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Maria, jovem integrante da alta sociedade paulistana, apesar de não trabalhar, reside há dois anos

em ...
A) Sim, o corte é possível visto que, nos termos da Lei n. 8.987/95 não se caracteriza como descontinuidade
do serviço a sua interrupção, após prévio aviso, quando houver inadimplemento do usuário. Isto porque não
se pode olvidar que a remuneração do serviço público, prestado pela concessionária, advém como regra
geral, da tarifa paga pelo usuário, tarifa esta que é parte essencial da manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro, garantido constitucionalmente pelo CF/88 B) Não. A Lei n. 8.987/95, deve ser considerada
norma especial em relação ao CDC, visto que disciplina relação especial de consumo (usuário de serviço
público), razão pela qual o CDC deverá ser aplicado apenas subsidiariamente.
O Estado W resolve criar um hospital de referência no tratamento de doenças...
A) A modalidade de licitação não é adequada, obrigatoriamente, que a licitação ocorra na modalidade de
concorrência. Já o tipo (critério de julgamento) está correto, uma vez que a Lei faculta a adoção desse
critério de julgamento. B) Sim, a Lei nº 11.079/2004 veda expressamente à Administração Pública ser
titular da maioria do capital votante das sociedades de propósito específico criadas para implantar e gerir o
objeto da parceria .
Recentemente, 3 (três) entidades privadas sem fins lucrativos do Município ABCD, que atuam na ...
A) Não, o termo de parceria não possui a natureza jurídica de contrato, por não haver oposição entre as
vontades das partes / inexistirem obrigações recíprocas, mas, sim, a conjunção de esforços para realização
de objetivos comuns. Deverá ser realizado procedimento seletivo simplificado a fim de garantir a
observância dos princípios da Administração Pública, como forma de restringir a subjetividade na escolha
da OSCIP a formalizar o “termo de parceria”. B) Não. Por não integrarem a Administração Pública, as
OSCIP’s não se submetem às regras de concurso público.
Uma determinada microempresa de gêneros alimentícios explora seu estabelecimento comercial,
por ...
A) NÃO, porque a desapropriação extingue o contrato de locação, liberando o bem de qualquer ônus real
ou pessoal que incidia sobre a propriedade anteriormente, haja vista que a desapropriação consiste em modo
originário de aquisição de propriedade. B) SIM. Assim como os proprietários, os locatários também podem
sofrer danos com a desapropriação pelo poder público, visto que a sociedade locatária experimenta
prejuízos distintos dos suportados pelo proprietário. O proprietário é indenizado pela perda da propriedade
enquanto que a sociedade locatária pela interrupção do negócio e pela perda do estabelecimento
empresarial.
O Prefeito do Município XYZ desapropriou um sítio particular para instalação de ....
A) Sim, após a efetivação de uma desapropriação, o ente expropriante deve empregar o bem à finalidade
pública que desencadeou o processo de desapropriação. caso o contrário, estará diante da tredestinação, que
nada mais é do que a destinação do bem em desconformidade com o plano inicialmente previsto. A
tredestinação, entretanto, distingue-se em lícita (na qual o bem é empregado em finalidade diversa da
inicialmente pretendida, mas ainda afetada ao interesse público) e ilícita (na qual não se emprega o bem em
uma utilização de interesse público). A tredestinação lícita, isto é, a alteração na destinação do bem, por
conveniência da administração pública, resguardando, de modo integral, o interesse público, não é vedada
pelo ordenamento. B) Não, A tredestinação lícita, por manter o bem afetado a uma finalidade de interesse
público não configura direito de retrocessão, isto é, o direito do particular expropriado de reaver o bem, em
virtude da sua não utilização. E a própria legislação de regência diz que os bens expropriados, uma vez
incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação.
O Estado “Y”, mediante decreto, declarou como de utilidade pública, para fins de instituição ....
A) A resposta deve ser positiva. O fundamento legal genérico do instituto da servidão é o Art. 40, do
Decreto Lei n. 3.365/41. Assim, às servidões se aplicam as regras de desapropriação presentes no Decreto
Lei em referência, dentre as quais a possibilidade de instituição pela via judicial.B) O examinando deve
identificar que os concessionários não podem declarar um bem como de utilidade pública, mas, de acordo
com o Art. 3º, do Decreto Lei n. 3.365/41, c/c o Art. 29, Inciso VIII, da Lei n. 8.987/95, os concessionários
de serviços públicos podem executar/promover a instituição de servidão administrativa.
As empresas “Frangão”, “Quero Frango” e “Frangonne”, que, juntas, detêm dois terços da
produção...
A. Não. o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, prevê uma série de condutas que constituem
infração da ordem econômica, independentemente de culpa, caso tenham por objeto ou possam produzir
como efeito o aumento arbitrário dos lucros. Dentre elas, destaca-se acordar, combinar, manipular ou ajustar
com concorrente, sob qualquer forma, os preços de bens ou serviços ofertados individualmente ou a
produção ou a comercialização de uma quantidade restrita ou limitada de bens . B. Sim, a prescrição no
procedimento administrativo paralisado por mais de 3 (três) anos, pendente de julgamento ou despacho,
autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração
da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.
A Administração de certo estado da federação abre concurso para preenchimento de 100 (cem)
cargos...
R= Primeiramente cabe ressaltar que para a abertura de um concurso público é necessário a presença de
dois requisitos: necessidade de preenchimento das vagas e disponibilidade financeira para remuneração
desses cargos. Quanto aos noventa candidatos aprovados os mesmos tem direito subjetivo à nomeação, que
decorre da vinculação da Administração à necessidade de preenchimento das vagas que fundamentou a
abertura do concurso, exceto se houver fato posterior que elimine essa necessidade.
O Presidente da República, inconformado com o número de servidores públicos na área da saúde...
A) Não. A extinção de cargos públicos depende de lei , conforme C.F. B) A extinção de cargos públicos
por decreto somente seria possível caso os cargos estivessem vagos, o que não ocorre na hipótese
apresentada. C)Não, porque a extinção dos cargos se deu com desvio de finalidade, haja vista que a
disponibilidade não é ato de natureza sancionatória. D) Sim, a remuneração será proporcional ao tempo de
serviço.
O Governador do Estado “N”, verificando que muitos dos Secretários de seu Estado pediram...
A) Não, uma vez que a CF estabelece, que a remuneração dos servidores públicos e o subsídio somente
poderão ser fixados ou alterados por lei específica. Além disso, prevê que os Secretários Estaduais serão
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.
B) Sim, uma vez que a irredutibilidade não garante a percepção de remuneração concedida em desacordo
com as normas constitucionais. Não há direito adquirido contra regra constitucional ou legal.
11) João, servidor público federal, ocupante do cargo de agente administrativo, foi aprovado...
A) Não é possível a cumulação do cargo público com o emprego na sociedade de economia mista estadual,
na forma da CF e Lei nº 8.112/1990. De outro lado, não há qualquer vedação, constitucional ou legal, ao
exercício de atividade remunerada (não comercial) junto à iniciativa privada (no caso, como prestador de
serviços de manutenção de computadores), desde que não haja incompatibilidade de horários prejudicial ao
serviço público. B) É possível a cumulação, pois, na Constituição, só é vedada a percepção simultânea de
proventos de aposentadoria decorrentes com a remuneração de cargo, emprego ou função pública.
12) Luiz foi secretário de assistência social do Estado “X” durante cinco anos e acaba de ser....
A) Sim. Inexistindo enriquecimento sem causa e dano ao erário, a conduta do agente enquadra-se na
hipótese da Lei 8429/92. Tal dispositivo exige presença do elemento subjetivo dolo para a caracterização
da improbidade. B) Não deve prevalecer o argumento, tendo em vista a independência das instâncias,
conforme a Lei n. 8.429/92.
13) Maria é filha da servidora pública federal Josefina, aposentada por invalidez em janeiro...
A.) Sim, porque a Lei nº 9.784/1999 estabelece que a desistência ou renúncia do interessado, conforme o
caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público
assim o exige .B.) Sim, pois a Lei de processo administrativo (Lei nº 9.784/99), ao prever as hipóteses de
impedimento do servidor, estabelece ser impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou
autoridade que tenha participado ou venha a participar como perito.
Determinada Sociedade de Economia Mista federal, exploradora de atividade econômica, é objeto de
controle pelo Tribunal de Contas da União, o qual verifica, em....
A) É possível o controle das sociedades de economia mista pelo Tribunal de Contas, nos termos do Art.
71, II, da Constituição, já que se trata de uma sociedade instituída pelo Poder Público.O Supremo
Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que as sociedades de economia mista sujeitam-se à
fiscalização pelos Tribunais de Contas. (B) A resposta deve ser pela impossibilidade de o Tribunal de
Contas, em controle prévio de editais de licitação, determinar a modificação de critérios, o qual estaria
substituindo a vontade do administrador em seu campo discricionário, em violação ao princípio da
separação dos Poderes (Art. 2º, da CR). Tal situação é excepcionada, nos termos da jurisprudência do
STF, quando há fundado receio de irregularidade na licitação, como ocorre, por exemplo, quando há
critério de julgamento manifestamente irrazoável, com suspeita de direcionamento do resultado do
certame.
José, cidadão brasileiro que exercia o cargo de deputado estadual, foi condenado, em caráter
definitivo....
A) Não. A Constituição prevê a suspensão dos direitos políticos no caso de condenação por improbidade
administrativa (Art. 15, V, c/c o Art. 37, § 4º, ambos da CRFB), sendo certo que o gozo dos direitos
políticos é requisito de legitimidade ativa.
B) Sim, uma vez que os beneficiários do ato lesivo ao patrimônio público devem ser parte na ação
popular Lei nº 4.717/1965.

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