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Orçamento Clássico ou Tradicional

Por ter um enfoque meramente quantitativo, nos orçamentos tradicionais,


geralmente não existem metas bem definidas e há pouca participação efetiva dos
técnicos das unidades orçamentárias executoras, pois normalmente envolve
apenas a alta administração das organizações.

Nesse tipo de orçamento as projeções de gastos são estabelecidas considerando-


se os orçamentos dos anos anteriores, ou seja, se baseia em dados históricos.
• PREOCUPAÇÃO COM O OBJETO DE GASTO E NÃO COM O OBJETIVO DO
GASTO!
Na elaboração do orçamento clássico ou tradicional não se consideravam os
objetivos econômicos e sociais.
Orçamento de Desempenho ou de realizações (Orçamento Funcional)

O orçamento de desempenho é uma evolução do orçamento clássico ou


tradicional. Agora o foco será em resultados. Sendo assim, há uma preocupação
com o objeto do gasto e com as ações desenvolvidas.

Atenção: Esse orçamento tem duas perspectivas, sendo:


1ª Objeto do gasto e
2ª Programa de Trabalho
A ênfase do orçamento de desempenho reside no desempenho organizacional
(da organização ou unidade orçamentária), sendo também conhecido como
orçamento funcional.
Atenção !!!

Não havia qualquer vinculação entre sistema de planejamento de médio ou


longo prazo e o orçamento anual. Inclusive, esse é o grande diferencial do
orçamento de desempenho para o orçamento programa.
Orçamento Base Zero (OBZ) ou Orçamento por Estratégia

O orçamento de base zero é um tipo de orçamento no qual se exige que todas as


despesas referentes aos programas, projetos ou ações governamentais dos
órgãos ou entidades públicas sejam detalhadamente justificados a cada ano, até
mesmo aqueles que já estavam em andamento.

Ou seja, no orçamento base zero cada item da despesa orçamentária é tratado


como uma nova iniciativa dos gestores ou do governo. NÃO HÁ O DIREITO
ADQUIRIDO.
O objetivo principal do OBZ é a justificativa do “gasto” de acordo com as
necessidades e os recursos disponíveis e corresponde a um “meio de eliminar
programas e projetos não econômicos”.

Pode-se afirmar que essa técnica orçamentária tornou-se um processo lento e


oneroso, apesar de buscar maior eficiência nos gastos públicos.

O gestor público deverá realizar seu planejamento de despesas justificando o


gasto a ser realizado e não apenas se basear em dados passados.
Orçamento Participativo – OP

Orçamento participativo se caracteriza por enfatizar a democracia participativa a


qual permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos.
Normalmente este processo ocorre através da participação da comunidade
mediante audiências públicas, assembléias abertas e periódicas e etapas de
negociação direta com o governo.
Pode-se afirmar que Constituição de 1988 fez surgir o perfil participativo do
orçamento, quando foi estimulada a participação popular na definição de
políticas governamentais, em especial, por intermédio da criação dos Conselhos
Setoriais de Políticas Públicas como espaços de controle social.
O orçamento participativo surgiu através da iniciativa de elaborar o orçamento
público levando-se em conta a participação real e efetiva da população,
principalmente das associações, sindicatos e ONGs.
Orçamento Incremental

Neste tipo de orçamento os órgãos e entidades mantêm a mesma estrutura de


despesas do orçamento do período anterior, realizando-se apenas incremento
nos montantes das rubricas de cada despesa.
Desta forma, as ações e programas estabelecidos no passado tendem a
permanecer inalterados ao longo do tempo, a consequência disso é que o
orçamento termina não refletindo uma reavaliação quanto a novas necessidades
e prioridades da sociedade.
Em tese, o orçamento incremental é aquele realizado mediante ajustes marginais
nos seus itens de receita e despesa.
Pequenos incrementos são então adicionados ou subtraídos para acomodar
aumentos ou cortes orçamentais para o exercício financeiro subsequente.
FUNÇÕES DO ORÇAMENTO PÚBLICO

Para minimizar as falhas no mercado o Estado exerce 3 atribuições básicas:


ALOCATIVA, DISTRIBUTIVA E ESTABILIZADORA.
Alocativa: Essa função visa a alocação eficiente de recursos, levando-se em
consideração tanto as receitas como também à economia gerada pela qualidade
do gasto público por parte do governo, o qual oferece:
Bens Públicos: Rodovias, Segurança Pública...
Bens Semipúblicos (Meritórios): Educação, saúde.
Essa função visa ofertar bens e serviços públicos puros, que não são
disponibilizados pelo mercado ou disponibilizados em condições ineficientes.
Distributiva: A função distributiva visa à promoção de ajustamentos na
distribuição de renda.
Surge em virtude da necessidade de correções das falhas de mercado, inerentes
ao sistema capitalista. Os instrumentos mais usados para o ajustamento são os
sistemas de tributos e as transferências.

Estabilizadora: A função estabilizadora visa a manter a estabilidade econômica,


diferenciando-se das outras funções por não ter como objetivo a destinação de
recursos.
O campo de atuação dessa função é principalmente a manutenção de elevado
nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços.

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