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História
Em 1950, no Conselho Internacional da União Científica (ICSU), foi
discutida a possibilidade de ser realizado o Terceiro Ano Polar
Internacional. Por sugestão da Organização Meteorológica
Mundial (WMO), o conceito de ano polar foi estendido para todo o globo,
nascendo assim o Ano Geofísico Internacional, que veio a se realizar de
julho de 1957 até dezembro de 1958.
O ICSU aprovou, em 1957, a criação do Comitê Especial para Pesquisas
Antárticas (SCAR), formado por delegados de diversos países engajados
em pesquisas na Antártida. Esse foi um marco importante para o
desenvolvimento das pesquisas no Continente, tendo delas
participado: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, Estados
Unidos, França, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido, República
Sul Africana e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Encerrado o Ano Geofísico Internacional, os países participantes das
pesquisas antárticas mantiveram suas estações, reafirmando seu
interesse na região, o que motivou a convocação feita pelos Estados
Unidos para a conferência de Washington, DC em 1958, que discutiria o
futuro do continente. Como resultado da conferência de Washington, os
doze países que dela participaram assinaram, em 1 de dezembro de
1959, o Tratado da Antártida, que entrou em vigor em 23 de
junho de 1961
Brasil
O Brasil aderiu ao Tratado da Antártida em 1975, e criou o Programa
Antártico Brasileiro (PROANTAR), suas atividades naquele continente
começaram em 1982, quando realizou a primeira Operação Antártica
(OPERANTAR I). Em 1983, o Brasil foi elevado à categoria de Membro
Consultivo do Tratado da Antártida.
Em 1984 inaugurou a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).
Características
Estação Antártica Comandante Ferraz, pertencente ao Brasil.
O Tratado da Antártida é um acordo firmado desde 1959, que determina
o uso do continente para fins pacíficos, estabelece o intercâmbio de
informações científicas e proíbe novas reivindicações territoriais.
O Tratado determinou que até 1991 a Antártida não pertenceria a
nenhum país em especial, embora todos tivessem o direito de instalar ali
bases de estudos científicos. Na reunião internacional de 1991 os países
signatários do Tratado resolveram prorrogá-lo por mais 50 anos, isto é,
até 2041 a Antártida será um patrimônio de toda a Humanidade.
O Tratado adota as seguintes regras reguladoras das atividades na
região: