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Teologia Bíblica I

Professor: Fabiano Queiroz


Aluno: Wagner Cidral
Resumo do Livro O Israel de Deus do autor Palmer Robertson, Editora Vida, 2005.
199 Páginas.

O ISRAEL DE DEUS - PALMER ROBERTSON

Cap. 01. As escrituras trazem dois conceitos básicos sobre a terra do povo de
Deus. Um que é a totalidade a área conhecida como a terra da Bíblia e outro é a cidade
de Jerusalém com seu centro no monte Sião. E os dois tem a intenção de Deus redimir o
seu povo para si. No decorrer da história redentora, ocorreu uma grande mudança. O
cenário da redenção passou de exemplo para realidade. A terra estava totalmente ligada
a antiga aliança, antes do pecado, depois passou a estar correlacionada as mensagens
dos Profetas e o Salmista e agora na aliança da graça em sua plenitude em Cristo Jesus.
A terra em sua forma total antes era o lugar especifico da obra redentora de Deus, agora
na nova aliança, a terra se se expandiu e incluiu todo o mundo. Em sua graça, Ele deu o
Israel de Deus para todos os povos e todas as “terras”.

Cap. 02. Quem é o Israel de Deus? Aqueles que estão ligados externamente ao
Deus da aliança; que são cristãos apenas nominalista, ou de outras religiões que estão
dizendo adorar a um “deus”. Outros são aqueles que estão ligados internamente ao Deus
da aliança; Judeus ou Gentios que podem reivindicar as promessas de Deus. Nem um
nem outro possuem as bênçãos privilegiada da aliança, mas sim todos os povos agora
podem desfrutar das suas bênçãos. E outros são aqueles que não estão ligados ao Deus
da aliança; são secularistas, islâmicos, ateus e qualquer outro tipo; essas também
reivindicam a terra, ou partes delas através de herança ou guerra. O relacionamento com
a posse da terra deve ser de todo o cristão que a terra é de todos, e todos deveriam lutar
por justiça em relação a posse da propriedade real na terra da Bíblia. Assim também como
rejeitar a violência e a vingança como forma de conduzir relações. O dever é unir-se na
fé, na esperança e no amor de Cristo.

Cap. 03. Na antiga aliança os rituais eram valorizados, o templo era sagrado e
outras práticas consideradas algo que aproximavam o povo de Deus. Portanto é em
Cristo que tudo se culmina. Com a mudança da antiga aliança para a nova aliança, a
forma de adoração muda completamente e se tem uma direção agora em uma só pessoa.
Cristo, é por ele o caminho. Tudo deve ser avaliado a partir do papel de Jesus Cristo que
veio a terra e se fez Sumo Sacerdote, perfeito em nosso lugar. Não como na antiga
aliança, mas agora de uma vez por todas. Os padrões de adoração agora são pelo novo
caminho que Cristo abriu no tabernáculo eterno, com o seu precioso sangue. A
assembleia agora é eterna e perfeita. É nEle que devesse buscar esse privilégio de
acesso, e não por meios de caminhos da antiga aliança.

Cap. 04. O estilo de Vida agora na nova aliança é diferente do que era visto na
antiga aliança. As escrituras trazem um padrão de vida novo, e essas expectativas estão
no próprio Cristo. Embora algumas correlações se dão a aspectos semelhantes da antiga
aliança. O Deserto era um lugar de suma importância para o pensamento do povo da
antiga aliança. Assim também aconteceu da nova aliança ter seu nascimento no contexto
do deserto, assim como o antigo Israel. João Batista e Jesus Cristo começaram seus
respectivos ministérios no deserto. Mesmo estando na nova aliança, devemos entender
que o deserto ainda não tem o seu fim consumado. É em Cristo, em sua segunda vida
que devemos andar esperançosos. Quando o estilo de vida para o Israel de Deus na nova
aliança for reconhecido, a extinção de um triunfalismo enganoso deverá acontecer.

Cap. 05. As questões quanto a chegada do reino é um tema muito debatido nos
dias de hoje. O problema é relacionar Israel como se fosse povo único povo de Deus. Se
Israel sobrevive como nação, ela não pode ser distinta do Reino eterno de Deus. Reino
de Deus que dizer que Ele exerce soberania sobre todas as coisas, sobre tudo e sobre
todo o universo. Não apenas o povo de Israel. Israel é a terra prometida, é um local, onde
se início a aliança. Mas não era o fim em si mesma, apenas seria uma protagonista sobre
a história do Messias que seria descendente daquela nação. O lugar então tem seu lugar
de importância no exercer da chegada do Reino messiânico. O reino messiânico chega
através de Cristo, e é confirmado pelas Escrituras nos Evangelhos sinóticos, relatando os
seus feitos e sua morte na cruz para a consumação. Em Atos, dando continuidade aos
feitos dos apóstolos de Cristo com a igreja de Cristo. Nas cartas Paulinas sobre as
doutrinas e admoestações para a vivencia do reino “já e ainda não” e em Apocalipse
demonstrando que Deus cuidará da história do Israel de Deus até o fim de nossos dias,
e tendo Jesus em sua plenitude na sua segunda volta.
Cap. 06. O Israel de Deus aparece muito claro na carta do apostolo Paulo aos
Romanos capitulo 11. Paulo trata sobre o assunto com alguns pormenores para se referir
ao povo de Israel. Paulo não quer dizer que todo povo étnico de Israel será salvo, mas os
eleitos do povo de Israel serão salvos. O endurecimento no coração de alguns israelitas
no Antigo Testamento demonstra isso, e então a mensagem do apóstolo é que no fim, a
atividade graciosa de Deus chamar os eleitos de dentro de Israel á salvação está ligada
a presente hora pelo uso por parte de Paulo, da palavra “agora” em três momentos.
Mostrando que agora tanto gentios quantos judeus estavam sobre a mesma misericoridia
de Deus. A restauração de um Estado original em um local em si deve ser rejeitada. O
Novo Israel é redefinido por Cristo incluindo tanto judeus como gentil, não em um lugar
terreno, mas em toda a terra para uma terra prometida eterna.

Proposições Finais
1. A igreja de Cristo, abrangendo todos os seus eleitos, é parte do Reino de Deus.
2. O estado Judaico não faz parte do Reino messiânico de Cristo. Embora tenha
habitando ali alguns eleitos.
3. O estado moderno de Israel não pode ser um precursor profético da conversão
maciça do povo judeu.
4. A terra prometida da Bíblia não pode ser a totalidade do cosmo, limitando a
Bíblia a contar somente a história e salvar aquele povo. E nem tenha uma
importância especial continua no plano da redenção, apenas teve uma função
de ensino do povo de Deus.
5. Cristo cumpre os rituais como de sumo sacerdote, profeta, rei em perfeição.
Não necessita mais desses ofícios e nem devem ser introduzidos a vida da
igreja.
6. O que deve ser considerado é que judeus e gentios tem a mesma importância
no reino de Deus.
7. As práticas do Evangelho são uma só. Por isso existe uma só igreja.

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