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Universidade Federal do Rio Grande

Escola de Engenharia
Disciplina de Gestão em Manutenção

Lubrificantes e Lubrificação
Por que Lubrificar?
Atrito

Tipos de Atrito: movimento


- Deslizamento
- Rolamento

fricção

rugosidades

contato entre duas superfícies


Atrito

CARGA MICRO-SOLDAGEM
SOLDAGEM

F F

CARGA
SOLDAGEM
CISALHAMENTO
F F
Lubrificação
Processo pelo qual se reduz o atrito

atrito sólido r gi egpanzoePp


Principais Funções dos Lubrificantes

REFRIGERA LIMPA

TRANSMITE INFORMA
FORÇA
LUBRIFICA
PROTEGE

VEDA
Tipos de Lubrificantes

Gasosos: Ar, Nitrogênio, gases inertes;

Sólidos: Grafite, Molibdênio, Talco;

Pastosos: Graxas, Composições


Betuminosas;

Líquidos: Óleos Minerais;


Óleos Graxos (vegetais e animais);
Óleos Compostos;
Fluidos Sintéticos;
Características dos Lubrificantes

• Viscosidade e Índice de Viscosidade


• Cor e Odor
• Densidade
• Ponto de Fulgor e Fluidez
• TAN / TBN
• Formação de Espuma
• Demulsibilidade / Emulsibilidade
• Propriedades Antidesgaste
• Estabilidade a Oxidação
• Oleoginosidade / Detergência / Dispersância
• Consistência (graxas)
• Ponto de Gota (graxas)
Viscosidade

Pode ser interpretada como a resistência do fluido a deformação e,


conseqüentemente, ao escoamento.

Placas paradas 1 Placa em movimento Placas paradas


Fluido parado Fluido inicia deformação Fluido em movimento

Quanto maior a viscosidade maior a resistência


do fluido ao escoamento
Viscosidade

O óleo B é mais viscoso que o óleo A.

A temperatura é o principal influenciador na variação da viscosidade.


Índice de Viscosidade

I.V. : Representa o comportamento da viscosidade do óleo ao variar a


temperatura.

Quanto mais alto é o I.V., mais estável é a


viscosidade do produto.

100 100
100ºC
80 80

60 60

40 40

20 20
20ºC
0 0
Índice de Viscosidade
Índice de Viscosidade
Cor e Odor

Cor
Os lubrificantes apresentam variações de cores devido a
vários fatores: refino do petróleo, presença de aditivos e
corantes no óleo, etc.

Odor
Os lubrificantes apresentam odores característicos, brandos e não desagradáveis. Odores
fortes e/ou diferentes do habitual, indicam a presença de aditivos ou contaminação.
Ponto de Fulgor
Ponto de Fluidez

É a mais baixa temperatura na qual um óleo ainda flui,


nas condições normais do teste.
Acidez (TAN) / Basicidade (TBN)

Toda substância da natureza, inclusive os óleos, podem apresentar aspecto ácido ou alcalino.
Através deste aspecto podemos monitorar o processo de oxidação do óleo, detectar uma
eventual contaminação e verificar o grau de degradação da sua aditivação.
Formação de Espuma

A espuma é indesejável pelos seguintes fatores:

• Lubrificação deficiente;
• Cavitação;
• fluxo deficiente de óleo;
• Menor transferência de calor;
• Falha na transmissão de força.
Demulsibilidade e Emulsibilidade

Demulsibilidade
Capacidade do óleo lubrificante em separar-se da água.
Esta capacidade é obtida pelo tipo de básico, por
tratamento especial do óleo básico e aditivação.

Emulsibilidade
Capacidade do óleo lubrificante em se interagir com a
água. Característica de fundamental importância em
óleos de usinagem emulsionáveis.
Propriedades Anti-desgaste

Aditivos Anti-desgaste
ZDTP Atua tanto como anti-oxidante quanto como anti-desgaste

Zinc Dialkyl diThiophosphate (ZDTP)

RO S S OR 100 à
1000
nm
P Zn P
RO S S OR Ferro/Aço
Propriedades Anti-desgaste

Aditivos EP
Interação com a superfície metálica formando um filme
protetivo evitando o contato metal-metal.
S

S
SS
S
Aditivos de enxofre (S)
S S
S S

S
S
SS Interação química com o metal,
S

S
S
S
S S
S
S
S
geralmente em temperaturas elevadas.
Fe Fe
Fe
Fe s s
Fe s Fe Fe
Fe s
s Fe
Fe
Fe s Fe
Apresenta bons resultados nos testes 4-
s Fe s s s
Fe s
s
s Fe s Fe Fe

Fe Fe Fe Fe
s Fe s s
s Fe Fe
Fe
s
Fe
ball e FZG. Não é recomendável para
Fe s s s
Fe
Fe Fe Fe Fe
Fe Fe Fe Fe
Fe
Fe
Fe
Fe Fe
utilização em equipamentos com
Fe
Fe Fe Fe Fe
componentes de ligas amarelas.
Estabilidade a Oxidação

O processo de oxidação é o fator mais importante relacionado com a vida útil de óleos
lubrificantes.
Em temperaturas elevadas, ocorrem reações que quebram as ligações moleculares no
lubrificante (reação em cadeia).

Formação de depósitos
Espessamento do óleo
Oxidação Formação de laca
Aumento da acidez
Depósitos insolúveis

Estabilidade à oxidação determina a vida útil de óleos lubrificantes.


Consistência (graxas)

Consistência Penetrômetro
Grau NLGI*
Classificação Grau de
NLGI* Penetração
000 445 a 475
00 400 a 430
0 355 a 385
1 310 a 340
2 265 a 295
3 220 a 250
4 175 a 205
5 130 a 160
6 85 a 115

Grau de Penetração medido a 25ºC, em décimos de mm


*NLGI: Instituto Nacional de Graxas Lubrificantes
Ponto de Gota (graxas):

Termômetro Termômetro
Temperatura na qual a graxa libera a da Amostra do Banho
primeira gota de óleo.

A Temperatura de operação máxima


da graxa normalmente é de 40 a 80ºC
inferior ao seu ponto de gota. Recipiente
com amostra
testada

Óleo Aquecido

Agitador
Mecânico
CALOR
Óleos Lubrificantes
Tipos de Óleos Básicos

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V

Saturados < 90 % > 90% > 90%

Todos
E/OU E E
os básicos
que não são
Enxofre > 0.03% <0.03% < 0.03% PAOs classificados
como I,II, III
E E E ou IV

IV >0 < 120 > < 120


80 >120

Óleos básicos utilizados Básicos com severo Básicos “premium” Outros sintéticos
no Brasil com alto IV. ex: esters, glicóis e etc.
processo de
hidrogenação
Hidrogenação
Aditivos

Função :
Aumentar o desempenho dos lubrificantes.

Antioxidantes
Inibidores de Abaixadores do Pto de Dispersantes/ Detergente
Anti espumante Anti desgaste
Aumentadores do IV corrosão Fluidez

Atenção:
Atenção:
O fabricante de lubrificantes já fornece o óleo com aditivação correta e balanceada.
balanceada.
Composição de Óleos Lubrificantes

Óleos Básicos, Aditivos, %


%
Lubrificantes Lubrificantes
Graxas
Industriais de Motores

Faixa Faixa faixa


30%

20%
10%
5% 7%
2%
Óleos Sintéticos

A utilização de fluidos sintéticos não garante desempenho superior.

Temperatura de operação recomendada para diferentes bases de óleos:

Mineral Oil

Polyalphaolefins

Alkyle Benzene

Di-Esters

Polyesters
Esporádico
Polyglycols

Phosporic Acid Esters Contínuo

Silicon Oils

-100 0 100 200 300 400 o C


Classificação por Viscosidade

Classificação de viscosidade para ÓLEOS


SAE AUTOMOTIVOS

ISO Classificação de viscosidade para ÓLEOS INDUSTRIAIS

Classificação de viscosidade para ENGRENAGENS


AGMA INDUSTRIAIS

SAE = Sociedade dos Engenheiros Automotivos


ISO = Organização Internacional de Padronização
AGMA = Associação Americana dos Fabricantes de Engrenagens
Classificação dos Lubrificantes
ISO* Faixa Viscosidade**
Norma ISO* para Óleos
2 1,98 a 2,42
3 2,88 a 3,52 Industriais
5 4,14 a 5,06
7 6,12 a 7,48
10 9,0 a 11,0
15 13,5 a 16,5
22 19,8 a 24,2
32 28,8 a 35,2 * ISO = Organização
46 41,4 a 50,6 Internacional de Padronização;
Padronização;
68 61,2 a 74,8
100 90,0 a 110,0 ** Viscosidades em cSt medidas a
150 135 a 165 40oC;
220 198 a 242
320 288 a 352
460 414 a 506
680 612 a 748
1000 900 a 1100
1500 1350 a 1650
Classificação de Viscosidade Industrial
AGMA: Associação Americana dos Fabricantes de Engrenagens
Óleos para Engrenagens Industriais Caixas Fechadas
AGMA 250.04
Óleos com aditivo EP Faixa de viscosidade Grau ISO
N0 AGMA em cSt, 400C
1 sem EP 41,4 a 50,6 46
2 EP 61,2 a 74,8 68
3 EP 90 a 110 100
4 EP 135 a 165 150
5 EP 198 a 242 220
6 EP 288 a 352 320
(*) 7 EP 414 a 506 460
(*) 8 EP 612 a 748 680
(*) 8A EP 900 a 1100 1000
(*) Óleos contendo 3 a 10% de gordura natural ou sintética
Classificação API – Engrenagens
Classificação de Desempenho para Engrenagens Automotivas

GL-
GL-1 Óleo sem aditivos;
GL-
GL-2* Eng. sem fim, aditivação a base de gordura;

GL-
GL-3* Serviço leve, com aditivo antidesgaste;

GL-
GL-4 Serviço severo, com aditivação Extrema
Pressão média;

GL-
GL-5 Serviço pesado, com elevada aditivação
de Extrema Pressão;

GL-
GL-6* Serviço pesado, para proteção a scoring;
MT-
MT-1 Maior estabilidade térmica;
* Obsoletas
Classificação de Viscosidade Industrial
Óleos para Engrenagens Industriais
Caixas Abertas - AGMA 251.02
Óleos com Faixa de Composições
aditivo EP viscosidade Grau ISO Betuminosas
N0 AGMA em cSt, 400C
Faixa de
4 EP 134 a 164 150 viscosidade
5 EP 196 a 240 220 N0 AGMA
em cSt, 1000C
6 EP 286 a 350 320
7 EP 411 a 503 460
14 R 428 a 857
8 EP 608 a 743 680
15 R 857 a 1174
9 EP 1342 a 1554 1500
10 EP 2862 a 3499 -
O sufixo R identifica os lubrificantes com solvente volátil
11 EP 4114 a 5459 -
12 EP 6083 a 7862 -
13 EP 185 a 220 (cSt a 1000C) -
Classificação de Viscosidade Automotivo
Norma SAE* J 300 para Óleos de Motor
Faixa Temp. Limite de Visc. Máx. (cP) á
SAE*
Viscosidade** Bombeamento (ºC) Temperatura (ºC)
0W 3,8 (mín) 60.000 cP a - 40 6.200 a - 35
5W 3,8 (mín) 60.000 cP a - 35 6.600 a - 30
10W 4,1 (mín) 60.000 cP a - 30 7.000 a - 25
15W 5,6 (mín) 60.000 cP a - 25 7.000 a - 20
20W 5,6 (mín) 60.000 cP a - 20 9.500 a - 15
25W 9,3 (mín) 60.000 cP a - 15 13.000 a - 10
20 5,6 a 9,3 - -
30 9,3 a 12,5 - -
40 12,5 a 16,3 - -
50 16,3 a 21,9 - -
60 21.9 a 26.1 - -

W = Winter = Inverno (Viscosidades a temperaturas negativas)


* SAE: Sociedade de Engenheiros Automotivos
** Viscosidades em cSt medidas a 100oC
Classificação de Viscosidade Automotivo

Norma SAE* J306 para Transmissão


(Lubrificantes para Caixa e Diferencial)

Máx. Temp. p/ Visc de 150.000 Faixa Viscosidade *


SAE*
cP (oC) Mín. Máx.
70W - 55 4,1 -
75W - 40 4,1 -
80W - 26 7,0 -
85W - 12 11,0 -
80 - 7,0 < 11,0
85 - 11,0 < 13.5
90 - 13,5 < 24,0
140 - 24,0 < 41,0
250 - 41,0 -

* Viscosidades em cSt medidas a 100oC


Evolução dos Óleos para Motores Diesel

Depósito nos Pistões


Estabilidade ao Corrosão
Cisalhamento

Aeração do Óleo Fuligem


CI-
CI-4
CH-
CH-4
Oxidação Desgaste na Sede CG-
CG-4
da Válvula CF-
CF-4
CF
Bombeabilidade do Desgaste nos Anéis
Óleo Usado

Obstrução dos Consumo de Óleo


Filtros
Lacas e Vernizes
Comparativo de Viscosidades
Graxas
De que são feitas as Graxas?
Óleos Básicos

É o óleo básico quem lubrifica, e não o espessante


• Óleos Minerais
•Base Parafínica - HVI
•Base Naftênica – MVI
• Óleos Sintéticos
•PAO, PIB, PAG (Glicol), Diester e Poliester
•Silicone
• Vegetal/Biodegradável
•Óleo de rícino

• Sintético e/ou Vegetal  seu custo é de 4 a 20 vezes o do óleo mineral


Espessantes

O espessante é responsável pela transformação do óleo em graxa.

Tipos de Espessantes:
• Sabão
•metálico
•complexo
•Misto

• Não-
Não-sabão
•microgel, sílica (inorgânicos)
•poliuréia (orgânico)
Aditivos

Os aditivos melhoram as propriedades da graxa:

Tipo Função
Antioxidante Maior vida útil da graxa.
Anticorrosivo Assegura a proteção efetiva da superfície metálica
contra ferrugem.
Menor desgaste do equipamento.
Antidesgaste Suporta cargas pesadas.
Extrema Pressão-EP
Cargas pesadas e choque.
Lubrificantes Sólidos Melhor aderência a superfície.
Adesividade
Mecanismo de Ação

Trabalho

Separação
Repouso Repouso

Fibras Orientação Re-orientação

Ruptura Irreversível
Graxas de Cálcio

• Primeiras graxas de Ca - 3000 AC


• Textura suave - “amanteigada”
• Resistência à água
• Insumo mais barato - qualidade variável
• Custo de fabricação mais alto que o das graxas de Lítio
• Baixas temperaturas de operação
• Consumo declinando na maioria dos países
Estrutura do Sabão de Cálcio
Graxas de Lítio

• Patente 1942 - primeira feita pela Shell


• Representa 60 % das graxas comercializadas no mundo
• Boa bombeabilidade
• Faixa de temperatura de trabalho –15°C a 130°C
• Excelente estabilidade mecânica
• Graxas “multipurpose”
Estrutura do Sabão de Lítio
Graxas de Sabão Misto

• Lítio/Cálcio é uma co-reação e não uma simples mistura das graxas de

Sabão de Lítio e de Sabão de Cálcio.

• Propriedades melhores que a dos dois sozinhos.

• Excelente resistência à água e estabilidade mecânica

• Pouca separação de óleo.


Estrutura do Sabão Misto

Sabão
de Li

Sabão de Ca
Graxas de Sabão Complexo

•Complexo
Complexo de Lítio

• Apresentam excelente estabilidade mecânica e alta resistência à

temperatura

•Complexo
Complexo de Aluminio

• Apresentam excelente resistência à água e alta estabilidade ao

trabalho
Estrutura do Complexo de Lítio

Sabão de Li

Complexo
Graxas Não-
Não-sabão

•Espessante
Espessante Inorgânico
• Apresenta alta temperatura de operação e boa estabilidade ao
trabalho
•ex: bentonita, hectorita, sílica, “microgel”

•Espessante
Espessante Orgânico
• Excelente estabilidade térmica e mecânica e alta resistência à água
•ex: poliuréia
Estrutura do Espessante Orgânico (Poliuréia)
Comparativo

Característica
Resistência Temp. Máx. Resistência Estabilidade
Espessante à Temperat. Operação (0C) à Água ao Trabalho

Sabão de Cálcio 1 60 4 2
Complexo de Cálcio
3 120~150 3 2
Sabão de Lítio 3 110~135 3 4
Sabão Misto (Ca/Li) 4
3 120~150 3
Complexo de Lítio 4 130~180 3 4
Inorgânico (Argila) 4 150~200 2 3
Orgânico (Poliuréia)
4 150~180 4 4
4 Excelente 3 Bom 2 Regular 1 Pobre
Fatores Importantes na Escolha de uma Graxa

• Recomendação do fabricante
• Tamanho e tipo de mancal
•vedação, alinhamento
• Temperatura e velocidade
• Tempo de operação
• Pressão (e.x. forças centrífugas)
• Carga
•contínua, cíclica, vibração, choques
• Ambiente operacional
•temperatura, sujeira / poeira, umidade, produtos químicos
Tendência à Separação de Óleo

• Toda a graxa dever apresentar uma pequena separação de óleo, o excesso é que se
torna prejudicial;

• Tempo de estocagem e fatores ambientais elevam o percentual de separação de óleo;

• 2 kg de óleo em um tambor de 170 kg é considerado normal;

• Não é recomendo a mistura do óleo sobrenadante ao abrir a embalagem;


Principais razões para falhas

• Falta de graxa - causa mais comum


•devido a falha na lubrificação, esquecimento, vazamento
• Excesso de graxa no mancal
•superaquecimento e separação do óleo
• Graxa de qualidade inferior ou escolha incorreta
• Contaminação
•água, sujeira, fuligem, depósitos, borra
• Frequência de lubrificação incorreta
• Superaquecimento
• Óleo básico ou graxa muito “pesados”para a linha
• Incompatibilidade com a graxa já existente na linha
Principais razões para falhas

• Falta de graxa - causa mais comum


•devido a falha na lubrificação, esquecimento, vazamento
• Excesso de graxa no mancal
•superaquecimento e separação do óleo
• Graxa de qualidade inferior ou escolha incorreta
• Contaminação
•água, sujeira, fuligem, depósitos, borra
• Frequência de lubrificação incorreta
• Superaquecimento
• Óleo básico ou graxa muito “pesados”para a linha
• Incompatibilidade com a graxa já existente na linha
Referências Bibliográficas

MOURA, C. R. S.; CARRETEIRO, R. P. Lubrificantes e Lubrificaão. - Rio de

Janeiro: Livros Tecnicos e Cientificos, 1978.

SHELL LUBRIFICANTES. Lubrificantes e Lubrificação. Apostila de treinamento.

Rio de Janeiro, 2008.

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