Custo de Fatores: É aquilo que o empresário paga para
ter a mão de obra (Trabalhadores) Custo de Uso: Aquilo que ele paga por não deixar suas máquinas ociosas. (Custo de utilizar as coisas e ter que repor). • O valor da produção menos os custo tem-se os lucros! • Os custos de fatores mais lucros é a renda total ou Renda Agregada! Este é resultante de um certo volume de emprego. • E o preço da oferta Agregada é o produto esperado! É o que os empresários esperam receber vantajosamente para fornecer um determinado volume de emprego. O lucro do empresário assim definido é, como deveria ser, a quantia que ele procura elevar ao máximo quando está decidindo qual o volume de emprego que deve oferecer. E o emprego é determinado pelas expectativas dos empresários, ou seja, das receitas que eles esperam receber por utilizar esse volume. • Z = φ (N). - Função de Oferta Agregada, sendo Z - Oferta Agregada e N - Nível de Emprego. • D = ƒ (N). - Função de Demanda Agregada, sendo D - Demanda ou produto Agregado. O ponto em que as expectativas dos empresários é maximizada é o ponto em que D = Z, ou seja, a função de Demanda Agregada é igual a função de Oferta Agregada, e este é também aquele em que é determinado o nível de emprego. Esse ponto é conhecido como "Demanda Efetiva". 1. Clássicos: Como eles acreditam que a "oferta cria sua própria demanda" teríamos não só um ponto de Demanda Efetiva, mas vários pontos de equilíbrio. Pois, essa suposição nos diz que à um aumento no preço da oferta Agregada teríamos proporcionalmente um aumento no preço da demanda agregada dado que uma é igual a outra, colocando assim um novo ponto de Demanda Efetiva. E, como as duas são funções do emprego este é algo indeterminado, salvo quando coloca-se um limite superior na desutidade marginal do trabalhador. A teoria clássica supõe, em outras palavras, que o preço da demanda agregada (ou produto) sempre se ajusta ao preço da oferta agregada, de tal modo que, seja qual for o valor de N, o produto D adquire um valor igual ao do preço da oferta agregada Z que corresponde a N. Partindo disso a economia clássica trabalha sempre em pleno emprego, pois se o que foi dito acima fosse verdade os empresários só competiriam aumentando o nível de emprego até que ele parasse de ser elástico e o seu aumento não fosse acompanhado pela produção. • Pleno Emprego > é a situação em que o emprego agregado é inelástico diante de um aumento na demanda efetiva relativamente ao nível de produto correspondente àquele nível de emprego. _______________________________________________ • Ņ Emprego Ņ Renda Real agregadaConsumo Agregado~Porém não tanto quanto a renda. Por que isso acontece? Para determinar qualquer volume de emprego é necessario haver um volume de investimentos para absorver o excesso dessa produção. Se não houver as receitas dos empresários serão menores e eles não terão incentivos a oferecer empregos. Ĭ Propensão à consumir ~ Nível de Equilíbrio do Emprego. O nível em que nada incita os empresários em conjunto a aumentar ou reduzir o emprego, dependerá do {montante de investimento corrente(Emgk, i)}. Este nível não pode ser maior que o pleno emprego, isto é, o salário real não pode ser menor que a desutilidade marginal do trabalho. Até porquê o caso de pleno emprego é um caso especial.
A teoria Geral pode ser resumida em:
1. Sobre certas circunstâncias de técnica, recursos e custos a renda real ou monetária depende do nível de emprego (N). 2. O (D1) consumo depende do montante da renda agregada e, portanto, do volume de emprego N, exceto quando houver alguma mudança na propensão a consumir. 3. A quantidade de mão-de-obra N que os empresários resolvem empregar depende da soma (D) de duas quantidades, a saber: D1, o montante que se espera seja gasto pela comunidade em consumo, e D2, o montante que se espera seja aplicado em novos investimentos. D é o que já chamamos antes de demanda efetiva. 4. Podemos deduzir que φ (N) – χ (N) = D2, ou seja a Oferta Agregada menos consumo é igual ao investimento. 5. Conseqüentemente, o nível de emprego de equilíbrio depende (i) da função da oferta agregada, φ, (ii) da propensão a consumir, χ, e (iii) do montante do investimento, D2. Esta é a essência da Teoria Geral do Emprego. 6. O que determina o salário real é a desutilidade marginal{na teoria clássica} da mão de obra nas indústrias de bens de consumo à cada volume N de emprego, mas não só ele. O que quer dizer quando fala que N não pode exceder o salário real? Isto acontece porque se fosse o contrário eu poderia con‐ tratar mais gente por salários menores, e aqui esta‐ mos trabalhando com salários nominais(relativamente fixos). {A propensão a consumir e o nível do novo investimento é que determinam, conjuntamente, o nível de emprego, e é este que, certamente, determina o nível de salários reais — não o inverso.} 7. Para os clássicos só há equilíbrio estável em D = φ (N) quando N está em seu valor máximo, o restante é equilíbrio neutro, ou seja N não está em seu valor máximo, sendo assim os próprios empresários irão resolver isso ou melhor as forças de concorrência. 8. Diante disso, o sistema econômico pode encontrar um equilíbrio estável com N em um nível inferior ao pleno emprego, isto é, no nível dado pela interseção da função da procura agregada e da função da oferta agregada. Voltando ao decorrer do capítulo em que é explicado que, quando a renda cresce o consumo cresce mas não tanto. Isto porquê a demanda é D1 + D2, então tem-se necessário algo para preencher essa lacuna. Se a propensão à consumir não variar, não há como aumentar o nível de emprego a não ser com algo exógeno. A análise da teoria Geral se volta a três lacunas essenciais: A propensão à consumir, a eficiência marginal do Capital e a taxa de juros. III - • "Ricardo conquistou a Inglaterra como a Santa inquisição conquistou a Espanha". • Keynes acredita que Malthus descreveu e falou a respeito da insuficiência de Demanda Efetiva, porém não tendo conseguido explicar com clareza (a não ser por fatos da observação prática) como e por que a demanda efetiva poderia ser deficiente ou excessiva, deixou de fornecer uma estrutura capaz e substituir a tese que atacava. • Essa vitória provavelmente se deveu a um complexo de afinidades entre a sua doutrina e o meio em que foi lançada, fora o fato de que sua teoria dava certa ideia de liberdade aos capitalistas que se escondiam atrás das autoridades. • Depois de uma certa obstinação em querer ver seus fatos comprovados na realidade eles começam (como keynes) a questionar. No ver do autor o erro maior foi não terem visto o que uma insuficiência de Demanda Efetiva pode significar para a prosperidade, presumir que somos levados ao pleno emprego naturalmente seria presumir que todas as dificuldades são tiradas. Última modificação: 00:21