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CADERNO DE ATIVIDADES
ano
Índice
2
TEMA 3 ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O
E O TRIUNFO DOS REGIMES LIBERAIS CONSERVADORES
3
Para começar ...
Compreender as questões
1 Como
sabes, para teres sucesso na disciplina de História, é fundamental que compreendas
e saibas aplicar os teus conhecimentos, mas também é mesmo importante que saibas
interpretar corretamente as questões. Verifica se sabes o que significam as instruções abaixo
apresentadas. Consulta a página 5 do teu manual.
2 Resolve
as palavras cruzadas, com base nas pistas numeradas. Podes recorrer à lista acima
apresentada para te ajudar a recordar a designação da respetiva instrução.
1. Diz porquê.
2. Diz o que lhe pertence.
3. Escolhe o que interessa ou é relevante.
4. Torna claro, fácil de perceber.
5. Diz todos os elementos pedidos.
6. Identifica o local geográfico ou a data (o mesmo que «situa»).
7. Diz o que observas.
8. Apresenta a informação com um critério.
9. Faz uma ligação, encontra elementos comuns.
10. Diz o nome.
11. Diz na tua resposta.
12. Diz o que distingue.
13. Escreve as razões, os motivos.
14. Identifica a ideia principal, que clarifica o que sabes sobre um assunto.
15. Usa informação para sustentares um ponto de vista.
16. Procura informação (o mesmo que «investiga»).
17. Tem presente antes de responderes.
18. Faz de modo cuidadoso.
19. Escreve.
20. Escreve o que significa, o que quer dizer.
21. Encontra semelhanças e diferenças.
22. Identifica o local geográfico ou a data (o mesmo que «localiza»).
23. Copia os trechos relevantes.
24. Vê atentamente.
25. Guarda por escrito uma informação.
26. Encontra informação que prove algo.
27. Encontra diferenças entre duas coisas.
28. Diz a que grupo ou categoria pertence.
29. Regista as ideias principais.
30. Dá tua opinião.
31. Procura informação (o mesmo que «pesquisa»).
32. Diz qual é ou quem é.
4
29
25 R
R E
E 27 S
G D 1 J U S T I F I C A
2 A T R I B U I M
S 3 S E L E C I O N A
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N
26 G 4 E S C L A R E C E
C U N
21 O 5 E N U M E R A 32
C M 6 L O C A L I Z A
O 23 P I D
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8 O R G A N I Z A 9 R E L A C I O N A
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11 R E F E R E 12 C A R A C T E R I Z A
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14 C O N C L U I T
22 B 15 F U N D A M E N T A
16 P E S Q U I S A I 31
I E 17 C O N S I D E R A
T R A N
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18 E L A B O R A 19 R E D I G E
S
T
I
G
A
5
Ficha 1 Unidade 1 O EXPANSionismo europeu
Páginas 14-17 do manual
1 Observa as imagens que se seguem, que mostram a forma como os Europeus, até ao século xv,
imaginavam o Mundo e os mares.
1.1 Indica, com base no documento 1, os séculos em que viveu o geógrafo Ptolomeu, cuja
representação da Terra ainda era aceite na Europa no século xv.
A imagem da gravura mostra um navio cheio de marinheiros a ser atacado por um monstro marinho.
1.3 Explica, a partir dos documentos 1 e 2, três diferenças existentes com o conhecimento
que atualmente se tem do Mundo e dos mares.
Até ao século xv era desconhecida a existência da América, Oceânia e Antártida (Doc. 1); havia um conhecimento
muito incompleto do continente africano; a maioria dos oceanos eram ignorados e os naufrágios eram atribuídos
Condições • Portugal localiza-se no extremo sudoeste da Europa, banhado pelo oceano Atlântico,
geográficas com uma extensa linha de costa;
• O País possuía vários portos naturais e rios navegáveis.
e naturais
• Uma grande parte da população tinha atividades ligadas ao mar;
Condições humanas • Muitas povoações dedicavam-se à pesca e às ligações marítimas ao Norte da Europa.
• O rei D. João I, que tinha inaugurado uma nova dinastia, pretendia afirmar-se com
Condições políticas conquistas e ouro perante o seu povo, os Castelhanos e o resto da Europa cristã.
6
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
3 Observa
as imagens.
3.1 Preenche a legenda das três imagens relacionadas com a expansão portuguesa.
A B C
3.2 Refere a importância do uso do instrumento B para o êxito das viagens marítimas.
O astrolábio permitia a navegação astronómica em alto mar, orientada pelos astros, requerendo conhecimentos
matemáticos.
3.3 Explica duas vantagens da embarcação C na expansão atlântica portuguesa no século xv.
A caravela possuía leme fixo para melhor condução do navio e tinha vela triangular ou latina, que permitia bolinar,
4 L
ê o texto com atenção.
Doc. 3
As razões do Infante
[...] E porque ele [infante D. Henrique] tinha que o quisessem ajudar contra aqueles inimigos
vontade de saber a terra que ia além de um cabo da Fé. […] E a quinta razão foi saber até onde
que se chamava Bojador [...]. E a segunda razão 10 chegava o poder dos Infiéis e o grande desejo de
foi porque considerou que se poderiam para estes acrescentar à nossa santa fé em nosso senhor Jesus
5 reinos trazer muitas mercadorias valiosas [...]. Cristo, todas as almas que se quisessem salvar.
A quarta razão foi porque se queria saber se se Gomes Eanes de Zurara, Crónica do Descobrimento
achariam naquelas terras alguns príncipes cristãos e Conquista da Guiné (adaptado)
«… considerou que se poderiam para estes reinos trazer muitas mercadorias valiosas…».
4.2 Explica, com base no documento 3, duas das razões que mostram a vontade
expansionista do clero e da nobreza.
O clero procurava expandir a fé cristã para territórios dominados pelos muçulmanos e a nobreza via neste projeto
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7
Ficha 2 Unidade 1 O EXPANSionismo europeu
Páginas 18-25 do manual
1 Como
sabes, a expansão portuguesa iniciou-se com uma conquista militar.
1.1 Sublinha a única opção que corresponde ao início da expansão portuguesa em 1415.
A cidade foi tomada mas, após a conquista, a sua riqueza revelou-se ilusória: os muçulmanos desviaram da cidade
Acontecimentos N (c)
(b)
(a) Passagem do cabo Bojador
(b) Chegada à ilha de Porto Santo
(e)
(c) Descoberta da ilha de Santa Maria, Açores
Oceano
(d) Estabelecimento da Feitoria de Arguim Atlântico (a)
0 800 km (f)
Resposta: sequência correta: (b) — (e) — (c) — (a) — (d) — (f) u1p6h1
2.2 Faz a legenda do mapa colocando cada letra no quadrado correto.
3 Observa os documentos.
N
Pedra da Galé Lisboa
Rio do Ouro
(Afonso Baldaia, 1436) Lagos
8
u1p6h2
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
3.1 Explica duas das medidas tomadas por D. João II para a concretização do seu plano
de chegar à Índia, presentes no documento 1.
Mandou explorar a costa africana para sul através das viagens de Diogo Cão e de Bartolomeu Dias; enviou dois
exploradores, Afonso de Paiva e Pero da Covilhã, ao Oriente, por terra, para obterem informações sobre o
comércio do Índico.
3.2 Refere duas das consequências da passagem do cabo das Tormentas (Doc. 1),
conseguida por Bartolomeu Dias em 1488.
Ultrapassou o ponto mais temeroso da costa sul-africana, onde fortes correntes contrárias causavam inúmeros
naufrágios, e cuja passagem permitia entrar no oceano Índico e atingir a Índia por mar.
3.3 Identifica a viagem que tornou realidade o plano de D. João II, expressa no documento 2.
Trata-se da viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia comandada por Vasco da Gama.
A. A armada de Vasco da Gama foi bem recebida na Índia pelas gentes locais. F
4 O
bserva o mapa e completa o texto com os elementos corretos retirados da chave.
CHAVE:
N
s
lhas
silha
1 Antilhas
Vasco da Gama
i
2 Brasil
Linha de Tordes
Torde
3 Canárias
ocidente
Linha de
Oceânia
3 meridiano
Linha de Alcáçovas 1
lexandre VI
Manifestis Probatum
Linha do
0 3250 km
Mare Clausum
160º 120º 80º 40º
4 0º 40º 80º 120º 160º
Tratado de Alcanises
Tratado de Alcáçovas
A rivalidade luso-castelhana pelos domínios dos mares leva à assinatura do
em 1480. A ideia de Cristóvão Colombo de que a Terra era esférica e de que podia atingir a Índia
navegando para ocidente u1p7h1conduz à descoberta da América , a sul da linha
de demarcação, o que leva Portugal a reclamar a sua posse e obriga à assinatura do Tratado
de Tordesilhas em 1494. Através da Bula Inter Coetera , o Mundo é dividido em duas
áreas de influência, separadas por um meridiano e fechadas a qualquer outro povo: a
ocidental castelhana e a oriental portuguesa. Impunha-se, assim, a doutrina do Mare Clausum .
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9
Ficha 3 Unidade 1 O EXPANSionismo europeu
Páginas 26-31 do manual
1 Observa
e lê os documentos.
Doc. 2
N
Engenhos de açúcar
A exploração da costa
Vinho
Capitania ocidental africana
Cereais de Bartolomeu
Perestrelo O Senhor Infante D. Henrique
Árvores de fruto
fez nesta ilha de Arguim um con-
Cana-de-açúcar
trato […] deste modo. Que ninguém
pudesse entrar no golfo para traficar
5 […] salvo aqueles que entrassem no
Capitania
Ponta Tristão
de Tristão Vaz contrato, o qual tem uma feitoria na
Teixeira
Oceano
dita ilha onde compram e vendem
Atlântico àqueles povos, dando-lhe diversas
mercadorias como tecidos, pratas,
10 tapetes e sobretudo trigo […],
Machico
e recebem em troca negros […]
Funchal e ouro.
Capitania
de João Luís Cadamosto, Navegação I, 1455
0 10 km
Gonçalves Zarco (adaptado)
1.1 Explica, a partir do documento 1, a forma de colonização usada pelos Portugueses nos
arquipélagos atlânticos.
u1p8h1
Sendo as ilhas desabitadas, o Infante procedeu à sua colonização, dividindo-as em capitanias, entregues
Com a exploração da costa africana, os Portugueses aproximavam-se da fonte do ouro, que não tinham obtido em
Ceuta. Em Arguim, ergueram uma feitoria onde as trocas se tornaram permanentes com os povos locais.
1.3 Preenche (com um X) o quadro relativo à origem dos produtos trazidos para Portugal
dos arquipélagos atlânticos e da costa ocidental africana no século xv.
Madeira X
Plantas tintureiras X
Gado X
Escravos X
Açúcar X
Ouro X
1.4 Sublinha a única opção que corresponde ao nome da mais antiga cidade fundada em
África pelos Portugueses, em 1576, ligada ao intenso tráfico de escravos.
10
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
2 Lê
os documentos.
Doc. 3 Doc. 4
se isso não tiverdes no mar, pouco vos prestará todo o domínio fundado apenas no mar não
fortalezas em terra. pode persistir.
Carta de D. Francisco de Almeida a D. Manuel I Carta de Afonso de Albuquerque a D. Manuel I
(adaptado) (adaptado)
2.1 Explica o interesse de D. Manuel I em impor o domínio português no Oriente, no século xvi.
O domínio português visava controlar, em sistema de monopólio, as rotas do comércio oriental, como as especiarias
trazidas pela rota do Cabo e que começaram a inundar os mercados europeus, a preços mais acessíveis que as
2.2 Compara as duas opiniões presentes nos documentos 3 e 4, sobre a política a seguir por
Portugal no Oriente.
Enquanto Francisco de Almeida defende a ideia de que o controlo do comércio do Índico passa pelo controlo dos
mares e da navegação com uma armada poderosa, Afonso de Albuquerque defende uma política de conquistas
Coluna A Coluna B
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11
Ficha 4 Unidade 1 O EXPANSionismo europeu
Páginas 32-37 do manual
1 Observa
e lê os documentos.
1519
1540
1563
1580
1600
1620
10 nador deu a cada castelhano, a uns
Doc. 1 Templo maia cinquenta índios, a outros cem. Doc. 3 Evolução da
Chichén Itzá, na população mexicana
António de Herrera, História Geral
península do dos Feitos dos Castelhanos (adaptado) (em milhões de
Iucatão, México. pessoas).
u1p10h2
1.1 Refere, a partir do documento 1, as três grandes civilizações encontradas pelos
Espanhóis no continente americano.
O principal interesse era a exploração e o transporte de metais preciosos como o ouro e a prata.
1.3 Constrói uma síntese sobre o tema «A Colonização Espanhola na América» com
100 palavras. Deves usar a informação dos três documentos e apresentar algumas
ideias sobre os seguintes tópicos:
o artesanato e diferentes conhecimentos científicos e construíam cidades e templos, como mostra o documento 1.
Para as dominar, os Espanhóis usaram a sua superioridade militar e condenavam os habitantes locais a formas de
ameríndia foi quase dizimada em algumas décadas, como mostra o documento 3; no caso do México, passou de
12
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
A viagem, terminada por Sebastião Elcano em 1522, foi a primeira completa à volta do Planeta (circum-navegação),
2 Observa
e lê os documentos. Para responderes a cada um dos itens de 2.1 a 2.5, sublinha a
única opção correta.
Doc. 5
2.1 No século xvi, Lisboa (Doc. 4) tornou-se um dos principais centros económicos europeus,
graças…
2.2 De acordo com o documento 5, também Sevilha é considerada uma das cidades mais ricas
da Europa, devido…
2.3 O centro da Europa era o grande mercado consumidor dessas riquezas através da
realização de grandes negócios concentrados na cidade de…
2.4 As novas rotas ibéricas entre diferentes regiões do Mundo e o desenvolvimento de
negócios e fortunas, como a dos Fugger, fizeram nascer, no século xvi…
C. … a agricultura de subsistência.
2.5 A burguesia dos países do centro da Europa, ao contrário das burguesias ibéricas,
enriqueceu porque…
13
Ficha 5 Unidade 1 O EXPANSionismo europeu
Páginas 34-35 e 38-41 do manual
1 Observa
os documentos.
ÁSIA
MÉXICO Oceano
Atlântico
C ÍNDIA CHINA
FILIPINAS
ÁFRICA
Oceano BRASIL ANGOLA
Pacífico PERU MOÇAMBIQUE
AMÉRICA Oceano
ÁFRICA Índico
0 3000 km
D Impérios peninsulares
1.1 A partir do mapa, atribui as letras corretas a cada um dos produtos do comércio do
século xvi.
u1p12h1
AeC A A A D A A A, B e C A A
Cana-
Café Cacau -de- Batata Mandioca Milho Tomate Ouro Feijão Tabaco
-açúcar
1.2 Refere, a partir do documento 2, dois dos objetivos da ação do padre António Vieira.
Os objetivos eram o de converter as populações nativas à religião católica (Doc. 2) e protegê-las da escravatura e
O intercâmbio de culturas agrícolas e hábitos de consumo (Doc. 1); a imposição da religião católica entre povos de
14
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
2 Lê
o texto com atenção.
Doc. 4
tinham sido expulsos de Castela, no ano de 1492, gueses reputados, e conhecidos por verdadeiros
a abraçar a religião cristã. Refere o padre Jerónimo súbditos, e assim viveram até ao ano de 1536; ano
10 Osório que el-rei D. João II permitiu a muitos no qual se introduziu a Inquisição em Portugal por
desta Nação expulsa de Castela que ficassem por uma bula de Paulo III. Logo que a Inquisição
algum tempo em Portugal à condição que cada um 30 começou a exercitar o que o seu Diretório orde-
pagasse oito ducados de ouro, e que depois de nava, e que começou a executar na Nação Judaica,
algum tempo […] seriam obrigados a sair do avivou-se logo o nome de cristão-novo judeu e
15 Reino; para o que se lhes daria navios, e toda a cristão-velho, e começou a haver diferença entre
comodidade para saírem dele. os mesmos súbditos.
[…] Quando el-rei D. Manuel tomou posse do Ribeiro Sanches, 1748 (adaptado)
Reino, […] publicou uma Lei, em que ordenava a
Para responderes a cada um dos itens de 2.1 a 2.4, sublinha a única opção correta.
2.1 O documento de Ribeiro Sanches sobre os cristãos-novos em Portugal foi escrito em
1748, data que corresponde ao século…
2.2 De acordo com o autor, os nomes «cristão-novo» e «cristão-velho» não eram conhecidos
em Portugal até ao reinado de…
2.3 Recebidos por D. João II, os judeus expulsos de Castela em 1492, no reinado de
D. Manuel I…
2.4 A frase do autor de que após 1536, «a Inquisição [...] começou a executar na Nação Judaica»…
C. … é
um exemplo da incompreensão por pessoas de cor de pele diferente ao longo da
história.
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15
Ficha 6 Unidade 1 O EXPANSionismo europeu
Páginas 42-47 do manual
1.1 Refere, a partir dos documentos 1 e 2, três dos fatores que contribuíram
u1p14h1para a
decadência do Império Português no Oriente, a partir da segunda metade do século xvi.
Os naufrágios de navios provocados pela sua sobrecarga (Doc. 1), a vastidão do império (Doc. 2), muito difícil de
1.2 Explica o termo «século de ouro» atribuído ao período do reinado de Filipe II.
Deve-se à riqueza da Espanha, proveniente do ouro e da prata da América, e ao seu poderio na Europa.
2 Observa
o quadro de acontecimentos e a imagem.
Acontecimentos
2.2 Ordena por ordem cronológica os acontecimentos, escrevendo a sequência correta de letras.
2.3 Refere duas das estratégias usadas por Filipe II para se tornar rei de Portugal em 1581.
Mobilizou apoios entre nobres que ambicionavam cargos e burgueses que desejavam participar no comércio
espanhol e proteger o império do Oriente; usou a força, invadindo Portugal com um exército poderoso.
2.4 Identifica três das condições impostas nas Cortes de Tomar (1581) para a aceitação
de Filipe II de Espanha como rei de Portugal, no contexto da monarquia dual.
(1) Manter a autonomia de Portugal como reino; (2) respeitar os costumes e as leis de Portugal; (3) manter
16
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
Doc. 4
Cronologia
3.1 Refere, a partir da cronologia, três razões para o descontentamento português contra
Filipe III e a união com Espanha, na primeira metade do século xvii.
Os Holandeses atacam e ocupam territórios no Brasil em resultado da ligação com Espanha; nomeação de
espanhóis para cargos em Portugal; aumento de impostos que motiva várias revoltas populares.
CHAVE:
Montes
Filipe III Beja D. João IV Nobreza Espanhol Inglês
Claros
conspiração do 1.o de Dezembro foi organizada pela Nobreza com o apoio do duque
A
de Bragança , D. João. Um grupo de fidalgos assaltou o palácio real de Lisboa onde se
encontrava a Duquesa de Mântua , vice-rainha de Portugal, governante em nome de
Filipe III . D. João foi aclamado como D. João IV . A aclamação foi bem recebida por todo
o País, terminando desta forma 60 anos de domínio espanhol em Portugal. Após vários
confrontos, os portugueses conseguiram a vitória decisiva na Batalha de Montes Claros .
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17
Ficha 7 Unidade 2 RENASCIMENTO, reforma e
contrarreforma Páginas 54-59 do manual
1 Lê
e observa com atenção os seguintes documentos.
MODENA
N
Doc. 1 DUCADO MÂNTUA
DE SABOIA FERRARA
Turim Milão
DUCADO Veneza
Doc. 1 Um homem do Renascimento
RE
DE MILÃO ÍSTRIA
PÚ
Génova Ferrara
BL
ICA
Graças a Lourenço de Médicis, a cidade, quando REPÚBLICA
DE FLORENÇA Florença
DE
VE DALMÁCIA
estava em paz, vivia sempre em festa, com torneios e cor- REPÚBLICA Piombino Siena
Mar
NE
ZA
DE GÉNOVA SIENA
tejos onde se representava a História da Antiguidade. Córsega
Roma
Adriático
O seu objetivo era manter Florença próspera e o seu povo Mar
ELBA
Nápoles
Mar
5 unido e feliz [...]. Ele acarinhava e estimulava todos aque- Mediterrâneo REINO
Tirreno
les que se distinguiam nas artes; protegia os homens de Sardenha
ESTADOS
DE NÁPOLES
Maquiavel (adaptado)
Doc. 2 A Itália no século xv.
u1p20h1
«… A cidade, quando estava em paz, vivia sempre em festa, com torneios e cortejos onde se representava
a História da Antiguidade.»
Lourenço de Médicis valorizava a vida e o indivíduo, o que mostra como o Homem estava no centro das suas
preocupações.
1.3 Refere o nome do apoio dado a artistas e homens de letras feito por Lourenço
de Médicis.
Mecenato.
1.4 Explica, a partir dos documentos 1 e 2, três das razões que fizeram da Itália o «berço»
do Renascimento.
A Itália estava dividida em repúblicas, prósperas devido à intensa atividade comercial, como Veneza, Génova ou
Florença (Doc. 2); os seus governantes investiam no apoio à cultura (Doc. 1); em Itália localizavam-se abundantes
vestígios do Império Romano, que se tornaram verdadeiros modelos da nova arquitetura e escultura.
18
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
2 O
humanismo é a expressão literária do Renascimento cujos homens de letras, através das
suas obras e respetivos mecenas, nos mostram a nova mentalidade.
Coluna A Coluna B
Perguntas Respostas
3 Lê os documentos.
Doc. 3 Doc. 4
Enquanto Ptolomeu defende a ideia de que a Terra está imóvel no centro do Universo, Copérnico julga que essa
posição é ocupada pelo Sol, à volta do qual se movimentam vários planetas, como a Terra.
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19
Ficha 8 Unidade 2 RENASCIMENTO, reforma e
contrarreforma Páginas 60-67 do manual
A arte do Renascimento
1 Preenche
o esquema das fases da arte no Renascimento.
A arte do Renascimento
Quattrocento Cinquecento
Arquitetura
2 Observa
os seguintes documentos.
u1p22h1
2.3 Explica, com base nos documentos 1 e 2, três características classicistas da arquitetura
e da escultura do Renascimento, preenchendo o quadro em baixo.
20
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
3.2 Relaciona a temática do retrato (Doc. 4) com os novos valores do Homem renascentista.
A vaidade dos grandes senhores levava-os a encomendarem os seus retratos, de acordo com o individualismo da
nova mentalidade.
As obras dos Docs. 4 e 5 utilizam a tinta a óleo que permite maior brilho, expressividade e realismo.
3.5 Explica três técnicas usadas e que conferem aos três quadros a ilusão de profundidade.
Uso da perspetiva linear com objetos mais pequenos de acordo com a distância; uso do sfumato com o esbatimento
da cor e dos objetos mais distantes; uso dos jogos de luz e sombra para dar volume às figuras.
CHAVE:
atividade
Manuelino claustro religiosos Românico esfera armilar
agrícola
bandeira atividade
naturalistas Joanino gótico altar
nacional marítima
claustro
Em Portugal são poucos os exemplos da arquitetura renascentista. Um deles é o
do Convento de Cristo, em Tomar. Isso ficou a dever-se à persistência do estilo gótico
renovado com novos elementos decorativos, originando uma arte original conhecida por
Manuelino . Dessa decoração realça-se os motivos naturalistas como algas, folhas
e conchas; motivos ligados à atividade marítima , como redes e cordas e, ainda, símbolos
nacionais, como a cruz de Cristo, o escudo real e a esfera armilar .
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21
Ficha 9 Unidade 2 RENASCIMENTO, reforma e
contrarreforma Páginas 68-71 do manual
1 Lê
o seguinte texto com atenção.
Doc. 1
que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por defender pelo ferro, o veneno e a violência?
imitá-lo na sua pobreza, na sua cruz e no seu des- Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura (adaptado)
prezo pela vida, não seriam os mais infelizes dos
É o espírito crítico.
1.2 Associa cada um dos excertos do documento 1, indicados na Coluna A, à única crítica
que lhe corresponde feita à Igreja e aos seus membros, identificada na Coluna B.
Coluna A Coluna B
1.3 Explica por que razão as práticas do clero (Doc. 2) criticadas por Erasmo levaram
Martinho Lutero, em 1517, a publicar as 95 Teses Contra as Indulgências.
22
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
2 Lê
e observa as imagens.
2.1 Completa o esquema com as expressões sobre a Reforma protestante no século xvi,
os seus responsáveis e os locais de surgimento (na chave).
CHAVE:
2.3 Explica as causas das guerras religiosas na Europa, sobretudo da Guerra dos Trinta Anos.
A proteção que os diferentes príncipes e reis deram ao catolicismo e ao protestantismo, bem como o clima
generalizado de intolerância, levaram a guerras religiosas. A Guerra dos Trinta Anos foi o conflito mais importante.
2.4 Refere o aspeto original da doutrina de João Calvino no que se refere à salvação das almas.
A predestinação.
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23
Ficha 10 Unidade 2 RENASCIMENTO, reforma e
contrarreforma Páginas 72-75 do manual
1 Lê
e observa os documentos.
Doc. 1
1.1 Sublinha a única opção que corresponde à designação dada à reação católica
de combate ao protestantismo.
1.2 Refere os três dogmas reafirmados pela Igreja Católica presentes no documento 1.
Reconhecimento da tradição, a par da Bíblia, como autoridade em questões de fé; direito exclusivo da Igreja
1.3 Explica o termo «herético» atribuído pelos católicos aos defensores do protestantismo.
Eram considerados heréticos todos os que pusessem em causa os dogmas católicos tradicionais, o que era o caso
1.4 Explica a importância que teve a ordem religiosa fundada por Inácio de Loyola.
A Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola, apoiou o Papa no combate ao protestantismo, tanto por
meio de missões como de numerosas instituições de ensino na Europa e, mais tarde, na América.
1.5 Identifica as cinco palavras erradas do texto. Sublinha-as e corrige-as na tabela da direita.
24
TEMA 1 EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
2 Lê
e observa os documentos.
Doc. 3
2.1 Refere duas das acusações feitas pela Inquisição contra Damião de Góis, presentes
no texto.
Damião de Góis é acusado de ter encontrado Lutero e de concordar com a opinião dele sobre as indulgências.
Estabelecimento da Inquisição para combater a heresia religiosa através da denúncia, prisão, tortura, confisco de
bens e execuções dos condenados em autos de fé (Doc. 4); censura de todas as obras literárias e científicas e uma
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25
Síntese dos conteúdos
TEMA 1 — Expansão e mudança nos séculos xv e xvi
1 Lê
atentamente o texto, risca as palavras destacadas que estão erradas e transcreve
as corretas para a coluna da direita.
PALAVRAS CORRETAS
Tal como o resto da Europa/Ásia, no início do século Europa
xiv/xv, Portugal estava a recuperar da crise do século anterior. xv
No sentido de aceder às rotas comerciais/máquinas rotas comerciais
agrícolas, o País lançou-se num processo de expansão/crise, do expansão
5 qual foi atrasado/pioneiro. pioneiro
Para tal acontecer, conjugaram-se várias condições. No que
respeita à sociedade/política: sociedade
a) o clero/a nobreza pretendia expandir a fé cristã; o clero
b) o clero/a nobreza pretendia alcançar mérito por meio de a nobreza
10 combates com o inimigo;
c) o rei/o povo pretendia encontrar forma de melhorar as suas o povo
condições de vida e a burguesia estava interessada em alargar a
sua atividade científica/comercial. comercial
Quanto às razões geográficas/políticas, a nova dinastia, com políticas
15 D. João I/Manuel I, tinha necessidade de se afirmar perante as D. João I
monarquias da restante Europa.
A localização geográfica/religiosa também era uma vanta- geográfica
gem, dado que a extensa/reduzida linha de costa de Portugal extensa
resultava na existência de vários portos marítimos.
20 Este facto facilitava as partidas e chegadas de pessoas e bens
e justificava a existência de marinheiros/padres já experientes do marinheiros
ponto de vista da navegação e utilização de instrumentos de
orientação.
26
2 Estabelece
a correspondência correta entre os elementos das duas colunas.
Coluna A Coluna B
3 L
ê atentamente as afirmações abaixo apresentadas e assinala-as com O (Oriente), A (África),
B (Brasil) e AR (Arquipélagos da Madeira e Açores).
27
Síntese dos conteúdos
4 Assinala
com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações. Corrige as afirmações
falsas.
F. No fim do século xvi, Espanha perdeu a supremacia para a Holanda e Inglaterra. V
Correções:
B. Espanha tornou-se um país muito poderoso na segunda metade do século XVI.
5 Completa
o texto corretamente, recorrendo às palavras da chave.
CHAVE:
vestígios greco-romanos XV rivalidade Renascimento humanismo
O Renascimento foi um movimento cultural, iniciado em Itália, a partir do século xv, que teve
como principal característica a recuperação dos valores e modelos da Antiguidade clássica
greco-latina. O pioneirismo italiano neste processo de mudança cultural explica-se pela
conjugação de diversos fatores como: a prosperidade comercial que tinha enriquecido
muitas famílias; a presença de diversos vestígios greco-romanos ; a presença de muitos sábios
gregos; e a rivalidade entre as várias cidades. Este movimento veio contrariar o teocentrismo
medieval e foi construído através da conjugação e relacionação de várias características, tais
como: o individualismo , que defendia a liberdade e a valorização do indivíduo; o antropocentrismo ,
que colocava o Homem no centro de todas as preocupações; o espírito crítico, que permitia
a crítica aos vários aspetos dos quais se discordava; o humanismo , que defendia o estudo
integral do Homem, a recuperação das línguas antigas e a curiosidade científica,
nomeadamente sobre a Natureza.
28
Como áreas de intervenção deste movimento cultural e artístico podemos considerar:
a pintura, em que são de salientar características como o sfumato , que permitia dar maior
naturalidade às obras, pois atenuava as transições entre o claro e o escuro; a perspetiva ,
que permitia observar a terceira dimensão na obra de arte; a escultura , em que se destaca
o realismo e a harmonia atribuída à obra de arte; a arquitetura , em que se pode
evidenciar a horizontalidade e o equilíbrio geométrico dos edifícios, através de inserção de
técnicas de construção romanas ; a literatura, em que se destacam obras de caráter
científico e de crítica social e política. Noutras partes da Europa, este movimento também
se manifestou, com algumas variações e adaptações nacionais. No que respeita à arquitetura,
no caso português, surgiu o Manuelino , que se caracterizou pela introdução de uma
decoração à base de elementos marítimos e de elementos emblemáticos do reino.
Entre as personalidades relevantes deste movimento, podem destacar-se Leonardo da Vinci,
Erasmo, Thomas More, Maquiavel; Petrarca, Luís de Camões, Miguel Ângelo, entre outros.
CHAVE:
Calvinismo Conflitos entre o Papa e os reis
Terminei a síntese em / / .
29
Ficha 11 Unidade 3 O ANTIGO REGIME europeu —
regra e exceção Páginas 86-91 do manual
1 Lê
o documento.
Doc. 1
ou graus: os soberanos mandam em todos os do armas, outros a alimentá-lo e mantê-lo pelo exercí-
5 seu reino, transmitindo o seu comando aos gran- cio da paz.
des, os grandes aos pequenos e estes ao povo. E o Charles Loyseau, Tratado das Ordens e das Dignidades,
povo, que obedece a todos eles, está, por sua vez, 1610-1613 (adaptado)
1.1 Completa o quadro com frases do texto referentes aos três grupos sociais do Antigo
Regime.
1.2 Associa cada uma das frases indicadas na Coluna A ao grupo social do Antigo Regime
que lhe corresponde, identificado na Coluna B.
Coluna A Coluna B
2 Observa
o documento.
2.1 Identifica:
30
TEMA 2 O CONTEXTO EUROPEU NOS SÉCULOS xvii E xviii
O Rei recebia o seu poder de Deus para governar os homens, só sendo responsável perante Deus.
Doc. 3
Convém ver em detalhe a que estava reduzido Para lá das vantagens que traria a entrada de uma
o comércio quando Sua Majestade [Luís XIV] maior quantidade de moedas no Reino, é certo que
começou a reinar […]. A manufatura de panos e 15 pelas manufaturas, um milhão de pessoas que
outros tecidos, as indústrias do papel, as quinqui- definham na ociosidade poderia vir a ganhar a
5 lharias, as sedas, os sabões e as outras manufaturas vida; que um número de pessoas igualmente
estão completamente arruinadas. Os Holandeses considerável ganharia a vida na navegação e nos
prejudicaram-nas, trazendo essas mesmas merca- portos marítimos; que […] a multiplicação dos
dorias para levarem, de nós, em troca, os produtos 20 barcos […] multiplicaria, do mesmo modo,
Várias áreas de produção manufatureira francesa estavam arruinadas devido à concorrência dos produtos
estrangeiros trazidos pelos comerciantes holandeses; a balança comercial estava desequilibrada, com excesso de
3.3 Sublinha a única opção que corresponde à designação da política económica defendida
pelo autor do documento 3.
3.4 Explica, de acordo com Colbert, três das vantagens do desenvolvimento das
manufaturas, além de permitirem «a entrada de uma maior quantidade de moedas».
Segundo Colbert, a criação de manufaturas permitia reduzir o desemprego, desenvolver o comércio marítimo e
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31
u1p33h1
Ficha 12 Unidade 3 O ANTIGO REGIME europeu —
regra e exceção Páginas 92-95 do manual
1 Analisa
o seguinte conjunto documental.
Doc. 1 Igreja dos Clérigos, Doc. 2 Igreja de Santa Clara, Doc. 3 Azulejo de parede
Porto. Porto. (Lisboa).
1.1 Explica, a partir dos documentos 1 e 2, a relação entre a arte barroca e a Contrarreforma.
A Igreja Católica serviu-se do dramatismo e da exuberância do Barroco para construir igrejas (Doc. 1) de forma a
emocionar e atrair os crentes através dos sentidos (Doc. 2), desta forma combatendo o protestantismo.
A imagem do documento 1 mostra a presença de elementos clássicos como a simetria, as colunas, as balaustradas
e os frisos; possui linhas curvas que lhe dão ilusão de movimento e uma intensa decoração de todos os espaços.
1.4 Coloca V (verdadeiro) ou F (falso) nas seguintes afirmações sobre a pintura do Barroco.
E. As cores escuras próprias da pintura barroca acentuam o dramatismo das cenas. V
32
TEMA 2 O CONTEXTO EUROPEU NOS SÉCULOS xvii E xviii
2 Lê
o texto e a tabela.
Doc. 6
Progressos científicos dos
séculos xvii e xviii
O método científico
Denis Papin formula a teoria da
O Homem, intérprete da Natureza, estende os 1679
energia a vapor
seus conhecimentos na medida em que descobre
a ordem natural das coisas, seja pela observação, 1714 Fahrenheit inventa o termómetro
seja pela reflexão […]. As experiências e as
5 observações até aqui reunidas não […] têm for-
Watson realiza a transmissão de
1747
necido informações seguras. […] eletricidade por fio isolado
É preciso seguir um outro método. […] Lavoisier descobre o oxigénio na
1777
Quando a experiência se fizer com um método composição do ar
seguro e fixo, gradualmente, passo a passo, será
10 então que verdadeiramente poderemos esperar
Lavoisier realiza a análise da água;
1783
fazer descobertas úteis. Herschel aperfeiçoa o telescópio
Francis Bacon, Novum Organum (adaptado)
De acordo com Bacon, só com a existência de um método científico é possível obter informações e fazer
Observação dos fenómenos, definição de um problema, formulação de uma hipótese e sua verificação por meio da
experimentação.
2.3 Indica, com base na tabela, as áreas em que o desenvolvimento científico foi maior.
2.4 Seleciona a única opção que corresponde à designação dos progressos científicos
ocorridos nos séculos xvii e xviii.
A. «Revolução científica»
B. «Revolução experimental»
C. «Revolução artística»
2.5 Procura informação sobre os contributos dos seguintes cientistas e completa a tabela.
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33
Ficha 13 Unidade 3 O ANTIGO REGIME europeu —
regra e exceção Páginas 96-99 do manual
1 Lê o documento.
comércio, que são a liberdade de religião, os direitos da burgue- pesca, na navegação», na liberdade
sia e das companhias de comércio e a manutenção da paz.
Johan de Witt, Memórias (1625-1672) (adaptado) de religião, no respeito pelos direitos
1.2 Explica duas das ideias políticas defendidas por Johan de Witt e presentes no documento 1.
De Witt defende um Estado em que exista uma assembleia com o poder de fazer as leis (parlamento) e que o
2 O
bserva e lê os documentos.
Doc. 3
2.1 Explica as razões da execução de Carlos I, rei de Inglaterra, em 1649 (Doc. 2).
Carlos I tentou impor o absolutismo em Inglaterra através de uma guerra sangrenta, o que foi recusado pelos calvinistas
(que combatiam a supremacia do rei sobre a Igreja), pela baixa nobreza e pela burguesia e levou à sua condenação (Doc. 2).
2.2 Identifica, de acordo com a Declaração de Direitos (Doc. 3), o órgão político que passou
a limitar o poder do Rei em Inglaterra.
O Parlamento.
2.3 Refere, com base no documento 3, três dos aspetos que diferenciam o regime político
inglês dos regimes absolutistas.
Existência de uma divisão de poderes, que contraria a concentração do absolutismo: o Rei não podia suspender as
leis, lançar impostos ou manter o exército em tempo de paz sem aprovação do Parlamento.
34
TEMA 2 O CONTEXTO EUROPEU NOS SÉCULOS xvii E xviii
3 Observa
e lê os documentos.
Doc. 5
3.1 Refere, a partir do documento 4, três das características do domínio holandês no século xvii.
Os Holandeses foram intermediários no comércio entre o Norte e o Sul da Europa, com fretes baratos; possuíam
uma frota naval poderosa (Doc. 4) no comércio intercontinental; e tiraram definitivamente a Portugal e Espanha o
3.2 Relaciona o Ato de Navegação (Doc. 5) com o estabelecimento do domínio naval inglês
a partir da segunda metade do século xvii e no século xviii.
Ao proibir que o tráfego comercial entre os portos de Inglaterra e suas colónias fosse feito por barcos fretados,
sobretudo holandeses, o Ato de Navegação desenvolveu a construção naval e permitiu à armada inglesa
novo capitalismo económico e financeiro holandês na 1.ª metade do 1630 4 166 159
CHAVE:
Na Holanda surgiu o capitalismo comercial e financeiro, fazendo-se grandes investimentos, como, por exemplo,
em companhias de comércio. O objetivo era o lucro e a burguesia enriquecia com a acumulação de capital que era
investido em novos negócios ou depositado em bancos. A compra de ações era outro dos investimentos lucrativos
e efetuava-se na Bolsa.
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35
Ficha 14 Unidade 3 O ANTIGO REGIME europeu —
regra e exceção Páginas 100-105 do manual
1 Lê
e observa os documentos.
Em reis
1641
O atraso da agricultura 250 000 1681
1.1 Refere, com base no documento 1, duas das razões para «faltar trigo no reino».
A falta de trigo devia-se à má distribuição da propriedade da terra no Alentejo e ao seu não aproveitamento, quer
u1p38h1
pelo tamanho das herdades quer pela falta de dinheiro dos donos para as desenvolver.
1.2 Refere outras razões do atraso da agricultura portuguesa no século xvii, preenchendo
o esquema.
O comércio colonial constituía a maior parte do volume do comércio externo português que se encontra em
crescimento na segunda metade do século xvii, graças, sobretudo, ao tráfego com o Brasil.
CHAVE:
2.1 Refere duas das razões da crise comercial portuguesa que se iniciou em 1670.
2.2 Desenvolve o tema: «Do Mercantilismo ao Governo de D. João V». Deves usar a
informação dos dois documentos e apresentar as ideias dos seguintes tópicos:
O mercantilismo foi adotado em Portugal pelo conde da Ericeira com a fundação de manufaturas, a aquisição de
objetivo de equilibrar a balança comercial; com a chegada de ouro do Brasil, esta preocupação desapareceu,
passando a haver metal precioso para compensar o desequilíbrio comercial; com o Tratado de Methuen,
3 P
reenche o seguinte cruzadismo. 7
1 I M P O R T A Ç Õ E S
1. Prato da balança comercial constituída pelas
E 8
mercadorias compradas por um país
ao estrangeiro. 2 E X P O R T A Ç Õ E S P
2. Prato da balança comercial constituída C R
pelas mercadorias vendidas ao exterior. 3 M A N U F A T U R A S
3. Oficinas de produção artesanal de artigos N G
para consumo e exportação. 4 P R O T E C I O N I S M O
4. Política de apoio à industrialização.
I A
5. As primeiras medidas mercantilistas
L T
em Portugal deveram-se ao conde da…
6. Ministro de Luís XIV, responsável pela 5 E R I C E I R A I
adoção de medidas mercantilistas em França. S C
7. Política económica virada para o equilíbrio M A
da balança comercial de cada Estado através 6 C O L B E R T S
da redução das importações e do incremento
das exportações para aquisição de metais
preciosos.
8. Leis que, em Portugal, proibiam o uso de artigos
de luxo de origem estrangeira.
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37
Ficha 15 Unidade 4 um século de mudanças
— século xviii Páginas 112-119 do manual
1 Observa
os documentos.
Doc. 1
O novo Homem
Chegará o momento em que o Sol iluminará
sobre a Terra homens livres, não reconhecendo
outro mestre além da Razão [...]. Com conheci-
mentos e métodos de ensino pode instruir-se todo
5 um povo de tudo o que cada homem tem necessi-
1.2 Refere, a partir dos documentos 2 e 3, três dos meios de difusão do pensamento
iluminista na França do século xviii.
Os meios de difusão do pensamento foram: as academias, os jornais, os encontros nos salões da burguesia (Doc. 3)
2 L
ê os seguintes excertos.
Excerto A
«Quando na mesma pessoa […] o poder legislativo está reunido ao poder executivo, não há
liberdade, porque se pode temer que o mesmo rei ou o mesmo Senado faça leis tirânicas para
as executar tiranicamente.»
5 Excerto B
«O Homem nasce livre e senhor da sua própria vontade e não pode ser governado por
quem quer que seja sem o seu próprio consentimento […].»
Excerto C
«No sistema inglês cada homem é livre, dispondo dos direitos naturais […]: o direito de se
10 exprimir livremente; o direito de ser julgado […] de acordo com a lei; o direito de praticar a
religião que entender.»
2.1 Com base nos excertos, faz corresponder cada um dos textos à respetiva proposta
iluminista de transformação da sociedade e aos seus autores.
38
TEMA 2 O CONTEXTO EUROPEU NOS SÉCULOS xvii E xviii
3 O
bserva os documentos.
Doc. 4 Execução pública dos Távora, acusados Doc. 5 Expulsão de membros da Companhia
de tentativa de assassinato do rei (1759). de Jesus (1759).
3.1 Sublinha a única opção que corresponde à forma de governação adotada pelo Marquês
de Pombal (poder absoluto orientado pela Razão e para o progresso e bem comum).
3.2 Identifica os cinco erros existentes no texto. Assinala-os e corrige-os na tabela da direita.
3.3 Redige duas perguntas para cada uma das respostas sobre as medidas de Pombal.
Perguntas Respostas
Que medidas mercantilistas foram tomadas Fomentou novas indústrias de manufaturas
por Pombal para resolver o défice da balança (têxteis, vidro, louças, metais) e fundou a Real
comercial? Companhia das Vinhas do Alto Douro.
Que outras medidas foram tomadas pelo Modernizou Portugal, abolindo a distinção entre
Marquês de Pombal para modernizar cristãos-novos e cristãos-velhos e reformando
Portugal? o ensino.
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39
Síntese dos conteúdos
TEMA 2 — O contexto europeu nos séculos xvii e xviii
1 Preenche
a pirâmide da sociedade do Antigo Regime, utilizando as palavras da chave.
Rei absoluto
Burgueses
Terceiro
Estado
Povo
Artesãos e camponeses
CHAVE:
Baixa nobreza e nobreza de toga Baixo clero Povo
2 E
stabelece a correspondência correta entre os elementos da chave da questão 1
e as afirmações abaixo apresentadas.
A. Exercia poder absoluto, que se acreditava ser de origem divina, sem convocar
a assembleia de representantes do reino. Rei absoluto
B. Combatia para defender o reino, tinha o privilégio de não pagar impostos e ainda podia
recebê-los por parte dos que trabalhavam nos seus domínios senhoriais. Baixa e alta nobreza
C. Trabalhava para sustentar todo o reino, pagava muitos impostos, não tinha privilégios
nem muito reconhecimento social. Povo
D. Rezava pela restante população, não pagava impostos e ainda podia recebê-los por parte
dos que trabalhavam nos seus domínios senhoriais. Baixo clero e alto clero
40
3 S
eleciona a definição correta para cada conceito.
Mercantilismo:
A. Política económica que defendia que a riqueza de um reino era medida pela X
quantidade de metais preciosos que possuía. Por isso incentivava a exportação
e não a importação de produtos.
B. Teoria económica que defendia que a riqueza de um reino era medida pela
quantidade de metais preciosos que possuía. Por isso incentivava a importação
e não a exportação de produtos.
Protecionismo:
Barroco:
«Revolução científica»:
CHAVE:
Parlamentarismo Intermediação nas transações comerciais
41
Síntese dos conteúdos
5 A
ssinala com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações. Deves corrigir as falsas.
O rei D. João V
Correções:
B. A nobreza representava cerca de 10% da população OU o clero representava 4% da população.
E. As pragmáticas foram leis mercantilistas implementadas pelo conde da Ericeira, que dificultavam a importação de
42
6 O
texto apresentado contém dez erros históricos. Deves sublinhá-los no texto e corrigi-los
na coluna lateral.
Correções
O «século das luzes»
Após a «revolução científica», as ciências humanas iniciaram um exatas
processo de desenvolvimento que caracterizou todo o século xix. xvii
Neste período, investiu-se na aplicação técnica das teorias científi-
cas, o que resultou numa crença de que o uso da fé iria contribuir para Razão
5 melhorar a vida do Homem afastando-o da ignorância do passado
medieval, teoria base do Iluminismo.
Esta teoria defendia cinco valores fundamentais:
• A afirmação da razão sobre a tradição;
• A crença no progresso;
10 • A valorização do saber;
• A busca da felicidade individual;
• A perspetiva otimista da vida.
Destacou-se Erasmo como o filósofo iluminista mais marcante Kant
neste período.
15 Para que esta teoria se expandisse pela Europa eram necessários
meios para difundir as obras que a defendiam e anunciar as desco
bertas que iam surgindo.
Os meios de difusão mais importantes foram: as igrejas, os cafés, os academias
jornais, os salões de anfitriões ricos e obras como a Enciclopédia, que
20 surgiu nesta altura.
Nestes contextos assistia-se a uma crítica à sociedade e ao poder
instituído, posicionando-se o Iluminismo na defesa da liberdade, da
desigualdade e do direito de propriedade. igualdade
Pensadores como Rousseau, Montesquieu e Voltaire afirmaram-se
25 como críticos do regime político do parlamentarismo. absolutismo
Em Portugal, na segunda metade do século xx, foram implementa- xvii
das algumas destas teorias iluministas, por meio das reformas
de D. João V, que, apesar de manter a centralização do poder, defen- do Marquês de Pombal
dia que o uso da razão ao serviço do progresso conduziria à felicidade
30 do povo.
Desta forma, incentivou o desenvolvimento de um ensino com base
nestas teorias e aplicou conceitos iluministas até na reconstrução da
cidade de Lisboa, após o terramoto de 1795. 1755
A B C D
Terminei a síntese em / / .
43
Ficha 16 Unidade 5 da REVOLUÇÃO AGRÍCOLA à
revolução industrial Páginas 128-131 do manual
Doc. 1
As mudanças na
agricultura inglesa
Há 40 ou 50 anos, toda a parte norte e oeste de
Norfolk [Sul de Inglaterra] eram pastagens para
carneiros, alugadas a preços excessivamente bai-
xos. […] Os grandes melhoramentos que aí se
5 verificaram foram a vedação […], adubações com
Arthur Young, 1771 (adaptado) Doc. 2 «Gentleman farmer» inglês com a sua
esposa (século xviii).
As enclousures, a adubação das terras, a rotação quadrienal de culturas e a formação de grandes propriedades.
Divisão da terra em quatro áreas sucessivamente cultivadas com: (1) nabos, (2) cevada, (3) trevo e (4) trigo.
A vedação de terras criou grandes propriedades muito lucrativas, permitindo o enriquecimento dos seus
proprietários ou «gentlemen farmers», como é visível pelo aspeto das personagens no documento 2.
1.5 Coloca V (verdadeiro) ou F (falso) nas seguintes afirmações sobre as consequências das
transformações da agricultura inglesa no século xviii.
44
TEMA 3 O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O TRIUNFO DOS REGIMES LIBERAIS CONSERVADORES
2 Observa
e lê os documentos.
Em toneladas
16 000
14 000
12 000
10 000
8000
6000
4000
2000
0
1710-19
1720-29
1730-39
1740-49
1750-59
1760-69
1770-79
Doc. 3 Máquina de fiar de J. Hargreaves, a Doc. 4 Exportação inglesa de ferro (em
Spinning Jenny (1764). toneladas).
Doc. 5
A introdução de máquinas na indústria da época permitia alcançar maior produtividade (produzir mais barato e
Doc. 3 — Indústria têxtil (tecidos de lã e algodão). Doc. 4 — Indústria metalúrgica (utensílios de ferro).
2.3 Identifica as duas condições naturais que favoreceram o arranque industrial (Doc. 5).
Abundante carvão natural em minas fáceis de explorar e boas comunicações através de rios e canais.
CHAVE:
45
Ficha 17 Unidade 5 da REVOLUÇÃO AGRÍCOLA à
revolução industrial Páginas 132-135 do manual
1 Observa
a cronologia e a tabela.
1.1 Refere três das aplicações da máquina de James Watt, presentes na cronologia.
1.2 Ordena, com base na cronologia, as diferentes fases da «Era Industrial», escrevendo
a sequência correta de letras.
Sistema Produtivo
D—A
ção dos operários limitada a tarefas repetitivas ou
parcelares
E—P
rodução manual, por artesãos, em pequenas oficinas ou
em casa 2. MAQUINOFATURA:
F—B
ens industriais produzidos de forma rápida e barata com A, B, D e F
maior consumo
46
TEMA 3 O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O TRIUNFO DOS REGIMES LIBERAIS CONSERVADORES
2 L
ê e observa os documentos.
Doc. 1
de Inglaterra, […] ao lado as grandes minas de car- trabalhos das indústrias tingiram de cores negras.
5 vão, […] três canais e um caminho de ferro […]. […] Um fumo espesso e negro cobre a cidade.
No alto das colinas elevam-se 30 ou 40 fábricas. O sol parece um disco sem raios. O barulho das
Os seus seis andares elevam-se no ar, a sua imensa fornalhas, os silvos do vapor e o bater constante
muralha anuncia, ao longe, a centralização da 20 das máquinas tornam-se ensurdecedores. E, no
indústria. À sua volta, foram semeadas miseráveis meio de tudo isto, agitam-se sem cessar milhares
10 habitações de pobres […]. Entre elas estendem-se de criaturas descalças e pálidas.
os terrenos incultos que já não têm os encantos A. de Tocqueville, Viagem na Grã-Bretanha, 1835
da natureza campestre. Neste labirinto infeto, no (adaptado)
Doc. 2 Complexo industrial na Inglaterra (início Doc. 3 Condições de trabalho numa mina.
do século xix).
Manchester localizava-se a 10 léguas do maior porto de Inglaterra; possuía as grandes minas de carvão que servia
de combustível para as máquinas a vapor; tinha três canais e possuía uma linha de caminho de ferro.
2.2 Seleciona a única opção que corresponde à presença humana que não respeita a
capacidade de renovação dos elementos naturais e a sua sustentabilidade a longo prazo.
Deves usar a informação dos três documentos para apresentares algumas ideias sobre
os seguintes tópicos:
As novas indústrias destruíram campos e bosques, poluíram rios (Doc. 1), encheram a atmosfera de fumos tóxicos
(Docs. 1 e 2) e de barulhos intensos das máquinas (Doc. 1). A população operária que habitava nos bairros
insalubres em volta das fábricas era vítima da poluição, da falta de higiene, das epidemias, dos acidentes de
trabalho e das difíceis condições do trabalho; este era frequentemente feito por crianças (Doc. 3).
Terminei a ficha em / / .
47
Ficha 18 Unidade 6 REVOLUÇões e estados liberais
conservadores Páginas 140-145 do manual
1 Lê
e observa os seguintes documentos.
Doc. 1
Para
responderes a cada um dos itens de 1.1 a 1.3, sublinha a única opção correta.
1.1 A Virgínia era uma das treze colónias cujos habitantes participavam no próspero
comércio atlântico da Grã-Bretanha e estavam habituados a grande autonomia, porque…
A. … estavam protegidos pelo exército inglês que os defendia das forças francesas.
C. … eram grandes territórios habitados, na sua maioria, por colonos franceses e holandeses.
1.2 A Declaração de Independência, jurada pelos representantes das treze colónias (Doc. 2),
estava muito influenciada pelas ideias iluministas porque considerava que a Coroa britânica…
A. … devia manter o seu controlo sobre as treze colónias, com a prática do exclusivo comercial.
1.3 A Constituição de 1787, ao reconhecer a igualdade e a autonomia dos treze Estados, ...
2 Observa
Orçamento do Estado francês, 1788 (em libras)
a tabela
e a figura. Civis e Corte 145 802 388
Despesas
48
TEMA 3 O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O TRIUNFO DOS REGIMES LIBERAIS CONSERVADORES
2.1 Explica, a partir da tabela, três das características da crise em França, nas vésperas da
revolução.
Os camponeses eram sujeitos ainda aos impostos e à desigualdade do regime senhorial; à burguesia eram
negados direitos iguais aos grupos privilegiados; crise económica e falência do Estado francês (tabela).
2.2 Identifica o grupo social mais descontente com o peso dos impostos e que deseja
a revolução para conquistar influência política.
A burguesia.
Coluna A Coluna B
a) Assembleia de representantes do
1. Estados Gerais (5 de
reino convocada pelo Rei para o 1 a)
maio de 1789)
ajudarem a resolver a crise.
b) Governo mais moderado após a queda
2. Assembleia Nacional (20
de Robespierre e a recuperação do 2 d)
de junho de 1789)
poder pela burguesia.
3. Declaração dos Direitos c) Lei fundamental da França que aceita
do Homem e do Cidadão Luís XIV como «rei dos Franceses por 3 e)
(26 de agosto de 1789) vontade da Nação».
d) Órgão formado pelos deputados da
4. Constituição de 1791 burguesia e do povo, legitimados 4 c)
como representantes da Nação.
e) Documento que consagrou os ideais
5. Convenção (1792-1794) do Iluminismo: Liberdade, Soberania 5 f)
Popular, Direitos Individuais.
f) Órgão do governo durante o período
6. Diretório (1795-1799) revolucionário no qual se instalou o 6 b)
regime do Terror.
3 Lê o documento 4 e, a partir dele, explica quatro das mudanças verificadas em França após
a Revolução de 1789 e que marcam o início da Época Contemporânea.
Doc. 4
O fim dos privilégios da nobreza, o derrube do absolutismo, a liberdade de expressão e o exercício do poder pela
burguesia.
Terminei a ficha em / / .
49
Ficha 19 Unidade 6 REVOLUÇões e estados liberais
conservadores Páginas 146-151 do manual
Doc. 1
que pelo interior do meu reino marcham tropas do América e estabelecer-me na cidade do Rio de
imperador dos Franceses e que as mesmas se diri- Janeiro, até à paz geral.
gem para esta capital […] e, querendo evitar as Carta do Príncipe Regente D. João, 26 de novembro de
1807 (adaptado)
1.1 Seleciona a única opção que corresponde à lei decretada por Napoleão e que obrigava
Portugal a «ter de fechar os seus portos aos Britânicos»:
1.2 Explica três dos motivos da partida do Príncipe Regente e da família real para o Brasil
em 1807, presentes no documento 1.
Fugir das Invasões Francesas, evitar a sua prisão pelos Franceses e transferir a capital para o Rio de Janeiro.
2 L
ê e observa os documentos.
Doc. 2
O descontentamento em Portugal
nas vésperas de 1820
Lastimavam-se todos da continuação da ausência de Sua Majestade
e da real família, o que não podia deixar de reduzir este reino ao estado
de colónia, por causa dos efeitos do Tratado de 1810 com a Inglaterra
e da livre entrada das nações estrangeiras nos portos do Brasil.
5 Entretanto, saíram daqui para o Brasil as nossas tropas e o nosso
dinheiro, incomportável para os recursos da Nação, e que estava gover-
nada por um chefe estrangeiro com autoridade ilimitada […].
Francisco Aragão Morato, Memórias (adaptado)
Doc. 3 Alegoria à
Constituição de 1822.
2.1 Refere três dos motivos da revolução liberal de 1820, presentes no documento 2.
A ausência do rei no Brasil, a crise económica em consequência do Tratado com a Inglaterra e o prolongamento da
2.2 Refere, a partir do documento 3, quatro das decisões tomadas pela Junta Provisional do
Governo Supremo do Reino logo após a revolução de 1820.
Expulsa os Ingleses, exige o regresso do Rei, convoca eleições para as Cortes Constituintes, extingue a Inquisição e
manda elaborar uma Constituição própria de uma monarquia liberal e parlamentar (Doc. 3).
50
TEMA 3 O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O TRIUNFO DOS REGIMES LIBERAIS CONSERVADORES
3 Observa
a tabela e a figura.
Recusa do Brasil de voltar a ser colónia e recusa em aceitar a ordem de regresso do príncipe D. Pedro.
3.3 Preenche o quadro relativo às diferenças entre as personagens da caricatura (Doc. 4),
durante a Guerra Civil (1832-1834).
D. Pedro D. D.
PEDRO
Miguel
Terminei a ficha em / / .
51
Síntese dos conteúdos
TEMA 3 — O arranque da Revolução Industrial e o triunfo dos
regimes liberais conservadores
1 Estabelece
uma relação de causa/consequência entre os elementos das duas colunas.
Causas Consequências
A. A Spinning Jenny foi uma máquina de fiar com um mecanismo movido V
por moinhos de água.
C. Inglaterra foi o país pioneiro no arranque da Revolução Industrial porque tinha muitos recursos naturais
D. Os trabalhadores das maquinofaturas designam-se «operários» e os das oficinas (manufaturas) designam-se
«artesãos».
52
3 Completa
a tabela com os acontecimentos apresentados na chave. Deves colocá-los por
ordem cronológica, na coluna correta.
CHAVE:
Regime de Terror Lançamento de impostos nas colónias Tomada da Bastilha (1789)
Boicote aos produtos importados da Grã-Bretanha Boston Tea Party Período do Diretório
Convocação dos Estados Gerais Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão em 1789
53
Síntese dos conteúdos
4 Observa
atentamente os documentos.
N
2.ª Invasão N
Porto
Porto Côa
Almeida
Viseu 3.ª Invasão
Oceano ESPANHA
Atlântico Coimbra
Buçaco Sabugal
Coimbra Asseiceira
ESPANHA
Oceano
Atlântico
0 65 km Faro 0 65 km
u1p55h1
4.2 No documento 1, pinta o trajeto das três invasões, utilizando cores diferentes.
u1p54h1
4.3 Faz a legenda do documento 1 com as cores da resposta anterior.
a a a
1. Invasão 2. Invasão 3. Invasão
4.4 Esclarece o que representam as chamas no documento 1 e no documento 2.
4.5 No documento 2, pinta de vermelho as setas que correspondem aos movimentos dos
liberais e de verde as que correspondem aos movimentos dos absolutistas.
54
5 Lê
atentamente o texto, risca as palavras destacadas que estão erradas no texto abaixo
apresentado e transcreve as corretas para a coluna da direita.
PALAVRAS CORRETAS
De Napoleão à instauração do liberalismo em Portugal
Após a queda do governo do Diretório, em Inglaterra/
/França, Napoleão subiu ao poder e rapidamente conseguiu França
unir os Franceses/Ingleses pelo desejo de vitórias e consolida- Franceses
ção do seu poder ao nível internacional. Muitos países se
5 submeteram ao seu poder, à exceção da Holanda/Inglaterra. Inglaterra
Perante isto, Napoleão impôs um Bloqueio Continental, cujo
objetivo era fechar todos os portos aos navios britânicos/ britânicos
/holandeses, para que assim se rendessem. Contudo, dada a
sua dependência comercial em relação aos Britânicos, Portugal
10 não aderiu ao Bloqueio e, por isso, em 1801/1807 ocorreu 1807
a primeira invasão francesa no País. Com o objetivo de conservar
a independência da Coroa portuguesa, D. João/D. Miguel D. João
e a Corte rumaram ao Brasil/Canadá. Brasil
Com a ajuda britânica, a primeira invasão foi expulsa, tal
15 como a segunda e a terceira. Em 1811/1816, a ameaça francesa 1811
foi definitivamente afastada. Contudo, os Britânicos estabelece-
ram-se em Portugal durante um largo período, o que, conjugado
com o distanciamento do rei e os benefícios dados por este ao
México/Brasil, provocou um descontentamento crescente Brasil
20 na população. Alguns comerciantes e militares uniram-se numa
associação secreta — o Sinédrio/Parlamento — e, após uma Sinédrio
tentativa fracassada, organizaram a Revolução Liberal de
1815/1820. 1820
Como primeiras medidas tomadas pelas Cortes Constituintes,
25 que iriam elaborar a constituição liberal/absolutista de 1822, liberal
destacam-se: a exigência quanto ao regresso do rei a Portugal
e a restituição do estatuto de colónia ao Brasil. Perante esta
última decisão, D. Pedro/D. Miguel, príncipe herdeiro, revoltou-se D. Pedro
e proclamou a independência do Brasil.
30
A independência do Brasil provocou o descontentamento
entre algumas figuras mais conservadoras do panorama
político que, apoiando D. Miguel/D. Pedro, derrubaram a D. Miguel
Constituição no sentido de reforçarem o poder das Cortes/
/do Rei. Em 1826, D. Miguel/D. Pedro IV concedeu a Carta do Rei D. Pedro IV
35 Constitucional, tentando conciliar liberais e absolutistas. Mas a
guerra civil de 1832-1834 entre absolutistas (liderados por
D. Miguel/D. Pedro) e liberais (liderados por D. Miguel/D. Pedro) D. Miguel D. Pedro
acabou por ser inevitável, pois D. Miguel/D. Pedro recusou o D. Miguel
acordo e proclamou-se rei absoluto.
40
No final da Guerra Civil, foi restaurada a monarquia parlamen-
tar e liberal e iniciou-se um período de reformas, lideradas por
Marquês de Pombal/Mouzinho da Silveira, que tinham como Mouzinho da Silveira
principal objetivo o desmantelamento das estruturas sociais
e económicas do Antigo Regime/Iluminismo em Portugal. Antigo Regime
Terminei a síntese em / / .
55
Ficha 20 Unidade 7 MUNDO INDUSTRIALIZADO E países de
difícil industrialização Páginas 160-163 do manual
1 Observa
a tabela e a figura.
Evolução mundial
do caminho de ferro (km)
1.1 Identifica três dos aspetos da evolução do caminho de ferro, presentes na tabela.
O seu desenvolvimento inicial na Grã-Bretanha, a sua expansão para outros países e continentes e o seu grande
crescimento.
1.2 Explica, a partir do documento 1, três das vantagens do transporte através do caminho
de ferro, no século xix.
As deslocações de trabalhadores eram mais rápidas e baratas, as matérias-primas e os produtos industriais eram
facilmente transportados e as cidades eram abastecidas de alimentos e produtos frescos (Doc. 1).
1.3 Seleciona a única opção que corresponde a um outro meio de transporte cujo
desenvolvimento no século xix fez crescer os mercados nacionais e acelerar as trocas
intercontinentais.
1.4 Completa, com as palavras da chave, o texto sobre outras das condições do crescimento
industrial de Inglaterra.
CHAVE:
motores
petróleo vendedores superprodução matérias-primas descer
elétricos
fontes de motores
escassez subir consumidores carvão
energia manuais
56
TEMA 4 A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL NO SÉCULO xix
2 Lê
o documento.
Doc. 2
2.1 Explica três dos motivos que, segundo o autor, prejudicam o poder económico britânico.
a entrada de produtos ingleses nos seus mercados e inundaram com os seus produtos o mercado britânico.
2.2 Refere dois dos fatores favoráveis ao desenvolvimento dos Estados Unidos, os quais
permitiram que, «de grande potência agrícola, eles quisessem tornar-se industriais».
A abundância de matérias-primas e fontes de energia no seu território e a grande disponibilidade de mão de obra
2.4 Preenche as setas que descrevem as relações de dominação nos impérios coloniais.
A— CHAVE
B— 1. Investimento de capitais
Metrópoles Mercados 2. Grandes lucros
europeias C— coloniais 3. Produtos industriais de consumo
4. Matérias-primas a baixo preço
D—
Terminei a ficha em / / .
57
u1p59h1
Ficha 21 Unidade 7 MUNDO INDUSTRIALIZADO E países de
difícil industrialização Páginas 164-167 do manual
1 Lê
e observa os documentos.
Doc. 1
As novas invenções
[…] Fazer trabalhar a natureza de uma maneira
particular obrigando-a a produzir frio. A experiência
teve um êxito retumbante […]. Entre 1890 e 1900,
[…] os homens de negócios compreenderam
5 depressa os lucros que podiam realizar, se conse-
1.1 Identifica a invenção cuja «experiência teve um êxito retumbante» (Doc. 1).
A invenção do frigorífico permitia conservar alimentos (apesar de apenas se ter generalizado no século xx) e a
construção de vagões e barcos frigoríficos permitiu o negócio lucrativo de exportação de carne congelada da
1.3 Associa cada uma das invenções, indicadas na coluna A, ao inventor que lhe
corresponde, identificado na coluna B.
Coluna A Coluna B
1.4 Sublinha a única opção que corresponde à atitude surgida no final do século xix
de valorização das ciências exatas, desvalorizando a filosofia e as religiões.
1.5 As Exposições Universais serviam para divulgar inovações tecnológicas. Identifica a
principal «novidade» da Exposição Universal de Paris, em 1889 (Doc. 2).
Trata-se da construção e inauguração da Torre Eiffel, exemplo de uma nova estética da arquitetura do ferro, uma
58
TEMA 4 A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL NO SÉCULO xix
2 Lê
e observa os seguintes documentos.
Doc. 3
O Romantismo na literatura
A alma da Natureza faz-se conhecer a nós de todas as
partes e sob mil formas diversas. O campo fértil, como os deser-
tos abandonados, o mar, como as estrelas, estão submetidos às
mesmas leis; e o Homem encerra em si próprio sensações,
5 alegrias ocultas, que correspondem ao dia, à noite, à tempestade:
Exaltava os sentimentos nobres ou extremos dos indivíduos, valorizava a Natureza e as tradições nacionais dos povos.
Os românticos veem a industrialização e a transformação das paisagens e do quotidiano como aspetos negativos,
2.3 Explica a razão de se considerar a obra do documento 4 como uma pintura realista
da segunda metade do século xix.
Na pintura, o Realismo procura o retrato rigoroso da realidade, sem a preocupação de mostrar só o belo.
2.4 Preenche o quadro com os principais vultos do Romantismo e do Realismo do século xix.
CHAVE:
Romantismo Realismo
1. Goethe (1749-1832)
2. Charles Dickens (1812-1870) 1. Goethe (1749-1832) 2. Charles Dickens (1812-1870)
3. William Blake (1757-1827)
4. Victor Hugo (1802-1885) 3. William Blake (1757-1827) 5. Gustave Flaubert (1821-1880)
5. Gustave Flaubert (1821-1880) 4. Victor Hugo (1802-1885) 6. Leão Tolstoi (1828-1910)
6. Leão Tolstoi (1828-1910)
O Impressionismo.
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59
Ficha 22 Unidade 7 MUNDO INDUSTRIALIZADO E países de
difícil industrialização Páginas 168-171 do manual
1 Lê
e observa os documentos.
Doc. 1
com a Regeneração.
José Mattoso (dir.), História de Portugal (adaptado) Doc. 2 Revolta da «Maria
da Fonte» (1846).
As dificuldades eram «o custo de vida e o preço do pão», as dificuldades em pagar salários e reformas
1.2 Explica, a partir do documento 1, três das diferenças existentes na Câmara dos
Deputados entre a «esquerda» e a «direita», preenchendo o quadro.
«Esquerda» «Direita»
Eram conhecidos por vintistas e sentavam-se no Eram conhecidos por cartistas e sentavam-se no lado
lado esquerdo da sala do Parlamento. direito da sala do Parlamento.
Defendiam os princípios mais radicais da Constituição Defendiam os princípios moderados da Carta Constitucional
de 1822 e os setores mais pobres da sociedade. de 1826 e representavam a grande burguesia.
Defendiam que o voto fosse um direito universal. Defendiam que o voto fosse censitário, isto é, apenas para
os mais ricos.
A Revolução de Setembro, em 1836, foi a tomada do poder pelos vintistas e repôs a Constituição de 1822; em
1.4 Refere, a partir do documento 2, três das características da revolta da «Maria da Fonte»,
em 1846.
Foi uma revolta popular (Doc. 2) motivada pelo aumento de impostos; teve origem no protesto contra as medidas
1.5 Sublinha a única opção que corresponde ao nome do chefe do movimento militar e político
conhecido como «Regeneração», que criou condições para o desenvolvimento industrial.
60
TEMA 4 A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL NO SÉCULO xix
2 Observa
os documentos.
Doc. 3 Ações da Companhia Real dos Caminhos Doc. 4 Ponte de Valença, rio Minho (1886).
de Ferro Portugueses, vendidas na Bolsa Ligação internacional Valença-Tuy
de Paris (1864). (Espanha).
Dotar o País de uma rede ferroviária que facilitasse as comunicações, construir infraestruturas, como pontes,
A venda de ações da Companhia Real de Caminhos de Ferro servia para captar capitais e investimentos
2.3 Coloca V (verdadeiro) ou F (falso) nas seguintes afirmações acerca das transformações
operadas durante a «Regeneração».
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61
Ficha 23 Unidade 8 burgueses, proletários, classes
médias e camponeses Páginas 176-179 do manual
1 Lê
o documento e observa a tabela.
Doc. 1
Evolução da população mundial
(em milhões de habitantes)
As investigação de Pasteur (1885)
1851 1911
Apresentou-se no meu laboratório a 6 de julho […] José
Meister, com a idade de 9 anos, mordido a 4 de julho, às 8h da Grã-Bretanha 28 45
manhã, pelo mesmo cão. Tinha numerosas mordeduras, […]
algumas profundas que tornaram a marcha difícil. […] Em pre- França 36 41
5 sença dos Drs. Vulpian e Grancher, inoculou-se […] no
1.1 Identifica, com base no documento 1, o contributo de Louis Pasteur para o recuo da taxa
de mortalidade, na segunda metade do século xix.
Pasteur, entre outras descobertas, produziu uma vacina contra a raiva, o que diminuiu a mortalidade.
A população, nos países indicados, cresceu de forma acentuada (tabela) devido à maior disponibilidade de
alimentos, aos progressos na medicina e na higiene, aos fármacos e aos transportes (que ajudaram as migrações).
1.3 Sublinha a única opção que corresponde ao fenómeno que resultou da forte redução da
mortalidade e da continuação de uma natalidade alta.
2 Observa
e lê os documentos.
100
78
73
51
50
28
21
16
11 11 11
0
1700 1800 1900
Doc. 2 População ativa europeia por setor de Doc. 3 Plano de expansão de Barcelona, de
atividade (em percentagem). Ildefons Cerdà (1860).
tornando maciça a migração para as cidades em busca de trabalho nos setores secundário e terciário em
crescimento (Doc. 2). As cidades cresceram em população e tamanho, sendo cada vez mais procuradas à medida
que a industrialização se desenvolvia, o que obrigou à realização de planos de expansão (Doc. 3).
62
TEMA 4 A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL NO SÉCULO xix
Doc. 4
2.2 Identifica quatro dos problemas existentes nos bairros pobres de Manchester, referidos
no documento 4.
Falta de pavimentação das ruas, águas estagnadas em valas que provocam cólera, construção desordenada e
2.3 Sublinha, a partir do documento 5, quatro das características urbanísticas dos centros
das cidades e dos bairros residenciais burgueses nas grandes cidades do século xix.
3 Observa o documento.
Terminei a ficha em / / .
63
Ficha 24 Unidade 8 burgueses, proletários, classes
médias e camponeses Páginas 180-185 do manual
1 Lê
e observa os documentos.
Doc. 1
O indivíduo era um investidor na Bolsa e proprietário de fábricas, pertencente à grande burguesia industrial e
financeira.
1.2 Refere, com base no documento 1, três das características da mentalidade dominante na
burguesia do século xix.
Maneira de pensar dominada pela poupança, pela procura do enriquecimento pessoal e pela preocupação com a
imagem.
1.3 Refere, a partir dos documentos 1 e 2, três dos hábitos aristocráticos e três dos novos
hábitos adotados pelas famílias burguesas endinheiradas.
Hábitos aristocráticos: viverem em mansões com jardins, usarem joias, dedicarem-se a atividades filantrópicas
(Doc. 1); hábitos novos: frequentarem o jardim público (Doc. 2) e as praias, praticarem atividades desportivas
A melhor formação escolar e profissional permitia obter empregos mais bem remunerados em escritórios de
64
TEMA 4 A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL NO SÉCULO xix
2 Lê
o texto com atenção.
Doc. 4
vam pela rua mal pavimentada para a grande gaiola e sentia-se contente. […] O cansaço acumulado
5 de pedra da fábrica, que as esperava. A lama esta- durante anos retirava o apetite às pessoas e, por isso,
lava sob os pés. […] E ao encontro das pessoas che- muitos, para comer, bebiam, excitando o estômago
gavam outros sons: o ruído pesado das máquinas. O com as queimaduras da vodka […]. Quando se
grunhido do vapor. 25 encontravam uns com os outros, falavam da fábrica,
À tarde, […] a fábrica expelia as pessoas das das máquinas, maldiziam os capatazes, todas as
10 suas entranhas de pedra, como autêntico lixo, e de palavras e pensamentos estavam ligados ao traba-
novo elas caminhavam pelas ruas, de rostos enegre- lho. […] Ao regressarem a casa os homens discu-
cidos pelo fumo nos quais brilhavam os dentes tiam com as mulheres e frequentemente batiam-lhes
famintos. As suas vozes eram agora animadas e 30 […].
mesmo alegres – terminavam por hoje o trabalho de A vida fora sempre assim […]. Depois de viver
15 forçados, em casa esperava-os o jantar e o repouso. assim uns cinquenta anos, o homem morria.
O dia fora devorado pela fábrica, as máquinas Máximo Gorki, A Mãe, 1906 (adaptado)
sugaram dos músculos dos homens todas as forças
2.1 Explica três razões para o uso da expressão «trabalho de forçados» para descrever o dia
de trabalho dos operários.
Para fugirem ao desemprego, os operários aceitavam trabalhar horas excessivas, em condições de trabalho
expostos a acidentes e problemas de saúde; viviam permanentemente cansados, alimentavam-se mal e praticavam
2.2 Refere três características de uma condição de vida degradante que «fora sempre assim».
A frequência das tabernas e o alcoolismo, a raiva acumulada pela vida que levavam, a violência doméstica e a baixa
esperança de vida.
2.3 Associa cada uma das frases da Coluna A à única expressão correta na Coluna B.
Coluna A Coluna B
Terminei a ficha em / / .
65
Síntese dos conteúdos
TEMA 4 — A civilização industrial do século xix
1 Estabelece
uma relação de causa/consequência entre os elementos das duas colunas.
Causas Consequências
2 Enquadra
os países no seu respetivo modelo de industrialização, recorrendo às letras A e B.
B Modelo em que existe uma interferência direta do Estado, que regula as atividades
económicas e incentiva determinadas indústrias e a investigação científica. O Estado
adota também medidas de protecionismo alfandegário, para limitar a concorrência
estrangeira.
3 Pesquisa
na sopa de letras as palavras que correspondem às frases apresentadas.
R E A L I S M O F G O A R C P
D S I D E R U R G I A L O I O
G E T D J O H D U J K E M E M
H Q T I N B J F U L O X A N S
J W J U M E J G U O L A N T I
N R K Y F R F H U P G N T I N
H F H T T T R J H O H D I S O
H D Y T F K O C H L J E S M I
S A M U E L M O R S E R M O C
M A R C O N I C J Q E B O I U
Y Y T Y E U E I J B Y E O K L
Y I T U R I E E A M U L Y O O
H U R J H K W N S I P L T I V
J G F H T H S T R J P O O P E
66
A. Identificou os bacilos causadores da tuberculose e da cólera. Robert Koch
D. Inventou a telegrafia sem fios, a qual iniciou a época das telecomunicações. Marconi
I. Movimento
de expressão literária que procurava retratar o presente e a realidade
de forma rigorosa. Realismo
4 Completa,
com as palavras da chave, o quadro relativo ao processo português de
implantação do liberalismo e de arranque da industrialização. Deves seguir uma ordenação
cronológica.
CHAVE:
Período do Realismo 1834-1851 Fontismo
67
Síntese dos conteúdos
5 Assinala
com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo apresentadas. Deves corrigir
as falsas.
A. No século xix, aconteceu uma «explosão demográfica» nos países industrializados. V
B. O crescimento da população e o aumento da esperança média de vida justificam-se F
pelas várias inovações conseguidas na astronomia.
H. As classes médias eram compostas por profissionais ligados aos serviços F
e às profissões liberais, que tinham um salário muito baixo.
J. Os operários tinham salários muito baixos, trabalhavam muitas horas e viviam
V
em condições miseráveis.
L. O socialismo surgiu no sentido de organizar uma luta política a favor dos direitos
V
dos operários.
Correções:
B. O crescimento da população e o aumento da esperança média de vida justificam-se pelas alterações económicas
C. O êxodo rural e a emigração para as zonas industrializadas provocaram um grande aumento da população nas
zonas urbanas.
H. As classes médias eram compostas por profissionais ligados aos serviços e às profissões liberais, que tinham um
salário razoável.
Terminei a síntese em / / .
68
Matriz da prova final
Objeto de Avaliação
O objetivo desta prova é que tenhas a oportunidade de avaliar os conhecimentos na disciplina de
História e que conheças o método e os instrumentos utilizados nos testes intermédios, exames e
provas finais do IAVE. Os conteúdos em avaliação respeitam aos programas do 7.o ano e do 8.o ano.
Capacidades
Tratamento da Informação:
— Interpretar documentos de carácter diverso;
— Selecionar e identificar informação explícita e implícita nos documentos.
Compreensão Histórica:
— Temporalidade (situar no tempo acontecimentos);
— Espacialidade (localizar no espaço acontecimentos);
— Contextualização (evidenciar acontecimentos históricos; distinguir causas e consequências de
factos e acontecimentos; relacionar/comparar acontecimentos históricos de origem diversa).
Comunicação:
— Elaborar textos lógicos evidenciando o domínio da Língua Portuguesa;
— Expor claramente ideias, aplicando o vocabulário específico da disciplina.
Conteúdos
GRUPO 1.
A HERANÇA DO MEDITERRÂNEO ANTIGO
O mundo romano no apogeu do império: O Mediterrâneo romano nos séculos I e II; A civilização
romana: urbanismo, arte e cultura.
GRUPO 2.
PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII A XIV
Economia, sociedade e poder político nos séculos xii e xiii: O dinamismo do mundo rural nos séculos
xii e xiii; Crises e revolução no século xiv.
GRUPO 3.
EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI
O expansionismo europeu: O pioneirismo português no processo europeu de expansão; o processo
de união dos impérios peninsulares e a Restauração da independência portuguesa em 1640.
GRUPO 4.
O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O TRIUNFO DOS REGIMES LIBERAIS CONSERVADORES
Da Revolução Agrícola à Revolução Industrial: O processo europeu de industrialização de meados
do século xviii e inícios do século xix.
Revoluções e Estados liberais conservadores: O sistema político em Portugal das Invasões
Francesas ao triunfo do liberalismo.
Caracterização do teste
— O teste apresenta quatro grupos de itens.
— Todos os grupos podem integrar itens de seleção e itens de construção.
— Todos os itens têm por suporte um ou mais documentos, cuja análise é fundamental.
O teste pode incluir itens com a seguinte tipologia e distribuição:
Itens de seleção
— Escolha múltipla 8 a 12 2a6
— Associação/correspondência
— Ordenação
Itens de construção
3 ou 4
— Resposta curta1 8 a 12 4a8
— Resposta restrita2 12 a 17
— Resposta extensa3
1
Resposta objetiva que requer apenas uma palavra ou frase.
2
Resposta que se limita ao objeto da pergunta e não pressupõe complementos.
3
Resposta de desenvolvimento, que pode contextualizar e relacionar assuntos.
69
Prova final
I — A herança do Mediterrâneo Antigo
O Mediterrâneo romano nos séculos i e ii
N
LEGENDA
Estradas principais Cobre Têxteis Azeite Especiarias
Outras estradas Ouro Trigo Cerâmica Vinho
Londres (do Báltico) Cidades Peles Cavalos
Oceano Escravos Vidro
Tréveris Portos principais Sal Âmbar
Atlântico
Ruão
Nantes
Carerum Bordéus
Asturica
Augusta
Lião
Mar
Mediterrâneo
Jerusalém
Limite do Império
Alexandria (da China)
0 300 km
1 Partindo
da análise do documento 1, explica o sentido da expressão «Mare Nostrum»,
utilizada pelos Romanos.
U1p68h1
«Mare Nostrum» significa «o nosso mar» em latim e o seu uso pelos Romanos decorria do domínio que tinham
de toda a área à volta do mar Mediterrâneo, como se pode observar no mapa (Doc. 1).
2 Com
a ajuda do documento 1, faz a correspondência (através das letras A, B e C) entre as
expressões e as três características da economia do Império Romano.
A O trigo vindo da Península Ibérica ou do Norte de África era distribuído por todo o
Império, em troca de tecidos e perfumes.
70
A civilização romana: urbanismo, arte e cultura
Doc. 3
3 A
partir do texto, explica as preocupações dos Romanos na construção das suas cidades.
Enquanto os Gregos nos legaram uma preocupação artística com a decoração das suas cidades (sobretudo Atenas),
os Romanos deixaram-nos técnicas urbanísticas viradas para necessidades práticas da vida em cidades:
boas estradas, esgotos e distribuição de água (Doc. 3). Puderam, assim, construir grandes cidades (Doc. 2).
71
Prova final
II — Portugal no contexto europeu dos séculos XII a XIV
O dinamismo do mundo rural nos séculos xii e xiii
1 Primeiro
ano
Segundo
2 ano
Terceiro
3 ano
1 — Cultivo 1
2 2 — Cultivo 2
3 — Pousio
O aumento da produção agrícola levou a uma maior abundância de alimentos, que podiam, assim, ser vendidos em
72
Crises e revolução no século xiv
Doc. 7
A crise
Em 1315, o tempo foi muito mau: nas zonas
de clima oceânico, as terras foram inundadas
de chuva. Uma parte dos trigos de inverno
apodreceu na terra, as colheitas foram fracas
5 e muito difíceis as lavras de outono. […]
Doc. 9
A Peste Negra
No ano do Senhor de 1347, três galeras carre- foram fechadas as portas da cidade, com exceção
gadas de especiarias chegaram ao porto de de duas pequenas, pelo que morreram quatro quin-
Génova, vindas à pressa do Oriente mas horrivel- tos da população.
mente infetadas. […] Empurrados de porto em Carta de Luís de Boeringer, 1348
5 porto, um dos três navios chegou a Marselha. Aqui
3 Com base na análise dos documentos 7, 8 e 9, explica as causas da crise europeia do século xiv.
A crise europeia foi causada por uma conjugação de diferentes fatores: as alterações climatéricas, que originaram
más colheitas e grande escassez de alimentos (Doc. 7); as guerras permanentes, sobretudo a Guerra dos Cem Anos
(Doc. 8); a chegada à Europa de uma epidemia mortífera, a Peste Negra (Doc. 9). Estes três fatores conjugados,
sobretudo o último, causaram uma grande mortalidade e um recuo muito grande da população da Europa.
4 Além de ter sido afetado pelos mesmos problemas da restante Europa, em Portugal deu-se
uma contenda específica. Refere a problemática que o nosso país viveu nos anos de 1383-1385.
Em Portugal, houve nesta época uma problemática específica: a crise dinástica
causada pela morte do rei D. Fernando. A sua herdeira D. Beatriz, casada com
o rei de Castela, não era desejada como rainha por uma grande parte do País,
que preferiu apoiar como candidato ao trono D. João, Mestre de Avis (Doc. 10),
73
Prova final
III — Expansão e mudança nos séculos XV a XVI
O pioneirismo português no processo europeu de expansão
Doc. 11
As condições portuguesas
Quais foram os motivos que impulsionaram os gica, mas sobreposta: 1.º um zelo de cruzada contra
dirigentes e os organizadores da expansão portu- os Muçulmanos; 2.º o desejo de se apoderarem do
guesa? […] Com risco de uma simplificação exage- ouro da Guiné; 3.º a questão do Preste João; 4.º a
rada, pode dizer-se que os motivos principais que 10 procura das especiarias orientais.
5 inspiraram os dirigentes portugueses (reis, príncipes, C. R. Boxer, O Império Colonial Português (adaptado)
nobres e mercadores) foram, numa ordem cronoló-
1 De
acordo com a informação fornecida pelo documento 11, nomeia o grupo social que estaria
mais interessado no comércio das especiarias orientais.
A burguesia.
2 Explica
dois motivos, para o pioneirismo português no processo europeu de expansão que
não estejam no texto.
Dois motivos importantes que não estão no texto foram: a posição geográfica de Portugal (com ampla costa
atlântica e próximo de África) e os conhecimentos náuticos importantes que existiam no nosso país (caravela,
74
4 Partindo
da análise do documento 13, explica as causas que levaram à Restauração da
Independência de Portugal em 1640.
As causas da Restauração da Independência de Portugal foram o incumprimento das promessas de Filipe II às Cortes
de Tomar (1581) pelos seus sucessores. Os reis Filipe III e Filipe IV (II e III de Portugal) lançaram impostos sem
reunirem as Cortes, envolveram Portugal nas guerras de Espanha e nomeavam espanhóis para cargos importantes
em Portugal (Doc. 13). Isto era uma violação dos princípios da monarquia dual: o mesmo rei para dois reinos
separados.
A industrialização em Inglaterra
A convergência de invenções técnicas sur-
gidas nos fins do século xviii nos domínios da
energia, da metalurgia e da indústria têxtil, na
Inglaterra, foi chamada «primeira revolução
5 industrial». Ainda não tinha decorrido um
1 Refere
a invenção técnica que permitiu o arranque da «primeira revolução industrial» (Doc. 15).
A invenção técnica que permitiu o arranque da «primeira revolução industrial» (Doc. 15) foi a máquina a vapor
2 Seleciona
as fontes de energia que marcaram a «segunda revolução industrial» (Doc. 14).
A. Eólica
B. Térmica
C. Vapor
X D. Petróleo
X E. Eletricidade
75
Prova final
O sistema político em Portugal, das Invasões Francesas
ao triunfo do liberalismo
3 As personalidades apresentadas nos Docs. 16 e 17 foram reis de Portugal. Nomeia o regime
político defendido por cada um deles.
4 Desenvolve
o seguinte tema:
— As Invasões Francesas;
— O processo da revolta liberal de 1820;
— A independência do Brasil;
— A Guerra Civil de 1832-1834.
As Invasões Francesas, a partir de 1807, forçaram a família real e a Corte a refugiarem-se no Brasil. Apesar da capacidade
de resistência aos Franceses, com apoio inglês, Portugal ficou na dependência do Brasil, como se fosse uma colónia.
A abertura dos portos do Brasil ao comércio inglês, em 1810, prejudicou os interesses da burguesia de Lisboa e do Porto,
assentes no exclusivo comercial. O descontentamento dos burgueses convergiu com o dos militares, sujeitos ao chefe
militar inglês Beresford. O resultado desta situação foi a revolução liberal de 24 de agosto de 1820, no Porto, que teve
apoio em Lisboa. Apesar de pedirem o regresso do Rei a Portugal, os revoltosos queriam uma Constituição liberal,
inspirada nas revoluções Americana e Francesa. Assim, convocaram as Cortes Constituintes e elaborou-se a Constituição
de 1822. Porém, a resistência dos absolutistas, liderados pelo infante D. Miguel, era forte e aproveitou a independência
do Brasil para se afirmar. Após a morte de D. João VI, o seu sucessor D. Pedro IV (também imperador do Brasil) tentou
conciliar liberais e absolutistas com a Carta Constitucional (1826). O seu irmão infante D. Miguel, que deveria ficar
a governar como regente, rompeu esse acordo e proclamou-se rei absoluto. D. Pedro teve então de deixar o Brasil
76
e dirigiu-se à Europa para lutar pelo liberalismo moderado da Carta em Portugal. Entre 1832 e 1834, deu-se uma Guerra
Civil entre liberais (liderados por D. Pedro) e absolutistas (liderados por D. Miguel). Os liberais ganharam e instituiu-se
COTAÇÕES
GRUPO I
1. 8 pontos
2. 4 pontos
3. 6 pontos
18 pontos
GRUPO II
1. 2 pontos
2. 8 pontos
3. 8 pontos
4. 4 pontos
22 pontos
GRUPO III
1. 4 pontos
2. 8 pontos
3. 3 pontos
4. 8 pontos
23 pontos
GRUPO IV
1. 6 pontos
2. 8 pontos
3. 6 pontos
4. 17 pontos
37 pontos
77
78
0 1400 2800 5600 km
79
O Projeto Desafios de História destinado ao 8.o ano de escolaridade,
3.o Ciclo do Ensino Básico, é uma obra coletiva, concebida e criada pelo Departamento
de Investigações e Edições Educativas da Santillana, sob a direção de Sílvia Vasconcelos.
EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto
Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião
Ilustrações: Paulo Oliveira
Paginação: Lídia Aguiar e Sérgio Pires
Documentalista: Luísa Rocha
Revisão: Sofia Graça Moura
EDITOR
Luís Aguiar Santos
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