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DO BRASIL
RESUMO
ABSTRACT
Brazil adhered to the Antarctic Treaty in 1975 and began to implement Antarctic
research from the institutionalization of its Antarctic Program (PROANTAR) in 1982, starting
to direct the country's actions according to the guidelines of the Antarctic Treaty, which requires
an active participation science on the continent. Therefore, historically, it is possible to perceive
a dialogue between Antarctic civil research and the advancement of Brazilian defense policy.
1
UNIPAMPA e PPGRI/UFSM – BRASIL. E-mail: kamillarizzi@unipampa.edu.br
2
UNIPAMPA – BRASIL. E-mail: nathalyschutz@unipampa.edu.br
3
PPGRI/UFSM. E-mail: gabriel.coelho@acad.ufsm.br
4
PPGRI/UFSC. E-mail: bruno.a.teixeira96@gmail.com
1
The conjuncture of the region makes this dialogue necessary to deepen the Brazilian
prominence in defense in its strategic surroundings. In these terms, the research problem aims
to analyze the connection between Brazilian Antarctic science and Brazil's geopolitics and
defense policy. Since 1958, Brazil has gradually included the Antarctic theme in its Defense
agenda, identifying that the routes to Antarctica are important for the country's international
trade, becoming a national security agenda. Therefore, the hypothesis is about the
understanding that the introduction of Antarctica in the Brazilian strategic environment, in
2012, had a direct impact on the relationship between Brazilian Antarctic science, geopolitics
and defense policy. Methodologically, the hypothetical-deductive method is followed,
presenting a qualitative and descriptive-explanatory approach. The methodological procedures
adopted are bibliographic research and document analysis. Finally, it is possible to identify the
scientific and environmental vectors as the main points of diffusion of the current Brazilian
position for Antarctica, which is the main vector of a civil nature. Furthermore, one can see the
Brazilian strategic concern in relation to the South Atlantic, but without being fully
interconnected with the civil, science and cooperation vectors.
Keywords: Antarctica, science, South Atlantic.
1 Introdução
5
12 países foram signatários: África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Estados Unidos da América,
França, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Reino Unido e Rússia. Atualmente, são 53 países (29 são considerados
membros consultivos, por serem signatários originais ou por conduzirem pesquisas científicas substanciais naquele
continente; e 24 são considerados membros não consultivos).
2
originando o que hoje é conhecido como o Sistema do Tratado da Antártica (STA)” (IPEA,
2018, p. 15). Assim, o STA atualizou-se conforme a demanda do contexto internacional.6
Não obstante, como observado, nenhum país membro originário renunciou suas
respectivas reivindicações territoriais sobre a Antártica com o advento do Tratado e do STA,
havendo apenas um “congelamento das reivindicações territoriais” (MATTOS, 2014, p. 175).
O Protocolo de Madri (um dos instrumentos do STA), criado no ano de revisão do Tratado
(1991), baniu qualquer atividade de exploração econômica mineral no continente por 50 anos,
na prática, congelando qualquer revisão do Tratado até 2048 (BRASIL, 1998)7. Apesar de se
manter como um território para fins pacíficos é necessário manter atenção ao cumprimento do
STA e olhar o território como de interesse para o Estado brasileiro, evitando, assim, ingerências
indevidas nele ou em seu entorno.
7
O Protocolo de Madri, de 1991, é denominado como “Protocolo ao Tratado da Antártica sobre proteção ao meio
ambiente” (que passou a vigorar a partir de 14 de janeiro de 1998), visa à proteção integral do continente durante
50 anos, pelo menos. Também denominou a Antártica como “Reserva Natural Internacional dedicada à Ciência e
à Paz”.
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A Política Nacional de Defesa foi criada no ano de 2008. Porém, a Antártica somente foi inserida como região
de interesse brasileiro na atualização da PND de 2012.
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territoriais, sem nenhum país renunciar aos seus objetivos de ocupação e exploração – seguem
presentes nas intenções estratégicas brasileiras (e dos diversos países) na região.
4
vez que as áreas de interesse brasileiro na Antártica são banhadas pelo oceano, criando uma
conexão do Atlântico Sul como vetor estratégico do continente antártico.
Portanto, com esse objetivo, o artigo se divide em três partes, além da introdução e da
conclusão. Na primeira parte serão detalhados os aspectos geopolíticos da Antártica e sua
importância como área estratégica para o Brasil, assim como a mudança de foco no tratamento
brasileiro em relação ao continente, evidenciando a posição atual do Brasil no Sistema do
Tratado Antártico (STA). A segunda parte detalha o Atlântico Sul como parte do entorno
estratégico brasileiro em termos geoeconômicos, geopolíticos e geoestratégicos, sendo uma
área de fundamental interesse em defesa e cooperação de defesa em torno do território nacional.
Na terceira parte, serão evidenciadas as intercessões presentes entre estas duas regiões do
entorno estratégico brasileiro, tendo como ponto focal a importância da ciência antártica
brasileira na defesa do Atlântico Sul. Por fim, serão sintetizados os argumentos da pesquisa e
indicados caminhos futuros de discussão para o desenvolvimento da relação civil-militar em
torno do território antártico.
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naquele continente. Buscando contextualizar a posição brasileira na questão antártica, essa
seção se divide em duas subpartes: na primeira, busca-se contextualizar as principais
preocupações e interesses brasileiros em questões geopolíticas na Antártica. Já na segunda parte
será evidenciado a posição científica e de cooperação do Brasil atualmente como principal vetor
da política brasileira em direção ao continente.
O continente antártico é o único continente cuja soberania não é definida. Desde 1961,
é regido por um tratado internacional, onde apenas 29 países têm direito a voto. É cerca de 60%
maior que o território brasileiro, onde a maior parte de seu território é coberta por uma imensa
camada de gelo, que pode alcançar a espessura de 2km. O território tem, em média, 2500 a 3000
metros de altitude, sendo as partes mais baixas as estreitas plataformas de gelo, presentes
principalmente na baía antártica (CASTRO, 1958 apud IBGE, 2009). Por baixo da camada de
gelo, o território antártico é, hoje em dia, reconhecidamente rico em minerais (MATTOS,
2014), somando “a existência de mais de 170 tipos de minerais e de grandes lençóis de gás
natural” (Brasil, 2006; SECIRM, 2018 apud IPEA, 2018, p. 9). Abriga o polo sul geográfico e
magnético e tem temperatura média de -30º no verão e -60º no inverno. Além disso, abriga
cerca de 70% da água doce do planeta em forma de gelo, mesmo sendo o continente mais seco,
em precipitação média (IPEA, 2018). É banhado por três oceanos e comporta duas rotas muito
importantes para o comércio internacional: a Rota do Cabo, conectando o Atlântico Sul ao
Índico; e o Estreito de Drake, conectando o Atlântico Sul ao Pacífico Sul.
6
Fonte: IPEA (2018, p. 10).
7
Fonte: Elaboração própria com base nas informações de Google Maps (GOOGLE, 2022).
8
Fonte: Adaptado de CASTRO, 1958 apud IBGE, 2009, p. 236.
A antártica africana, por sua vez, corresponde a área continental antártica ao sul da
África do Sul, a cerca de 6000 km do Cabo da Boa Esperança. É onde se encontra a rota do
Cabo, região de ligação entre o Atlântico Sul e o oceano Índico. A rota é uma importante área
de circulação comercial e atividade de cooperação em defesa entre Brasil, África do Sul e Índia
(VISENTINI; PEREIRA, 2014). Como exposto, a Antártica americana e africana estão
presentes no mapa do entorno estratégico brasileiro. Nesse sentido, o Brasil se preocupa com a
ingerência de potências estrangeiras na região da antártica americana, sobretudo pela região
fazer parte dos interesses científicos brasileiros na Antártica e pela área estar em um ponto
estratégico incorporado pelo entorno estratégico brasileiro9. Importante salientar, contudo, que
a preocupação científica/ambiental na região antártica é o principal posicionamento do Brasil
atualmente tendo em vista sua adesão ao Sistema do Tratado da Antártica (STA) e a mudança
de postura do Brasil desde suas primeiras pretensões de caráter territorial em relação ao
9
A preocupação brasileira quanto à Antártica seguiu seu posicionamento em relação ao continente baseado na
adesão ao STA. Dessa forma, a preocupação brasileira se traduz em cuidados com a liberdade científica, meio
ambiente e não ocupação do território, assim como uso do território para atividades de caráter civil
(CONFERENCE ON ANTARCTICA, 1959). Nesse último ponto – em principal – se traduz a preocupação
estratégica brasileira quanto a ingerência de potências estrangeiras, de maneira a satisfazer a mudança de
posicionamento brasileiro em relação ao continente.
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continente até sua completa adesão ao STA e o estabelecimento do PROANTAR no continente.
Portanto, “para o Brasil, o interesse na Antártica deve ser, especialmente, de caráter científico
e no sentido de manter aquele continente preservado” (IPEA, 2018, p. 50)
O Brasil, ao longo dos anos, foi intensificando seu foco para cooperação e,
principalmente, ciência antártica. O país ficou de fora do Tratado da Antártica (celebrado em
1958; colocado em prática em 1961) mas buscou calcar sua posição de cooperação e pesquisa
já no início da década de 1980. Importante notar que a posição inicial territorialista brasileira
para o continente reflete a conjuntura mundial (Guerra Fria) e a doméstica (regime militar),
aspectos que foram relativamente amenizados já nas décadas seguintes ao tratado. Portanto:
No ano seguinte, o Brasil foi aceito como membro consultivo do Tratado da Antártica,
passando a ter direito a voto e já em 1984, ficou pronta a Estação Antártica Comandante Ferraz
(EACF) (MATTOS, 2014). Acompanhando o avanço da política externa brasileira em torno da
cooperação em segurança, a posição brasileira prosseguiu no sentido de manter o continente
antártico desmilitarizado e implementar um programa científico pujante, com reconhecimento
externo (VISENTINI; PEREIRA, 2014). Dessa forma, a adição da Antártica ao entorno
estratégico brasileiro, em 2012, mantém este posicionamento, salientando o necessário diálogo
entre os programas científicos civis no continente e as Forças Armadas, especialmente a
Marinha do Brasil.
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um definidor de “clareza do que se busca na pesquisa Antártica, do ponto de vista estratégico e
da sustentabilidade” (BRASIL, 2013, p. 1). Segue um resumo dos cinco programas e seus
respectivos objetivos gerais:
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Figura 4 – Área de atuação do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)
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instalação dos módulos antárticos emergenciais – permitiu a continuidade das pesquisas. A
reconstrução, apesar de ter atrasado quatro anos (a data inicial de previsão de entrega seria
2016), ficou pronta em 2021, maior e mais moderna.
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Figura 5 – O Entorno Estratégico Brasileiro
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A geopolítica e geoestratégia brasileira no Atlântico Sul estão diretamente
interconectadas, sendo dirigidas de maneira conjunta, principalmente por vetores de segurança
e defesa derivados das preocupações em torno de ingerência externa e militarização do oceano,
assim como o controle sob áreas estratégicas, em especial aquelas com elevada abundância de
recursos naturais e intenso tráfego marítimo comercial. Dessa maneira, o Brasil busca endereçar
suas preocupações estratégicas no oceano por meio, principalmente, de cooperação em
segurança e defesa, através de iniciativas como a Zona de Cooperação do Atlântico Sul
(ZOPACAS), o Fórum de Diálogo IBAS (Brasil, África do Sul e Índia), e a série de exercícios
navais entre Índia, Brasil e África do Sul, com o nome de IBSAMAR (VISENTINI; PEREIRA,
2014). A ZOPACAS é uma iniciativa de organização de defesa sul-atlântica que clama “os
países da região a unirem-se em torno da manutenção da paz através da desmilitarização da
área, da não introdução de armas de destruição em massa e da não nuclearização” (VISENTINI;
PEREIRA, 2014, p. 92), cobrindo “quatro temas problemáticos para a região – cuidado com o
meio ambiente, desenvolvimento socioeconômico, paz e segurança e a emancipação sul-
africana e de todos os países no entorno” (VISENTINI; PEREIRA, 2014, p. 92). A ZOPACAS
foi aprovada em Assembleia Geral da ONU, em 1986, estabelecendo o Atlântico Sul como área
de paz, fornecendo meios de cooperação sul-sul em defesa, com finalidade de substituir um
alinhamento com o Norte para proteção do Atlântico Sul e garantia dos interesses dos países
participantes.
O Fórum do IBAS, por sua vez, nasceu da necessidade da cooperação em torno da defesa
da costa sul-africana (dada a insuficiência da marinha sul-africana), banhada por dois oceanos
(Atlântico Sul e Índico) e de intenso tráfego comercial através da rota do Cabo - importante
rota de ligação do comércio do Atlântico Sul com a Ásia, por meio do oceano Índico. Durante
a década de 2010, a cooperação no âmbito do IBAS foi ganhando robustez e transbordando na
ideia de cooperação positiva sul-sul, abarcando também
O IBSAMAR, por sua vez, é uma série de exercícios militares marítimos entre as
Marinhas do Brasil, Índia e África do Sul com o intuito de cooperação em coordenação militar.
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Mais uma vez, essa série de exercícios tem o principal intuito desenvolver cooperação em torno
da defesa da extensa costa bioceânica sul-africana, visto a importância da rota do Cabo da Boa
Esperança e a capacidade reduzida da Marinha da África do Sul em controle e patrulhamento,
inclusive em relação a atividades de piratas na região (VISENTINI; PEREIRA, 2014).
A cooperação em defesa no Atlântico Sul visa atender a insuficiência de boa parte dos
países da região em lidar com a sua estratégia em espaço marítimo. A cooperação sul-sul, nesse
sentido, cumpre bem as expectativas, atendendo os respectivos interesses nacionais e
legitimando a ideia de zona de paz e livre de interferência de potências estrangeiras.
Intensificando as relações de cooperação em defesa, o Brasil consegue lidar melhor com seu
extenso entorno estratégico e projetar sua influência sobre setores geográficos críticos para o
desenvolvimento de suas capacidades. Vejamos agora, o entrelaçamento das diretrizes
brasileiras em território antártico com a defesa e estratégia no Atlântico Sul, atendendo as
delimitações conceituais e geográficas até aqui expostas.
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país no STA e na cooperação em defesa no Atlântico Sul. O destaque vai para o “Programa 3:
Mudanças Climáticas e o Oceano Austral”’ que investigam “processos físicos e biogeoquímicos
associados às mudanças na circulação do Oceano Austral e sua interação com o gelo marinho
e as plataformas de gelo que possam ter impacto nos climas do Brasil e do Atlântico Sul”
(BRASIL, 2013, p. 2). Nesse sentido, três objetivos específicos do programa vão ao encontro
da estratégia brasileira para o Atlântico Sul:
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incluindo desde a proliferação de algas nocivas à pesca; e, por fim, Sistemas
de Observação Oceânica Regionais (VISENTINI; PEREIRA, 2014, p. 93)
Mesmo não sendo um grupo de pesquisa com intuito diretamente militar, “o grupo é de
grande relevância para a compreensão do espaço de segurança que os três países estão
desenvolvendo” (VISENTINI; PEREIRA, 2014, p. 93).
Por fim, duas regiões de menor relevância – mas ainda sim importantes para a estratégia
brasileira para a Antártica-Atlântico Sul – merecem ser mencionadas. Primeiro, na conjuntura
de pesquisa da relação da Antártica com o Ártico, a região da passagem do nordeste – ao leste
da costa nordestina do estado do Rio Grande do Norte até Dakar, capital do Senegal. Por conta
da abertura de novas rotas marinhas ligando o comércio e a atividade marítima militar de norte
a sul e o acirramento da exploração por recursos, a região é de vital importância e é,
praticamente, de responsabilidade inteira brasileira – em controle e patrulha. Vale ressaltar que
a área é rodeada pelas zonas de comércio e exploração exclusiva brasileira, em torno da ilha de
Fernando de Noronha e do arquipélago de ilhotas de São Pedro e São Paulo, os dois territórios
brasileiros. Por fim, toda região central do Atlântico Sul (fora das zonas exclusivas e
plataformas continentais) é área de operação da IV Frota dos Estados Unidos, sendo o
componente naval do Comando Sul norte-americano (USSOUTHCOM). Nessas regiões,
também se concentram as fossas abissais sul-atlânticas, facilitando a incursão e operação de
submarinos em direção à costa antártica.
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Considerações finais
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importantes para a atividade econômica brasileira podem ser estudadas e abarcadas em nível
estratégico, mantendo o caráter de paz e cooperação em ciência para a região.
Por fim, vale evidenciar que ainda é necessária uma ampliação da conexão entre os dois
polos presentes na operação brasileira para a Antártica para o desenvolvimento de melhores
benefícios para o campo da geopolítica e geoestratégia. Os temas de pesquisa ainda são pouco
específicos e incluem apenas menção das ciências sociais e Relações Internacionais como
possível campo de estudo futuro no âmbito do PROANTAR. O desenvolvimento de um
programa de pesquisa único para tratar de assuntos relacionados a Ciências Sociais e Relações
Internacionais seria de grande avanço para o diálogo e tratativas de defesa relacionando as duas
regiões do entorno estratégico brasileiro. A formação e absorção de profissionais de ciências
sociais na região (incluindo ciência política, geopolítica e Relações Internacionais) também
contribui para maior relação da academia e setores ligados a defesa nacional. O objetivo desse
artigo foi criar uma ponte de conexões entre os temas presentes na região, tarefa que foi
cumprida dentro dos limites de operação brasileira atual no ambiente antártico. O
desenvolvimento futuro das questões geopolíticas na Antártica e Atlântico Sul deve especificar
melhor a atuação das ciências sociais na região, assim como permitir a contribuição dos
programas de ciência civil brasileira na estratégia nacional.
Referências
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