc.
Odor
Os lubrificantes apresentam odores característicos, brandos e não desagradáveis. Odores
fortes e/ou diferentes do habitual, indicam a presença de aditivos ou contaminação.
Ponto de Fulgor
Ponto de Fluidez
Toda substância da natureza, inclusive os óleos, podem apresentar aspecto ácido ou alcalino.
Através deste aspecto podemos monitorar o processo de oxidação do óleo, detectar uma
eventual contaminação e verificar o grau de degradação da sua aditivação.
Formação de Espuma
• Lubrificação deficiente;
• Cavitação;
• fluxo deficiente de óleo;
• Menor transferência de calor;
• Falha na transmissão de força.
Demulsibilidade e Emulsibilidade
Demulsibilidade
Capacidade do óleo lubrificante em separar-se da água.
Esta capacidade é obtida pelo tipo de básico, por
tratamento especial do óleo básico e aditivação.
Emulsibilidade
Capacidade do óleo lubrificante em se interagir com a
água. Característica de fundamental importância em
óleos de usinagem emulsionáveis.
Propriedades Anti-desgaste
Aditivos Anti-desgaste
ZDTP Atua tanto como anti-oxidante quanto como anti-desgaste
RO S S OR 100 à
1000
nm
P Zn P
RO S S OR Ferro/Aço
Propriedades Anti-desgaste
Aditivos EP
Interação com a superfície metálica formando um filme
protetivo evitando o contato metal-metal.
S
S
SS
S
Aditivos de enxofre (S)
S S
S S
S
S
SS Interação química com o metal,
S
S
S
S
S S
S
S
S
geralmente em temperaturas elevadas.
Fe Fe
Fe
Fe s s
Fe s Fe Fe
Fe s
s Fe
Fe
Fe s Fe
Apresenta bons resultados nos testes 4-
s Fe s s s
Fe s
s
s Fe s Fe Fe
Fe Fe Fe Fe
s Fe s s
s Fe Fe
Fe
s
Fe
ball e FZG. Não é recomendável para
Fe s s s
Fe
Fe Fe Fe Fe
Fe Fe Fe Fe
Fe
Fe
Fe
Fe Fe
utilização em equipamentos com
Fe
Fe Fe Fe Fe
componentes de ligas amarelas.
Estabilidade a Oxidação
O processo de oxidação é o fator mais importante relacionado com a vida útil de óleos
lubrificantes.
Em temperaturas elevadas, ocorrem reações que quebram as ligações moleculares no
lubrificante (reação em cadeia).
Formação de depósitos
Espessamento do óleo
Oxidação Formação de laca
Aumento da acidez
Depósitos insolúveis
Consistência Penetrômetro
Grau NLGI*
Classificação Grau de
NLGI* Penetração
000 445 a 475
00 400 a 430
0 355 a 385
1 310 a 340
2 265 a 295
3 220 a 250
4 175 a 205
5 130 a 160
6 85 a 115
Termômetro Termômetro
Temperatura na qual a graxa libera a da Amostra do Banho
primeira gota de óleo.
Óleo Aquecido
Agitador
Mecânico
CALOR
Óleos Lubrificantes
Tipos de Óleos Básicos
Todos
E/OU E E
os básicos
que não são
Enxofre > 0.03% <0.03% < 0.03% PAOs classificados
como I,II, III
E E E ou IV
Óleos básicos utilizados Básicos com severo Básicos “premium” Outros sintéticos
no Brasil com alto IV. ex: esters, glicóis e etc.
processo de
hidrogenação
Hidrogenação
Aditivos
Função :
Aumentar o desempenho dos lubrificantes.
Antioxidantes
Inibidores de Abaixadores do Pto de Dispersantes/ Detergente
Anti espumante Anti desgaste
Aumentadores do IV corrosão Fluidez
Atenção:
Atenção:
O fabricante de lubrificantes já fornece o óleo com aditivação correta e balanceada.
balanceada.
Composição de Óleos Lubrificantes
20%
10%
5% 7%
2%
Óleos Sintéticos
Mineral Oil
Polyalphaolefins
Alkyle Benzene
Di-Esters
Polyesters
Esporádico
Polyglycols
Silicon Oils
GL-
GL-1 Óleo sem aditivos;
GL-
GL-2* Eng. sem fim, aditivação a base de gordura;
GL-
GL-3* Serviço leve, com aditivo antidesgaste;
GL-
GL-4 Serviço severo, com aditivação Extrema
Pressão média;
GL-
GL-5 Serviço pesado, com elevada aditivação
de Extrema Pressão;
GL-
GL-6* Serviço pesado, para proteção a scoring;
MT-
MT-1 Maior estabilidade térmica;
* Obsoletas
Classificação de Viscosidade Industrial
Óleos para Engrenagens Industriais
Caixas Abertas - AGMA 251.02
Óleos com Faixa de Composições
aditivo EP viscosidade Grau ISO Betuminosas
N0 AGMA em cSt, 400C
Faixa de
4 EP 134 a 164 150 viscosidade
5 EP 196 a 240 220 N0 AGMA
em cSt, 1000C
6 EP 286 a 350 320
7 EP 411 a 503 460
14 R 428 a 857
8 EP 608 a 743 680
15 R 857 a 1174
9 EP 1342 a 1554 1500
10 EP 2862 a 3499 -
O sufixo R identifica os lubrificantes com solvente volátil
11 EP 4114 a 5459 -
12 EP 6083 a 7862 -
13 EP 185 a 220 (cSt a 1000C) -
Classificação de Viscosidade Automotivo
Norma SAE* J 300 para Óleos de Motor
Faixa Temp. Limite de Visc. Máx. (cP) á
SAE*
Viscosidade** Bombeamento (ºC) Temperatura (ºC)
0W 3,8 (mín) 60.000 cP a - 40 6.200 a - 35
5W 3,8 (mín) 60.000 cP a - 35 6.600 a - 30
10W 4,1 (mín) 60.000 cP a - 30 7.000 a - 25
15W 5,6 (mín) 60.000 cP a - 25 7.000 a - 20
20W 5,6 (mín) 60.000 cP a - 20 9.500 a - 15
25W 9,3 (mín) 60.000 cP a - 15 13.000 a - 10
20 5,6 a 9,3 - -
30 9,3 a 12,5 - -
40 12,5 a 16,3 - -
50 16,3 a 21,9 - -
60 21.9 a 26.1 - -
Tipos de Espessantes:
• Sabão
•metálico
•complexo
•Misto
• Não-
Não-sabão
•microgel, sílica (inorgânicos)
•poliuréia (orgânico)
Aditivos
Tipo Função
Antioxidante Maior vida útil da graxa.
Anticorrosivo Assegura a proteção efetiva da superfície metálica
contra ferrugem.
Menor desgaste do equipamento.
Antidesgaste Suporta cargas pesadas.
Extrema Pressão-EP
Cargas pesadas e choque.
Lubrificantes Sólidos Melhor aderência a superfície.
Adesividade
Mecanismo de Ação
Trabalho
Separação
Repouso Repouso
Ruptura Irreversível
Graxas de Cálcio
Sabão
de Li
Sabão de Ca
Graxas de Sabão Complexo
•Complexo
Complexo de Lítio
temperatura
•Complexo
Complexo de Aluminio
trabalho
Estrutura do Complexo de Lítio
Sabão de Li
Complexo
Graxas Não-
Não-sabão
•Espessante
Espessante Inorgânico
• Apresenta alta temperatura de operação e boa estabilidade ao
trabalho
•ex: bentonita, hectorita, sílica, “microgel”
•Espessante
Espessante Orgânico
• Excelente estabilidade térmica e mecânica e alta resistência à água
•ex: poliuréia
Estrutura do Espessante Orgânico (Poliuréia)
Comparativo
Característica
Resistência Temp. Máx. Resistência Estabilidade
Espessante à Temperat. Operação (0C) à Água ao Trabalho
Sabão de Cálcio 1 60 4 2
Complexo de Cálcio
3 120~150 3 2
Sabão de Lítio 3 110~135 3 4
Sabão Misto (Ca/Li) 4
3 120~150 3
Complexo de Lítio 4 130~180 3 4
Inorgânico (Argila) 4 150~200 2 3
Orgânico (Poliuréia)
4 150~180 4 4
4 Excelente 3 Bom 2 Regular 1 Pobre
Fatores Importantes na Escolha de uma Graxa
• Recomendação do fabricante
• Tamanho e tipo de mancal
•vedação, alinhamento
• Temperatura e velocidade
• Tempo de operação
• Pressão (e.x. forças centrífugas)
• Carga
•contínua, cíclica, vibração, choques
• Ambiente operacional
•temperatura, sujeira / poeira, umidade, produtos químicos
Tendência à Separação de Óleo
• Toda a graxa dever apresentar uma pequena separação de óleo, o excesso é que se
torna prejudicial;