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Cartilha SistemaMedicaoFaturamento PDF
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MEDIÇÃO PARA
FATURAMENTO
ONS NT 0170/2015
CARTILHA DO SISTEMA DE
MEDIÇÃO PARA
FATURAMENTO
Dezembro de 2015
1 MOTIVAÇÃO 4
2 CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA
FATURAMENTO 4
3 PROCESSOS DO SMF 6
4 REQUISITOS DO PROJETO DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO 8
4.1 Parecer de Localização 8
4.2 Memorial descritivo do projeto 8
4.2.1 Considerações iniciais e localização 8
4.2.2 Equipamentos que compõem o sistema de medição para
faturamento 9
4.2.3 Cabos de interligação 10
4.2.4 Painel de medição para faturamento 11
4.2.5 Medidor eletrônico de energia 11
4.2.6 Lacres 12
4.2.7 Aterramento 12
4.3 Diagrama Unifilar 12
4.4 Diagrama Trifilar 13
4.5 Diagrama Construtivo do Painel 15
4.6 Desenho de Arquitetura de Comunicação 15
4.7 Diagrama de Alimentação dos Medidores 17
4.8 Cálculo dos cabos secundários e relação do TC 18
5 REQUISITOS DO RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO 25
5.1 Checklist 25
5.2 Boletim de Cadastro 25
5.3 Certificado de Calibração dos Medidores 28
5.4 Diagrama Vetorial dos Medidores 28
5.5 Ensaio de Carga Imposta 29
6 INTEGRAÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES AO SIN 31
6.1 REQUISITOS PARA A EMISSÃO DE DAPR 31
6.2 REQUISITOS PARA A EMISSÃO DE TL 33
Além disso, também devem ser instalados SMFs nos pontos de conexão dos
seguintes agentes com a Rede:
de consumidor livre ou especial;
nas unidades geradoras onde existe contabilização de serviços ancilares,
para medição de geração bruta das unidades geradoras;
entre agentes que fazem parte da CCEE;
de agentes que não fazem parte da CCEE, no caso de impactar a
contabilização realizada por esta Câmara;
de usinas, excetuando-se as centrais geradoras eólicas, classificadas na
modalidade de operação como Tipo I – Programação e despacho
centralizados, para medição de geração bruta das unidades geradoras;
Assim, o SMF deve ser instalado em pontos específicos conforme Módulo 12, além
de seguir o ponto de contratação do Montante de Uso do Sistema de Transmissão
– MUST, constante no Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST.
Casos excepcionais em que ocorram inviabilidades para a instalação do SMF no
local indicado, devem ser analisados em conjunto pelo ONS e pela CCEE.
3 PROCESSOS DO SMF
Fabricante
Modelo
Tensão Nominal
Classe de exatidão
Carga dos TPs
Tensão Primária
Tensão Secundária
Relação Transformação
Fator Térmico
Nível de Isolamento
Número de Enrolamentos
Fabricante
Modelo
Tensão Nominal
Classe de exatidão
Carga dos TCs
Tensão Primária
Tensão Secundária
Relação Transformação
Fator Térmico
Nível de Isolamento
Número de Enrolamentos
TC TP
Dados
TC-Painel Painel-Med TP-Painel Painel-Med
O detalhamento dos cálculos da queda de tensão nos cabos será tratado no item
2.8 deste documento.
4.2.6 Lacres
4.2.7 Aterramento
O esquema trifilar dos circuitos de potencial (TP) e de corrente (TC) deve mostrar
as interligações dos blocos de terminais dos TIs e caixas de junção até os painéis
ou cubículos de medidores.
Devem estar indicados no desenho as seguintes características dos TPs e TCs:
- Enrolamentos secundários disponíveis;
- Relação utilizada;
- Classe de exatidão para cada enrolamento;
- Características dos cabos utilizados nas interligações;
Além dos itens acima citados, caso a alimentação auxiliar dos medidores seja
proveniente dos TPs, indicar esta ligação no desenho.
Cabe ressaltar que não devem ser utilizados fusíveis nos secundários dos
transformadores de potencial. Caso a proteção destes seja considerada
imprescindível pelo agente responsável pelo SMF, admite-se o uso de micro-
disjuntores de 1 A com supervisão de estado através de contato. Neste caso, estes
disjuntores devem estar indicados no diagrama. Isso se deve ao fato da corrente
circulante no circuito secundário do TP ser baixíssima, o que poderia não acionar
um disjuntor com corrente de interrupção elevada.
Seguem de forma simplificada, nas Figura 4-2 e Figura 4-3, modelos de
configuração para o diagrama trifilar. A Figura 4-2 representa o diagrama trifilar
A x x
B x x
C x x
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112
S1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 S2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 S2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A x x
B
C x x
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
S1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 S2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 S2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Corrente (A)
Fator de Potência
Fator de Potência
Sendo assim, pode-se calcular a queda de tensão no circuito, que não deve ser
superior a 0,05%.
Logo:
2 2
𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 = √𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 + 𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜
Onde:
Zcabotrafo = Impedância do cabo entre TP e painel de SMF
2 2
𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 = √𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 + 𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙
Onde:
Zcabopainel = Impedância do cabo interno do painel de SMF
𝑍𝑐 = 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 + 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙
𝑁𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑍𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑁𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 =
𝑉𝑁
Onde:
INmáximo = Corrente máxima que circulará pela bobina de potencial
∆𝑉
∆𝑉% = x100
𝑉𝑁
𝐼𝑁𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 x[(𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 + 𝑅𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 ) x cos ∅ + (𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 + 𝑋𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 )x sin ∅]
= 100
𝑉𝑁
Onde:
Dcabotrafo = distância máxima para o cabo entre o TP e o Painel
Dcabopainel = distância do cabo interno do painel
Φ = defasagem angular entre R e X.
Onde:
Stotal = Potência total do circuito de corrente
Sbobinadecorrente = Consumo do circuito de corrente do medidor
1000
𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 = 0,5 {( ) [𝑆𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜
𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 𝐼𝑁2
𝐷𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 𝑍𝑐𝑎𝑏𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 𝐼𝑁2
−( + 𝑁𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑆𝑏𝑜𝑏𝑖𝑛𝑎𝑑𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 )]}
1000
Onde:
Strafo = Potência do TC
Dessa forma, a distância da cabeação secundária deve ser definida de forma que
Stotal não ultrapasse o valor da potência do TC.
Ao final desta etapa é desejável que seja informado um resumo dos cálculos
efetuados, conforme tabela a seguir:
Transformador de Corrente
Classe de Exatidão e Potência
Enrolamento
Seção do cabo TI/Painel (mm2)
Seção do cabo Painel (mm2)
Potência Calculada (VA)
Transformador de Potencial
Classe de Exatidão e Potência
Enrolamento
Seção do cabo TI/Painel (mm2)
Seção do cabo Painel (mm2)
ΔV% calculado
Potência Calculada
5.1 Checklist
Caso seja usado TP de barra cujo arranjo de barramento não seja de barra
principal e de transferência, deverá ser preenchido quadro adicional com os dados
do segundo TP.
Tensão Tensão
Corrente Corrente
Tensão Tensão
Corrente Corrente
A medição da carga imposta deve ser realizada o mais próximo possível dos TIs
sob corrente e tensão de utilização, através do uso de instrumentos adequados,
de classe de exatidão melhor ou igual a 0,5.
OBS.: Caso não seja possível a realização do comissionamento durante a fase de
testes para os empreendimentos de geração, pode-se utilizar de carga artificial.
No caso dos transformadores e novos consumidores livres, o comissionamento
deve, obrigatoriamente, ser realizado através do uso da carga artificial, já que
Esta observação vale tanto para o ensaio de carga imposta, quanto para a
realização do diagrama vetorial. Porém, no caso do diagrama vetorial, há a
necessidade da realização posterior do estudo vetorial das tensões e correntes,
quando ocorrer a energização do circuito.
Para toda nova instalação que se conectará ao SIN – Sistema Interligado Nacional,
o agente responsável deverá solicitar uma Declaração de Atendimento aos
Requisitos dos Procedimentos de Rede – DAPR ou Termo de Liberação – TL,
conforme o empreendimento.
- Cadastro no SCDE;
- Relatório de comissionamento de SMF.
Sendo que, para cada termo são necessários que determinados requisitos sejam
avaliados, sendo então definido um status de atendimento:
- Não se aplica
- Atendido
Para emissão de cada tipo de declaração serão necessários que alguns dos
requisitos de SMF (projeto de SMF, ponto cadastrado no SCDE e relatório de
comissionamento) estejam atendidos, conforme descrito a seguir.
Pendência impeditiva:
Projeto de SMF não aprovado;
Pendência não-impeditiva:
Atendido:
Projeto de SMF aprovado;
Pendência impeditiva:
Projeto de SMF aprovado;
Atendido:
Projeto de SMF aprovado;
Ponto de medição cadastrado no SCDE;
Cabe ressaltar que, neste caso, o agente não poderá energizar com carga o
transformador.
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
- Ponto cadastrado no SCDE
Cabe ressaltar que neste caso o agente não poderá energizar com carga o
transformador.
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
- Ponto cadastrado no SCDE
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
Atendido:
Cabe ressaltar que, neste caso, o agente não poderá energizar com carga o
transformador.
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
- Ponto cadastrado no SCDE
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
- Ponto cadastrado no SCDE
- DIT Exclusiva:
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
- Ponto cadastrado no SCDE
- ICG:
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
- Ponto cadastrado no SCDE
- Relatório de comissionamento de SMF aprovado (não é obrigatório nessa etapa)
Atendido:
- Projeto de SMF aprovado
- Ponto cadastrado no SCDE
- Relatório de comissionamento de SMF aprovado
Pendência impeditiva:
- Projeto de SMF não aprovado
- Ponto não cadastrado no SCDE
Atendido:
Figuras
Figura 2-1: Localização do SMF 5
Figura 4-1: Diagrama Unifilar 13
Figura 4-2: Diagrama Trifilar (3 elementos a 4 fios) 14
Figura 4-3: Diagrama Trifilar (2 elementos a 3 fios) 14
Figura 4-4: Painel de SMF 15
Figura 4-5: Arquitetura de Comunicação 16
Figura 4-6: Diagrama de Alimentação 17
Figura 4-7: Circuito de Tensão 21
Figura 4-8: Circuito de Corrente 23
Figura 5-1: Diagrama Vetorial – 3 elementos 29
Figura 5-2: Diagrama Vetorial – 2 elementos 29
Tabelas
Tabela 4-1: Características Transformador de Potencial 9
Tabela 4-2: Características Transformador de Corrente 10
Tabela 4-3: Características dos cabos de interligação 10
Tabela 4-4: Características dos medidores 11
Tabela 4-5: Características Consumidor Livre 18
Tabela 4-6: Características Gerador 18
Tabela 4-7: Características Transformador de Fronteira 18
Tabela 4-8: Características Alimentadores 19
Tabela 4-9: Tabela Resumo - TC 24
Tabela 4-10: Tabela Resumo - TP 24
Tabela 5-1: Boletim de Cadastro – DADOS PONTOS DE MEDIÇÃO 26
Tabela 5-2: Boletim de Cadastro – DADOS TPs 26
Tabela 5-3: Boletim de Cadastro – DADOS TCs 27
Tabela 5-4: Boletim de Cadastro – DADOS MEDIDOR PRINCIPAL 27
Tabela 5-5: Boletim de Cadastro – DADOS MEDIDOR RETAGUARDA 27
Tabela 5-6: Boletim de Cadastro – MEDIDAS VERIFICADAS 28