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Gestão do Conhecimento para Comunidades de

Prática – reflexões sobre informação,


conhecimento e interação em rede
Autoria: Érica de Castro Loureiro

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Data: 01/04/2015

Este texto tem o objetivo de abordar um tema subjacente aà questaã o das


comunidades de praá tica, a Gestaã o do Conhecimento (GC). Nossa intençaã o eá trazer
alguns conceitos abordados por esse campo de estudo que nos auxiliem na
reflexaã o sobre o tipo de interaçaã o que acontece entre indivíáduos em espaços de
construçaã o coletiva do conhecimento, sem perder de vista alguns pressupostos e
unidades de anaá lise que podem auxiliar um moderador ou gestor deste tipo de
ambiente.

Por que abordar esses conceitos pela oá tica da Gestaã o do Conhecimento, trazendo
autores dessa aá rea? Porque as comunidades de praá tica saã o consideradas
exemplos claá ssicos de praá ticas de Gestaã o do Conhecimento, e por isso, esse
campo de estudo aborda uma seá rie de temas que podem nos ajudar naã o soá a
atuar melhor nesses ambientes, mas tambeá m a refletir permanentemente sobre
sua forma de funcionamento.

Sobre o que vamos refletir com base neste texto ?

1) Vivemos em uma era com excesso de informaçoã es?


2) Como a informaçaã o pode virar conhecimento? Diferença entre dado,
informaçaã o e conhecimento e ciclos de conversaã o do conhecimento.
3) Maneiras de organizar a informaçaã o e promover o conhecimento:
Personal Knowledge Management (PKM).

1) Vivemos em uma era com excesso de informações?


Em nosso dia a dia, eá comum termos a impressaã o de estar imersos em um "mar"
de informaçoã es. Temos contato com uma seá rie de estíámulos informacionais, que
fluem pelos mais diversos canais e fontes: computadores e tablets, televisaã o,
smartphones, instituiçoã es, livros, revistas, jornais, documentos, bases de dados,
websites, e-mails, míádias sociais, amigos, colegas de trabalho, experts, enfim,
inuá meros saã o as possíáveis fontes e os fluxos de informaçaã o que nos atravessam
diariamente.

Ao mesmo tempo que as novas tecnologias trouxeram possibilidades de acesso


quase ilimitado a informaçoã es desejadas a distaâ ncia apenas de um clique, essa
facilidade e multiplicidade de fontes e conteuá dos hipertextuais passaram a ser
consideradas tambeá m como um obstaá culo para, efetivamente, acessar
informaçoã es uá teis em tempo haá bil. Como identificar, afinal, fontes confiaá veis
nessa vastidaã o de possibilidades?

EÉ comum ouvirmos que hoje padecemos de um excesso de informaçoã es, sendo


que a verdadeira sabedoria estaá em saber eliminar as informaçoã es
desnecessaá rias, ao inveá s de acessar as necessaá rias. Essa variedade de estíámulos
pode causar uma espeá cie de ansiedade informacional, quando, mesmo diante de
inuá meros dados e informaçoã es, naã o conseguimos as respostas desejadas. Seraá
que podemos dizer que haá , efetivamente, um excesso informacional?

Manuel Castells, pensador da “Era da Informaçaã o”, acredita que naã o:

Se vou a uma biblioteca que tem 12 milhões de volumes,


tenho melhores possibilidades de encontrar o que busco do
que uma que tem um milhão de volumes... O que me faz
falta é ter a capacidade de saber o que procuro, como
encontrar e saber o que fazer com isso (CASTELLS apud
NESSI, 2009).

O autor aponta para uma questaã o importante, pois, especialmente com o advento
das novas tecnologias e da internet, naã o houve, no mesmo compasso, um tipo de
treinamento necessaá rio para que as pessoas pudessem, efetivamente, se deslocar
com desenvoltura nesses ambientes, sabendo como procurar e filtrar as
informaçoã es pertinentes. Para isso, seria necessaá rio o que alguns autores
chamam de information literacy, ou competeâ ncia informacional. Essa eá definida
como “uma seá rie de habilidades que requer dos indivíáduos reconhecer quando a
informaçaã o faz-se necessaá ria e ter a habilidade de localizar, avaliar e usar
efetivamente essa informaçaã o necessaá ria.” (Definiçaã o da Association of College &
Research Libraries.)

Assim, eá preciso trabalhar esse tipo de competeâ ncia para que tenhamos contato
com dados e informaçoã es relevantes que nos possibilitem ampliar nossa gama de
conhecimentos. Antes de passarmos a algumas maneiras que podem ajudar na
superaçaã o da ansiedade informacional e a realizar uma adequada seleçaã o e
utilizaçaã o de fontes de informaçaã o, vamos voltar a um passo anterior, mas
fundamental, que diz respeito ao esclarecimento das diferenças entre dado,
informaçaã o e conhecimento.
2) Como a informação pode virar conhecimento? Diferenças entre
dado, informação e conhecimento e ciclos de conversão do
conhecimento

Normalmente pensamos a diferença que haá entre dado, informaçaã o e


conhecimento em termos de grau, ou seja, trata-se de uma questaã o evolutiva,
sendo o dado a unidade mais baá sica, seguida pela informaçaã o, que, quando mais
elaborada e incorporada pelo indivíáduo, torna-se conhecimento.

Esse entendimento simplista pode ter sua validade, mas vamos tentar entender
um pouco melhor as diferenças entre esses elementos. Kimiz Dalkir (2011),
estudiosa da Gestaã o do Conhecimento, com o intuito de deixar essa distinçaã o um
pouco mais evidente, ilustra a diferença entre dado, informaçaã o e conhecimento
por meio de um exemplo, que se configura no planejamento de uma ida ao
cinema. Vejamos:

Dado: conteuá do que eá diretamente observaá vel ou verificaá vel. Por exemplo: uma
lista de filmes no cinema, informando todos os horaá rios e filmes que estreiam no
dia.

Informação: conteuá do que representa dados analisados. Por exemplo: “Sei que
naã o posso sair do trabalho antes das 18h, entaã o irei ao cinema na sessaã o das 19h,
perto do meu trabalho."

Conhecimento: tipicamente baseado em valores experimentados ou individuais,


percepçoã es, experieâ ncias. Por exemplo: “A qualquer horaá rio do dia, seraá
impossíável encontrar estacionamento. Lembro-me da uá ltima vez que fui de carro,
fiquei taã o frustrado e estressado porque pensei que perderia o começo do filme.
Sendo assim, prefiro ir de metroâ . Mas antes, deixe-me pedir a opiniaã o do Tiago.
Eu normalmente amo todos os filmes que ele odeia, entaã o quero garantir que
este vale mesmo a pena assistir!”

Esse breve exemplo ajuda a ilustrar a diferença entre os elementos, mas talvez
ainda naã o seja suficiente. Outras definiçoã es mais claá ssicas podem tambeá m nos
auxiliar nessa tarefa. Belkin e Robertson afirmam que informaçaã o eá “tudo aquilo
capaz de alterar estruturas”; Peter Drucker afirma que a informaçaã o tem
relevaâ ncia e propoá sito, ou seja, tem por finalidade alterar o modo como o
destinataá rio veâ algo, exercer algum impacto sobre seu julgamento e
comportamento. Saã o dados que fazem a diferença, destacam Davenport e
Prusak. Os mesmos autores citam alguns meá todos para que dados se tornem
informaçaã o, como, por exemplo, a agregaçaã o de contexto aos dados, para que
saibamos a finalidade dos mesmos.

Ressaltamos, neste momento, que cabe ao receptor, e naã o ao emitente, decidir se


uma dada mensagem efetivamente se constitui em informaçaã o. Por exemplo, um
memorando pode ser considerado “informaçaã o” por seu redator, poreá m ser
percebido como puro ruíádo pelo receptor.
Podemos considerar, ainda, que a informaçaã o proporciona um novo ponto de
vista para a interpretaçaã o de eventos ou objetos, o que torna visíáveis significados
antes invisíáveis, ou lança luzes sobre conexoã es inesperadas. A informaçaã o pode
ser considerada tambeá m como um meio ou material necessaá rio para extrair e
construir o conhecimento. Pode, ainda, afetar o conhecimento acrescentando-lhe
algo ou o reestruturando. O conhecimento pode ser identificado como uma
crença produzida (ou sustentada) pela informaçaã o. (MACHLUP apud NONAKA;
TAKEUCHI, 1997).

Em relaçaã o ao conhecimento, podemos destacar a claá ssica definiçaã o de que esse


diz respeito a crenças e compromissos, ou a uma “crença verdadeira justificada”,
definiçaã o retomada por Nonaka e Takeuchi (1997), pesquisadores destacados da
Gestaã o do Conhecimento. Esses autores consideram, de igual modo, que esse
conhecimento estaá ligado aà açaã o e diz respeito ao significado, sendo sempre
especíáfico ao contexto relacional.

Davenport e Prusak trazem, por fim, uma definiçaã o de conhecimento bem


detalhada. EÉ definido como:
uma mistura fluida de experieâ ncia condensada, valores, informaçaã o
contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura
para avaliaçaã o e a incorporaçaã o de novas experieâ ncias e informaçoã es. Ele
tem origem e eá aplicado na mente dos conhecedores. (DAVENPORT;
PRUSAK, 2012, p.6)

Outra forma de pensar os diferentes tipos de conhecimento foi apontada por


Polanyi (1966), que define as diferenças entre um tipo de conhecimento taá cito
(pessoal, especíáfico ao contexto, difíácil de ser formulado ou comunicado,
composto de know-how intuitivo, insights, intuiçaã o) e outro explíácito
(conhecimento transmissíável em linguagem formal e sistemaá tica, foá rmulas,
modelos).

Para aleá m dessas definiçoã es conceituais, autores da Gestaã o do Conhecimento se


dedicaram a pensar como lidar com o conhecimento, potencializando sua
criaçaã o. Para isso, os jaá citados Nonaka e Takeuchi (1997) propoã em um modelo
de conversaã o do conhecimento que se tornou amplamente aceito por estudiosos
da aá rea.

Para os autores, os conhecimentos taá cito e explíácito naã o saã o totalmente


separados, e sim, mutuamente complementares. O conhecimento humano,
afirmam, eá criado e expandido atraveá s da interaçaã o social entre os
conhecimentos taá cito e explíácito, interaçaã o essa entendida como conversaã o do
conhecimento, que eá um processo social entre indivíáduos.

Segundo os autores, saã o quatro as possíáveis formas de conversaã o do


conhecimento:

▪ Socialização: conhecimento taá cito para taá cito. EÉ o processo de


compartilhamento de experieâ ncias face a face, de maneira natural, tíápico
das interaçoã es sociais (por exemplo: a "hora do cafeá zinho”). EÉ quando se
chega a alguma compreensaã o comum por meio do compartilhamento de
modelos mentais ou habilidades teá cnicas compartilhadas.
▪ Externalização: taá cito para explíácito. O conhecimento taá cito se torna
explíácito por meio de metaá foras, analogias, conceitos, hipoá teses ou
modelos. A escrita, por exemplo, eá uma forma de converter conhecimento
taá cito em explíácito. Ela acontece quando se consegue, de alguma maneira,
registrar um conhecimento antes explíácito. Exemplo: manuais.
▪ Combinação: explíácito para explíácito. EÉ a sistematizaçaã o de conceitos em
um sistema de conhecimento. Indivíáduos trocam conhecimentos por meio
de documentos, reunioã es ou redes computadorizadas. A reconfiguraçaã o
das informaçoã es existentes atraveá s da classificaçaã o, do acreá scimo, da
combinaçaã o ou da categorizaçaã o do conhecimento explíácito pode levar a
novos conhecimentos.
▪ Internalização: incorporaçaã o do conhecimento explíácito em taá cito. Estaá
relacionada ao “aprender fazendo”.

Cabe apontar que todas essas discussoã es, assim como os modos de possibilitar
um ambiente propíácio aà s diferentes formas de conversaã o do conhecimento,
surgem e saã o mais tradicionalmente abordadas do ponto de vista das
organizaçoã es.

Como nosso objetivo neste curso naã o eá nos aprofundarmos nos constructos da
Gestaã o do Conhecimento, mas trazer algumas reflexoã es que nos auxiliem a
pensar em Ambientes de Interaçaã o Virtual, acreditamos que uma vez
compreendidas as definiçoã es baá sicas apresentadas acima, podemos avançar um
pouco mais em nossa trajetoá ria. Passaremos, agora, a destacar algumas açoã es
relacionadas aà gestaã o do conhecimento, mas com foco no indivíáduo, as quais
podem orientar o mesmo no sentido de gerenciar mais intencionalmente o
ambiente de informaçaã o em que se insere, de maneira a possibilitar a conversaã o
e a criaçaã o de novos conhecimentos.

3) Maneiras de organizar a informação e promover o conhecimento:


Personal Knowledge Management (PKM).

Um conceito pouco abordado no campo da Gestaã o do Conhecimento tradicional,


que estaá mais voltado a empresas, mas que pode ser de grande valia para a
discussaã o que procuramos aqui fomentar, diz respeito a um tipo de açaã o pessoal
para gerenciamento de conhecimento, conhecida como Personal Knowledge
Management (PKM), ou Gestaã o Pessoal do Conhecimento.

A esse respeito, Pierre Leá vy (2011b) propoã e um ciclo de PKM, que permite o
melhor desenvolvimento de conversas criativas, como aquelas que esperamos
estimular em espaços como as da Comunidade de Praá ticas. Ante esses fluxos de
informaçaã o variados, eá preciso aprender como processaá -los sistematicamente e
como manter o foco nos nossos objetivos de aprendizagem, sejam eles
profissionais, sejam eles pessoais. Segundo o autor, as seguintes açoã es devem ser
desenvolvidas pelo indivíáduo comprometido com o desenvolvimento do
conhecimento:
▪ Gestão da atenção: eá preciso definir interesses, ordenar prioridades,
identificar aá reas de efetiva competeâ ncia e determinar o conhecimento e o
know-how que se pretende adquirir. Concentrar-se em objetivos, mas sem
deixar de permanecer aberto, pois eá importante relacionar-se tambeá m
com pessoas com prioridades diferentes das suas, por exemplo. O
balanceamento entre abertura e seletividade eá um exercíácio que deve ser
constantemente trabalhado.

▪ Escolha de fontes: considerando as míádias sociais contemporaâ neas, as


fontes de informaçaã o saã o basicamente as pessoas. EÉ preciso identificar,
tambeá m, instituiçoã es, centros de pesquisa, redes, comunidades e
organizaçoã es de todo tipo que possam nos oferecer informaçoã es
relevantes. Um exemplo: Se voceâ decide intencionalmente desenvolver
seu conhecimento a respeito de algum tema, e tudo o que voceâ recebe nos
feeds de suas míádias sociais saã o fotos de bichinhos fofos/festas/comidas,
etc., talvez esteja na hora de repensar seus contatos, ou ao menos criar
filtros para que possa ter acesso direto a um conteuá do relevante e de
acordo com seus interesses, deixando as fotos de bichinhos e afins para
momentos de relaxamento.

▪ Coletar, filtrar, categorizar e registrar os fluxos de informação: as


informaçoã es que fluem das diversas fontes identificadas na etapa anterior
devem ser organizadas, preferencialmente, em um uá nico ambiente para
que se possa filtrar o que interessa, de maneira mais praá tica. Essa coleçaã o
de ferramentas pode contemplar feeds RSS de sites, blogs, colegas,
especialistas e instituiçoã es selecionadas (pelo facebook, twitter, etc.),
participaçaã o em foá runs online, na Comunidade de Praá ticas, aleá m de
sistemas de alerta automaá tico.
A escolha de fontes eá a primeira forma de filtrar, mas mesmo nossas
fontes preferidas podem trazer um excesso de informaçaã o redundante.
Assim, eá preciso eliminar parte dessas informaçoã es, e categorizar a parte
que decidirmos naã o eliminar, seja por meio de tags, comentaá rios, seja por
meio do nome da fonte, etc.
As tags permitem uma categorizaçaã o flexíável e, ateá mesmo, para a
formaçaã o de redes de compartilhamento de experieâ ncias. Geralmente,
apenas informaçoã es categorizadas podem ser utilizadas por outros. EÉ
impossíável categorizar sem ter um sistema de classificaçaã o, quer implíácito
e inconsciente, quer explicíáto e deliberadamente construíádo. EÉ interesse
nosso tornar nosso sistema explíácito para que a recuperaçaã o da memoá ria
seja mais eficiente.

▪ Síntese, compartilhamento e conversação: uma vez tida a informaçaã o


filtrada, categorizada e armazenada, eá possíável fazer síánteses criativas e
críáticas. Somente assim se poderaá assimilar a informaçaã o e tornaá -la um
conhecimento pessoal. Essa síántese, que pode ser perioá dica, pode ser
compartilhada em blogs, artigos, wikis, víádeos, em comunidades, etc. O
ponto essencial eá tornar essa síántese puá blica, ou seja, introduzi-la num
processo de conversaçaã o criativa com uma comunidade ou rede de
pessoas. Essa síántese estaraá exposta a críáticas e a comentaá rios da
comunidade de pessoas interessadas nos mesmos assuntos.

▪ Loop de feedback da gestão pessoal do conhecimento: depois de


recolher a informaçaã o, incorporar, categorizar, filtrar, sintetizar e
compartilhar com os outros, devemos repetir constantemente esse ciclo,
com um olhar críático sobre nossos meá todos e ferramentas. Apoá s receber
feedback por meio das conversaçoã es criativas, devemos questionar nossas
prioridades, redefinir nosso contexto, nos conectar com novas fontes e
excluir outras, aperfeiçoar nossos filtros ou sistema de classificaçaã o,
explorar novos meá todos de síántese, nos envolver em outras conversaçoã es
criativas, etc.

Todos esses processos sugeridos tornam possíável a realizaçaã o de conversaçoã es


criativas que possibilitam a emergeâ ncia de uma inteligeâ ncia coletiva, utilizando
outro conceito de Leá vy (2007). Aleá m disso, ao desenvolver esse tipo de
conversaçaã o criativa, os participantes envolvidos nesse processo produzem e
internalizam, em suas praá ticas, uma memoá ria coletiva em constante evoluçaã o.

Assim, considerando essas orientaçoã es uá teis aos indivíáduos que decidem atuar
de maneira mais deliberada na construçaã o e ampliaçaã o de seus conhecimentos,
passamos, agora, aà uá ltima parte deste moá dulo, que vai abordar a questaã o das
relaçoã es que se estabelecem entre atores que compoã em redes e ambientes
virtuais, como aqueles que podem dar suporte aà s Comunidades de Praá tica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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