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alvaroneiva@yahoo.com.br
Niterói
2012-2017
Álvaro Neiva 5/1/2018 2
1. Introdução
Na figura abaixo, mostramos a representação de um sistema de reforço sonoro muito
simples, cujo objetivo é fornecer a um alto-falante certo valor de potência elétrica a partir do sinal
fornecido pelo microfone e com isso conseguir maior nível de pressão sonora para o espectador.
Lado A cústico
Atenuador
L ad o e lé trico
Fig. 1
Podemos ver que neste sistema coexistem dois universos: um acústico e outro elétrico.
Na fronteira entre os dois, existem o microfone e o alto-falante, que transformam a energia
acústica em elétrica e vice-versa. Tecnicamente, chamamos a ambos de transdutores por
transformarem um tipo de energia em outro. O microfone será o transdutor de entrada de nosso
sistema e o alto-falante o de saída.
Este é um sistema que chamaremos de reforço sonoro, já que seu objetivo é fornecer
um nível de pressão sonora em sua saída, o lado acústico correspondente ao alto-falante, maior
que o emitido pela fonte, que deverá existir no lado acústico correspondente ao microfone, ou
seja, sua entrada. Temos então um ganho acústico no sistema.
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Existe um fluxo de energia e informação ao longo deste sistema, e seu sentido será:
da fonte na entrada para o alto-falante ou carga, em sua saída. A energia que entra no sistema
usualmente contém informação que nos interessa transmitir (música, locução e etc.) e então a
chamamos de sinal.
Os sinais elétricos que transportam a informação audível existente nos sinais acústicos
são chamados sinais de áudio. Além do alto-falante, existirá um ambiente acústico e um
receptor, ou ouvinte, que irá interpretar a informação existente no sinal acústico emitido.
Se um sinal elétrico tem forma de onda idêntica à de um sinal acústico dizemos que ele
é análogo aquele.
Sistemas que lidam com sinais de áudio dessa forma são chamados de analógicos.
Mas essa não é a única forma de lidar com sinais de áudio (e outros sinais também).
Também podemos lidar com a informação presente nos sinais de áudio de forma digital.
Exemplos
O sinal de voz acima é um sinal elétrico que tem sua amplitude análoga à da amplitude
do sinal acústico que o gerou, sem restrições de valor (quantização) ou tempo (amostragem).
Chamamos a um sinal elétrico com essas características de analógico.
O tempo discreto é contado por pulsos de um sinal chamando de relógio (clock) que
acontecem em intervalos constantes de tempo (períodos) T, portanto com uma frequência f clock
ou fs = 1/T, a chamada frequência de amostragem. Por isso o sinal discreto só é definido para
múltiplos inteiros do período (nT), n=1,2,3,...
Um sinal de tempo discreto ainda não é um sinal digital, porque não há limitações aos
valores da sua amplitude, que continua análoga ao sinal físico original.
Um sinal digital carrega a informação de amplitude do sinal de forma numérica.
Isso implica em uma quantidade finita de valores possíveis, dependendo da quantidade
e tipo dos dígitos (símbolos) usados para representa-los.
A representação elétrica de números, mais simples e mais usada, é a que, para cada
dígito, usa um sinal com dois níveis, um dos quais representa o valor zero (0) e o outro a unidade
(1), níveis que costumam ser 0V e +5V, mas nada impede se serem usados outros valores como
-5 e +5 ou 0 e +10V.
Com dois valores possíveis, temos um digito binário (binary digit) ou bit. Isso leva ao uso
da base numérica 2 para expressar os valores da amplitude do sinal representado. Com n dígitos
binários podemos ter 2n valores, incluindo o zero.
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Dentro
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Aqui o áudio é processado por software, não passa por nenhum dos controles do console
físico, exceto talvez o volume dos fones.... Podemos fazer coisas como atraso (delay) de
segundos em suas saídas e entradas, impossíveis de fazer com processamento analógico
Um console analógico, talvez O console analógico, aqui o sinal de áudio analógico passa
por todos os principais controles do console. O processamento analógico alcançou sua
maturidade como tecnologia e os resultados são admiráveis, na verdade todo processamento
digital começa com uma preamplificação analógica cujo desempenho será determinante para o
resultado final.
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2. Definições
Para começar, vamos focalizar nossa atenção na cadeia de amplificação e,
posteriormente, na cadeia de processamento de sinal que pode existir entre os dois transdutores
do sistema.
Estaremos interessados neste texto principalmente em características elétricas tais
como: ganho ou amplificação e as impedâncias de entrada e saída dos diversos subsistemas
que compõem um sistema real formado por pré-amplificadores, equalizadores e amplificadores
de potência. Pois são problemas elétricos que surgem ao interligarmos os equipamentos que
constituem um sistema de sonorização. Ao falar dos transdutores (microfones e alto-falantes)
teremos de lidar com grandezas acústicas como pressão sonora e níveis de pressão sonora e
eletroacústicas como a sensibilidade de transdução.
Microfone
Alto-Falante
Atenuador
Processamento de Sinal
Fig. 2
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3. Sistemas Elétricos
Vamos fazer uma rápida revisão de eletricidade básica para definir vários termos que
irão aparecer ao longo do texto e lembrar algumas técnicas usadas para resolver ou analisar os
problemas que aparecem.
Um sistema elétrico será composto por uma fonte de energia interligada a um conjunto
de elementos formando o que chamamos de circuito ou rede. Em um sistema elétrico, as
grandezas fundamentais são: tensão e corrente, a tensão, medida em volts (V) indica o trabalho
realizado pelas cargas elétricas ao passar entre dois pontos do sistema, e a corrente, medida
em ampères (A), indica a quantidade de carga elétrica que passa por unidade de tempo (s). Um
circuito elétrico conterá pelo menos dois elementos: uma fonte que fornece a energia elétrica e
uma carga que a consome ou absorve. Podemos ter circuitos com centenas ou milhares de
componentes que podemos classificar como passivos e ativos. Os componentes passivos
apenas consomem, absorvem ou transferem energia não podendo aumentar o nível de potência
ou energia de um sinal. Como exemplo de componentes passivos podemos citar os resistores,
indutores, transformadores e capacitores. Os componentes ativos permitem o aumento de
potência de um sinal, amplificando-o. Como exemplo de componentes ativos, temos os
transistores (BJT, FET’s), e as válvulas eletrônicas.
P EI (watts)
E E2
P EI E
R R
Ou
Se a tensão completa 60 ciclos por segundo, sua frequência será então de 60 Hz (hertz).
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A potência em um circuito elétrico é dada pelo produto da tensão aplicada e(t) pela
corrente i(t) que flui (potência instantânea).
A potência em um circuito de corrente alternada varia com o tempo, mas pode ter um
valor médio diferente de zero.
O valor rms ou eficaz de uma tensão ou corrente alternada é o valor constante (CC) que
dissiparia a mesma potência média em um resistor que a tensão alternada (variável com o
tempo) considerada.
ERMS ERMS 2
P ERMS I RMS ERMS
R R
Ou
Para uma senóide, esta razão é de √2 ou 1,414 aproximadamente. Para outros sinais
essa razão pode mudar consideravelmente, para voz e música costuma ser de 4 a 6 vezes ou
mais.
II. Reatância, a parcela que armazena energia em um campo, seja elétrico no caso
dos capacitores ou magnético, para elementos indutivos como as bobinas e
transformadores. Em uma reatância capacitiva, a tensão estará atrasada em
relação à corrente de 90° e em uma reatância indutiva a tensão estará adiantada
em relação à corrente também de 90°. Uma reatância será representada então como
um número complexo +/-jX, onde j é a unidade imaginária √-1 e X o módulo da
reatância, que será uma função da frequência e cuja unidade também será o ohm:
F1( t ) 0.5
0
F2( t )
0.5
1
1.5
2
0 2.5 10
4
5 10 7.5 10
4 4
0.001 0.00125 0.0015 0.00175 0.002
t
2
1.5
1
F1( t ) 0.5
0
F2( t )
0.5
1
1.5
2
2.5 10
4
5 10 7.5 10
4 4
0 0.001 0.00125 0.0015 0.00175 0.002
t
Fig. 6
(da Wikipédia)
3.3. Transformadores
Em circuitos de corrente alternada, um dos componentes mais importantes é o
transformador, que tem inúmeras aplicações seja na transmissão de sinal ou potência em
nossos sistemas.
São formados por duas ou mais bobinas de fio enroladas sobre um mesmo núcleo
de material magnético (chapas de ferrosilício para frequências baixas). Temos então dois
ou mais indutores acoplados magneticamente.
NP
a
NS
Portanto podemos considerar que, aproximadamente, a potência que entra pelo primário
é igual a potência fornecida pelo secundário à carga.
EP I P ES I S
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VP = tensão da fonte;
EP = tensão primária;
IP = corrente primária;
ES = tensão transferida para o secundário;
Is = corrente secundária;
VS = tensão sobre a carga = IS. RL.
Ep IS
a
ES IP
EP
Se chamarmos a razão RP e como no transformador ideal VS ES I S RL ,
IP
então:
EP a ES E
RP a 2 S a 2 RL
IP IS IS
a
• Linhas de alto-falantes;
• DI’s, as direct injection ou direct input box;
• Transformadores de isolamento;
• Transformadores de acoplamento;
• Transformadores de potência para fontes de alimentação (conversores CA/CC);
• Transformadores de saída para amplificadores de áudio;
• Transformadores de modulação em transmissores.
Então, entre dois terminais dos elementos de um circuito elétrico, podemos medir com
um voltímetro a tensão em volts existente.
Para medir corrente, teremos que interromper algum fio ou medir o campo magnético
gerado pela passagem de corrente alternada, como no caso dos amperímetros do tipo alicate,
usados em eletrotécnica.
(Cortesia Nenis)
(Cortesia Nenis)
Eles fazem parte de uma classe de redes elétricas chamada de filtros seletores de sinais.
Os filtros elétricos permitem a separação dos sinais em função de sua frequência.
Quando combinamos componentes ativos (transistores, fet’s, válvulas) com redes RLC,
podemos realizar circuitos amplificadores.
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Neste curso, os componentes dos sistemas de áudio serão descritos por parâmetros
elétricos e acústicos tais como:
b) Sensibilidade;
4. Níveis
p
N dB 20 Log (1)
p0
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P
N dB 10 Log
Pref (2)
Onde P é a potência em watts e Pref = 1 W para níveis em dBW ou Pref = 1 mW
para níveis em dBm.
e
N dB 20 Log
eref (3)
Onde e será a tensão elétrica medida, em volts, eref será 1 V para níveis em
dBV ou 0,775 V para níveis em dBu.
LdBV
EdbV 10 20
LdBu
EdBu 0, 775 10 20
LdBW
P 10 10
LdBSPL
6
p 20 10 10 20
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5. Sensibilidades
Teremos então:
V mV
i. SM Ou S ' M , ou ainda, de forma generalizada:
Pa Pa
eref
SM (4)
pref
Onde:
De forma que:
eomic p SM (5)
Ex: SM = 2 mV/Pa
p
eomic p S M eref (6)
pref
E
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eomic p
(7)
eref pref
Logo;
eomic p p p
0 (8)
eref pref p0 pref
E transformando em níveis:
e p p p
20 log omic 20 log 20 log 0
eref pref p0 pref (9)
e p p
20 log omic 20 log 20 log ref
eref (10)
p0 p0
Onde p0 é a pressão de referência para níveis em dB SPL, 20x10-6 Pa.
Poderíamos ter este dado como um valor em Pa/V, de forma coerente com a
sensibilidade dos microfones, mas este não é o caso usual, e pode dificultar a
comparação entre alto-falantes de diferentes impedâncias, já que alto-falantes de baixa
impedância teriam maior sensibilidade.
Será o valor do sinal de entrada, geralmente uma tensão, que produz um valor
determinado ou nominal de: tensão, corrente, ou potência de saída. Pode ser expressa
na forma de um nível de sinal de entrada em dB.
6. Ganho
Amplificador Ganho
Tensão
Av eout
ein
Corrente
Ai iout
iin
• Amplificador de tensão
• Amplificador de corrente
• Amplificador de transresistência
• Amplificador de transcondutância.
Todos os quatro tipos podem ser usados para se conseguir o ganho de potência
GP definido como:
Pout
GP (13)
Pin
6.1. Ganho em dB
Resulta muito mais conveniente expressar o ganho dos estágios em dB para não ter que
lidar com números muito grandes. Isto será possível para os ganhos adimensionais como os de
tensão, corrente e potência.
P
GPdB 10 log out
Pin
Assim:
Onde:
7. Amplificadores
Alguns exemplos:
(Texas Instruments)
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O texto dentro das caixas acima foi obtido e pode ser encontrado no site do MIT.
8. Ganho e Atenuação
eout iout Pout
Quando a razão A = , ou for maior que um, teremos um ganho de
ein iin Pin
tensão, corrente ou potência. Quando estas razões forem menores que 1, teremos uma perda
Pin iin ein
ou atenuação de sinal. Definiremos então a razão AT = , ou como o valor desta
Pout iout eout
perda ou atenuação.
Em dB teremos:
e
ATdB 20 log in para tensão. (14)
eout
P
ATdB 10 log in Para potência. (15)
Pout
Ein E1 E2 E3 Eout
A solução então será usar vários estágios ligados de forma que a tensão de saída de um
seja a tensão de entrada do outro e, caso a impedância de entrada de um estágio seja muito
maior que a de saída do anterior, poderemos escrever para o ganho total:
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Ou, em dB:
O que pode ser generalizado para um número qualquer de estágios, dizendo-se que o
ganho total será dado pela soma dos ganhos menos a soma das atenuações no percurso
de sinal.
9. Microfones
Rg
Eg Eomic
Onde:
Aqui, a fonte de tensão terá o valor da tensão em circuito aberto, ou sem carga,
fornecida pelo microfone com um determinado valor de pressão sonora. O resistor terá o valor
da impedância nominal do microfone, que suporemos resistiva.
Rg
Eg Ein Rin
A tensão de saída do microfone, Eomic, caso não haja perda no cabo, será igual à
tensão de entrada para o pré-amplificador Ein, e terá o valor dado pela expressão abaixo:
Eg Rin
Eomic Ein (16)
Rg Rin
O valor de tensão de saída deste microfone, carregado com o valor mínimo indicado e
exposto a uma pressão sonora de 1 Pa, será calculado da seguinte forma:
1Pa 2, 7 103V
E f p SM 2, 7 103V
1Pa
Eg RL 2, 7 103V 1000
Eomic Ein 2 103V
Rg RL 350 1000
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Eg 2, 7 103
20 log 20 log 3
2, 6dB
Eomic 2, 0 10
Ou
Rg Rin
ATdB 20 log
Rin
10. Amplificadores
Uma das funções mais importantes em um sistema de áudio é a amplificação. Tão
importante e corriqueira que, muitas vezes, não prestamos atenção na quantidade e variedade
de estágios de amplificação que estão a trabalhar em um sistema de áudio, a não ser que alguma
coisa saia diferente do planejado. Numa hora destas ou quando planejamos a interligação dos
componentes de nosso sistema de som, conhecer as características dos diversos tipos de
amplificadores e suas limitações será fundamental para que possamos extrair o melhor
desempenho dos sistemas que montamos e operamos.
Um estágio amplificador será caracterizado por seu ganho, usualmente de tensão, e suas
impedâncias de entrada e saída. Um bloco de circuito para ser considerado amplificador sempre
terá um ganho de potência, ou será um atenuador, transformador ou estágio de acoplamento.
Vamos demonstrar que um ganho de potência pode ser desmembrado como o produto de um
ganho de tensão ou corrente ao quadrado e uma relação entre a resistência de entrada e a de
carga de um amplificador.
Em um sistema real poderemos ter o ganho total necessário distribuído entre (no mínimo)
três etapas:
• Pré-amplificador;
• Amplificador de linha;
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• Amplificadores de potência.
Aqui temos, na maior parte dos casos, ganho de tensão e de corrente e uma
impedância de carga muito menor que a de entrada. Valores elevados de tensão,
corrente e potência elétrica podem ser encontrados em suas saídas. Por exemplo, um
amplificador capaz de entregar 2500 W a uma carga resistiva de 4 ohms estará
fornecendo uma tensão de 100 Vrms a esta carga.
http://www.crownaudio.com/gen_htm/legacy/legacamp.htm
http://www.crownaudio.com
http://www.phaselinearhistory.com
http://www.attack.com.br
Ro
Eo Ein Rin
Onde
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Vamos observar um exemplo de amplificador linear de potência atual, com uma olhada
em seu manual que apresenta seus controles e conexões de entrada e saída:
13. Conexões
Agora vamos cuidar das interligações entre os elementos do sistema. Para começar,
será conveniente separá-las conforme o nível de sinal que circula e a sua finalidade, entrada
ou saída.
Para conduzir sinais de microfone e linha, são usados, em sistemas profissionais de áudio,
cabos com blindagem e conexões equilibradas ou balanceadas.
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Para termos uma conexão balanceada, precisamos de um circuito de saída que gere tensões
simétricas em relação ao 0 V de referência, ou um secundário de transformador desconectado
do 0 V do circuito, e no circuito de entrada um amplificador ou receptor diferencial, isto é, um
amplificador cuja tensão de saída seja proporcional à diferença de potencial entre seus terminais
de entrada ou um transformador, e um cabo com dois condutores e uma malha de blindagem. A
blindagem vai ser usada onde ela for necessária, pois em certos casos como as linhas telefônicas
ou transmissão de dados a curtas distâncias, um simples par trançado de condutores, pode
resolver o problema.
Outro exemplo, amplificador com entradas balanceadas XLR apenas e saídas em bornes.
(cortesia Wireconex)
Os cabos empregam conectores XLR de 3 pinos, com trava, para garantir uma conexão
de alta confiabilidade.
Conectores de cabo
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(cortesia Wireconex)
Conectores de painel
(cortesia Stecon)
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Podem ser usados também conectores e jacks do tipo TRS ou “P10 estéreo” com
diâmetro de ¼ de polegada (6,35 mm), herança das primeiras mesas de comutação telefônica
(um sistema com conexões balanceadas) e usados também em fones estéreo, onde fazem
parte de uma ligação não balanceada. Os conectores dos cabos são chamados “plugs” e os
de painel são os “jacks”.
(Cortesia Wireconnex)
Pino Função
1 Aterramento, malha de blindagem.
2 Sinal em fase, polaridade de referência positiva (+).
Álvaro Neiva 5/1/2018 57
Pino Função
Luva ou carcaça metálica Aterramento, malha de blindagem.
(Sleeve) S
Ponta (Tip) T Sinal em fase, polaridade de referência positiva (+).
Anel (Ring) R Sinal em contra fase, retorno de corrente, polaridade de
referência negativa (-).
Em conexões desbalanceadas de sinal em nível de linha, usamos cabo blindado coaxial com
um condutor e uma malha de blindagem. Os plugs mais usados são os TS ou “P10” e, em
equipamentos domésticos ou semiprofissionais, os “RCA”. São conexões comuns em sistemas
de áudio e vídeo domésticos, sendo também usadas em instrumentos musicais para conexão
aos seus amplificadores.
(Cortesia Wireconex)
(da Wikipédia)
(cortesia CSR)
Av = ganho de tensão;
Ai = ganho de corrente;
Gm = transcondutância;
Rm = transresistência.