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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


MESTRADO PROFISSIONAL EM QUÍMICA EM REDE NACIONAL

SABRINA MURUSSI MENEZES

EFEITO FOTOELÉTRICO

Trabalho apresentado como requisito


parcial para avaliação da disciplina de
Química I do Curso de Mestrado
Profissional em Química em rede nacional
(PROFQUI) da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná - Câmpus Medianeira.

Professora: Dra. Renata Mello Giona

MEDIANEIRA

2018
Efeito Fotoelétrico

Foi descoberto por acaso por Heinrich Hertz (1857-1894) durante a


realização de um experimento em que ele investigava a natureza elétrica da
luz. Durante o desenvolvimento do experimento ele observou que ao atingir
uma placa de metal eletricamente neutra com luz de alta freqüência (luz
ultravioleta), esta adquiria carga positiva e gerava uma faísca. E quando a
placa era atingida com uma luz de baixa freqüência, como luz amarela isso não
acontecia. Foi concluído que, o feixe de luz ao atingir a placa metálica
eletricamente neutra gerava faíscas e que esse fenômeno acontecia devido à
luz ultravioleta.
Em 1902, Lenard sugeriu que ao irradiar a placa de metal com luz
ultravioleta essa arrancaria partículas do metal. Em 1905, Albert Einstein
propôs uma explicação para o fenômeno. Einstein sugeriu que a luz é formada
por pequenos pacotes de energia chamados fóton, proporcionais à sua
freqüência. Quando incidida sobre a placa, a luz transmite energia necessária
para liberar elétrons, tornando o metal carregado positivamente, formando uma
corrente elétrica que poderia ser detectada por um amperímetro.
Baseando-se na teoria quântica de Planck, Einstein deduziu que cada
fóton deveria ter uma energia proporcional à freqüência da luz, sendo dada por
E=h.ⱱ (Brown, T. L. et al. P.186). Esta luz, quando incidida sobre a placa,
transmitiria a energia necessária para que o elétron fosse liberado. Essa
energia seria fornecida pelo fóton (pacote de energia) e seria dependente da
frequência da luz incidente e não da intensidade. Apenas a luz em uma
determinada freqüência seria capaz de remover elétrons do metal.

REFERÊNCIAS

BROWN, T. L et al. Química – A ciência Central. 9ª ed. São Paulo: Pearson


Prentice Hall, p. 186-187, 2005.

VÁLIO, A. B. M. et al. Ser Protagonista Física. Volume 3. Organizadora


Edições SM.; São Paulo, 2ª Ed., 2013.

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