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6 - Manutenção:
6.1 - Endereçamento 51
6.1.1 - Endereçamento via Hardware 51
6.1.1.1 - Chave Dipswitch 52
6.1.1.2 - Tabela de Endereços 52
6.1.2 - Endereçamento via Software 53
6.2 - Led de Sinalização 54
6.2.1 - Significado Led Rede 54
6.3 - Display do Scanner 55
6.4 - Substituição de Equipamentos 56 Tradicional: Tendência:
6.5 - Equipamento Faltando 56 Cada dispositivo conectado Dispositivos ligados em rede com o
individualmente ao controlador (PLC). controlador (PLC).
6.6 - Novo Equipamento na Rede 57
6.6.1- Inclusão de um Novo Equipamento na Rede 57 Existe também uma tendência de todos os dispositivos serem inteligentes e
poderem se comunicar com a rede, principalmente devido a crescente redução dos
Anexos: custos dos componentes microcontrolados.
Por outro lado nem sempre a distribuição total da inteligência nos elementos
Anexo I - Termos e Definições (tradução de termos em inglês) 58 básicos tais como: sensores, chaves, sinaleiros, relés, etc; é interessante; pois
Anexo II - Lista de Códigos de Erros 60 pode-se optar por módulos I/O inteligentes que concentram as informações de
Anexo III - Check list para Start Up DeviceNet 62 vários elementos básicos principalmente de I/O digitais reduzindo o tráfico na rede.
Anexo IV - Troubleshooting 65
Anexo V - ODVA - Open DeviceNet Vendor Association 68
1 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
7 8 9
ALLEN-BRADLEY PanelView 550
4 5 6
1 2 3
7 8 9
. 0 -
4 5 6
<
- <-----------------'
-
1 2 3
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F6 F7 F8 F9
F1 v . 0 -
0
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
1.2.4 - Producer-Consumer:
As redes Produtor-Consumidor suportam os três métodos de comunicação
expostos anteriormente: ponto-a-ponto, mestre-escravo e multimestre.
Do ponto de vista prático, esta forma de comunicação é mais flexível, pois
dependendo da natureza da informação a ser trocada pode-se optar pela forma
mais adequada, otimizando o barramento no que diz respeito ao trâfego.
1.2.2 - Master-Slave: A rede DeviceNet utiliza este conceito e aplica as várias formas de comunicação
dependendo da função a ser realizada pelos equipamentos.
A comunicação Mestre / Escravo, amplamente utilizada, possui um mestre para
gerenciar a comunicação, e tem como função solicitar e receber os dados e ALLEN-BRADLEY
7 8
PanelView 550
.
5
0
6
iniciam uma comunicação e respondem com dados para o mestre, que mantém
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
1
8
2
9
3
Exemplo: configuração de um inversor de frequência, definição do tipo de entrada
em um módulo analógico de I/O, etc.
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
Sense 2 3 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
digital I/O
a cada 100ms
analógico I/O
a cada 2000ms mudança
de estado
ciclico
a cada 5ms a cada 5ms a cada 2000ms
polling
.
8
0
9
-
Este tipo de comunicação é especialmente indicada para redes com muitos sinais,
F1
F6
F2
F7
F3
F8
F4
F9
F5
F1
0
<
-
-
<
^
v
<-----------------'
>
visando reduzir o tempo de scan da rede.
1.3.2 - Strobed Message: ALLEN-BRADLEY
4
8
5
PanelView 550
1 2 3
<
-
-
<
0
^
<-----------------'
-
>
configurados como Strobed, além de um bit de comando para cada um, junto com a
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
digital I/O
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
Sense 4 5 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Sense 6 7 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
Fonte 24Vcc
OPEN
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
ON
(+)
(-)
REDE ASI
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
Cabo DeviceNet:
Alimentação 24Vcc: 1 par Não existe um limite para o número de derivações, mas somente um máximo de
Sinal Digital CAN: 1 par estações ativas que se comunicam na rede.
2.3 - Topologias:
Topologia é o termo adotado para ilustrar a forma de conexão fisica entre os 2.3.3 - Line:
participantes da rede, e exigem vários tipos mas nem todos são aplicáveis a rede Nada impede que o cabo principal da rede entre e saia dos equipamentos formando
DeviceNet. uma rede em linha, mas deve-se atentar para o detalhe que na necessidade de
2.3.1 Branch Line: substituição de um equipamento causará a interrupção dos outros equipamentos
subsequentes.
É a configuração básica da rede DeviceNet, onde existe um cabo principal, também
chamado de linha tronco, e derivações que podem ser efetuadas por conectores ou
caixas de distribuição, utilizando-se cabo de menor secção para as derivações.
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
Sense 8 9 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
OPEN
#53 #16
OPEN
OPEN
Fonte 24Vcc
OPEN
OPEN
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
ON
OPEN
(+)
(-)
REDE ASI
#2
OPEN
#25
2.3.5 - Ring: #51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
Também não é permitida a implementação da rede DeviceNet em anel, pois a forma
de propagação dos sinais digitais na rede necessita de terminadores.
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
Sense 10 11 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
OPEN
OPEN
Rede 1
Rede 2
Taxas de Transmissão
#30
#6 125 Kbits / s
OPEN
OPEN
250 Kbits / s
#31 #15
OPEN 500 Kbits / s
OPEN
#1 #31
OPEN
OPEN
Na grande maioria das aplicações, a velocidade ideal é de 125 kbit / s pois gera a
melhor relação custo/benefício, devido a possibilidade da instalação de mais
equipamentos, pois permite o maior comprimento de cabo possível.
2.5.1 - Memória disponível: A taxa de transmissão pode ser configurada via hardware (chaves dipswitch) ou via
Normalmente é o principal limitante. A maneira como a CPU faz a leitura da rede software, normalmente da mesma forma que o endereço DeviceNet.
através do scanner, é variável conforme o fabricante/família do equipamento, Importante: Em uma mesma rede DeviceNet, todos os equipamentos devem estar
porém, basicamente é a memória da CPU um dos limitantes, pois cada configurados para a mesma taxa de comunicação, caso contrário se houver algum
equipamento da rede ocupa um espaço da memória, similarmente ao que ocorre equipamento configurado em outra taxa de comunicação provavelmente irá
com os cartões de I/O convencional; interromper o funcionamento de toda a rede.
2.5.2 - Rack: 2.7 - Cabos DeviceNet:
Existem determinados fabricantes que fornecem PLC’s com um rack para um Os cabos para redes DeviceNet possuem dois pares de fios, um para alimentação
determinado número de cartões, e caso todos os slots estejam ocupados, para 24Vcc e outro para a comunicação digital. São normalizados e possuem
expandir há a necessidade de troca/expansão do rack. Outra interface utilizada ao especificações rígidas que garantem o funcionamento da rede nos comprimentos
invés do scanner são placas ligadas diretamente ao micro, e neste caso o limitante pré-estabelecidos.
é o número de slots livres.
A especificações determinam também as cores dos condutores, que seguem a
2.5.3 - Tempo de Resposta: tabela abaixo para sua identificação:
Quanto maior o número de I/O que o PLC deve fazer a varredura, maior o tempo de
processamento das informações, portanto este também é outro limitante, Condutor Função
principalmente em processos onde exista a necessidade de velocidade na
leitura/processamento/ação. VM - vermelho - RD positivo 24Vcc
Como foi citado anteriormente, dependendo do método de comunicação do
equipamento de campo, são gerados maiores ou menores tempo de varredura, BR - branco - WH comunicação (CAN-H)
assim como também varia o tamanho do pacote de informações a serem trocados
entre equipamento de campo/scanner. DN - dreno dreno (GND)
Concluímos que não existe regra prática para se determinar o tempo de varredura
AZ - azul - BL comunicação (CAN-L)
da rede, devendo prevalecer o bom senso analisando os instrumentos ligados a
rede; sinais on/off normalmente não degradam o tempo de resposta, e PR - preto - BK negativo 24Vcc
normalmente não acarretam restrições no número de equipamentos, mas já os
instrumentos que tem a comunicação “pesada”, como IHM (Interface
Homem-Máquina) e/ou inversores, o número de equipamentos na rede deve ser
reduzido.
Sense 12 13 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Sense 14 15 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
25m
#53 #16
A rede DeviceNet, bem como as demais redes industriais dependem de um projeto
OPEN
OPEN
antecipado, onde todas as condições de contorno são avaliadas. Abaixo citamos os
principais tópicos que devem ser analisados: 6m
35m
Fonte 24Vcc
Nos próximos itens estaremos avaliando um projeto através de um exemplo prático 6m
50m
da instalação de uma rede com monitores de válvulas como um único equipamento
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
de campo para facilitar os cálculos.
ON
(+)
(-)
15m
REDE ASI
9m
O monitor de válvulas é um instrumento muito utilizado em rede e possui duas
#2
entradas digitais que sinalizam o estado aberto e fechado da válvula e através de
OPEN
uma saída aciona uma válvula solenóide que comanda a abertura da válvula.
2m
Estamos supondo que o monitor é alimentado pela rede DeviceNet e consome
6m
0,5A, mas na prática a avaliação da corrente de consumo deve ser utilizada como o #25
valor real de cada um dos instrumentos presentes na rede. #51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
Cabo Fino: 4m
3.1 - Comprimento dos Cabos: Comprimento < 6m
Nos exemplos a seguir estamos considerando que a rede irá operar na taxa de Soma:6 + 6 + 6 + 2 + 4
125KBits/s e os limites dos cabos de acordo com a tabela 2.8: =24m < 156m
#53 #16
É possível ainda a utilização do cabo flat, mas deve-se evitar seu encaminhamento
OPEN
OPEN
6m
50m
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
(-)
15m
REDE ASI
9m
possível sua utilização, mas lembramos que a rede estará fora das especificações
#2
originais.
OPEN
2m
6m
#25
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
Cabo Grosso: 4m
Soma: 50 + 15 + 9 + 25
+ 35 + 35 = 169m < 500m
Sense 17 18 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
3.2 - Queda de Tensão: Analisando-se os diversos pontos ( nós ) obtemos as correntes descritas abaixo e
Imprescidível na implementação de uma rede DeviceNet é a avaliação da queda de indicadas na figura anterior:
tensão ao longo da linha, que é ocasionada pela resistência ohmica do cabo Note que iniciamos o levantamento pelo ponto mais distante da fonte, pois para
submetida a corrente de consumo dos equipamentos alimentados pela rede. determinarmos o valor de corrente que deve chegar em cada nó temos que saber
Quanto maior o comprimento da rede, maior o número de equipamentos e mais qual o valor de corrente que saí do mesmo.
elevado o consumo dos instrumentos de campo, mais elevadas serão as quedas de Ponto H: 1,0ANo ponto H temos a soma das correntes consumidas pelos
tensões podendo inclusive não alimentar adequadamente os mais distantes. Outro equipamentos com endereço 25 ( J ) e 62 ( I ).
ponto a considerar é o posicionamento do fonte de alimentação na rede, que quanto
mais longe do centro de carga maior será a queda de tensão. Ponto F: 1,5A A corrente que sai ao ponto F, vinda da fonte de alimentação, irá
alimentar os equipamentos G, H e I resultando em 1,5A.
Segundo as especificações da rede DeviceNet admiti-se uma queda de tensão
máxima de 4,65V, ou seja, nenhum elemento ativo deve receber uma tensão menor Ponto D: 2,0AAcrescenta-se ao anterior o consumo do elemento E.
do 19,35V entre os fios VM e PR.
Ponto B: 2,5ANeste ponto teremos mais 0,5A do equipamento C.
Lembramos no entanto, de que na prática a restrição é maior ainda, pois
normalmente as cargas ligadas aos módulo de saída on / off normalmente admitem Ponto A: 3,0AComo todos os equipamentos possuem o mesmo consumo,
uma variação de 10%, ou seja não poderiam receber tensão menor do que 21,6V. acrescentamos mais 0,5A do monitor do endereço A.
U devices ³ 21,6V Fonte: 3,0A Finalmente o consumo requerido da fonte será de 3,0A.
Nota 1: para este cálculo despreza-se a corrente consumida pelo scanner do PLC,
Existem alguns meios para esta avaliação, e o primeiro seria medir as quedas em pois estes miliamperes são insignificantes para causar algum problema.
todos os equipamentos ativos com a rede energizada e todas as cargas ligadas,
lembramos que esta não é a melhor forma de se analisar o problema pois as Nota 2: O valor apresentado do consumo dos monitores de válvulas de 0,5A é um
modificações implicam normalmente em mudanças na instalação já realizada. valor didático para simplificar os cálculos, o valor real de uma solenóide “low power”
é da orderm de 0,05A.
Outros meios como: gráficos, programas de computador estão disponíveis, mas
para uma análise precisa sugerimos o cálculo baseado na lei de ohm. 3.2.2 - Cálculo das Quedas de Tensões:
3.2.1 - Cálculo das Correntes: Os cálculos das quedas de tensão serão baseados na Lei de Ohm, aplicada a
cabos onde o valor da resistência depende do comprimento do cabo:
Para se determinar qual o valor de tensão que irá chegar aos equipamentos de
campo, primeiramente devemos determinar as correntes nos trechos dos cabos,
baseado na corrente de consumo dos equipamentos e pela lei de Kirchoff: U=RxI e R=pxL
“A somatória das correntes que chegam em um nó é igual a somatória das
correntes que saem do mesmo”. U=rxLxI
Sendo: e:
#53 #16
E G U = tensão em Volts R = resistência equivalente do cabo em Ohms
OPEN
OPEN
25+35+35=95m
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
3A 0,5A D A tabela abaixo apresenta o resultado da formula para queda de tensão no cabo,
ON
(+)
(-)
15m B
REDE ASI
A 9m
#2
considerando a resistividade específica de cada modelo:
2A H
OPEN
2,5A
0,5A
6m
2m
1A
OPEN
OPEN
Sense 18 19 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Aplicando-se a fórmula para o nosso exemplo abaixo temos: 3.2.3 - Tensão nos Equipamentos:
Analogamente iremos aplicar a mesma Lei de Ohm para as derivações observando
E G que a resistividade do cabo fino das derivações é menor do que a do cabo grosso.
95m
OPEN
OPEN
95m x 0,015
x1A = 1,42V
24,00V Limite DeviceNet > 24V - 4,65V > 19,35V
6m
F G = 20,77V
1A
0,5A
15m x 0,015 E = 20,77V
1A 95m
50m x 0,015 6m
OPEN
OPEN
50m
x3A =2,25V 3A x2,5A = 0,56V
D = 20,92V
0,5A 24,00V 6m
15m B = 21,19V
A = 21,75V 9m
H = 19,50V 0,5A
6m
OPEN
50m
2,5A 2A 3A D = 20,92V
0,5A
9m x 0,015
2m
15m
1A
B = 21,19V 9m H = 19,50V
x2A = 0,27V A = 21,75V
0,5A
6m
OPEN
2,5A 2A
C I
OPEN
J
OPEN
0,5A
2m
1A
OPEN
4m
6m
0,5A J = 19,22V I = 19,36V
C = 20,98V
OPEN
OPEN
OPEN
4m
Somente o Ponto A está 0,5A
correntamente alimentado
acima de 24V - 10% (21,6V) 4m x 0,069 2m x 0,069
Fonte: Partindo-se da fonte de alimentação com a tensão nominal de 6m x 0,069 x0,5A = 0,14V x1A = 0,14V
24Vcc, temos nos pontos seguintes: x0,5A = 0,21V
95m
OPEN
OPEN
95m x 0,015
x1A = 1,42V
O ponto ideal para a colocação da fonte de alimentação na rede é o mais próximo 6m
possível do centro de carga, ou seja no trecho da rede que mais consome.
1A
0,5A
15m x 0,015 6m
50m
Normalmente não se deve instalar a fonte junto ao PLC, pois geralmente está x0,5A = 0,11V
0,5A 3A
localizado longe do primeiro equipamento de campo. 15m B = 23,86V 9m H = 22,58V
A = 23,75V
D = 24,00V
3.3.1 - Recalculo das Correntes: 1A
OPEN
0,5A
0,5A
2m
1A
9m x 0,015
6m
Para melhor visualização iremos a seguir refazer os cálculos das quedas de tensão x1A = 0,14V
OPEN
OPEN
OPEN
Ganho de 3,22V 4m
E somente posicionando
OPEN G
OPEN
a fonte em outro local
6m 0,5A
F
1A
95m
~ 0mA 0,5A 6m x 0,069 4m x 0,069 2m x 0,069
6m x0,5A = 0,21V x0,5A = 0,14V x1A = 0,14V
50m
0,5A
UD = 24,00V: Ponto de entrada da fonte de alimentação.
0,5A
6m
2m
1A
UE = 23,79V: Queda de somente 0,5A do equipamento E no cabo fino de 6m:
U = 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,21V \UE = 24V - 0,21V = 23,79V
OPEN
OPEN
C
OPEN
3.3.3 - Extensão da Rede: Observe que o negativo de todos os trechos não devem ser interrompidos e apenas
Outro ponto importante são as alterações realizadas depois da instalação uma única fonte de alimentação deve estar ligada ao aterramento.
concluída, para exemplificar-mos os efeitos sobre a queda de tensão, iremos supor Esta técnica será exemplificada a seguir como uma solução para o problema da
que o trecho final da rede com os equipamentos I e J foram alterados e serão extensão do cabo da rede:
montados em outro local necessitando uma extensão de 215m: Interromper
E = 21,92V o positivo
G = 21,92V
#53
OPEN
#16
OPEN
215m=310m
1A
310m
0,5A
OPEN
~ 0mA
OPEN
0,5A Fonte 1
6m
6m
50m
~ 0mA 6m
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
0,5A
50m
2A
ON
(+)
(-)
15m
REDE ASI
0,5A 3A 9m Fonte 2
95m+
15m 9m 1A
OPEN
A = 22,5V 1,5A
ASI-KF-3002/110-220Vca
#2
OPEN
2,5A
Vca
6m
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
1A
ON
2m
(-)
Vca (N) REDE ASI
1A
0,5A
(+)
(-)
(+)
(F)
ON
REDE ASI
H = 19,35V
6m
TIPO CHAVEADA
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
C = 22,06V
Sensores e Instrumentos
2m
1A
OPEN
OPEN
OPEN
#25 4m
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
4m 4m x 0,069
0,5A
x0,5A = 0,14V 2m x 0,069
4m x 0,069 0,5A x1A = 0,14V
x0,5A = 0,14V J = 23,72V
2m x 0,069 I = 19,21V I = 23,86V
J = 19,07V x1A = 0,14V
Observe que a Fonte 1 alimenta o trecho que sai do PLC passando pelos
Recalculando-se a queda de tensão nestes pontos teremos: equipamentos A, B, E até o G:
UH = 19,35V: No trecho final com 95 mais 215m e corrente de 1A, temos: UA = 22,50V: Queda de 2A (A+C+E+G) sobre 50m de cabo grosso:
U = 0,015W/m x 310m x 1A = 4,42V \UH = 24,00V - 4,65V = 19,35V U = 0,015W/m x 50m x 2A = 1,50V \UA = 24V - 1,50V = 22,50V
UI = 19,21V: Onde temos 1A dos equipamento I e J sob o cabo fino de 2m: UC = 21,95V: Queda de 1,5A (C+E+G) sobre 15m de cabo grosso mais
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 19,35V - 0,14V = 19,21V queda de 6m com cabo fino sob o consumo do instrumento C:
U = 0,015W/m x 15m x 1,5A + 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,55V
UJ = 19,07V: Somente 0,5A do equipamento J no trecho de cabo fino 2m: \UC = 22,50V - 0,55V = 21,95V
U = 0,069W/m x 2m x 0,5A = 0,14V \UJ = 19,21V - 0,14V = 19,07V
Com esta alteração na rede os equipamentos I e J não irão funcionar, portanto UE = 21,61V: Queda de 1,0A (E+G) sobre 9m de cabo grosso mais
confirmamos que qualquer modificação deve ser criteriosamente estudada para queda de 6m com cabo fino sob o consumo do instrumento C:
evitar transtornos e retrabalhos. U = 0,015W/m x 9m x 1,0A + 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,34V
\UE = 21,95V - 0,34V = 21,61V.
3.3.4 - Múltiplas Fontes de Alimentação: UG = 21,61V: Idem ao equipamento E pois o trecho DF é desprezível.
A rede DeviceNet admite ser alimentada por múltiplas fontes de alimentação ao
A Fonte 2 alimenta os instrumentos I e J.
longo da linha tronco e esta prática deve ser adotada para redes longas e com
consumo elevado. UI = 23,86V: Queda de 1,0A (I+J) sobre 2m de cabo fino:
Outra vantagem da utilização de múltiplas fontes de alimentação é a possibilidade U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 24,00V - 0,14V = 23,86V
de se utilizar correntes muitos elevadas que podem ser segmentadas em trechos UJ = 23,72V: Queda de 0,5A (J) sobre 4m de cabo fino:
com até 8 Amperes. U = 0,069W/m x 4m x 0,5A = 0,14V \UJ = 23,86V - 0,14V = 23,72V
Na implementação do uso de múltiplas fontes, cada trecho deve ser segmentado, Conclusão: observamos que as duas fontes assim posicionadas atendem
interrompendo-se o fio vermelho, mantendo-se os outros, de forma que cada trecho perfeitamente os requisitos, pois todos os equipamentos estão adequadamente
seja alimentado por uma única fonte. alimentados, e o que é melhor, todas as solenóides de saída serão alimentadas
dentro da faixa de 10% pois em todos os pontos a tensão é maior que 21,6V.
Sense 24 25 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
ASI-KF-3002/110-220Vca
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
TIPO CHAVEADA
(-)
ON
(F)
(N) Vca
Fonte 1
rede e as cargas conectadas aos módulos que
310m
possuem saída e se utilizem da tensão da rede 120
OPEN
OPEN
para alimentação dos I/O’s.
3.4.2 - Distribuidor de Alimentação:
50m
6m
A linha CA que serve as fontes de alimentação
pode ter outros equipamentos, inclusive de
120
grande porte, tais como: transformadores, Fonte 2
ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP
E-1 E-3
+ 1 7
+
15m
1 E1 E3 7
9m
2 8
2 8
3 9 --
-
MÓDULO DE 4 ENTRADAS
ASI-MD-4EP-VT
+ 4 E-2 E-4 10
+
4 E2 E4 10
5 11
5 11
6 12 -
-
ASI+
Endereçador
ASI-
ENTRADAS PNP
11
E4 10
7
8
REDE
E3
ASI
--
+
+
-
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-
REDE
ASI
MÓDULO DE 4 ENTRADAS
10
11
12
7
8
9
ASI-MD-4EP-VT
ASI+
Instrumentos
I/O=Øh - ID= Øh
E-2 E-4
E-1 E-3
REDE
Sensores e In
ASI-KF-3002/110-220Vca
eletromagnéticos, chaves seccionadoras, etc;
Vca
1
2
3
4
5
6
ENTRADAS PNP
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
+
-
-
E1
E2
Endereçador
Plug para
1
5
ON
(+)
(-)
REDE ASI
que em operação normal podem produzir altos
6m
2m
OPEN
picos de tensão transitória inclusive com alta
OPEN
OPEN
energia, devido as altas correntes sobre as
OPEN
4m
cargas de alta indutância.
Caso as fontes de alimentação utilizadas na
rede DeviceNet não possuam proteção
adequada irão deixar que os pulsos de alta
A figura acima ilustra também a utilização dos distribuidores de alimentação
energia que chegam através da linha Ca
integrando as fontes externas e os resistores de terminação a rede.
possam passar para a linha em CC e poderão
danificar os chips da interface CAN dos
instrumentos. Aconselhamos utilizar fontes de
alimentação ou distribuidores de alimentação
que possuam diodos especiais que neutralizam
os pulsos de alta energia.
Sense 26 27 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
OPEN
310m
OPEN
#53 #16 1
2
E1
+ 1
2
3 E-1 S-1
13
14
+
--
S1
6m
--
ENTRADAS PNP SAÍDAS
OPEN
OPEN
+ 4
E-2 S-2
E2 +
50m
4 15
5 S2
5 16
6 --
--
6m 7
8
E3
+
--
7
8
9
Sensores e Instrumentos
E-3 S-3
--
S3
+ 10
E-4 S-4
10
E4 19 +
11 S4
20
11
12
--
--
REDE
Configuração da
DeviceNet Alimentação de Entrada/Saída
EXT.
FONTE
DN
GND
GND
CNH
CNH
CNL
CNL
FE+
FE-
V+
V+
V-
V-
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
ON
Fonte 2
(+)
(-)
REDE ASI
#2 15m 9m
OPEN
ASI-
ASI+
ASI-
ASI+
ASI-
ASI+
Endereçador Endereçador Endereçador
I/O=Øh - ID= Øh Plug para I/O=Øh - ID= Øh Plug para I/O=Øh - ID= Øh Plug para
REDE REDE REDE
- 12 6 - - 12 6 - - 12 6 -
11 5 11 5 11 5
ENTRADAS PNP
11 5 11 5 11 5
E4 10 4 E4 10 4 E4 10 4
11
E2 E2 E2
E4 10
10 4 10 4 10 4
8
+ E-2 E-4 + + E-2 E-4 + + E-2 E-4 +
E3
--
+
+
-
ASI-MD-4EP-VT ASI-MD-4EP-VT ASI-MD-4EP-VT
REDE
MÓDULO DE 4 ENTRADAS MÓDULO DE 4 ENTRADAS MÓDULO DE 4 ENTRADAS
ASI
MÓDULO DE 4 ENTRADAS
10
11
12
7
8
9
ASI-MD-4EP-VT
ASI+
Instrumentos
-- 9 3
- -- 9 3
- -- 9 3
-
I/O=Øh - ID= Øh
8 2 8 2 8 2
E-2 E-4
E-1 E-3
8 2 8 2 8 2
REDE
7 E3 E1 1 7 E3 E1 1 7 E3 E1 1
7 1 7 1 7 1
Sensores e In
+ + + + + +
E-1 E-3 E-1 E-3 E-1 E-3
ASI-KF-3002/110-220Vca
ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos
In ENTRADAS PNP ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP
Vca
1
2
3
4
5
6
ENTRADAS PNP
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
+
-
-
E1
E2
Endereçador
Plug para
1
5
ON
(+)
(-)
REDE ASI
6m
Fonte 1
2m
#25
OPEN
OPEN
OPEN
#62
OPEN
#51
OPEN
OPEN
4m
OPEN
(-)
Vca (N) REDE ASI
(+)
(F)
ON
TIPO CHAVEADA
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Sensores e Instrumentos
Sense 28 29 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
SCANNER
3.6 - Aterramento da rede: 3.6.5 -Verificação da Isolação da DeviceNet
VM
Um dos pontos mais importantes para o bom funcionamento da rede DeviceNet é a Blindagem: BR
MALHA
blindagem dos cabos, que tem como função básica impedir que fios de força Ao final da instalação deve-se conferir a AZ
PR
possam gerar ruídos elétricos que interfiram no barramento de comunicação. isolação da malha e dreno em relação ao
NOTA: Aconselhamos que os cabo SCANNER terra (> 1MW). GND
DeviceNet
DeviceNet seja conduzido VM
separadamente dos cabos de BR 3.6.6 - Aterramento da V- V+
Fonte de Alimentação
MALHA da Rede DeviceNet
potência, e não utilizem o mesmo AZ
Blindagem:
bandejamento ou eletrodutos. PR
Após este teste o fio dreno deve ser
SCANNER
DeviceNet
VM
3.6.2 - Entrada dos Cabos nos Equipamentos: aterramento elétrico, mas diferentes da Rede DeviceNet
Sense 30 31 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Uma das principais razões para o sucesso das tecnologias baseadas no protocolo A protocolo DeviceNet utiliza somente o “data frame”, e os demais frames não
CAN é a capacidade de comunicação produtor-consumidor para transmissão de foram implementados.
dados e capacidade de trabalhar com multi-mestre. Com essas propriedades, o
protocolo CAN do ponto de vista técnico é muito atrativo para ser usado em
sistemas distribuídos. 4.3 - CAN Data Frame:
A figura abaixo representa o frame de dados da rede DeviceNet, que em outras
palavras é o esqueleto de uma comunicação neste protocolo. A seguir faremos uma
4.1 - Camadas OSI: breve explanação sobre cada campo desta frame.
O protocolo CAN pode ser mostrado de acordo com o modelo OSI, como
mostramos abaixo:
1bit 11bits 1bit 6bits 0-8bytes 15bits 1bit 1bit 1bit 7bits 3bits
Sequenciador CRC
Delimitador de CRC
Final da Frame
Delimitador de Ack
Bit de Ack
Campo de Controle
Inicio da Frame
Campo
Layer 7 DeviceNet Protocol Application
de
DADOS
Sense 32 33 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Sense 34 35 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
4.7 - Mensagens:
Para a rede DeviceNet existem dois tipos de mensagens que serão citadas a seguir,
sendo basicamente uma para troca de dados (I/O Messages) e outras para
configuração e diagnósticos (Explicit Message).
I/O Message:
São mensagens críticas em tempos e orientadas para troca de
dados, geradas para conexão ponto-a-ponto ou multicast, utilizam
tipicamente identificadores de alta prioridade. Esta configuração
necessita de configuração prévia indicando os objetos de fonte e
destino, indicando o produtor e o consumidor da mensagem.
Explicit Message:
Utilizam comunicação ponto-a-ponto e são responsáveis pela troca No conversor do lado esquerdo conecta-se o cabo serial RS232 que deve ser ligado
de mensagens de configuração e diagnóstico de defeitos. Utilizam a serial do microcomputador e no outro um cabo DeviceNet para ser conectado na
normalmente identificadores de baixa prioridade e no campo de rede física.
dados informa o significado. Este conversor possui um chip CAN, portanto ocupa um endereço da rede, e como
expusemos anteriormente preferencialmente deve-se utilizar o endereço 62.
A configuração do endereço DeviceNet, assim como os parâmetros de
comunicação RS232 será configurado no software gerenciador de comunicação:
RSLinx, que é apresentado a seguir.
Sense 36 37 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
5.2 - Overview RSLinx: 5.2.1 - Configurando o Linx para Comunicar com o NetWorx:
O primeiro passo para se estabelecer a comunicação entre o software configurador A seguir iremos descrever como configurar a comunicação com o KFD, passo a
da rede RSNetWorx e a rede física é através do software RSLinx, que estabelece e passo:
gerencia a comunicação entre o microcomputador e os equipamentos.
Passo 1: Para acessar esta tela, devemos entrar nas propriedades de
O RSLinks permite a comunicação simultânea do software de configuração da rede comunicação do KFD, e o caminho para isto é:
RSNetWorx e o software de programação da lógica de controle na CPU do PLC, o
RSLogix. Menu “Comunicação” item: “Configure Drivers ...”
Sense 38 39 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Sense 40 41 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Sense 42 43 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Ao entrar no modo online, o software faz “upload”, via o KFD, verificando quais
equipamentos estão presentes e compara com a configuração existente no
scanner. O software apresenta sinais gráficos conforme a tabela abaixo para
identificar o status de alguns equipamentos que não estão conforme o previsto.
Match:
Se nenhum símbolo for apresentado ao
lado da ícone do equipamento, significa
que a configuração programada no
scanner foi encontrada na rede.
Mismatch:
esquerda são os equipamentos disponíveis para serem acrescentados na lista de
Neste caso as informações de equipamentos ativos do scanner.
configuração do equipamento da rede
não estão iguais ao configurado no Através das setas pode-se incluir “ > “ ou excluir “ < “ equipamentos no scan list. As
scanner. setas duplas são para incluir “ >> “ ou excluir todos os equipamentos “ << “.
Normalmente são versões de EDS
diferentes. Para incluir equipamentos na lista do scanner eles devem estar presentes na janela
Missing: on / off line, e se não estiverem, inclua-os primeiro, e não esqueça de fazer
O equipamento configurado no scanner
download para o scanner, para que a nova lista seja salva na memória permanente.
não está presente na rede. Veja no Anexo VI os como utilizar as Eletronic Keys, tão importantes para facilitar a
manutenção e permitir a atualização de hardware sem nova configuração.
Sense 44 45 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Sua configuração é similar a das entradas, mas lembramos que o espaço reservado
é definido no EDS de cada equipamento.
5.6.2.3 - Endereçamento da Memória:
Para que o programa de lógica de controle “RSLogix” (ou equivalente) possa
acessar os dados do scanner deve-se utilizar o endereço de word da memória M1
para as entradas e M0 para as saídas, conforme ilustra a figura abaixo:
Para se mapear um equipamento selecionado pode-se clicar no botão Automap, M1:1.13 M0:1.13
mas neste caso não podemos escolher sua posição na memória. Pode-se utilizar o 1 0
Map definido-se antecipadamente o local de início através do Start Word. M1:1.12 M0:1.11
A apresentação gráfica do espaço de memória reservado para cada equipamento é
0 1
ilustrada através do endereço e do nome de cada elemento, sendo que os espaços M1:1.11
em branco não estão sendo utilizados e estão disponíveis para outros.
0
O mapeamento pode ser definido para a memória M File ou para a memória das M1:1.11 M0:1.11
entradas arquivo I, e o número de bytes utilizados é definido pelo EDS.
3 2
O botão Unmap está disponível para se eliminar algum equipamento do
Deve-se antecipadamente saber através do manual do fabricante os dados
mapeamento, mas não esqueça de fazer o Download na pasta Scanlist.
fornecido pelo equipamento se são em bits, bytes ou words e o significado de cada
um deles para a elaboração da lógica de controle.
Sense 46 47 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Sense 48 49 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
EN
S6
S5
S4
S3
S2
S1
S6
S5
S4
S3
S2
S1
D
D
00 0 0 0 0 0 0 32 1 0 0 0 0 0
01 0 0 0 0 0 1 33 1 0 0 0 0 1
02 0 0 0 0 1 0 34 1 0 0 0 1 0
03 0 0 0 0 1 1 35 1 0 0 0 1 1
04 0 0 0 1 0 0 36 1 0 0 1 0 0
05 0 0 0 1 0 1 37 1 0 0 1 0 1
06 0 0 0 1 1 0 38 1 0 0 1 1 0
07 0 0 0 1 1 1 39 1 0 0 1 1 1
08 0 0 1 0 0 0 40 1 0 1 0 0 0
09 0 0 1 0 0 1 41 1 0 1 0 0 1
10 0 0 1 0 1 0 42 1 0 1 0 1 0
11 0 0 1 0 1 1 43 1 0 1 0 1 1
12 0 0 1 1 0 0 44 1 0 1 1 0 0
13 0 0 1 1 0 1 45 1 0 1 1 0 1
14 0 0 1 1 1 0 46 1 0 1 1 1 0
15 0 0 1 1 1 1 47 1 0 1 1 1 1 Com o equipamento que se deseja alterar presente na rede em modo on-line utilize
16 0 1 0 0 0 0 48 1 1 0 0 0 0 o menu Tools, opção Node Commissioning.
17 0 1 0 0 0 1 49 1 1 0 0 0 1
18 0 1 0 0 1 0 50 1 1 0 0 1 0
Pelo procedimento acima podemos perceber a necessidade de se disponibilizar o
19 0 1 0 0 1 1 51 1 1 0 0 1 1
endereço 63, principalmente em redes onde existam equipamentos com
20 0 1 0 1 0 0 52 1 1 0 1 0 0
endereçamentos feitos via software.
21 0 1 0 1 0 1 53 1 1 0 1 0 1
22 0 1 0 1 1 0 54 1 1 0 1 1 0
23 0 1 0 1 1 1 55 1 1 0 1 1 1
24 0 1 1 0 0 0 56 1 1 1 0 0 0
25 0 1 1 0 0 1 57 1 1 1 0 0 1
26 0 1 1 0 1 0 58 1 1 1 0 1 0
27 0 1 1 0 1 1 59 1 1 1 0 1 1
28 0 1 1 1 0 0 60 1 1 1 1 0 0
29 0 1 1 1 0 1 61 1 1 1 1 0 1
30 0 1 1 1 1 0 62 1 1 1 1 1 0
31 0 1 1 1 1 1 63 1 1 1 1 1 1
Sense 52 53 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
ALOCADO: significa que o equipamento está presente no scanlist e está 77 Tamanho de dado diferente com o configurado
trocando dados com o scanner.
78 Equipamento configurado não presente na rede
ALTERAÇÃO quando o endereço for alterado com o equipamento funcionando, o
DE seu led de rede ficará verde e o novo endereço somente será 79 Scanner não consegue transmitir
ENDEREÇO: efetivado se o instrumento for realocado novamente, ou seja
deve-se desenergizar e energizar o equipamento novamente para 80 Scanner no modo ideal (setar o bit de abilitação)
que o novo endereço seja reconhecido.
91 Erro de comunicação grave (resetar o PLC)
Passo 4: insere-se a nova peça na rede e observe que o led verde fica
piscando inicialmente e depois ascende constantemente,
Passo 5: observe que o scanner não deve apresentar o código de erro 78 Equipamentos Equipament
para este endereço. encontrados na os que
Nota: caso o problema ainda persistir deve-se procurar em outro ponto, vide a Lista rede em modo compõem o
de Troubleshoting no Anexo III. on-line e scanlist
disponíveis para gravado no
Cuidado: caso o endereço seja ajustado erroneamente e coincidir com o de algum serem incluidos no scanner
equipamento que esteja funcionando na rede, o led vermelho do último scanlist.
equipamento colocado na rede começará a piscar e ao se reinicializar o sistema, se
este equipamento ainda estiver na rede, irá interromper o funcionamento do outro
equipamento também.
Sense 56 57 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Thin Cable Cabo para rede DeviceNet usado para linhas O padrão dos parâmetros do equipamento
Verifique se o equipamento que está com
Cabo Fino tronco e derivações, com diâmetro externo de não é o mesmo da tabela de entrada.
73 este erro tenha os mesmos parâmetros do
(numero do nó do equipamento com falha
6,9mm. piscará alternadamente com este numero
equipamento da configuração. (vendor,
product code, product type).
de falha)
Flat Cable Cabo utilizado somente para linhas tronco, com
Cabo Chato 5,3mm de altura. 74 Data overrun detectado na porta Modifique sua configuração e verifique por
dados inválidos.
Scanlist Lista de equipamentos ativos na rede DeviceNet,
75 Não há scan list no módulo Carregue um scan list
Lista de Equipamentos disponíveis para mapeamento ou já mapeados.
Não foi detectado tráfico na rede e/ou Nenhuma. Quando for conectado algum
Pont-to-Point Tipo de mensagens entre equipamentos módulo equipamento ou requerido uma
76
Ponto-a-Ponto de rede ( vide pag. 02 ) comunicação, o módulo “escutará” a
requisição automaticamente
Multi-Master Tipo de troca de mensagens entre equipamentos
Dados retornados não é o esperado pela Reconfigure seu módulo e mude o
Multi-Mestre de rede ( vide pag. 03 ) configuração do scanner. (numero do nó do endereçamento.
77
equipamento com falha piscará
Producer-Consumer Tipo de troca de mensagens entre equipamentos alternadamente com este numero de falha)
Produto-Consumidor de rede ( vide pag. 03 )
Escravo do scan list não existe (numero do Adicione o escravo a rede, ou delete-o do
78 nó do equipamento com falha piscará scan list
Polled Message Método de comunicação entre equipamentos de alternadamente com este numero de falha)
Mensagem Polled rede ( vide pag. 04 ) Módulo teve falha ao transmitir mensagem Tenha certeza de que o modulo esteja
79 conectado a rede, check os interrompidos e
Strobed Message Método de comunicação entre equipamentos de velocidade do equipamento
Mensagem Strobed rede ( vide pag. 04 ) 80 Modulo está em modo IDLE Nenhuma
Cyclic Message Método de comunicação entre equipamentos de 81 Modulo está em modo de falha Nenhuma
Mensagem Cíclica rede ( vide pag. 05 )
Detectado erros em seqüência de
Check a configuração do scanner e do
Change of State Message Método de comunicação entre equipamentos de mensagens de I/O fragmentado do
82 escravo e verifique que o tamanho dos
equipamento. (numero do nó do
Mensagem de mudança de estado rede ( vide pag. 05 ) equipamento com falha piscará
dados de entrada e saídas para este
equipamento são corretos
CAN (Controller Area Network) Protocolo de rede ( vide Pag. 07 ) alternadamente com este numero de falha)
CAN (Rede de Controle de Area) . Escravo está retornando mensagens com Check a configuração do scanner e do
erros quando o scanner tenta comunicar escravo
MAC Metodologia protocolo CAN ( vide pag. 07 ) 83 com ele. (numero do nó do equipamento
(Controle de acesso ao Meio) . com falha piscará alternadamente com este
numero de falha)
CRC Checagem de erros protocolo CAN ( vide pag. 07 )
(Vistoria Cíclica Redunhante)
Sense 58 59 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Erro: Descrição: Ação a ser tomada: Anexo III - Check List para Start Up:
Neste item faremos uma lista de check up para partida de sistemas que utilizem
Modulo está inicializando canal DeviceNet Nenhuma. Este código de erro apagará ao Redes DeviceNet. Para tanto consideraremos que se tenha um projeto da rede e
84 se inicializar todos os escravos, caso
persista resete o PLC
que todos os cálculos necessários foram feitos.
Tamanho dos dados recebidos é maior que Check a configuração do scanner e do A3-1 - Verificação de terminadores:
85 o esperado escravo e verifique o tamanho dos dados
nos dois equipamentos Com a rede desligada meça a resistência entre CANH (fio branco) e CANL (fio azul)
que deve ser aproximadamente 60W, valor das duas resistências de terminação de
86 Equipamento está gerando estado IDLE Check a configuração do equipamento e 120W em paralelo.
enquanto o scanner está em RUN status do nó escravo
Note que este teste serve para verificar se o numero de terminações está correto,
Disponível para alocação. Scanner ainda Monitore o scanner para verificar se o
não foi alocado pelo mestre, ou modo de código de erros é apagado quando o porém não testa se a posição está correta, para isto deve-se ter em mãos um
87 escravo está habilitado mas o scanner não escravo detectar o mestre. Se o erro projeto da rede onde se define os pontos a serem colocados os terminadores.
está habilitado em um mestre persistir, check o modo de configuração do
scanner.
Este teste é muito útil, pois é muito mais comum do que se pensa a instalação de um
numero incorreto de terminadores, o que causa funcionamento irregular da rede.
Este não é um erro. Ao energizar ou resetar Nenhuma
88 o módulo, é mostrado todos 14 segmentos A3-2 - Aterramento:
no endereço do nó e LEDs de status
Item importantíssimo em uma rede digital, para isto a ligação correta deve seguir a
Porta de comunicação desabilitada pelo Reconfigure seu módulo. Check o bit seguinte regra: "A rede DeviceNet deve ser aterrada em um único ponto,
90 usuário desabilitado no registrador de comando do
módulo preferencialmente onde entra a alimentação da rede, e neste ponto deve ser ligado
o fio shield no negativo da fonte, caso haja mais de uma fonte, esta ligação deve ser
Detectado estado de Bus-off. A porta de Check as conexões e integridade dos cabos
comunicação está detectando erros de de comunicação. Check também escravos
feita somente no ponto de aterramento".
91
comunicação com falha ou possíveis interferências na O ideal é que se tenha um terra exclusivo para instrumentação, caso o mesmo não
fonte. esteja disponível utilize o terra comum.
92 Sem tensão na porta de comunicação Verifique a fonte e se está chegando tensão A figura a seguir ilustra uma ligação típica de terra.
na porta de comunicação
TRECHO 1 Interromper TRECHO 2
Update da memória Flash em progresso Nenhuma. Não desconecte o módulo VM V+
Como foi citado anteriormente, a rede DeviceNet deve ser aterrada somente em um
único ponto, e um teste a ser feito para verificação deste item é abrir o aterramento e
medir a resistência entre o fio preto (V-) e o fio nu (shield), que deve ser da casa de
Megaohms.
Caso o resultado desta operação de zero ohms, significa que existem outros pontos
aterrados, neste caso verifique se os fios de shield estão corretamente instalados
com o tubo contrátil e a blindagem do cabo também isolada.
Sense 60 61 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Após feitos os testes acima, com um multimetro meça em vários pontos da rede o A3-4 - Conclusão:
diferencial de tensão entre shield e V-, com o positivo do multimetro no shield e o Estes três pontos relatados acima são essenciais para o funcionamento da rede, e
negativo no V-, esta tensão deve ter os valores da tabela abaixo: são possíveis de se verificar sem a necessidade de instrumentos específicos.
Existem alguns instrumentos para checagem de redes DeviceNet que são muito
Tensão dreno / V- Ideal Aceitável úteis, tanto para manutenções corretivas como para manutenções preventivas,
como exemplo o DeviceNet Alert, fabricado pela SST, verifica os pontos:
Minimo -4,0V -5,0V
Taxa erros: O equipamento verifica se esta havendo erros de comunicação,
Máximo 0,3V 1,0V mostrando taxa instantânea, taxa mínima, taxa máxima e
acumulativo de erros, e caso esteja ocorrendo erros indica em quais
equipamentos estão os erros, ajudando por onde começar a
Caso exista algum ponto com valores que não estejam dentro deste intervalo, verificação. Neste item a verificação é geral, não importando o
alguns testes podem ser feitos, como segue: ponto onde o equipamento esteja ligado;
• Verifique se o shield e V- estão conectados um no outro e a rede esteja aterrada
na fonte; Tráfico: Verifica e informa qual a porcentagem da banda está sendo
• Verifique se não há trechos do fio shield abertos e/ou em curto; utilizada. Esta informação é também muito importante, pois se a
Nota: Com a rede aterrada junto a fonte e conectada neste ponto ao V-, a tensão de banda utilizada for muito alta, pode haver congestionamento de
shield será sempre zero ou negativa com relação ao V- devido ao offset causado informações na rede, gerando atraso na atualização dos dados na
pela queda de tensão no fio preto do V-. CPU do PLC, e esta informação também é geral, não importando
em qual ponto o instrumento esteja ligado, pois fornece a utilização
geral e também por equipamento, permitindo ao usuário verificar
A3-3 - Teste de Tensão: quais instrumentos estão utilizando maior banda;
Alguns equipamentos ligados a saídas de caixas de I/O não possuem o mesmo Tensão: A partir deste item são verificações locais, ou seja, o instrumento
range de tensão para funcionar comparado aos equipamentos DeviceNet, portanto mede o valor de tensão no ponto que o instrumento está ligado,
para verificar se o sistema foi bem dimensionado (Vide capitulo de calculo da queda dando parâmetros como maior e menor valor de tensão, valor
de tensão) um teste a ser feito é acionar TODAS as saídas - caso com maior queda pico-a-pico instantâneo, máximo e mínimo e status destes valores.
de tensão - e ir acionando saída por saída para verificar se não há falhas no
acionamento de cargas, caso haja falhas, estude a mudança de local da fonte ou Tensão Também analisa se o valor de shield local está dentro dos
inclusão de uma nova fonte. do shield: parâmetros aceitáveis, conforme mostrado no item 2 acima;
Tensão de Como a rede DeviceNet trabalha com diferencial de tensões, este
modo item mostra o offset da tensão, que tem sua faixa de trabalho e caso
comum: estiver fora dela pode gerar erros;
Diferencial de A rede DeviceNet é uma rede digital, portanto trabalha com sinais
tensão de bit zero e um, e no protocolo CAN isto é feito através do
recessivo e diferencial de tensão entre CANH e CANL (fios branco e azul), e
dominante: este parâmetro fornece informações de como está o valor destes
diferenciais;
Tensões de Caso o parâmetro acima apresente distúrbios, através destes
CAN_H e parâmetros facilita a correção do problema mostrando se o erro no
CAN_L: diferencial está localizado em um dos fios de CANH ou CANL.
Pelo citado acima, podemos perceber a facilidade que se obtêm tendo uma
ferramenta desta em mãos para se trabalhar com este tipo de rede. Apesar dos
testes possíveis a serem feitos utilizando somente multimetros como os citados
acima ajudar bastante, a checagem total da rede se obtêm através do instrumento,
e quando o mesmo apresentar nenhuma irregularidade, pode-se garantir a total
estabilidade do sistema.
Sense 62 63 Sense
Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Anexo IV - Troubleshooting DeviceNet: normalmente utilizada nos sistemas de rede, pois estas válvulas possuem
alimentação mínima de 24V -10% ou seja:21,6V,
Siga os procedimentos abaixo em caso de problemas com a rede DeviceNet, • Verifique também a corrente máxima nos cabos que não deve passar de 8A para
principalmente quando se tratar de uma rede nova. o cabo grosso e 3A para o cabo fino.
A4.1 - Problemas Relacionados ao Projeto da Rede: A4.3 - Problemas Relacionados a Fiação e sua Conexões:
A rede DeviceNet não irá funcionar adequadamente se as regras de projeto da • verifique se as malhas de aterramento nas caixas de distribuição e nos
instalação não forem seguidas. Mesmo que inicialmente a rede tenha funcionado, instrumentos de campo estão isoladas de qualquer contato com partes aterradas
posteriormente poderão ocorrer anomalias de operação devido a um projeto e se estão cortadas rente a capa cinza do cabo DeviceNet e se estão isoladas
incorreto. Observe os itens: com fita isolante ou termo-contrátil,
• percorra a rede em campo tentando observar o layout atual, • aconselhamos também a isolar o condutor de dreno com termo contrátil para
• conte o número de nós (deve ser: <64 incluindo o scanner e o KFD), evitar seu aterramento indesejável e curto-circuitos com outras partes
• meça o comprimento total do cabo principal da rede, para cabo grosso: energizadas,
< 100m para 500Kbit/s, 250m para 250Kbit/s ou 156m para 125Kbit/s • aconselhamos também a utilização de terminais pré-isolados (ponteira) nas
• verifique se não existe nenhuma derivação com cabo fino maior que 6m, pontas dos fios a fim de evitar que algum dos capilares que compõem os fios
• confira a soma de todas as derivações do cabo fino são menores que: possam provocar um curto-circuito, para tanto aconselhamos utilizar as
• 39m para 500Kbit/s, 78m para 250Kbit/s ou 500m para 125Kbit/s ponteiras Phoenix:
• verifique se existe os dois resistores de terminação 120W montados nas • Cabo DeviceNet Grosso: vermelho, preto e dreno: ponteira preta, fios de
extremidades da rede: um no scanner e outro no derivador mais distante. comunicação branco e azul: ponteira dupla branca.
• verifique se a malha de aterramento está aterrada somente em um único ponto • Cabo DeviceNet Fino: todos os fios ponteira branca.
da rede, de preferência junto ao scanner. • verifique se os parafusos dos conectores estão bem apertados puxando
• o terminal negativo da rede fio preto também deve ser aterrado em um único levemente os fios,
ponto junto com a malha da rede. • verifique se os prensa-cabos estão adequadamente apertados e se estão
• confira a integridade do aterramento, remova a conexão da malha e do negativo dimensionados corretamente para o cabo utilizado, puxando levemente os fios e
do terra e verifique a impedância em relação ao sistema de aterramento que deve observando se escorregam,
ser maior que 10MW. • sacuda os conectores procurando pôr problemas intermitentes,
• confira se a impedância da malha de terra para o negativo da fonte que deve ser • verifique se os cabos não estão forçando os conectores e tampas das caixas e se
maior que 1MW. entram no invólucro de forma que líquidos possam escorrer pôr eles e penetrar
• verifique se existe baixa impedância entre os fios de comunicação da rede fios nas conexões,
branco e azul para positivo vermelho e para o negativo preto. • verifique se os cabos estão com uma separação mínima de alguns centímetros e
• verifique também se a seção do cabo que liga a malha e o negativo da rede (fio cabos de potências, principalmente de: motores, inversores de freqüência, reles,
preto) ao sistema de aterramento, pois deve ser o menor comprimento possível e contactores e solenóides.
com seção mínima adequada.
A4.4 - Problemas Verificados no Scanner DeviceNet:
A4.2 - Problemas Relacionados a Fonte de Alimentação: · verifique se o scanner indica algum código de erro seguido do número do nó, e em
• verifique se houve projeto de distribuição de fontes de alimentação, caso positivo acompanhe o problema seguindo as instruções do manual do
• confira se nos pontos mais distantes a tensão da rede DeviceNet (entre os fios scanner,
vermelho e preto) é maior que 20V, • verifique o scan list e compare com os componentes efetivamente presente na
• É importante lembrar que a queda de tensão ao longo da linha varia com o rede.
aumento de carga, ou seja deve ser medir a queda de tensão com todos os • caso o scanner não estiver comunicando-se com a rede (bus off) reinicialize a
elementos de saída que consomem da rede ligados, alimentação 24Vcc da rede e o scanner.
• observe que os equipamentos ligados a saídas digitais a transistor, que não
estão utilizando fonte de alimentação local (fonte externa), serão energizados
com praticamente a mesma tensão da rede DeviceNet,
• CUIDADO!: no caso deste módulo de saída receber 20V na rede DeviceNet,
muito provavelmente não acionaria um válvula solenóide low power
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Rede DeviceNet Rede DeviceNet
A4.5 - Problemas nos Equipamentos de Campo DeviceNet (nós): Anexo V - ODVA Open DeviceNet Vendor Association:
O led de rede (bicolor) dos equipamentos é o primeiro ponto a ser verificado e pode
informar as seguintes situações: A organização ODVA (Open DeviceNet Vendor Association) é uma organização
independente que rege e gerencia as especificações da rede DeviceNet.
A4.5.1 - Led Verde Piscado: Promovendo o crescimento mundial da rede DeviceNet, a ODVA trabalha
Significa que o equipamento não está alocado (não presente no scan list) no diretamente com fabricantes, usuários finais e distribuidores para ajudar a
scanner DeviceNet. estabelecer a reputação da rede DeviceNet como a melhor escolha para redes de
comunicação com protocolo aberto para automação industrial.
• confira se o equipamento realmente não está listado no scan list,
• verifique se o scanner não está em bus off,
• verifique se não está ocorrendo time out. Podemos citar algumas atividades da ODVA:
A4.5.2 - Led Vermelho Aceso: • SIGs (Supports Special Interest Groups), que é um grupo que desenvolve os
detalhes das especificações;
Significa que o equipamento não está conseguindo se comunicar com a DeviceNet.
• administra testes de conformidade e oferece uma série de ferramentes de
• verifique se ocorreu falta de alimentação em outros nós, auto-testes para auxilio durante o desenvolvimento de produtos;
• verifique se os outros nós não estão desconectados, • promove seminários e cursos de treinamento para desenvolvedores de produtos,
• verifique se o baud rate do equipamento é o mesmo da rede toda, integradores de sistemas e usuários finais;
• verifique o scanner, se está em bus off, se estiver reset a rede e o scanner, se o • fornece ferramentas para desenvolver e auxilia na resolução de problemas com
problema persistir, verifique: DeviceNet;
• publica o catálogo de produtos DeviceNet;
· se o equipamento não está defeituoso, • gerar o vendor ID para os fabricantes
· confirmar seu baud rate, A ODVA tem escritórios em vários cidades do mundo para dar suporte e promover
a DeviceNet internacionalmente.
· se a topologia da rede está correta,
· problemas de conexão,
· scanner defeituoso,
· problemas de alimentação,
· problemas de aterramento,
· problemas de indução de ruídos elétricos
A4.5.3 - Led Vermelho Piscado:
Durante a energização da rede indica que dois nós estão com o mesmo endereço,
caso contrário verifique:
• verifique o baud rate do equipamento,
• se persistir substitua o equipamento,
• se o problema ainda persistir, substitua o distribuidor,
• verifique a topologia e pôr último verifique com o osciloscópio entre os
fios da alimentação vermelho e preto se existe ruídos elétricos.
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Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Anexo VI - Atualização de Versões - Electronic Keys Pode-se observar na tela do scanlist que ao lado direito na parte inferior a
sub-janela dos Eletronic Keys, válido para cada produto apresentado no Scanlist,
Existe um recurso na configuração do scanner chamado Eletronic Keys, que tem a para desabilitar-los deve-se seguir os seguintes passos:
função de verificar se os parametros do equipamento utilizado são exatamente • 1. O programa deve estar trabalhando em offline;
iguais aos armazenados no scanner, durante a configuração (mapeamento) inicial. • 2. Seleciona-se o Equipamento que deve ter estes parâmetros desabilitados;
Os dados do fabricante que são verificados são:
• Vendor ID: Código ODVA do fabricante;
• Product Type: Tipo de Produto;
• Product Code: Código do Produto;
• Major Revision: Índice de Maior Revisão;
• Minor Revision: Índice de Menor Revisão.
Equipamentos de diversos fabricantes, ou versões diferentes de um mesmo
produto, podem ser utilizados sem a necessidade de alterações na configuração
armazenada no scanner, caso os produtos possuam os mesmos parâmetros:
• Tipo de comunicação: Change of state, polled, etc..
• Número de Bytes de Rx
• Número de Bytes de Tx
Dois produtos diferentes mas com os mesmos parametros básicos acima
mencionados, trocam a mesma quantidade de informação e da mesma forma,
portanto estão aptos a serem substituidos um pelo outro, no entanto deve-se
desativar as Eletronic Keys, conforme descrito a seguir:
Através do software de configuração da rede, o RSNetWorx, na tela de
configuração, selecione o scanner e clique com o botão direito do mouse e
selecione as propriedades:
Anexo VII - Comunicação da Rede DeviceNet através da CPU Passo 3: Acesse o item “Conf. Avançadas”
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Rede DeviceNet Rede DeviceNet
Passo 5: No software Linx acesse as propriedades de comunicação e o Passo 7: Selecione a opção “Allen-Bradley 1747-SDNPT”
caminho para isto é:
Menu “Communications” no item: “Configure Drivers...”
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Rede DeviceNet
Agradecimentos
Este trabalho foi materializado graças a Sense Eletrônica Ltda, que entendendo a
necessidade de divulgação da tecnologia viabilizou sua realização.
Esclarecimentos:
Esta obra foi elaborada com a finalidade de esclarecer conceitos técnicos, sem
qualquer menção legal ou de responsabilidade técnica pelos projetos.
O trabalho foi realizado baseados nas recomentações ODVA e na experiência
adquirida nos últimos anos com a instalação de diversos projetos bem sucedidos.
Referências:
Cable Guide: ODVA ( Open DeviceNet Vendor Association )
DeviceNet Cable System: Planing and Installation Manual - Allen Bradley
Autor:
Ricardo Rossit
Engenheiro eletrônico, gerente de engenharia de aplicações da Sense e
responsável pela implantação de diversas redes industriais no mercado.
Colaborador Especial:
Marco A. Padovan
Engenheiro eletrônico especializado em redes industriais, responsável pelo suporte
técnico da Sense para o setor de redes.
Ilustração:
Anderson Melchiori
Cauê Monteiro de Souza
Editoração:
Patricia Magalhães Ivoglo
Direitos:
Está proibida a reprodução total ou parcial deste manual sem a prévia autorização
legal, ficando os infratores sujeito a penalidade de lei.
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