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O ABANDONO AFETIVO E A GUARDA COMPARTILHADA COMO

GARANTIA DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR


AFFECTIVE ABANDONMENT AND THE CHILDREN´S GUARD SHARED AS
GUARANTEE OF FAMILY COEXISTENCE

Cassiano Gustavo Salazar Prado – cassianogsp_@hotmail.com


Graduanda em Direito – UniSALESIANO Lins
Juliano Napoleão Barros – UniSALESIANO Lins
emaildojuliano@gmail.com

RESUMO

O presente artigo investiga o abandono afetivo e a possibilidade de seu


enfrentamento pelo instrumento da guarda compartilhada. A guarda unilateral é a
modalidade de guarda mais adotada no Brasil, o que agrava o problema do
abandono afetivo pelo afastamento de um dos genitores. Esta omissão de um dos
pais é prejudicial ao desenvolvimento emocional e psicológico do indivíduo e
contrária ao direito à convivência familiar, assegurado às crianças e adolescentes
pelo artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente. No anseio de se assegurar
tal convivência, o artigo promove a análise do instituto da guarda compartilhada
como medida direcionada a garantir a convivência entre pais e filhos e a
preservação do afeto.

Palavras-chave: Abandono Afetivo. Guarda Compartilhada. Convivência Familiar.

ABSTRACT

In this article, we investigate the affective abandonment and the possibility of


its confrontation by the instrument of the shared guard. Unilateral custody is the
mode of custody most adopted in Brazil, which aggravates the problem of affective
abandonment by the removal of one of the parents. This omission of a parent is
detrimental to the emotional and psychological development of the individual and
contrary to the right to family living, ensured to children and adolescents by article 19
of the Brazilian Child and Adolescent Statute. In the longing to ensure such
coexistence, we are dedicated to the analysis of the institute of shared custody as a
measure aimed at ensuring the coexistence between parents and children and the
preservation of affection.

Key words: Affection Abandon. Shared Custody. Family Living.

INTRODUÇÃO

O presente artigo investiga o abandono afetivo e a possibilidade de seu


enfrentamento pelo instrumento da guarda compartilhada. A guarda unilateral é a
modalidade de guarda mais adotada no Brasil, o que agrava o problema do

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abandono afetivo pelo afastamento de um dos genitores. Esta omissão de um dos
pais é prejudicial ao desenvolvimento emocional e psicológico do indivíduo e
contrária ao direito à convivência familiar, assegurado às crianças e adolescentes
pelo artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente. No anseio de se assegurar
tal convivência, nos dedicamos à análise do instituto da guarda compartilhada como
medida direcionada à garantir a convivência entre pais e filhos e a preservação do
afeto.
A relação familiar entre os casais vem sofrendo grandes mudanças com o
aumento dos casos de divórcio. Nos casos em que o casal possui filhos, são
frequentes os abalos mentais e psicológicos decorrentes da separação dos pais,
haja vista que, em tais momentos, crianças e adolescentes ficam mais fragilizados.
O trabalho relata o resultado de pesquisa bibliográfica e documental a
formação de banco de dados e adoção do procedimento de análise de conteúdo.
É de grande valor ressaltar que o poder familiar sofreu grande mudança ao
longo deste último século no Brasil, a principal delas ocorreu com mudança de um
direito patrimonial para um direito pessoal, instituindo direitos e deveres aos pais,
mas também garantias aos filhos, sendo focado a partir de então a pessoa humana
e o seu desenvolvimento.
Como se verifica, o objeto da investigação envolve muito mais do que a
simples presença física dos pais junto a seus filhos, aproximando-se do anseio de
que estes vivenciem de modo responsável sua participação na formação do caráter
e da personalidade dos mesmos.

1 O ABANDONO AFETIVO

Atualmente, verifica-se com grande frequência o resultado de casamentos e


uniões estáveis que chegam ao fim de modo consensual ou litigioso. Entre casais
com filhos, decorre do fim do relacionamento as discussões em torno da guarda.
Embora haja casos em que esta se estabelece em comum acordo entre os pais, não
são raras as situações em que a fixação da guarda é disputada entre os pais por via
judicial e acabando por ser definida de forma unilateral.
É neste ponto e que surge a pensão de caráter alimentício, em que o genitor
não detentor da guarda tem de auxiliar de forma pecuniária no custeio de seus

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filhos. Entretanto, certos pais acabam por pensar que apenas o pagamento de
determinada quantia em dinheiro é o suficiente por sua parte na formação dos filhos,
se abstendo do direito de visita, alegando falta de tempo dentre outras alegações
diversas.
Neste ponto, deve-se destacar o direito dos filhos à afetividade dos pais.
Segundo Marcia Elena de Oliveira Cunha (2011), pode-se entender o afeto como
sendo um aspecto subjetivo e interior do ser humano que atribui significado a sua
existência, imprescindível no convívio com os demais seres em sociedade.
O distanciamento entre pais e filhos decorrente, muitas vezes, do fim das
relações conjugais, pode configurar o chamado abandono afetivo. O presente
problema vem ganhando força com o aumento exponencial dos casos de divórcio, e
é ainda maior sua incidência em casos de fixação da guarda unilateral, até mesmo
pelo fato do genitor não detentor da guarda só ter contato com o filho nos dias
pactuados para a visita. Trata-se de tema de difícil enfrentamento, vez que se
relaciona diretamente com a expressão dos valores e sentimentos que as pessoas
possuem diante de suas famílias. (PEDROSO, 2015, p. 8)

A questão do afeto atualmente é um dos fundamentos mais importantes na


relação entre pais e filhos, e embora não esteja diretamente assegurado
constitucionalmente, é um valor moral e espiritual inerente à pessoa, ou
seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o principio
máximo do estado democrático de direito, ou seja, o Princípio da dignidade
da pessoa humana vê-se presente em quase todas as relações familiares
[...] Por ser novo e sua repercussão tão ampla é que se encontra a
dificuldade em conceituar o abandono afetivo, tal tema é complexo porque
envolve questões subjetivas, visto que o afeto não é palpável e nem sempre
depende da presença física para acontecer, mas existem autores que se
ocuparam em analisar as questões relacionadas à afetividade e à
responsabilidade dos pais em educar e acompanhar o desenvolvimento dos
filhos. (HESS; SANTOS, 2013, p. 2 e 3)

Torna-se frequente, a instrumentalização dos filhos, que experimentam


vivências de abandono e danos psíquicos e emocionais decorrentes da rejeição de
um dos pais, o que acaba por fragilizar a autoestima e o amor próprio do filho.
(MADALENO, 2016, p. 1).
No entendimento de Rodrigo da Cunha Pereira e Cláudia Maria Silva, (2014,
p. 12).

O pai sempre pagou pensão alimentícia ao menor, deduzindo-se daí, a


inexistência de conduta que trouxesse dor e dano moral ao filho. Faltou,
entretanto, alimento para a alma. Afinal de contas, nem só de pão vive o

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homem. A ausência de prestação de uma assistência material seria até
compreensível, caso se tratasse de um pai desprovido de recursos. O amor,
o afeto, a convivência não são “itens opcionais de uma engrenagem”. São
deveres atrelados à paternidade que foram violados frontalmente,
configurando-se em atos ilícitos.

É de grande valor enfatizar que em casos de divórcio dos pais não interfere
na relação entre pais e filhos, de forma que mesmo separados os genitores a
criança ainda é fruto do relacionamento entre eles e tem o direito de conviver e
receber afeto de ambos os pais. Afinal, “viver em família é conviver com ambos os
pais. [...] É necessário assegurar a formação da identidade e a construção da sua
personalidade de forma plena”. (ALVES, apud DIAS, 2015, p. 52).

2 A GUARDA COMPARTILHADA COMO GARANTIA À CONVIVÊNCIA


FAMILIAR

A aplicação desta modalidade de guarda - e os debates com relação a seus


resultados - ressaltam a responsabilidade dos pais, mesmo separados, no exercício
de suas atribuições pertinentes ao pleno desenvolvimento dos filhos.
A guarda compartilhada reorganiza as relações entre pais e filhos a partir do
fim do relacionamento conjugal. Neste novo cenário, busca-se preservar o
relacionamento de ambos os pais com seus filhos, bem como a relação que persiste
entre os dois, haja vista que os filhos permanecem como laço que une os genitores
(GRISSARD FILHO, 2013).
Assegurar o convívio familiar é imprescindível no anseio de viabilizar
condições ao pleno desenvolvimento da criança e do adolescente. Isto porque, como
dispõe Renon (2009, p. 151),

No decorrer da infância e da adolescência, o ser humano se encontra em


uma fase peculiar da sua existência e as experiências que vai vivenciar ao
longo desta etapa da vida terão repercussão na formação da sua estrutura
psíquica. Dentre os fatos mais importantes deste momento tão peculiar
estão aqueles que se referem ao relacionamento das crianças e
adolescentes com seu pai e sua mãe e que terão ligação direta com o
exercício das respectivas funções materna e paterna.

Resta patente que, em regra, a opção pela guarda compartilhada deve ser
privilegiada. Não somente ao que tange aos interesses dos filhos, mas também no

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que se refere aos pais, esta modalidade disponibiliza aos pais a consolidação de um
contexto em que ambos exerçam igualitariamente e simultaneamente todos os
direitos e deveres inerentes à criação de seus filhos, mediante uma dinâmica
colaborativa em que a vida familiar transcende o fim da vida conjugal.

Quando os pais cooperam entre si e não expõem os filhos a seus conflitos,


minimizam os desajustes e a probabilidade de desenvolverem problemas
emocionais, escolares e sociais. Maior cooperação entre os pais leva a um
decréscimo significativo dos conflitos, tendo por consequência o beneficio
dos filhos [...] No contexto da guarda compartilhada, norteado pela
continuidade das relações pais-filhos e não exposição do menor aos
(devastadores) conflitos parentais, os arranjos de coeducação e criação só
aumentam o acesso a seus dois genitores, o que ajuda a minorar os
sentimentos de perda e rejeição dos filhos, tornando-os, consequentemente,
bem mais ajustados. (GRISARD FILHO, 2013, p. 229 a 231).

Assim, a guarda compartilhada se apresenta como uma modalidade de


guarda que realmente se mostra apta a manter os laços afetivos entre pais e filhos,
na manutenção de um ambiente estável e promissor para o pleno desenvolvimento
emocional dos filhos, mediante a garantia da convivência com ambos os genitores.

CONCLUSÃO

Com relação ás modalidades de guarda, duas tem sido alvo de maiores


discussões, a guarda unilateral e a guarda compartilhada. É certo que a guarda
unilateral tem sido muito mais utilizada em nosso país. Entretanto, esta modalidade
tem um grande problema no que se refere à garantia do convívio afetivo entre os
filhos e os genitores não detentores da guarda devido ao fato de os períodos de
convivência serem predeterminados e restritos.
A guarda compartilhada, por outro lado, tende a garantir um maior convívio
entre pais e filhos mesmo com a ruptura da entidade familiar a criança e adolescente
ainda convive com ambos os genitores que agem em conjunto para decidirem o que
o melhor para seus filhos ao longo de sua criação.
Neste contexto, o fenômeno do abandono afetivo, revela-se enquanto
problema muito comum, caracterizado quando um dos pais deixa de conviver com o
filho causando a este grandes problemas emocionais e psicológicos. Casos mais
corriqueiros ocorrem posteriormente à fixação de guarda unilateral, em que um dos
genitores não detentor da guarda é obrigado a custear os filhos com o pagamento

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de uma pensão de cunho alimentício e passa a visualizar neste pagamento, seu
único dever parental.
Analisou-se também dois meios para assegurar o não rompimento dos laços
afetivos nos casos de desfazimento da entidade familiar, o direito de visita e a
aplicação da guarda compartilhada para manter o contato entre pais e filhos.
Sempre que possível, a utilização da guarda compartilhada deve ser privilegiada.
Sua aplicação tem a finalidade de manter o convívio com ambos os genitores
viabilizando o convívio familiar mesmo após o fim do casamento dos pais. Convívio
este de suma importância para o pleno desenvolvimento dos filhos.
Desta forma pode-se concluir que o melhor meio para ser assegurado o
direito de convivência do filho, de modo que este possa crescer com o carinho e
afeto de ambos os genitores, sem ser privado deste contato, é a fixação da guarda
compartilhada.
Finalmente, vale frisa que este artigo, longe de se identificar com a pretensão
de esgotar o debate sobre o tema, limita-se a fornecer subsídios para pesquisas
futuras e novas discussões direcionadas à efetivação dos direitos da criança e do
adolescente, em especial no que concerne ao convívio familiar.

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