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MAIS QUE UMA BRINCADEIRA, A INTERPRETAÇÃO DE PAPÉIS DO RPG

NO CONTEXTO DA ARTE EDUCAÇÃO.

Faculdade de Artes Visuais, Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Guamá,


Belém.

Resumo:

O jogo de RPG é uma atividade interativa, lúdica e social, além de se tratar de uma prática
pedagógica inovadora. O jogo possui aspectos literários e artísticos que transpassam
padrões, sua interpretabilidade e interculturalidade se cruzam com as diversas
plataformas da Arte Educação. A pesquisa se objetiva a refletir sobre as potencialidades
e aplicabilidade do RPG no processo educacional para docentes em Artes Visuais. O que
justifica o uso, devido à ausência de pesquisas na região que abordem o tema. A
metodologia empregada em tal empreita é a pesquisa bibliográfico antecipada, seguido
de um estudo caso e avaliação qualitativa dos resultados obtidos com os envolvidos.
Fusari (2009) e Barbosa (2010) são importantes para entender a função social da Arte,
como linguagem expressiva cultural dentro do currículo. Piaget (1945) refuta a questão
da brincadeira e os jogos estratégicos na formação de valores cognitivos no
desenvolvimento educacional e função dos jogos lúdicos e jogos de regras estratégicas,
na formação de valores e capacidade da distinção do fantasioso e o concreto, em jovens
e adultos. Limberger (2013) como psicóloga nos faz pensar na função terapêutica,
educativa e competências no desenvolvimento psicológico. Oliveira (2017) aponta que
esses jogos já estão sendo abarcados e aplicados pelos educadores.
Um projeto de “RPG e Arte Educação” foi realizado em um ONG em Ananindeua. E
foram colocados desafios psicológicos de raciocínio e estratégias para trabalhar a
cognição durante as seções. Com a chegada do material artístico, alguns passaram a ser
ilustrativos, tentando retratar situações do jogo, usando a arte para expressar sua
criatividade desenvolvida no jogo. Uma das aplicações e representação de expressividade,
criatividade e imaginário de forma livre, uma ferramenta de exploração da expressão
visual. Dentre as muitas possibilidades de exploração nos jogos de RPG possui.
Essa pesquisa e os resultados obtidos nunca foram apresentados em nenhum espaço
acadêmico.

Palavra-chave: RPG, cognição, expressão, linguagem.

Referências bibliográficas

BARBOSA, Ana Mae (Org.). Arte Contemporânea: Consonâncias internacionais. 3º


ed. São Paulo: Cortez, 2010.

FUSARI, Maria Felisminda de Resende; FERRAZ Heloísa Corrêa de Toledo.


Metodologia do ensino da arte: fundamentos e proposições. 2ª ed. rev. e amp. São
Paulo: Cortez, 2009.

PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança: Imitação, Jogo e Sonho, Imagem


e Representação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1971.
LIMBERGER, Letícia Staub. Os role playing games (rpgs) como uma ferramenta em
psicoterapia: um estudo de caso. Rio Grande do Sul: Boletim de Psicologia Vol. LXIII,
Nº 139: 193-200, 2014.

OLIVEIRA, Gilson Rocha de. MUAD' DIB: jogos de RPG, docência e relações de poder.
In: IIº seminário nacional formação pedagógica e pensamento nômade: currículo, criação
e heterotopias e Iº seminário internacional formação pedagógica e pensamento nômade.
Comunicação oral, 2017.

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