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Aula 06

Legislação Tributária Estadual p/ SEFAZ-AL (Auditor Fiscal) - 2019

Eduardo Da Rocha

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Eduardo Da Rocha
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AULA 06

SUMçRIO PçGINA
1. Introdu•‹o 02
2. Da Base de c‡lculo com mercadorias Ð Regras Gerais na lei 03
2.1. Da Base de c‡lculo com Servi•os na lei 04
Noa2.2. Da Base de c‡lculo em Licita•›es na lei 06
2.3. Da Base de c‡lculo do DIFAL na lei 07
2.4. Da Base de c‡lculo em importa•›es na lei 09
2.5 Da Base de c‡lculo na antecipa•‹o na lei 11
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2.6. Pre•os de transfer•ncia na lei 15
2.7. Reajuste de Pre•os 16
2.8. Aus•ncia de Valor da Opera•‹o 17
2.9. Supervaloriza•‹o de Frete 19
2.10. Da Base de C‡lculo nas Presun•›es de Sa’da 20
2.11. Outras Bases de C‡lculos Previstas 23
2.12. Arbitramento 26
2.13. Outras disposi•›es sobre a BC na lei 34
3. Das Al’quotas 37
4. Bateria de Quest›es 46
5. Lista de Quest›es 56
6. Gabarito 62
7. Bibliografia 63

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1. INTRODU‚ÌO

Fala pessoal! Como estamos nessa caminhada? Segundo um ditado popular,


mares calmos n‹o fazem bons marinheiros. Se voc• est‡ encontrando dificuldades no
seu caminho de estudos Ž sinal que voc• est‡ no caminho certo! ƒ uma jornada
cansativa porŽm recompensadora! For•a!
Hoje vamos continuar com os dispositivos da nossa lei. Iniciarei com os
dispositivos atinentes ˆ base de c‡lculo, item no qual aproveitaremos bastante coisa do
que j‡ estudamos na lei Kandir. Por fim, veremos as al’quotas do ICMS vigentes em
Alagoas.
Vamos nessa!

   
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2. DA BASE DE CçLCULO COM MERCADORIAS Ð REGRAS


GERAIS NA LEI

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


I Ð no caso dos incisos I, XII e XIII do art. 2¼, o valor da opera•‹o de que decorrer
a sa’da da mercadoria;
XI Ð no caso do inciso XIV do art. 2¼, o valor da opera•‹o de que decorrer a
entrada;

Art. 2¼ Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:


I - da sa’da de mercadoria, a qualquer t’tulo, de estabelecimento de
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;
XII - da transmiss‹o a terceiro de mercadoria depositada em armazŽm geral
ou em dep—sito fechado, neste Estado;
XIII - da transmiss‹o de propriedade de mercadoria, ou de t’tulo que a
represente, quando a mercadoria n‹o tiver transitado pelo estabelecimento
transmitente;
XIV - da entrada no territ—rio deste Estado de lubrificantes e combust’veis
l’quidos e gasosos derivados de petr—leo e energia elŽtrica oriundos de outro
Estado, quando n‹o destinados ˆ comercializa•‹o ou ˆ industrializa•‹o;

ÒMas de novo, Da Rocha?Ó. A lei alagoana limitou-se a copiar as regras da lei


Kandir j‡ vistas. Sempre que isso ocorrer apenas me restringirei a transcrever os
dispositivos com o objetivo de for•ar com que voc• relembre os comandos legais,
facilitando a memoriza•‹o.

   
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2.1. DA BASE DE CçLCULO COM SERVI‚OS


NA LEI

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


II Ð no caso do inciso II do art. 2¼, o valor total da opera•‹o, compreendendo o
fornecimento da mercadoria e presta•‹o do servi•o;

III - no fornecimento de que trata o inciso III do art. 2¼:


a) o valor total da opera•‹o, na hip—tese da al’nea ÒaÓ;
b) o pre•o corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hip—tese da al’nea
ÒbÓ;
IX Ð no caso dos incisos VIII e X do art. 2¼, o pre•o do servi•o;

Art. 2¼ Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:


II - do fornecimento de alimenta•‹o, bebidas e outras mercadorias por
qualquer estabelecimento;
III - do fornecimento de mercadoria com presta•‹o de servi•os:
a) n‹o compreendidos na compet•ncia tribut‡ria dos Munic’pios;
b) compreendidos na compet•ncia tribut‡ria dos Munic’pios, e com indica•‹o
expressa de incid•ncia do imposto de compet•ncia estadual, como definido em lei
complementar aplic‡vel ˆ matŽria;
VIII - do in’cio da presta•‹o de servi•os de transporte interestadual e
intermunicipal, de qualquer natureza;
IX - do ato final do transporte iniciado no exterior;
X - da presta•‹o onerosa de servi•os de comunica•‹o, feita por qualquer meio,
inclusive a gera•‹o, a emiss‹o, a recep•‹o, a transmiss‹o, a retransmiss‹o, a
repeti•‹o e a amplia•‹o de comunica•‹o de qualquer natureza;

   
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Revisados esses dispositivos gostaria de comentar um detalhe expressamente


previsto na nossa lei.

¤ 1¼ - No fornecimento de m‡quina, aparelho, equipamento, conjunto industrial ou


outras mercadorias, como tapete, cortina, papel de parede, vidro, lambris e outros,
cuja aliena•‹o esteja vinculada ˆ respectiva montagem, instala•‹o,
coloca•‹o ou opera•‹o similar, a base de c‡lculo do imposto compreende,
tambŽm, o valor da montagem, instala•‹o, coloca•‹o ou opera•‹o similar,
salvo disposi•‹o expressa em contr‡rio.

Vimos na aula 00 alguns t—picos relevantes referente ˆ LC 116/03, que trata do


ISS. Um deles foi a tributa•‹o do ICMS na coloca•‹o e instala•‹o de tapetes, carpetes,
assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divis—rias, placas de gesso e
cong•neres, somente quando o material for fornecido pelo tomador do servi•o. O ¤ 1¼
vai nessa linha: salvo disposi•‹o em contr‡rio, se os materiais ali descritos forem
fornecidos por quem contratar o servi•o haver‡ a tributa•‹o de todo o servi•o pelo ISS
mas se os materiais forem fornecidos pelo prestador do servi•o haver‡ a tributa•‹o
tanto do servi•o (coloca•‹o ou montagem por exemplo) como dos materiais pelo ICMS.

   
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2.2. DA BASE DE CçLCULO EM LICITA‚ÍES


NA LEI

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


VIII - no caso do inciso VII do art. 2¼, o valor da opera•‹o, acrescido do valor
dos impostos sobre importa•‹o e produtos industrializados, quando for o
caso, e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;

Art. 2¼ Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:


VII - da aquisi•‹o em licita•‹o pœblica de mercadorias ou bens importados do
exterior e apreendidos ou abandonados;

Haja imagina•‹o por parte do legislador...Copiou mais um dispositivo. Revisou?


Vamos em frente.

   
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2.3. DA BASE DE CçLCULO DO DIFAL


NA LEI

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


VI - no caso do inciso V do art. 2¼, o valor da opera•‹o de que decorrer a entrada
da mercadoria, sendo o imposto correspondente ˆ diferen•a entre a al’quota interna
e a interestadual;
VII - no caso do inciso VI do art. 2¼, o valor da presta•‹o do servi•o no Estado
de origem, sendo o imposto correspondente ˆ diferen•a entre a al’quota interna e
a interestadual;

Art. 2¼ Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:


V - da entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria proveniente de
outra unidade da Federa•‹o, destinada a integrar o respectivo ativo
permanente ou a seu pr—prio uso ou consumo;
VI - da utiliza•‹o, por contribuinte, de servi•o cuja presta•‹o se tenha iniciado em
outra unidade da Federa•‹o e n‹o esteja vinculada a opera•‹o ou presta•‹o
subsequente;

O DIFAL ocorre na entrada do Estado quando a mercadoria ou servi•o destinada


a um contribuinte n‹o estiver atrelado ˆ uma opera•‹o ou presta•‹o posterior, quando
a mercadoria ou bem for destinada a um contribuinte com intuito de consumo ou ativo
permanente e tambŽm nas vezes que, mesmo sendo o destinat‡rio n‹o contribuinte,
seja consumidor final (esse œltimo caso n‹o previsto na nossa lei).
Todas essas situa•›es n‹o s‹o novidades para n—s porŽm s‹o de grande
import‰ncia. Tenha em mente que em todas elas a entrada da mercadoria n‹o ter‡
como consequ•ncia uma posterior sa’da e Ž por esse motivo que cobraremos o DIFAL.
Apenas para refrescar a mem—ria, d• uma olhadinha no exemplo abaixo.

Exemplo 139) A empresa SAM localizada em Macei— adquiriu uma m‡quina no valor
de R$ 100.000 de um contribuinte localizado no Guaruj‡-SP. Considerando que a

   
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al’quota interna de Alagoas seja de 20% para essa m‡quina, o ICMS devido a SP seria
R$ 7.000 (7% x R$ 100.000). J‡ para AL ficar‡ o DIFAL de R$ 13.000, (20% - 7%) x
R$ 100.000. Repare que se trata de um contribuinte vendendo para um contribuinte
consumidor final localizado fora do Estado e por isso n‹o h‡ partilha do DIFAL,
independente do ano da realiza•‹o da opera•‹o.

   
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2.4. DA BASE DE CçLCULO EM IMPORTA‚ÍES


NA LEI

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


V Ð no caso do inciso IV do art. 2¼, a soma das seguintes parcelas:
a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importa•‹o
observado o disposto no art. 13;
b) imposto de importa•‹o;
c) imposto sobre produtos industrializados;
d) imposto sobre opera•›es de c‰mbio; e
e) quaisquer despesas aduaneiras, assim entendidos os valores pagos ou
devidos ˆ reparti•‹o alfandeg‡ria atŽ o momento do desembara•o da
mercadoria, tais como taxas e os decorrentes de diferen•as de peso, erro
na classifica•‹o fiscal ou multa por infra•‹o;
f) quaisquer outros impostos, taxas, contribui•›es e despesas aduaneiras;

Art. 13. O pre•o de importa•‹o expresso em moeda estrangeira ser‡ convertido


em moeda nacional pela mesma taxa de c‰mbio utilizada no c‡lculo do
imposto de importa•‹o, sem qualquer acrŽscimo ou devolu•‹o posterior, ainda
que haja varia•‹o da taxa de c‰mbio atŽ o pagamento efetivo do pre•o.
¤ 1¼ - O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de c‡lculo do Imposto
de Importa•‹o substituir‡ o pre•o declarado.
¤ 2¼ - Na hip—tese de mercadoria proveniente do exterior estar desonerada do
imposto de importa•‹o, a convers‹o em moeda nacional se far‡ com base na taxa
de c‰mbio vigente na data do desembara•o aduaneiro.

Art. 2¼ Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:


IV - do desembara•o aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;

Considero a importa•‹o umas das partes mais importantes no que tange ˆ base
de c‡lculo. Na aula 04 trouxe diversos exemplos para solidifica•‹o do conhecimento.
Releia-os bem como os dispositivos acima transcritos, que s‹o bem similares ao trazido
   
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na lei Kandir. Repare que nossa lei exemplifica as despesas aduaneiras, incluindo taxas
e valores decorrentes de diferen•as de peso, erro na classifica•‹o fiscal ou
multa por infra•‹o.
Vimos na pr—pria lei Kandir (refor•ado pelo art. 13 da lei alagoana) que o valor
em d—lar (ou qualquer outra moeda) em uma opera•‹o de importa•‹o deve ser
convertido em real para efeitos do c‡lculo do ICMS. Para essa convers‹o utiliza-se a
mesma cota•‹o utilizada para o c‡lculo do Imposto de Importa•‹o (II). Se o
contribuinte pagar no dia X ao taxa de c‰mbio utilizada pelo II for de R$ 3 mas 2 dias
ele efetuar o pagamento e o II estiver com uma taxa de R$ 3,20 n‹o haver‡ qualquer
complementa•‹o. Da mesma forma, se a taxa por ocasi‹o do pagamento estiver com
uma taxa de R$ 2,80 n‹o haver‡ ressarcimento. Mas e se n‹o tivermos a incid•ncia do
II em determinada importa•‹o? O valor do c‰mbio utilizado deve ser aquele da data do
desembara•o aduaneiro.

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


X Ð no caso dos incisos IX e XI do art. 2¼, o valor da presta•‹o do servi•o,
acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua
utiliza•‹o;

Art. 4¼ Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


IX - do ato final do transporte iniciado no exterior;
XI - do recebimento, pelo destinat‡rio, de servi•o prestado no exterior;

Repare que no ato final do servi•o de transporte iniciado no exterior e no


recebimento de outros servi•os prestados no exterior (comunica•‹o por exemplo) a
base de c‡lculo Ž o valor do servi•o acrescido de todos os encargos que tiverem rela•‹o
com a utiliza•‹o desse servi•o. N‹o se preocupe em descer a detalhes nessa parte;
limite-se ˆ literalidade do texto, beleza? !

   
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2.5. DA BASE DE CçLCULO NA ANTECIPA‚ÌO NA LEI

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


III - no caso do inciso XV, do artigo 2¼: a prevista no art. 16;

Art. 2¼ Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:


XV - da entrada de mercadoria neste Estado, nas hip—teses das al’neas c e d,
do inciso III, do par‡grafo œnico do artigo 1¼.

Art. 16. Em opera•‹o realizada com mercadoria trazida por contribuinte de


outra unidade da Federa•‹o sem destinat‡rio certo neste Estado, o imposto
deve ser recolhido antecipadamente, tomando-se como base de c‡lculo:
I - em se tratando de produto tabelado ou com pre•o m‡ximo de venda, fixado
pela autoridade competente, ou pelo fabricante, o respectivo pre•o;
II - em se tratando de produto sujeito ao regime de substitui•‹o tribut‡ria,
a prevista para esse regime;
III - o valor constante do documento fiscal de remessa, inclu’dos os valores
correspondentes a fretes e carretos, seguros, impostos e todas as despesas
cobradas ou debitadas ao adquirente, acrescido de 50% (cinquenta por cento),
salvo outro percentual de agrega•‹o definido em decreto, nos demais casos.
Par‡grafo œnico - Na hip—tese deste artigo, Ž admitida a compensa•‹o do imposto
pago no Estado de origem, respeitado o limite resultante da aplica•‹o da
al’quota interestadual sobre a base de c‡lculo relativa ˆ remessa.

J‡ sabemos, tendo em vista o que estudamos na aula anterior, que em 4 situa•›es


o ICMS deve ser cobrado j‡ na entrada do Estado de Alagoas: quando a mercadoria
estiver expressamente sujeita ˆ antecipa•‹o, quando for ser comercializada sem
destinat‡rio certo, quando destinada a estabelecimento em situa•‹o cadastral
irregular ou a contribuinte inscrito na D’vida Ativa do Estado.
Em todas essas situa•›es teremos 3 possibilidades de BC para a antecipa•‹o.
Veja:

   
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Mercadoria sujeita 
à antecipação

Sem destinatário 
certo
Antecipação 
Tributária
Destinado a 
estabelecimento 
com situação 
cadastral irregular

Destinada a 
contribuinte em DA

Se existir preço 
tabelado ou  O referido preço
máximo fixado

BC na Antecipação  Se mercadoria 
Seguir regras da ST
Tributária sujeita à ST

Valor do Doc. Fiscal 
+ 50% (caso não 
Demais casos
exista percentual 
específico)

   
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ƒ muito importante observar que o direito a crŽdito se mantŽm, ainda que nos
casos de antecipa•‹o tribut‡ria. Veja um exemplo:

Exemplo 140) Suponha que a mercadoria X, sujeita ˆ antecipa•‹o tribut‡ria, tenha


vindo do RS para Alagoas com NF no valor de R$ 10.000 e com ICMS destacado no
valor de R$ 700 (7% do valor da NF). Suponha tambŽm que esse mercadoria tenha
pre•o fixado no RS no valor de R$ 30.000. Como vimos a BC da antecipa•‹o ser‡ o
pre•o fixado. Imaginando uma al’quota hipotŽtica de 20% em Alagoas temos:
Vamos do DŽbito antecipado = R$ 30.000 x 20% = R$ 6.000.
Como temos um crŽdito destacado na nota devemos descont‡-lo do valor a ser
antecipado.
ICMS antecipado a recolher = R$ 6.000 Ð R$ 700 = R$ 5.3000.

Aten•‹o: se por um acaso o valor destacado tivesse sido maior que 7% n‹o poderia
haver o destaque do valor excedente. Isso porque sabemos que do RS para AL a
al’quota interestadual Ž de apenas 7% e qualquer valor que exceda esse percentual
n‹o poder‡ servir como crŽdito.

Exemplo 141) Suponha a mesma opera•‹o do exemplo anterior porŽm imagine que
o destaque na NF tenha sido de R$ 1.500. Como esse valor n‹o est‡ correto o
contribuinte de Alagoas dever‡ efetuar os mesmos c‡lculos acima descritos e utilizar
apenas R$ 700 como crŽdito e n‹o R$ 1.500.

Exemplo 142) Suponha que a mercadoria X, sujeita ˆ antecipa•‹o tribut‡ria, tenha


vindo do RS para Alagoas com NF no valor de R$ 30.000 e com ICMS destacado no
valor de R$ 2.100 (7% do valor da NF). Suponha tambŽm que esse mercadoria n‹o
tenha pre•o fixado ou tabelado e a mercadoria n‹o esteja sujeita ˆ ST. TambŽm n‹o
h‡ percentual espec’fico de agrega•‹o. Como vimos a BC da antecipa•‹o ser‡ o valor
da NF + 50%. Imaginando uma al’quota hipotŽtica de 20% em Alagoas temos:
Vamos do DŽbito antecipado = [R$ 30.000 + (R$ 30.000 x 50%)] x 20% = R$ 9.000.
Como temos um crŽdito destacado na nota devemos descont‡-lo do valor a ser
antecipado.
   
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ICMS antecipado a recolher = R$ 9.000 Ð R$ 2.100 = R$ 6.900.

Exemplo 143) Suponha que a mercadoria X, sujeita ˆ antecipa•‹o tribut‡ria, tenha


vindo do RS para Alagoas com NF no valor de R$ 30.000 e com ICMS destacado no
valor de R$ 2.100 (7% do valor da NF). Suponha tambŽm que esse mercadoria n‹o
tenha pre•o fixado ou tabelado e a mercadoria n‹o esteja sujeita ˆ ST. H‡, porŽm,
percentual espec’fico de agrega•‹o de 10%. Como vimos a BC da antecipa•‹o ser‡ o
valor da NF + 10%. Imaginando uma al’quota hipotŽtica de 20% em Alagoas temos:
Vamos do DŽbito antecipado = [R$ 30.000 + (R$ 30.000 x 10%)] x 20% = R$ 6.600.
Como temos um crŽdito destacado na nota devemos descont‡-lo do valor a ser
antecipado.
ICMS antecipado a recolher = R$ 6.600 Ð R$ 2.100 = R$ 4.500.

Obs: repare que o valor destacado de R$ 2.100 estava correto (sem excesso) e por
isso pode haver o ÒdescontoÓ desse valor no ICMS antecipado a recolher.

Obs2: abordarei a BC na ST em aula espec’fica por quest›es did‡ticas.

   
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2.6. PRE‚OS DE TRANSFERæNCIA NA LEI

Art. 10. Na sa’da de mercadoria para estabelecimento do mesmo titular,


localizado em outro Estado, a base de c‡lculo do imposto Ž:
I - o valor correspondente ˆ entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da
matŽria-prima, material secund‡rio, m‹o-de-obra e acondicionamento;
III - em se tratando de mercadorias n‹o industrializadas, o seu pre•o
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

A lei Kandir estipulou em seu art. 13, ¤ 4¼, as mesmas regras usadas no Estado
de Alagoas. Relembre:

Entrada mais 
Comerciante
recente

Operação  Custo de 
interestadual entre  Industrial
mesmo titular  produção

Preço corrente do 
Produtor atacado 
(remetente)

   
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2.7. REAJUSTE DE PRE‚OS

Art. 11. Na opera•‹o de circula•‹o de mercadoria ou na presta•‹o de servi•o


entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do
valor depois da remessa ou da presta•‹o, a diferen•a fica sujeita ao imposto
no estabelecimento do remetente ou do prestador.

Vimos na Lei Kandir que existem certos contratos que sofrem reajuste no pre•o
mesmo ap—s a sa’da da mercadoria do estabelecimento remetente. Na lei alagoana
temos apenas uma pequena diferen•a: enquanto a LK falava somente em opera•›es
interestaduais, a nossa lei limitou-se a restringir a Òestabelecimento de contribuintes
diferentesÓ, estendendo assim a aplicabilidade n‹o s— ˆs opera•›es interestaduais como
tambŽm ˆs opera•›es internas.

   
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2.8. AUSæNCIA DE VALOR DA OPERA‚ÌO

Art. 9¼ Na falta de valor a que se referem os incisos I e XI do artigo 6¼, ressalvado


o disposto no artigo 10, a base de c‡lculo do ICMS Ž:
I - o pre•o corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do
local da opera•‹o, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o
remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;
II - o pre•o FOB estabelecimento industrial ˆ vista, caso o remetente seja
industrial;
III - o pre•o FOB estabelecimento comercial ˆ vista, nas vendas a outros
comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.
¤ 1¼ Para aplica•‹o dos incisos II e III do caput, adotar-se-‡,
sucessivamente:
I - o pre•o efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na opera•‹o
mais recente;
II - caso o remetente n‹o tenha efetuado venda de mercadoria, o pre•o
corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da
opera•‹o ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.
¤ 2¼ Na hip—tese do inciso III do caput, caso o estabelecimento remetente n‹o
efetuar venda a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se
n‹o houver mercadoria similar, a base de c‡lculo ser‡ equivalente a 75% (setenta
e cinco por cento) do pre•o de venda corrente no varejo, observado o disposto
no par‡grafo anterior.
Art. 12. Na presta•‹o sem pre•o determinado, a base de c‡lculo do imposto Ž o
valor corrente do servi•o no local da presta•‹o.

Vamos revisar com o nosso esquema?

   
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Falta de 
valor da 
operação

Produtor, 
Comerciante Industrial extrator ou 
gerador

Preço FOB à  Preço FOB à 
vista vista  Preço corrente no 
1» Op•‹o mercado 
(Preço em  (Preço em  atacadista local. 
operação mais  operação mais  Na falta, regional
recente) recente)

Preço corrente 
no mercado  Preço corrente no 
2» Op•‹o mercado 
atacadista local.  atacadista local. 
Na falta,  Na falta, regional
regional

3» Op•‹o 75% do preço 
corrente no 
varejo

Nossa Òrevis‹oÓ de base de c‡lculo est‡ quase acabando. Vamos seguindo.

   
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2.9. SUPERVALORIZA‚ÌO DE FRETE

Art. 7¼. ¤ 2¼ Quando o frete cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo


titular do estabelecimento remetente da mercadoria ou por empresa
interdependente, na hip—tese em que exceda o n’vel normal do pre•o em vigor, no
mercado local, para servi•o semelhante, constante de tabela elaborada pelo —rg‹o
competente, o valor excedente Ž havido como parte do pre•o da mercadoria.
¤ 3¼ Para efeito do par‡grafo anterior, considera-se interdependentes duas empresas
quando:
I - uma delas, por si, seus s—cios ou acionistas e respectivos c™njuges ou filhos
menores for titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital da outra;
II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou s—cio com
fun•‹o de ger•ncia, ainda que exercida sob outra denomina•‹o;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer t’tulo, ve’culo destinado ao
transporte de mercadoria.

Control C, Control V, da lei Kandir mas n‹o deixe de revisar!

   
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2.10. DA BASE DE CçLCULO NAS PRESUN‚ÍES DE SAêDA

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


XII - no caso do ¤ 2¼ do art. 2¼, salvo percentual espec’fico aplic‡vel ˆ mercadoria,
estabelecido na legisla•‹o:
a) o valor do custo de aquisi•‹o mais recente, acrescido do percentual de
30% (trinta por cento), na hip—tese do inciso I;
b) o valor relativo ao custo total, constante no documento fiscal de aquisi•‹o,
acrescido de 50% (cinquenta por cento), na hip—tese do inciso II;
c) o valor correspondente ao pre•o corrente do produto no mercado
atacadista, na hip—tese do inciso III;
XIV - no caso do ¤ 3¼ do art. 2¼ , o valor correspondente ˆ entrada mais recente
ou o custo da mercadoria produzida;

¤ 2¼ - Considera-se sa’da do estabelecimento:


I - a mercadoria constante do estoque final, na data do encerramento da
atividade;
II - a mercadoria cuja entrada n‹o tenha sido escriturada nos livros fiscais
pr—prios;
III - de quem promoveu a remessa para abate, a carne e todo o produto
resultante da matan•a de gado ocorrida em matadouros pœblicos ou particulares n‹o
pertencentes ao remetente.
¤ 3¼ - Para efeito desta lei, equipara-se ˆ sa’da o consumo ou a integra•‹o no
ativo fixo de mercadoria produzida pelo pr—prio estabelecimento ou
adquirida para industrializa•‹o ou comercializa•‹o.

Temos agora bases de c‡lculo n‹o previstas na Lei Kandir.


Vimos na aula anterior que quando do encerramento das atividades de um
contribuinte o mesmo pode vender as mercadorias de seu estoque ou n‹o. Caso n‹o
venda a mercadoria em estoque Ž considerada posta em circula•‹o no encerramento

   
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das atividades do contribuinte e o ICMS devido sob base de c‡lculo do custo de


aquisi•‹o mais recente mais 50%.
TambŽm vimos que se determinada mercadoria entrou no estabelecimento sem
ser escriturada Ž muito prov‡vel que o contribuinte realize uma futura venda sem
emiss‹o de documento fiscal e consequentemente sem tributa•‹o. Por isso se um Fiscal
se deparar com essa situa•‹o dever‡ considerar que toda mercadoria em estoque sem
escritura•‹o Ž fato gerador do ICMS sob base de c‡lculo do valor constante no
Documento Fiscal mais 50%.
O outro caso visto trata do criador de gado que envia seus bois para abate em
um matadouro de outrem, hip—tese em que a sa’da das carnes e tudo quanto for
produto desse abate ser‡ considerada do estabelecimento que enviou os bois e n‹o do
matadouro. A base de c‡lculo a ser considerada nesses casos Ž o pre•o corrente no
mercado atacadista.
O œltimo caso (¤ 3¼) trata da aquisi•‹o de mercadoria para industrializa•‹o ou
comercializa•‹o ou a pr—pria fabrica•‹o de mercadorias que s‹o consumidas ou
integradas ao ativo permanente da empresa. Em resumo: mercadorias que seriam
revendidas ou industrializadas quem ÒficamÓ com a empresa. Temos nesse caso mais
uma equipara•‹o ˆ sa’da, havendo incid•ncia de ICMS no momento da integra•‹o ou
consumo. A BC utilizada dever‡ ser o valor correspondente ˆ entrada mais recente ou,
no caso de o estabelecimento ter produzido essa mercadoria, o custo da fabrica•‹o.

Exemplo 144) Jo‹o dos Concursos tentou 10 vezes passar no concurso do seus sonhos
e n‹o obteve sucesso. Percebeu ent‹o que o problema era seu mercadinho que
mantinha em seu bairro, que lhe tomava muito tempo e n‹o o permitia estudar mais
de 18 horas por dia. Por isso decidiu vender o tal mercadinho mas antes disso fez uma
mega promo•‹o que fez que os moradores do bairro corressem para sua loja. Sobraram
apenas 10.000 rolos de papel higi•nico pois a marca era famosa negativamente por
n‹o ser muito macia e causas alguns problemas. Esses rolos haviam sido comprados
em 5 lotes a saber:
Lote 1 Ð 10/01/2019 Ð R$ 1
Lote 2 Ð 17/01/2019 Ð R$ 1,5
Lote 3 Ð 19/01/2019 Ð R$ 1,82
   
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Lote 4 Ð 22/01/2019 Ð R$ 1,3


Lote 5 Ð 30/01/2019 Ð R$ 2

Para a forma•‹o da base de c‡lculo a ser utilizada para fins de ICMS dever‡ ser utilizado
o valor de R$ 2,60, pre•o de aquisi•‹o mais recente acrescido de 30% (R$ 2 + (30% x
R$ 2)). Assim temos 10.000 x R$ 2,60 = R$ 26.000 de BC. Repare na agrega•‹o de
30% prevista no art. 6¼, XII, a.

Exemplo 145) A TRETA S/A adquiriu 10.000 espadas para revenda porŽm n‹o
escriturou a NF, que continha o pre•o de cada espada no valor de R$ 5. Em uma
fiscaliza•‹o DimulŽ calculou a BC do imposto da seguinte forma:
R$ 5 + (50% x R$ 5) = R$ 7,50.
10.000 x R$ 7,50 = R$ 75.000.
Repare na agrega•‹o de 50% prevista no art. 6¼, XII, b.

Exemplo 146) A FABRINCANTIS, f‡brica do ramo de brinquedos, produziu 10 bonecos


para revenda mas decidiu us‡-los para enfeitar a empresa. O custo para a produ•‹o de
cada boneco foi de R$ 5. Assim, a BC para fins de ICMS ser‡ de 10 x R$ 5 = R$ 50.

Entrada mais recente 
Estoque Final + 30%

Entrada não 
escriturada em livros  Doc. Fiscal + 50%
próprios
BC nas presunções de 
saídas

Saída para abate
Preço corrente do 
atacado

Consumo ou integração  Entrada mais 
ao AP de mercadoria 
para revenda ou  recente ou custo de 
industrialização produção

   
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2.11. OUTRAS BASES DE CçLCULOS PREVISTAS

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


XV - no caso de entrada de mercadoria desacompanhada de documento fiscal,
apurada por meio de levantamento fisco-cont‡bil, o valor do custo de aquisi•‹o
mais recente, ou, na sua falta, o pre•o corrente da mercadoria, ou de sua
similar, no mercado atacadista do local da opera•‹o, considerado como
par‰metro temporal o exerc’cio financeiro fiscalizado (entrada mais recente) ou o
œltimo dia do referido exerc’cio (pre•o corrente no mercado atacadista),
respectivamente;

Se em uma fiscaliza•‹o o Auditor verificar que determinada mercadoria deu


entrada sem documento fiscal como acharemos a BC para calcularmos o imposto
devido? Temos dois passos a seguir.
1)! Existe registro de aquisi•‹o dessa mercadoria por esse contribuinte? Se sim, qual
foi o custo da aquisi•‹o mais recente dentro do per’odo fiscalizado?
2)! Se n‹o existem aquisi•›es utiliza-se o pre•o corrente da mercadoria no mercado
atacadista no œltimo dia do exerc’cio fiscalizado. Caso n‹o tenhamos o pre•o
exatamente dessa mercadoria devemos utilizar a de uma similar.

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


XVI - no caso de mercadoria encontrada em tr‰nsito, em estabelecimento n‹o
devidamente cadastrado, ou em qualquer local, desacompanhada de
documenta•‹o fiscal ou sendo esta inid™nea, o maior pre•o de venda a
varejo na pra•a da ocorr•ncia do fato, ou, na inexist•ncia deste, o maior
pre•o no mercado varejista regional;
¤ 3¼ - Aplicam-se, no que couber, aos servi•os de transporte interestadual ou
intermunicipal e de comunica•‹o, as disposi•›es do inciso XVI, hip—tese em que se
tomar‡ por base de c‡lculo o pre•o corrente do servi•o na pra•a do prestador.

Preste aten•‹o! Em apenas duas situa•›es temos a BC como Òo maior pre•oÓ. Por
favor n‹o confunda!
   
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Quando voc• estiver fiscalizando mercadorias em tr‰nsito (na rua, na estrada...),


ou quando encontrar mercadorias em estabelecimentos que n‹o est‹o devidamente
cadastrados, ou mesmo quando em qualquer outro local mas que as mercadorias
estejam sem documenta•‹o fiscal ou com documenta•‹o fiscal inid™nea a BC ser‡ o
maior pre•o de venda a varejo na pra•a da ocorr•ncia do fato. Caso esse pre•o
n‹o exista a segunda op•‹o ser‡ o maior pre•o no mercado varejista regional.
Aten•‹o a tudo que eu grifei! N‹o deixe o examinador de confundir trocando varejo por
atacado, local por regional, etc...
Para os servi•os de transporte e comunica•‹o a regra Ž semelhante: pre•o
corrente no local da presta•‹o.

Art. 6¼ A base de c‡lculo do imposto Ž:


XVII - no caso de sa’da de mercadoria desacompanhada de documento fiscal,
apurada por meio de levantamento fisco-cont‡bil, o valor do custo de aquisi•‹o
mais recente ou o custo da mercadoria produzida, acrescido, em qualquer
das hip—teses, da margem de agrega•‹o de 50% (cinquenta por cento), salvo
percentual espec’fico estabelecido pela legisla•‹o, considerado como par‰metro
temporal o exerc’cio financeiro fiscalizado.

Caso em uma fiscaliza•‹o voc• verifique que determinado contribuinte deu sa’da
em mercadoria sem emiss‹o de nota fiscal ter‡ que fazer a autua•‹o e cobrar o ICMS
devido. Ora, se a mercadoria deu sa’da sem nota obviamente que o ICMS n‹o foi
destacado e consequentemente n‹o foi recolhido. ÒMas professor, se saiu sem nota
como vou saber o valor da venda, por exemplo?Ó A legisla•‹o alagoana estipulou uma
BC espec’fica para isso: o custo de aquisi•‹o mais uma MVA de 50%, podendo a
legisla•‹o especificar uma MVA diferente disso. ÒDa Rocha, e se n‹o houve NF de
entrada como vou saber o custo de aquisi•‹o?Ó Calma. Veremos no pr—ximo t—pico os
casos de arbitramento.

Exemplo 147) Ao fiscalizar a FABRINCANTIS, DimulŽ percebeu que haviam 100


bonecos que haviam entrado com NF no valor de R$ 20 cada. Ao contar o estoque

   
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percebeu que esses 100 bonecos haviam sido vendidos sem emiss‹o de NF. Para a base
de c‡lculo efetuou os seguintes c‡lculos:
R$ 20 + (50% x R$ 20) = R$ 30.
100 x R$ 30 = R$ 3.000.

¤ 2¼ - Na aliena•‹o de bem objeto de arrendamento mercantil, o imposto ser‡


calculado com base no valor residual do bem, observado o disposto no ¤ 3¼ do
artigo 37.

Antes de iniciar a explana•‹o Ž importante afirmar que o ¤ 3¼ do artigo 37 foi


revogado; n‹o se preocupe com ele.
Vimos que o arrendamento mercantil Ž caso de n‹o incid•ncia do ICMS porŽm no
caso de venda do bem que estiver arrendado teremos sim a incid•ncia. A BC ser‡ o
valor de venda do bem: simples assim. Se arrendou por R$ 1.000.000 mensal mas
depois de 10 meses resolveu-se efetuar a venda do bem ao arrendat‡rio por um valor
residual de R$ 20.000.000 ent‹o a BC ser‡ esse valor residual.

   
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2.12. ARBITRAMENTO

Art. 14. Quando o pre•o declarado pelo contribuinte for inferior ao de


mercado, o Secret‡rio da Fazenda do Estado de Alagoas pode determinar, em ato
normativo, que a base de c‡lculo do imposto seja o pre•o corrente da
mercadoria ou, na sua falta, o pre•o de produ•‹o ou de aquisi•‹o mais
recente, acrescido de percentual de margem de comercializa•‹o.
¤ 1¼ Para fins do disposto neste artigo, o pre•o de mercado ser‡, segundo a
ordem:
I - produto tabelado ou com pre•o m‡ximo de venda, fixado pela autoridade
competente, ou pelo fabricante, o respectivo pre•o;
II - o valor m’nimo entre os coletados nas regi›es fiscais do Estado;
III - o valor constante em publica•‹o ou correspond•ncia oficial de —rg‹o ou
entidade privada.
¤ 2¼ - Quando o valor da opera•‹o for superior ao fixado em pauta,
prevalecer‡ aquele como valor da base de c‡lculo.
¤ 3¼ - Havendo discord‰ncia em rela•‹o ao valor fixado, cabe ao contribuinte
comprovar a exatid‹o do valor por ele declarado, que prevalecer‡ como base
de c‡lculo.
¤ 4¼ - Na opera•‹o interestadual, a aplica•‹o do disposto neste artigo
depende de celebra•‹o de acordo com o Estado envolvido na opera•‹o, para
estabelecer os critŽrios e a fixa•‹o da base de c‡lculo.

Vimos na Aula 04 que o arbitramento Ž uma tŽcnica muito comum utilizada pelos
Estados para se chegar ao valor da opera•‹o ou presta•‹o quando o declarado pelo
contribuinte n‹o mere•a fŽ ou seja omisso. Embora o art. 15 que veremos abaixo fale
claramente em hip—teses de arbitramento o art. 14 tambŽm traz hip—teses em que o
fisco ir‡ desconsiderar o valor declarado pelo contribuinte em determinada opera•‹o e
considerar um outro, a seu critŽrio.
Imagine um contribuinte que emita uma nota fiscal de filŽ mignon com o pre•o
de R$ 2 o quilo. Esse Ž um valor razo‡vel, pessoal? Obviamente que n‹o! Por isso o

   
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Secret‡rio da Fazenda pode determinar que os valores declarados que estejam abaixo
do pre•o de mercado sejam desconsiderados. Caso isso ocorra o ÒnovoÓ pre•o a ser
considerado ser‡ o pre•o corrente da mercadoria. ÒE qual seria esse pre•o corrente da
mercadoria, prof•?Ó Precisamos seguir a seguinte ordem:
1) produto tabelado ou com pre•o m‡ximo de venda, fixado pela autoridade
competente, ou pelo fabricante, o respectivo pre•o;
2) o valor m’nimo entre os coletados nas regi›es fiscais do Estado;
3) o valor constante em publica•‹o ou correspond•ncia oficial de —rg‹o ou
entidade privada.
ÒDa Rocha, e se n‹o houver esse pre•o corrente?Ó A’ partiremos para uma outra
op•‹o: o pre•o de produ•‹o ou de aquisi•‹o mais recente, acrescido de uma MVA.
Pessoal, temos agora uma situa•‹o interessante. Imagine que determinado
contribuinte tenha emitido uma nota fiscal com o valor de R$ 50 do quilo do filŽ mignon
mas a pauta fiscal estipulada pelo Estado aponte para um valor de R$ 40...Ea’?
Deveremos usar o valor de R$ 50, que Ž o mais alto. Para sua prova lembre: o Estado
nunca vai querer perder. ÒAh, professor, mas o valor abaixo do mercado pode ser efeito
de propaganda ou de uma crise na empresa.Ó Claro que pode! E por isso o contribuinte
tem o direito do contradit—rio! Se comprovar que a opera•‹o realmente ocorreu por
aquele valor ele prevalecer‡ como base de c‡lculo.
Tudo que falei acima vale apenas para opera•›es internas, dentro de Alagoas.
Tratando-se de opera•›es interestaduais h‡ necessidade de acordo com o Estado
envolvido na opera•‹o.

   
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Preço tabelado ou preço 
máximo de venda, fixado 
pela autoridade 
competente, ou pelo 
fabricante

Valor mínimo entre os 
1ª Opção = preço 
coletados nas regiões 
corrente
fiscais do Estado

Valor constante em 
BC quando preço  publicação ou 
declarado for inferior ao  correspondência oficial 
de mercado de órgão ou entidade 
privada

Preço de produção ou de 
2ª Opção aquisição mais recente + 
MVA

Art. 15. O valor das opera•›es ou das presta•›es ser‡ arbitrado pelo Fisco,
quando:
I - n‹o forem exibidos ˆ fiscaliza•‹o os elementos necess‡rios ˆ
comprova•‹o do valor da opera•‹o ou da presta•‹o, inclusive nos casos de
perda ou extravio de livros ou documentos fiscais, mesmo decorrente de furto ou
roubo;
II - houver fundada suspeita de que os documentos fiscais n‹o refletem o
valor real da opera•‹o ou da presta•‹o;
III - as opera•›es ou presta•›es tiverem sido realizadas desacompanhadas
de documenta•‹o fiscal id™nea;
IV - o registro efetuado pelo sujeito passivo n‹o se basear em documento
id™neo;

   
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V - os livros, informa•›es e documentos, fiscais ou cont‡beis, contiverem


v’cios ou irregularidades que os tornem imprest‡veis para comprova•‹o das
opera•›es e presta•›es realizadas;
VI - ocorrer a falta de sequ•ncia do nœmero de ordem das opera•›es de
sa’das ou das presta•›es realizadas em Cupom Fiscal; ou
VII - em qualquer outra hip—tese em que sejam omissos ou n‹o mere•am fŽ
as declara•›es, os esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos
pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado.
1¼ Fica assegurado ao sujeito passivo a avalia•‹o contradit—ria a ser
apresentada na impugna•‹o do lan•amento e julgada nas inst‰ncias do
processo administrativo fiscal respectivo.

Nossa lei elencou 7 situa•›es que caracterizam e autorizam a utiliza•‹o do


arbitramento. Repare que em todas as situa•›es ou n‹o h‡ valor da opera•‹o ou ent‹o
o valor n‹o merece fŽ. Por exemplo, toda vez que o auditor verificar que um
determinado documento fiscal n‹o foi emitido ou, mesmo emitido, seja inid™neo ou n‹o
seja apresentado dever‡ arbitrar um valor para as mercadorias ou para o servi•o de
acordo com a legisla•‹o alagoana.

ÒBeleza, Da Rocha! ƒ muito bonito falar em arbitramento, mas como efetivamente


a BC Ž encontrada?Ó O ¤ 2¼ do art. 15 elucida o assunto trazendo os mŽtodos poss’veis
de arbitramento a serem utilizados.

¤ 2¼ Para efeito de arbitramento de que trata o caput, o Fisco adotar‡ os


seguintes par‰metros:
I - o valor de pauta;
II - o pre•o corrente da mercadoria, ou de sua similar, ou da presta•‹o, na
pra•a do contribuinte fiscalizado ou no local da autua•‹o;
III - o pre•o FOB ˆ vista da mercadoria, calculado para qualquer opera•‹o;

   
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V - o valor fixado por —rg‹o competente ou o pre•o divulgado ou fornecido


por organismos especializados, quando for o caso;
VII - o valor estabelecido por avaliador designado pelo Fisco;

Separei esse primeiro bloco de BC de arbitramento pois todos eles s‹o de simples
entendimento e carecem de maiores explica•›es. Passo a explicar as outras BC.

¤ 2¼ Para efeito de arbitramento de que trata o caput, o Fisco adotar‡ os


seguintes par‰metros:
IV - o pre•o de custo da mercadoria acrescido das despesas indispens‡veis
ˆ manuten•‹o do estabelecimento, nos termos do ¤ 3¼ deste artigo, quando se
tratar de arbitramento do montante da opera•‹o em determinado per’odo, no qual
seja conhecida a quantidade de mercadoria transacionada;
¤ 4¼ Para o efeito do disposto no inciso IV do caput deste artigo, s‹o consideradas
despesas indispens‡veis ˆ manuten•‹o do estabelecimento:
I - sal‡rios e retiradas;
II - aluguel, ‡gua, luz e telefone;
III - impostos, taxas e contribui•›es;
IV - outras despesas gerais.

Quando soubermos a quantidade transacionada podemos chegar ˆ BC do ICMS


atravŽs de uma estimativa baseada nos custos do estabelecimento. Se sabemos o pre•o
de custo da mercadoria transacionada e os valores das despesas do estabelecimento
conseguimos chegar a uma BC estimada. Veja:

Exemplo 148) Ao fiscalizar determinada empresa DimulŽ constatou a sa’da de 100


unidades determinada mercadoria utilizando nota fiscal inid™nea. Constatou tambŽm
os seguintes dados:
Pre•o de custo das mercadorias: R$ 50
Sal‡rios pagos no per’odo: R$ 10.000
Despesas com ‡gua luz e telefone: R$ 20.000
   
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Impostos: R$ 5.000
Sabendo-se que atravŽs de c‡lculos cont‡beis as 100 unidades correspondiam a 0,05%
do movimento da empresa, fez os rateio das despesas da seguinte forma:
R$ 10.000 + R$ 20.000 + R$ 5.000 = R$ 35.000
0,05% x R$ 35.000 = R$ 17,50
Assim tem-se que a BC da mercadoria Ž de R$ 50 + R$ 17,50 = R$ 67,50

¤ 2¼ Para efeito de arbitramento de que trata o caput, o Fisco adotar‡ os


seguintes par‰metros:
VI - o valor da mercadoria adquirida acrescido do lucro bruto apurado na
escrita cont‡bil ou fiscal, na hip—tese de n‹o-escritura•‹o da nota fiscal
relativa ˆ aquisi•‹o;

Na hip—tese de arbitramento em virtude de entrada de mercadoria sem


escritura•‹o de nota fiscal tomaremos como BC o valor da entrada mais um percentual
de lucro. Esse lucro Ž obtido pelo pr—prio Auditor ao analisar a escrita cont‡bil ou fiscal
do contribuinte. Em outras palavras, o fiscal percebe quanto de lucro o contribuinte
est‡ apurando com a mercadoria. Supondo que seja de 15% ent‹o esse lucro Ž somado
ao valor da entrada da mercadoria. N‹o confunda com o art. 6¼, XII! Aqui estamos
falando de BC quando formos realizar o arbitramento, tendo em vista ocorrer algumas
das hip—teses do art. 15, ou seja, hip—teses em que se autoriza o arbitramento.

¤ 2¼ Para efeito de arbitramento de que trata o caput, o Fisco adotar‡ os


seguintes par‰metros:
VIII - o valor dos recursos de caixa fornecidos ˆ empresa por
administradores, s—cios, titular da empresa individual, acionista controlador
da companhia ou por terceiros, se a efetividade da entrega e a origem dos
recursos n‹o forem demonstradas;

   
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Se determinada empresa vende sem emiss‹o de nota fiscal deve arrumar um


jeito para explicar de onde veio a receita daquela venda certo? Em outras palavras, se
a empresa vendeu R$ 100.000 em mercadorias sem NF como vai explicar a origem
desse recurso? Muitas vezes os s—cios ou administradores ÒfingemÓ entregar esse valor
(os R$ 100.000, no caso) para a empresa, tentando justificar a entrada do recurso.
Caso n‹o seja comprovado que esse dinheiro foi efetivamente entregue a BC ser‡ o
valor desses recursos recebidos (os R$ 100.000).

¤ 2¼ Para efeito de arbitramento de que trata o caput, o Fisco adotar‡ os


seguintes par‰metros:
IX - o valor constante do totalizador geral, no caso de equipamento Emissor
de Cupom Fiscal (ECF), M‡quina Registradora (MR) ou Terminal Ponto de
Venda (PDV) utilizados em desacordo com a legisla•‹o;

Lembram da aula passada quando citei o exemplo da altera•‹o de ECF em um


loja de bicicletas? Pois bem, a utiliza•‹o irregular dos ECF, PDV ou qualquer outro
sistema de processamento de dados tambŽm autoriza a utiliza•‹o do arbitramento para
se encontrar a real base de c‡lculo, que ser‡ o valor total de vendas registrado.

¤ 2¼ Para efeito de arbitramento de que trata o caput, o Fisco adotar‡ os


seguintes par‰metros:
X - o valor que mais se aproximar dos par‰metros estabelecidos nos incisos
anteriores, na impossibilidade de aplica•‹o de qualquer deles.

Quando n‹o for poss’vel aplicar nenhum dos par‰metros que comentei deve-se
utilizar um valor que mais se aproxime desse par‰metros. ƒ Òuma œltima tentativaÓ por
parte do Fisco.

   
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¤ 3¡ A Secretaria de Estado da Fazenda, nas hip—teses do ¤ 2¼, poder‡ estabelecer


par‰metros espec’ficos, com valores m‡ximo e m’nimo, para o arbitramento
do valor de presta•‹o ou de opera•‹o com determinadas mercadorias,
podendo tais par‰metros variar de acordo com a regi‹o em que devam ser
aplicados e ter seu valor atualizado, sempre que necess‡rio.

Por fim, pode a SEFAZ determinar valores m‡ximos e m’nimos para o


arbitramento, incluindo alguns par‰metros espec’ficos para determinada regi‹o.

   
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2.13. OUTRAS DISPOSI‚ÍES SOBRE A BC NA LEI

Art. 7¼ Integra a base de c‡lculo do imposto:


I - o montante do pr—prio imposto, inclusive na importa•‹o do exterior de bem,
mercadoria ou servi•o, constituindo o respectivo destaque mera indica•‹o para
fins de controle;
II - o valor correspondente a:
a) seguro, juro e qualquer import‰ncia paga, recebida ou debitada, bem como
descontos concedidos sob condi•‹o;
b) frete, quando o transporte for efetuado pelo pr—prio remetente ou por sua conta
e ordem, e seja cobrado em separado.

Em que pese o artigo acima n‹o ser novidade para n—s por ter a mesma reda•‹o
da lei Kandir, gostaria que voc• atentasse para o que coloquei em vermelho.
A NF possui um campo preenchido com o valor do ICMS calculado na opera•‹o.
Ocorre que esse valor n‹o Ž verdadeiro por absoluto. Por diversas vezes o remetente
preenche esse campo de maneira incorreta, necessitando de posterior corre•‹o para o
creditamento de acordo com a legisla•‹o alagoana. O valor preenchido pelo remetente
tem car‡ter informativo, devendo o destinat‡rio, que ir‡ aproveitar os crŽditos, conferir
os c‡lculos, n‹o podendo alegar que se creditou de um valor incorreto tendo em vista
o destaque da NF.
Veja um pequeno recorte de uma nota fiscal e observe o destaque de ICMS.

   
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No campo ÒValor do ICMSÓ o remetente destaca o valor do ICMS por ele calculado
que, como falamos, deve ser conferido pelo destinat‡rio aproveitador do crŽdito. Mas
esse assunto de crŽdito vamos deixar para a pr—xima aula, ok?

Art. 7¼. ¤ 1¼ Nas vendas a crŽdito sob qualquer modalidade, incluem-se na base
de c‡lculo os ™nus relativos ˆ concess‹o do crŽdito, ainda que cobrados em
separado.

Para a legisla•‹o alagoana todo o ™nus proveniente de venda a prazo (juros) deve
ser inclu’do na VC do ICMS, mesmo que seja cobrada de maneira separada da
mercadoria, ou seja, mesmo que seja feita uma cobran•a a parte.

   
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Art. 8¼ N‹o integra a base de c‡lculo do imposto o montante do Imposto sobre


Produtos Industrializados, quando a opera•‹o, realizada entre contribuintes e
relativa a produto destinado ˆ industrializa•‹o ou ˆ comercializa•‹o,
configurar fato gerador de ambos os impostos;
Par‡grafo œnico Ð Excetuada a hip—tese prevista neste artigo, o valor do IPI integra
a base de c‡lculo do ICMS.

Eu sei que Ž repetitivo rs. Vimos isso na Constitui•‹o e tambŽm na lei Kandir.
Lembram?

Industrialização 
ou 
Comercialização

IPI não integra  Entre 
BC do ICMS contribuintes

+
FG dos 2 
impostos

   
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3. DAS ALêQUOTAS

Para fechar a parte te—rica da nossa aula vamos a um item que com certeza
absoluta estar‡ na sua prova. N‹o lembro de prova de legisla•‹o que n‹o tenha ca’do
esse assunto. As vezes caem quest›es diretas perguntando a al’quota de determinada
opera•‹o ou presta•‹o. Outras vezes precisamos saber a al’quota para calcular o
quantum do imposto devido. Em outras palavras: ir para uma prova de legisla•‹o sem
ter decorado todas as al’quotas Ž inimagin‡vel. Cole no seu espelho, no seu banheiro,
no seu carro...em qualquer lugar, mas n‹o deixe de decor‡-las.
Calma! No final da exposi•‹o dos artigos irei compilar todas as al’quotas em uma
tabela para facilitar sua decoreba, beleza?
A primeira coisa que precisamos saber em qualquer legisla•‹o Ž a regra geral.
Em Alagoas a al’quota genŽrica interna Ž de 17%. Isso significa que toda vez que n‹o
existir algum dispositivo que aponte para uma al’quota diferente usaremos 17%. Se
voc• quiser saber a al’quota de algum produto ou servi•o o mecanismo Ž olhar para a
legisla•‹o e verificar se ele possui uma al’quota espec’fica. N‹o tem? Aplica-se a
al’quota genŽrica de 17%. Veja:
Art. 17. As al’quotas do imposto s‹o as seguintes:
I Ð nas opera•›es e presta•›es internas e na importa•‹o de mercadorias e bens
e servi•os do exterior:
b) 17% (dezessete por cento), nos demais casos;
¤ 3¼ - Para efeito deste artigo, as al’quotas internas s‹o aplicadas quando:
I - o remetente ou o prestador e o destinat‡rio da mercadoria ou do servi•o estejam
situados neste Estado;
II - da entrada de mercadorias ou bens importados do exterior;
III - da entrada, neste Estado, de petr—leo, inclusive lubrificantes e combust’veis
l’quidos e gasosos dele derivados, e de energia elŽtrica, quando n‹o destinados ˆ
comercializa•‹o ou ˆ industrializa•‹o;
IV - das presta•›es de servi•o de transporte iniciado ou contratado no exterior;
V - das presta•›es de servi•o de comunica•‹o transmitida ou emitida no estrangeiro
e recebida neste Estado;
VII - da arremata•‹o de mercadorias ou bens.
   
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Por defini•‹o, quando o remetente (ou prestador) e o destinat‡rio estiverem


dentro de Alagoas a opera•‹o ser‡ considerada interna (—bvio rs).
TambŽm consideram-se internas as opera•›es de importa•‹o de mercadoria
(mesmo que em arremata•‹o em leil‹o) ou servi•os. Desta forma, se uma importa•‹o
ocorre cuja entrada f’sica se d• em Alagoas, mesmo tendo importado por um porto em
outro Estado, o ICMS ser‡ devido ao Estado alagoano e a al’quota utilizada ser‡ a
interna (17% ou a espec’fica de determinada mercadoria). O mesmo ocorre na
importa•‹o de servi•o, como por exemplo o ato final do servi•o de transporte iniciado
na Alemanha cujo tŽrmino se d• em Alagoas (apesar da pol•mica quanto a incid•ncia
sobre esse tipo de presta•‹o). Da mesma forma, se uma mercadoria importada
apreendida ou abandonada por ÒcapturadaÓ em Goi‡s, por exemplo, mas o leil‹o ocorrer
em Alagoas o ICMS ser‡ devido para Alagoas sob al’quota interna (17% ou a espec’fica
de determinada mercadoria).
Na sa’da de outro Estado de combust’veis l’quidos e gasosos derivados do
petr—leo e de energia elŽtrica j‡ estamos carecas de saber que h‡ imunidade. Na
entrada, porŽm, para consumo no Estado alagoano, temos incid•ncia e a al’quota ser‡
a interna (17% ou a espec’fica de determinada mercadoria, como por exemplo 27%
para gasolina, conforme veremos).
ÒProfessor, sou do Mato Grosso, vou dar um rolŽ em Alagoas e vou precisar
abastecer o carro l‡...Ž uma opera•‹o interestadual?Ó N‹o! Se voc• est‡ em Alagoas a
opera•‹o Ž interna. O mesmo vale para caso voc• precisa reparar o carro: a incid•ncia
do ICMS sobre as pe•as (lembre-se que sobre o servi•o incide ISS) ser‡ sob al’quota
interna.
Seguindo com as al’quotas, temos aquelas que j‡ conhecemos.

   
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Art. 17. As al’quotas do imposto s‹o as seguintes:


II Ð nas opera•›es e presta•›es interestaduais:
a) 4% (quatro por cento):
1. a partir de 16 de dezembro de 1996, na presta•‹o de servi•o de transporte
aŽreo de passageiro, carga ou mala postal;
2. a partir de 1¼ de janeiro de 2013, nas opera•›es com bens e mercadorias
importados do exterior, observado o disposto no ¤ 4¼ deste artigo.
b) 12% (doze por cento), nos demais casos.
¤ 1¼ Nas opera•›es e presta•›es que destinem bens e servi•os a consumidor
final localizado em outra unidade da federa•‹o, ser‡ adotada a al’quota
interestadual.
¤ 2¼ Na hip—tese do ¤ 1¼ deste artigo, caber‡ ˆ unidade da federa•‹o de
localiza•‹o do destinat‡rio o imposto correspondente ˆ diferen•a entre a
al’quota interna e a interestadual.
¤ 4¼ A al’quota de 4% (quatro por cento), de que trata o item 2 da al’nea a do inciso
II do caput deste artigo:
I Ð aplica-se nas opera•›es interestaduais com bens e mercadorias importados do
exterior que, ap—s o desembara•o aduaneiro:
a) n‹o tenham sido submetidos a processo de industrializa•‹o;
b) ainda que submetidos a qualquer processo de transforma•‹o, beneficiamento,
montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renova•‹o ou
recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com conteœdo de importa•‹o
superior a 40% (quarenta por cento).
II - n‹o se aplica nas opera•›es interestaduais com:
a) bens e mercadorias importados do exterior que n‹o tenham similar nacional,
definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da C‰mara de ComŽrcio Exterior
Ð Camex Ð para os fins da Resolu•‹o n¼ 13, de 2012, do Senado Federal;
b) bens produzidos em conformidade com os processos produtivos b‡sicos
de que tratam o Decreto-Lei n¼ 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis Federais
nos 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176,
de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007; e
c) g‡s natural importado do exterior.
   
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Art. 17. As al’quotas do imposto s‹o as seguintes:


I Ð nas opera•›es e presta•›es internas e na importa•‹o de mercadorias e bens e
servi•os do exterior:
c) 12% (doze por cento), nos servi•os de transporte aŽreo;

Ap—s a EC/87 em regra as opera•›es interestaduais s‹o tributada ˆ al’quota de


12%, seja para contribuinte ou n‹o, lembra? Em se tratando de consumo final j‡
sabemos que temos a al’quota interestadual para o Estado de origem e o DIFAL para o
Estado de destino. Mas Ž claro que toda regra tem sua exce•‹o.
Nas opera•›es interestaduais de transporte aŽreo de pessoas, cargas e mala
postal tomada por contribuinte ou destinada a contribuinte a al’quota a ser utilizada Ž
de 4%. N‹o confunda com a al’quota de 12% para transporte aŽreo dentro do Estado,
conforme a al’nea c do inciso I. Perceba que nossa lei n‹o retirou o transporte aŽreo de
pessoas, ficando em conflito com o entendimento do STF sobre a n‹o incid•ncia do
ICMS sobre o transporte aŽreo de passageiros.
Outra exce•‹o se d‡ nos casos de opera•›es interestaduais com produtos
importados (ou que tenham mais de 40% de conteœdo de importa•‹o), que tambŽm j‡
vimos inclusive com exemplos na aula 00. Nessas situa•›es a al’quota a ser utilizada
tambŽm Ž de 4%.
Antes de apresentar as exce•›es da exce•‹o (situa•›es em que mesmo que a
mercadoria se enquadre como importada n‹o incidir‡ a al’quota de 4% mas sim a
interestadual normal), gostaria que voc• prestasse aten•‹o a uma confus‹o muito
comum entre os alunos.

Se uma mercadoria Ž desembara•ada em Alagoas para um contribuinte alagoano


a al’quota de importa•‹o ser‡ a interna (n‹o Ž a de 4%!). Se posteriormente esse
contribuinte alagoano remeter a mesma para outro Estado a’ sim a al’quota utilizada

   
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ser‡ de 4%. Que fique bem claro que a al’quota de 4% para mercadorias importadas Ž
para opera•›es interestaduais!
Agora sim, preste aten•‹o ˆs situa•›es em que mesmo que a mercadoria se
enquadre como importada n‹o incidir‡ a al’quota de 4% mas sim a interestadual
normal.

Que não tenham similiar 
nacional

Bens e mercadorias 
Mercadorias Importadas que não se  produzidos em 
sujeitam a alíquota de 4% em op.  conformidade com os 
Interestaduais processos produtivos 
básicos 

Gás Natural

Os nossos pr—ximos dispositivos trazem as al’quotas espec’ficas. S‹o situa•›es


em que n‹o utilizaremos a al’quota genŽrica de 17% mas sim a que estiver determinada
por esses dispositivos.

Art. 17. As al’quotas do imposto s‹o as seguintes:


I Ð nas opera•›es e presta•›es internas e na importa•‹o de mercadorias e bens e
servi•os do exterior:
a) 25% (vinte e cinco por cento) para:
1. bebidas alco—licas;
2. fogos de artif’cio;
4. embarca•›es de esporte e recreio, motores de popa e artigos ou equipamentos
aqu‡ticos para divertimento ou esporte, inclusive barcos infl‡veis, barcos a remo e
caiaques, barcos a vela, mesmo com motor auxiliar, barcos a motor e moto aqu‡tica
(jet ski), iates, esquis aqu‡ticos, pranchas de surfe, pranchas a vela, pranchas de
stand up e outros equipamentos para a pr‡tica de esportes aqu‡ticos;

   
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6. ultraleves, asas-deltas, bal›es e dirig’veis, planadores e outros ve’culos aŽreos,


n‹o concebidos para propuls‹o com motor, outros ve’culos aŽreos e partes dos
ve’culos e aparelhos;
7 - rodas esportivas para autos;
10 - energia elŽtrica, no fornecimento que exceda a faixa de consumo de 150 (cento
e cinquenta) Kwh mensais, para consumo domiciliar e de estabelecimento comercial;
12 - perfumes e ‡guas-de-col™nia (NBM/SH - 3303.00); produtos de beleza ou de
maquilagem preparados e prepara•›es para conserva•‹o ou cuidados da pele (exceto
medicamentos), inclu’das as prepara•›es anti-solares e os bronzeadores e as
prepara•›es para manicuros e pedicuros (NBM/SH - 3304); prepara•›es capilares
(NBM/SH - 3305); prepara•›es para barbear (antes, durante ou ap—s), desodorantes
corporais, prepara•›es para banhos, depilat—rios, outros produtos de perfumaria ou
de toucador preparados e outras prepara•›es cosmŽticas, n‹o especificados ou
compreendidos em outras posi•›es e desodorantes de ambientes, preparados,
mesmo n‹o perfumados, com ou sem propriedades desinfetantes (NBM/SH - 3307);
13. peleteria e suas obras e peleteria artificial;
14. aparelhos de sauna elŽtricos e banheiras de hidromassagem;
15. consoles e m‡quinas de v’deo games, suas partes e acess—rios e respectivos
jogos;
16. artigos de antiqu‡rio; e
17. brinquedos, na forma de rŽplica ou assemelhados de armas e outros artefatos de
luta ou de guerra, que estimulem a viol•ncia.
e) 29% (vinte e nove por cento) para:
1. armas de fogo e muni•›es, suas partes e acess—rios, armas de ar comprimido, de
mola ou de g‡s, para defesa pessoal, de tiro a alvo ou de ca•a, inclusive rev—lveres,
pistolas, espingardas e carabinas, ainda que destinados a tiros de festim ou com
•mbolo cativo para abater animais;
2. cigarro, charuto, cigarrilha, fumo, cachimbos, cigarreiras, piteiras e isqueiros;

   
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3. joias, incluindo-se neste conceito toda pe•a de ouro, platina ou prata associada a
ouro, incrustada ou n‹o, de pedra preciosa e semipreciosa e/ou pŽrola, rel—gios
encaixados nos referidos metais e pulseiras com as mesmas caracter’sticas, inclusive
arma•›es para —culos, dos mesmos metais; e
4. avi›es e helic—pteros, para uso n‹o comercial.

As faixas de 25% e de 29% possuem produtos mais supŽrfluos como perfumes e


joias. Englobam tambŽm a energia elŽtrica, uma das maiores fontes de arrecada•‹o do
ICMS do Estado. Mas preste bastante aten•‹o: a energia elŽtrica possui como regra a
al’quota de 17% porŽm a al’quota Ž maior apenas nos casos que o fornecimento exceda
a faixa de consumo de 150 (cento e cinquenta) Kwh mensais (no caso de consumo
domiciliar e comercial).

Art. 17. As al’quotas do imposto s‹o as seguintes:


I Ð nas opera•›es e presta•›es internas e na importa•‹o de mercadorias e bens e
servi•os do exterior:
d) 28% (vinte e oito por cento) para servi•os de telecomunica•‹o;
f) 27 % (vinte e sete por cento) para gasolina; e
g) 23 % (vinte e tr•s por cento) para ‡lcool et’lico hidratado combust’vel - AEHC,
‡lcool et’lico anidro combust’vel - AEAC e ‡lcool para outros fins.

Os combust’veis junto com a energia elŽtrica e os servi•os de comunica•‹o


possuem uma arrecada•‹o fort’ssima de ICMS. Com um qu• de extrafiscalidade a
legisla•‹o do nosso Estado previu al’quotas mais altas para esses servi•os. Decore-as.
Vamos agora ˆ lista das al’quotas...

   
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- entrada em opera•›es ou presta•›es interestaduais a


DIFAL
consumidor final, contribuinte ou n‹o.

- transporte aŽreo interestadual de passageiros, carga e mala postal

- opera•›es interestaduais com mercadorias estrangeiras (ou com


4% conteœdo de importa•‹o maior que 40%), exceto quando n‹o tenham
similar nacional, quando forem produzidos de acordo com processos
produtivos b‡sico ou quando se tratar de g‡s natural

- opera•›es e presta•›es interestaduais


12%
- transporte aŽreo interno

17% - opera•‹o ou presta•‹o interna (regra geral)

23% - AEHC, AEAC e ‡lcool para outros fins

- bebidas alco—licas

- fogos de artif’cio

- embarca•›es de esporte e recreio, motores de popa e artigos ou


equipamentos aqu‡ticos para divertimento ou esporte

- ultraleves, asas-deltas, bal›es e dirig’veis, planadores e outros


ve’culos aŽreos, n‹o concebidos para propuls‹o com motor, outros
ve’culos aŽreos e partes dos ve’culos e aparelhos
25%
- energia elŽtrica, no fornecimento que exceda a faixa de consumo de
150 (cento e cinquenta) Kwh mensais, para consumo domiciliar e de
estabelecimento comercial

- perfumes e ‡guas-de-col™nia, produtos de beleza ou de maquilagem


e afins

- peleteria e suas obras e peleteria artificial

- aparelhos de sauna elŽtricos e banheiras de hidromassagem

   
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- consoles e m‡quinas de v’deo games, suas partes e acess—rios e


respectivos jogos

- artigos de antiqu‡rio

- brinquedos, na forma de rŽplica ou assemelhados de armas e outros


artefatos de luta ou de guerra, que estimulem a viol•ncia

27% - gasolina

28% - servi•os de telecomunica•›es (inclusive TV por assinatura)

- armas, muni•›es e afins ==10a7d==

- cigarros e afins
29%
- joias

- avi›es e helic—pteros para uso n‹o comercial

ƒ isso a’ pessoal! Chegamos ao fim de mais uma aula.

Um forte abra•o,
Eduardo Da Rocha

   
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4. BATERIA DE QUESTÍES
!

01. (SEFAZ-PA/UEPA/2013/Adaptada) Zebda Ltda., sediada no Estado de


Alagoas, com atividade industrial, promove as seguintes opera•›es: 1».venda
de produtos para um pa’s n—rdico; 2».venda de produtos para um estado do
Sudeste brasileiro; 3¼.remessa de produtos de sua fabrica•‹o para um de seus
estabelecimentos localizado no Estado do Cear‡.
Com rela•‹o ao tratamento tribut‡rio quanto ao ICMS destas opera•›es, todas
destinadas a contribuintes do imposto, assinale a alternativa correta.
a) 1».imunidade;
2».incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 12%;
3».incid•ncia, calculada sobre o valor de custo da mercadoria produzida.
b) 1».isen•‹o;
2».incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 7%;
3».incid•ncia, calculada sobre o pre•o praticado pela empresa com comprador
n‹o considerado interdependente.
c) 1». imunidade;
2». incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 7%;
3».incid•ncia, calculada sobre o custo da mercadoria produzida.
d) 1».diferimento;
2».incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 18%;
3».incid•ncia, calculada sobre o pre•o FOB estabelecimento industrial ˆ vista.
e) 1».isen•‹o;
2».incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 12%;
3».incid•ncia, calculada sobre o pre•o corrente da mercadoria produzida.
Coment‡rios:
Opera•‹o 1 = Imunidade. Com o advento da EC 42/03 toda exporta•‹o se tornou
imune.
Opera•‹o 2 = pobre x rico = 12%. A al’quota (geral) saindo de Alagoas sempre ser‡
12%.

   
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Opera•‹o 3 = pobre x pobre = 12%. A al’quota (geral) saindo de Alagoas sempre


ser‡ 12% e como se trata de mercadoria produzida a BC ser‡ o seu custo.

Art. 10. Na sa’da de mercadoria para estabelecimento do mesmo titular,


localizado em outro Estado, a base de c‡lculo do imposto Ž:
I - o valor correspondente ˆ entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da
matŽria-prima, material secund‡rio, m‹o-de-obra e acondicionamento;

Gabarito: Letra A.

02. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A Indœstria A. P. da Silva, localizada em


Macei—/AL, adquire por R$ 1 milh‹o, da F‡brica de M‡quinas C. Lopes,
localizada em Recife/PE, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu
parque industrial, em opera•‹o sujeita ao ICMS. Em rela•‹o ao ICMS incidente
nessa opera•‹o interestadual, considere que ambas as al’quotas internas do
imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que n‹o haja isen•‹o alguma
nessa opera•‹o, nem no Estado remetente, nem no Estado destinat‡rio.
Deve-se pagar ao fisco pernambucano
a) R$ 200.000,00.
b) R$ 180.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 70.000,00.
e) R$ 60.000,00.
Coment‡rios:
Essa quest‹o Ž bem simples. Vimos que a al’quota interestadual para sa’das de
mercadorias de Estado pobre para pobre Ž de 12% (regra). Se a m‡quina foi vendida
por R$ 1.000.000, temos um ICMS de R$ 120.000 (12% x 1.000.000). Como o
adquirente alagoano Ž consumidor final (n‹o ir‡ revender) e contribuinte, n‹o existe
partilha do DIFAL.
Gabarito: Letra C.

   
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03. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A Indœstria A. P. da Silva, localizada em


Macei—/AL, adquire por R$ 1 milh‹o, da F‡brica de M‡quinas C. Lopes,
localizada em Recife/PE, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu
parque industrial, em opera•‹o sujeita ao ICMS. Em rela•‹o ao ICMS incidente
nessa opera•‹o interestadual, considere que ambas as al’quotas internas do
imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que n‹o haja isen•‹o alguma
nessa opera•‹o, nem no Estado remetente, nem no Estado destinat‡rio.
Deve-se pagar ao fisco alagoano
a) R$ 60.000,00.
b) R$ 90.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 180.000,00.
e) R$ 200.000,00.
Coment‡rios:
DIFAL = R$ 1.000.000,00 x (18%-12%) = R$ 60.000,00.
Como afirmei na quest‹o acima, o adquirente Ž consumidor final (n‹o ir‡ revender) e
contribuinte e por isso n‹o existe partilha do DIFAL.
Gabarito: Letra A.

04. (InŽdita) Sr. Jo‹o importou uma cafeteira pelo aeroporto de Macei—. A
al’quota utilizada para fins de ICMS Ž:
a) 4%.
b) 12%.
c) 17%.
d) 22%.
e) 8%.
Coment‡rios:
Coloquei essa quest‹o de prop—sito. Primeiramente queria que voc• tivesse o feeling
de excluir as letras (d) e (e) de cara. Na sua prova sempre que cair uma quest‹o de
al’quota voc• deve procurar as respostas que podem ser exclu’das. Eu lhe pergunto:
existe al’quota de 22% ou 8% em AL? N‹o! Ent‹o j‡ risca esse neg—cio e a’ sim vamos
analisar a quest‹o com mais calma.
   
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Se voc• marcou 4% caiu na pegadinha. Nas opera•›es de importa•‹o a al’quota usada


Ž a interna para a mercadoria! Se a mercadoria Ž sujeita a al’quota nas opera•›es
internas de 17%, nas importa•›es tambŽm assim ser‡! A al’quota de 4% Ž usada
somente para opera•›es interestaduais com mercadoria importada. Se uma empresa
baiana importa um produto ir‡ aplicar a al’quota interna de importa•‹o. Se depois de
um m•s a empresa remeter para S‹o Paulo, a’ sim utilizar‡ a al’quota de 4%.
Cafeteira n‹o se sujeita ˆ al’quota espec’fica e por isso a al’quota aplic‡vel Ž de 17%.
Gabarito: Letra C.

05. (InŽdita) Sr. Jo‹o Canabrava decidiu comprar refrigerantes e cervejas para
comemorar os 20 anos de casado com a Sra. Joana Canabrava. Foi a uma loja
de Salvador e gastou R$ 300 em refrigerante e R$ 2.000 em cerveja.
Desconsiderando Substitui•‹o Tribut‡ria, o ICMS devido pela loja nessa venda
foi um valor X em reais tal que:
a) 0 < X < 100.
b) 101 < X < 200.
c) 201 < X < 300.
d) 301 < X < 400.
e) X > 400.
Coment‡rios:
A primeira coisa que precisamos saber s‹o as al’quotas de refrigerante e cerveja s‹o
17% e 25%, respectivamente. Enquanto o refrigerante se sujeita ˆ al’quota geral, sobre
a cerveja incide 25%. Fique atento! Se voc• n‹o lembrar as al’quotas ir‡ perder uma
quest‹o f‡cil na prova.
Vamos aos c‡lculos:
ICMS sobre os refrigerantes: R$ 300 x 17% = R$ 51.
ICMS sobre as cervejas: R$ 2.000 x 25% = R$ 500.
Somando-se o ICMS devido temos: R$ 51 + R$ 500 = R$ 551.
Gabarito: Letra E.

06. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) O montante do pr—prio imposto (ICMS) integra sua


base de c‡lculo:
   
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a) salvo no caso de importa•‹o de bens destinados ao ativo fixo.


b) inclusive no caso de importa•‹o de mercadorias ou bens.
c) nas opera•›es internas e interestaduais, exclusive quanto ˆs presta•›es de
servi•o de transporte.
d) em algumas presta•›es de servi•os de comunica•‹o.
e) apenas nos casos definidos na lei ordin‡ria do Estado.
Coment‡rios:
Outra quest‹o bem simples. O ICMS integra sua pr—pria BC (imposto por ÒdentroÓ),
inclusive nas importa•›es. Para quem n‹o lembra, vimos bastante como calcular o ICMS
por dentro nas importa•›es na aula 04.
Gabarito: Letra B.

07. (InŽdita) Com rela•‹o ˆs opera•›es ou presta•›es sugeridas nas


alternativas, assinale a afirmativa que indique corretamente a al’quota do
ICMS devido ao Estado da Bahia de acordo com o a legisla•‹o:
a) presta•›es de servi•o de transporte aŽreo interestadual de carga= 12%.
b) opera•›es internas com —leo diesel e lubrificantes = 13%.
c) opera•›es internas com armas = 29%.
d) opera•›es internas com farinha de mandioca = 21%.
e) fornecimento de energia elŽtrica = 28%.
Coment‡rios:
Pensa r‡pido! Quais alternativas j‡ podemos eliminar de cara? (b) e (d), certo? S‹o
al’quotas que n‹o existem na nossa lei e por isso essas alternativas devem ser
eliminadas. Vamos analisar as demais.
(a) Falso. Transporte aŽreo de carga interestadual= 4%.
(c) Correto. A al’quota para armas Ž de 29%.
(e) Falso. A al’quota para energia elŽtrica em geral Ž de 17%. A espec’fica Ž de 25%.
Gabarito: Letra C.

08. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Assinale a alternativa que indique a


opera•‹o comercial em que a al’quota do ICMS Ž menor que 12%.

   
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a) Opera•‹o interna, em hip—tese alguma, por expressa norma constitucional


proibitiva.
b) Opera•›es de sa’das interestaduais.
c) Opera•›es internas com bebidas alco—licas.
d) Presta•›es interestaduais de transporte de carga.
e) Opera•›es com armas.
Coment‡rios:
O examinador adora quest›es de al’quotas.
(a) Falso. Ao longo do curso afirmei que as al’quotas internas n‹o podem ser menores
que 12% mas tambŽm disse que caso conv•nio autorize, podem os Estados institu’rem
al’quota abaixo desse percentual. O Òhip—tese algumaÓ da alternativa a tornou falsa.
(b) Falso. A al’quota Ž de 12% (a quest‹o quer inferior a 12%).
(c) Falso. A al’quota Ž de 25%.
(d) Correto. A al’quota para essas presta•›es Ž de 4%, portando inferior a 12%.
(e) Falso. A al’quota Ž de 25%.
Gabarito: Letra D.

09. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Nos termos da legisla•‹o baiana, n‹o


integra(m) a base de c‡lculo do ICMS:
a) o montante do pr—prio imposto.
b) o valor do frete, exclusivamente quando for efetuado pelo pr—prio
remetente.
c) o valor do frete, quando for efetuado pelo pr—prio remetente ou por sua
conta e ordem, e seja cobrado em separado.
d) o valor correspondente a seguro, juro e qualquer import‰ncia paga,
recebida ou debitada.
e) descontos concedidos sob condi•‹o.
Coment‡rios:
A letra (b) pecou: o frete integra a BC n‹o s— quando o Ž efetuado pelo remetente mas
tambŽm aquele por sua conta e ordem. Veja:

   
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Art. 7¼ Integra a base de c‡lculo do imposto:


I - o montante do pr—prio imposto, inclusive na importa•‹o do exterior de bem,
mercadoria ou servi•o, constituindo o respectivo destaque mera indica•‹o para
fins de controle; (letra A)
II - o valor correspondente a:
a) seguro, juro e qualquer import‰ncia paga, recebida ou debitada, bem como
descontos concedidos sob condi•‹o; (letras D e E)
b) frete, quando o transporte for efetuado pelo pr—prio remetente ou por sua conta
e ordem, e seja cobrado em separado. (letra C)

Gabarito: Letra B.

10. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) A empresa Alfa, localizada no munic’pio


de Macei—, importar‡ dos Estados Unidos rodas esportivas para autos. A
al’quota do ICMS incidente nessa importa•‹o ser‡ de:
a) 13%.
b) 17%.
c) 15%.
d) 25%.
e) 18%.
Coment‡rios:
Mais uma quest‹o sobre importa•‹o. J‡ podemos riscar as al’quotas de 13%, de 15%
e de 18% uma vez que n‹o constam na nossa tabela. Para importa•›es utilizamos a
al’quota interna, que no caso de rodas esportivas para autos Ž de 25%.
Gabarito: Letra D.

11. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) O montante do pr—prio imposto (ICMS) integra sua


base de c‡lculo:
a) salvo no caso de importa•‹o de bens destinados ao ativo fixo.
b) inclusive no caso de importa•‹o de mercadorias ou bens.

   
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c) nas opera•›es internas e interestaduais, exclusive quanto ˆs presta•›es de


servi•o de transporte.
d) em algumas presta•›es de servi•os de comunica•‹o.
e) apenas nos casos definidos na lei ordin‡ria do Estado.
Coment‡rios:
Quest‹o n’vel fac’limo. O ICMS integra sua base de c‡lculo inclusive nos casos de
importa•‹o.
Gabarito: Letra B.

12. (SEFAZ-RJ/FGV/2014/Adaptada) As al’quotas internas hipotŽticas das


mercadorias de origem nacional a seguir relacionadas, praticadas pelo Estado
de Alagoas, s‹o respectivamente: sal − 12%; confec•›es − 17%; —leo diesel
− 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apura•‹o tenham
efetuado, em uma determinada data, as seguintes vendas:
− Atacadista Daniel, localizado em Macei—, vendeu R$ 100.000,00 de sal a
supermercado de Bras’lia-DF;
− Indœstria Isa’as, localizada em Macei—, vendeu R$ 100.000,00 de confec•›es
ˆ empresa distribuidora de energia elŽtrica do Acre;
− Distribuidora Ezequiel, localizada em Macei—, vendeu R$ 100.000,00 de —leo
diesel a posto de combust’veis em Palmas-TO.
O valor total do ICMS devido ao Estado alagoano referente a essas opera•›es
Ž
a) R$ 21.000,00.
b) R$ 30.000,00.
c) R$ 14.000,00.
d) R$ 24.000,00.
e) R$ 42.000,00.
Coment‡rios:
Vamos calcular opera•‹o por opera•‹o para depois somarmos o ICMS devido.

   
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1) Venda de Sal
Trata-se de uma opera•‹o interestadual saindo de um ÒEstadoÓ pobre para um pobre
e, portanto, em que pese ter sido fornecida a al’quota interna de sal, precisaremos
aplicar a al’quota interestadual de 12%.

ICMS devido a AL = 12% x 100.000 = R$ 12.000.


Como se trata de mercadoria para revenda, n‹o h‡ DIFAL.

2) Venda de Confec•›es
TambŽm Ž o caso de uma opera•‹o interestadual saindo de um Estado pobre para um
pobre e, portanto, em que pese ter sido fornecida a al’quota interna de confec•›es,
precisaremos aplicar a al’quota interestadual de 12%.
ICMS devido a AL = 12% x 100.000 = R$ 12.000.
Como se trata de mercadoria destinada a consumidor final contribuinte, o DIFAL ficar‡
todo com o Acre.

A’ vem o concurseiro desatento e calcula o ICMS sobre a sa’da do —leo diesel...

3) Venda de îleo Diesel


TambŽm Ž o caso de uma opera•‹o interestadual saindo de um Estado pobre para um
pobre e, portanto, em que pese ter sido fornecida a al’quota interna de —leo diesel,
precisaremos aplicar a al’quota interestadual de 12%.

ICMS devido a AL = 12% x 100.000 = R$ 12.000.


Como se trata de mercadoria para revenda, n‹o h‡ DIFAL.

E agora, vamos somar as 3, certo? Errado!!! Devido ˆ imunidade constitucional, n‹o


incide ICMS na sa’da de derivados do petr—leo!

Por isso, devemos somar apenas as 2 primeiras opera•›es (venda de sal + venda de
confec•›es). R$ 12.000 + R$ 12.000 = R$ 24.000.
Gabarito: Letra D.
   
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13. (SEFAZ-SC/FEPESE/2010) O ICMS, na maioria dos casos, tem como


caracter’stica de tributa•‹o a essencialidade. Dentro dessa perspectiva,
poder-se-ia afirmar que:
1. Para produtos b‡sicos, como o arroz e o feij‹o, a al’quota Ž de 17%.
2. Para os cigarros e perfumes, considerados produtos supŽrfluos, a incid•ncia
do ICMS Ž maior.
3. Exclui-se, entretanto, da regra de essencialidade o servi•o como o de
energia elŽtrica, que embora necess‡rio, do ponto de vista de uma boa
qualidade de vida dos indiv’duos, possui al’quota espec’fica para alto consumo
mais elevada que aquela cobrada para baixo consumo e para produtos
comuns.
Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.
a) ƒ correto apenas o item 3.
b) S‹o corretos apenas os itens 1 e 2.
c) S‹o corretos apenas os itens 1 e 3.
d) S‹o corretos apenas os itens 2 e 3.
e) S‹o corretos os itens 1, 2 e 3.
Coment‡rios:
1. Correto. O arroz e feij‹o n‹o possuem al’quotas espec’ficas e por isso se sujeitam
ˆ al’quota de 17%.
2. Correto. A al’quota dos perfumes Ž de 25% e a de cigarros 29%.
3. Correto. Apesar de a energia elŽtrica ser uma mercadoria essencial, possui uma
al’quota maior que os produtos comum quando se trata de alto consumo (acima de
150Kwh). Ent‹o a energia elŽtrica nesse caso n‹o atende o princ’pio da essencialidade
por possuir uma al’quota de 25%.
Gabarito: Letra E.

   
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5. LISTA DE QUESTÍES

01. (SEFAZ-PA/UEPA/2013/Adaptada) Zebda Ltda., sediada no Estado de


Alagoas, com atividade industrial, promove as seguintes opera•›es: 1».venda
de produtos para um pa’s n—rdico; 2».venda de produtos para um estado do
Sudeste brasileiro; 3¼.remessa de produtos de sua fabrica•‹o para um de seus
estabelecimentos localizado no Estado do Cear‡.
Com rela•‹o ao tratamento tribut‡rio quanto ao ICMS destas opera•›es, todas
destinadas a contribuintes do imposto, assinale a alternativa correta.
a) 1».imunidade;
2».incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 12%;
3».incid•ncia, calculada sobre o valor de custo da mercadoria produzida.
b) 1».isen•‹o;
2».incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 7%;
3».incid•ncia, calculada sobre o pre•o praticado pela empresa com comprador
n‹o considerado interdependente.
c) 1». imunidade;
2». incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 7%;
3».incid•ncia, calculada sobre o custo da mercadoria produzida.
d) 1».diferimento;
2».incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 18%;
3».incid•ncia, calculada sobre o pre•o FOB estabelecimento industrial ˆ vista.
e) 1».isen•‹o;
2».incid•ncia, calculada ˆ al’quota de 12%;
3».incid•ncia, calculada sobre o pre•o corrente da mercadoria produzida.

02. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A Indœstria A. P. da Silva, localizada em


Macei—/AL, adquire por R$ 1 milh‹o, da F‡brica de M‡quinas C. Lopes,
localizada em Recife/PE, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu
parque industrial, em opera•‹o sujeita ao ICMS. Em rela•‹o ao ICMS incidente
nessa opera•‹o interestadual, considere que ambas as al’quotas internas do

   
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imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que n‹o haja isen•‹o alguma
nessa opera•‹o, nem no Estado remetente, nem no Estado destinat‡rio.
Deve-se pagar ao fisco pernambucano
a) R$ 200.000,00.
b) R$ 180.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 70.000,00.
e) R$ 60.000,00.

03. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A Indœstria A. P. da Silva, localizada em


Macei—/AL, adquire por R$ 1 milh‹o, da F‡brica de M‡quinas C. Lopes,
localizada em Recife/PE, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu
parque industrial, em opera•‹o sujeita ao ICMS. Em rela•‹o ao ICMS incidente
nessa opera•‹o interestadual, considere que ambas as al’quotas internas do
imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que n‹o haja isen•‹o alguma
nessa opera•‹o, nem no Estado remetente, nem no Estado destinat‡rio.
Deve-se pagar ao fisco alagoano
a) R$ 60.000,00.
b) R$ 90.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 180.000,00.
e) R$ 200.000,00.

04. (InŽdita) Sr. Jo‹o importou uma cafeteira pelo aeroporto de Macei—. A
al’quota utilizada para fins de ICMS Ž:
a) 4%.
b) 12%.
c) 17%.
d) 22%.
e) 8%.

   
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05. (InŽdita) Sr. Jo‹o Canabrava decidiu comprar refrigerantes e cervejas para
comemorar os 20 anos de casado com a Sra. Joana Canabrava. Foi a uma loja
de Salvador e gastou R$ 300 em refrigerante e R$ 2.000 em cerveja.
Desconsiderando Substitui•‹o Tribut‡ria, o ICMS devido pela loja nessa venda
foi um valor X em reais tal que:
a) 0 < X < 100.
b) 101 < X < 200.
c) 201 < X < 300.
d) 301 < X < 400.
e) X > 400.

06. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) O montante do pr—prio imposto (ICMS) integra sua


base de c‡lculo:
a) salvo no caso de importa•‹o de bens destinados ao ativo fixo.
b) inclusive no caso de importa•‹o de mercadorias ou bens.
c) nas opera•›es internas e interestaduais, exclusive quanto ˆs presta•›es de
servi•o de transporte.
d) em algumas presta•›es de servi•os de comunica•‹o.
e) apenas nos casos definidos na lei ordin‡ria do Estado.

07. (InŽdita) Com rela•‹o ˆs opera•›es ou presta•›es sugeridas nas


alternativas, assinale a afirmativa que indique corretamente a al’quota do
ICMS devido ao Estado da Bahia de acordo com o a legisla•‹o:
a) presta•›es de servi•o de transporte aŽreo interestadual de carga= 12%.
b) opera•›es internas com —leo diesel e lubrificantes = 13%.
c) opera•›es internas com armas = 29%.
d) opera•›es internas com farinha de mandioca = 21%.
e) fornecimento de energia elŽtrica = 28%.

08. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Assinale a alternativa que indique a


opera•‹o comercial em que a al’quota do ICMS Ž menor que 12%.

   
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a) Opera•‹o interna, em hip—tese alguma, por expressa norma constitucional


proibitiva.
b) Opera•›es de sa’das interestaduais.
c) Opera•›es internas com bebidas alco—licas.
d) Presta•›es interestaduais de transporte de carga.
e) Opera•›es com armas.

09. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Nos termos da legisla•‹o baiana, n‹o


integra(m) a base de c‡lculo do ICMS:
a) o montante do pr—prio imposto.
b) o valor do frete, exclusivamente quando for efetuado pelo pr—prio
remetente.
c) o valor do frete, quando for efetuado pelo pr—prio remetente ou por sua
conta e ordem, e seja cobrado em separado.
d) o valor correspondente a seguro, juro e qualquer import‰ncia paga,
recebida ou debitada.
e) descontos concedidos sob condi•‹o.

10. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) A empresa Alfa, localizada no munic’pio


de Macei—, importar‡ dos Estados Unidos rodas esportivas para autos. A
al’quota do ICMS incidente nessa importa•‹o ser‡ de:
a) 13%.
b) 17%.
c) 15%.
d) 25%.
e) 18%.

11. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) O montante do pr—prio imposto (ICMS) integra sua


base de c‡lculo:
a) salvo no caso de importa•‹o de bens destinados ao ativo fixo.
b) inclusive no caso de importa•‹o de mercadorias ou bens.

   
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c) nas opera•›es internas e interestaduais, exclusive quanto ˆs presta•›es de


servi•o de transporte.
d) em algumas presta•›es de servi•os de comunica•‹o.
e) apenas nos casos definidos na lei ordin‡ria do Estado.

12. (SEFAZ-RJ/FGV/2014/Adaptada) As al’quotas internas hipotŽticas das


mercadorias de origem nacional a seguir relacionadas, praticadas pelo Estado
de Alagoas, s‹o respectivamente: sal − 12%; confec•›es − 17%; —leo diesel
− 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apura•‹o tenham
efetuado, em uma determinada data, as seguintes vendas:
− Atacadista Daniel, localizado em Macei—, vendeu R$ 100.000,00 de sal a
supermercado de Bras’lia-DF;
− Indœstria Isa’as, localizada em Macei—, vendeu R$ 100.000,00 de confec•›es
ˆ empresa distribuidora de energia elŽtrica do Acre;
− Distribuidora Ezequiel, localizada em Macei—, vendeu R$ 100.000,00 de —leo
diesel a posto de combust’veis em Palmas-TO.
O valor total do ICMS devido ao Estado alagoano referente a essas opera•›es
Ž
a) R$ 21.000,00.
b) R$ 30.000,00.
c) R$ 14.000,00.
d) R$ 24.000,00.
e) R$ 42.000,00.

13. (SEFAZ-SC/FEPESE/2010) O ICMS, na maioria dos casos, tem como


caracter’stica de tributa•‹o a essencialidade. Dentro dessa perspectiva,
poder-se-ia afirmar que:
1. Para produtos b‡sicos, como o arroz e o feij‹o, a al’quota Ž de 17%.
2. Para os cigarros e perfumes, considerados produtos supŽrfluos, a incid•ncia
do ICMS Ž maior.
3. Exclui-se, entretanto, da regra de essencialidade o servi•o como o de
energia elŽtrica, que embora necess‡rio, do ponto de vista de uma boa
   
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qualidade de vida dos indiv’duos, possui al’quota espec’fica para alto consumo
mais elevada que aquela cobrada para baixo consumo e para produtos
comuns.
Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.
a) ƒ correto apenas o item 3.
b) S‹o corretos apenas os itens 1 e 2.
c) S‹o corretos apenas os itens 1 e 3.
d) S‹o corretos apenas os itens 2 e 3.
e) S‹o corretos os itens 1, 2 e 3.

   
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6. GABARITO

01 A 02 C 03 A 04 C 05 E 06 B 07 C

08 D 09 B 10 D 11 B 12 D 13 E

   
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7. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Lei Complementar n¼ 87, de 13 de setembro de 1996. Disp›e sobre o imposto


dos Estados e do Distrito Federal sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de mercadorias
e sobre presta•›es de servi•os de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunica•‹o, e d‡ outras provid•ncias. (LEI KANDIR). Dispon’vel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp87.htm>

BRASIL. Constitui•‹o da Repœblica Federativa do Brasil. Dispon’vel em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>

ALAGOAS. Lei n¼ 5.900, de 27 de dezembro de 1996. Disp›e sobre o Imposto sobre


Opera•›es Relativas ˆ Circula•‹o de Mercadorias e sobre Presta•‹o de Servi•os de
Transporte interestadual, Intermunicipal e de Comunica•‹o Ð ICMS -, nos termos da lei
complementar n¼ 87, de 13 de setembro de 1996, e d‡ outras provid•ncias. Dispon’vel
em: http://www.sefaz.al.gov.br/legislacao

   
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