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9º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (10 a 12 de novembro 2020)

ISSN 2525-4928 http://itr.ufrrj.br/sigabi/anais

COMO DIALOGAR OS CONCEITOS DE GEODIVERSIDADE, GEOSSÍTIO E


GEOPATRIMÔNIO NA GESTÃO AMBIENTAL?
Bruno de Brito Silva1, x, Camila Ferreira Policarpo', Pedro César Pinelli Ferreira Filho1.
(1Universidade Federal de Juiz de Fora, Rua José Lourenço Kelmer, s/n – Campus
Universitário, Bairro São Pedro, Juiz de Fora, Minas Gerais, CEP- 36036-900; xAutor
de correspondência: brunodebritosilva@gmail.com)
INTRODUÇÃO
A geodiversidade engloba os elementos abióticos do ambiente e são essenciais para o
pleno desenvolvimento da fauna e a flora, todavia, ao que tudo indica, este assunto ainda é
pouco conhecido frente a enorme relevância que representa. E embora o Brasil apresente leis
que obriguem o poder público e as instituições privadas a adotarem ações com intuito de
proteger e conservar o meio ambiente, seriam necessárias medidas mais específicas para
geodiversidade, geossítio e geopatrimônio.
Diante do exposto, é imprescindível incluir tais elementos na pauta de debates de
caráter ambiental e também conscientizar o público de seu valor e essencialidade para a
garantia da vida na Terra. O estudo da geodiversidade também é um importante aliado na
identificação de opções que gerem os menores impactos possíveis diante das atividades
antrópicas nessas áreas.
A questão é que, se há necessidade de conservação da biodiversidade também deve
haver a mesma preocupação e esforços de planejamento e gestão atrelados a geodiversidade.

MATERIAL E MÉTODOS
A escolha do tema para este estudo se deu pelo interesse dos autores nos
desdobramentos de conservação relacionado a vasta diversidade de elementos abióticos
existentes no país. Visto que é um assunto de grande importância, é interessante que os seus
conceitos sejam apresentados e suas questões desenvolvidas e discutidas.
A elaboração do presente artigo foi pautada por levantamentos bibliográficos, na
literatura científica, por meio de artigos, dissertação e livro, com escopo de aprofundar o
prévio conhecimento dos autores, adquirido ao longo da graduação, a cerca dos conceitos
debatidos neste trabalho, o que foi essencial para o ideal desenvolvimento e discussão aqui
estabelecidos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O verbete “Patrimônio”, embora bastante generalista, pode ser definido como valor ou
bem material ou cultural de determinado indivíduo ou sociedade. Desse modo, podemos
definir patrimônio geológico como um bem natural em que se pese sua historicidade
geológica.
Ao discutir os componentes que integram o patrimônio geológico Nascimento et al.
(2013) expõem que:
“Integra o patrimônio natural, o patrimônio geológico, que é
constituído pelos geossítios (sítios geológicos ou locais de interesse
geológico) que registram a memória da história da terra, num período
que alcança milhares, milhões e até bilhões de anos e que incluem (i)
afloramentos de rochas; (ii) minerais; (iii) fósseis; (iv) conjuntos de
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valor paisagístico: serras, montanhas, picos, vales; e (v) coleções de


museus de geociências ou de história natural.” (Nascimento et al.
2013).
Geodiversidade é um conceito novo, do fim do século XX, que surge designando a
diversidade não orgânica, ou seja, tudo aquilo que é considerado elemento abiótico na
natureza. Anteriormente dava-se mais ênfase a biodiversidade, porém, percebeu-se que ambas
estão interligadas.
Ainda não se tem uma uniformização do conceito de geodiversidade. Para muitos
autores trata-se da diversidade do meio físico que serve de suporte para a ocorrência de vida.
Para Serviço Geológico do Brasil a definição mais adequada é:
“A Geodiversidade é a natureza abiótica (meio físico) constituída por
uma variedade de ambientes, fenômenos e processos geológicos que
dão origem às paisagens, rochas, minerais, solos, águas, fósseis e
outros depósitos superficiais que propiciam o desenvolvimento da
vida na Terra, tendo como valores intrínsecos a cultura, o estético, o
econômico, o científico, o educativo e o turístico” (CPRM 2006).
O geopatrimônio, assim como a geodiversidade, figura com o conjunto de elementos
geológicos, geomorfológicos e hidrológicos, passiveis de patrimonialização. São elementos
que têm valor diferenciado, seja econômico, estético ou cultural e que se devem integrar ao
conjunto patrimonial de uma determinada região.
Segundo Ferreira et al. (2003) o patrimônio geológico é o conjunto de locais e objetos
geológicos que, pela sua favorável exposição e conteúdo, constituem documentos que
testemunham a história da terra, ou seja, a sua geodiversidade.
A ideia de geopatrimônio engloba o patrimônio físico como um todo. Aqui no Brasil ele
pode ser observado em algumas localidades, como, a Serra do Cipó, Serra da Mantiqueira e
no Parque Estadual de Vila Velha, onde se vê as torres areníticas, por exemplo.
Os geossítios são locais bem delimitados geograficamente, que apresentam
características abióticas (geologia, geomorfologia, hidrologia e/ou clima) singulares, que
podem estar associados a elementos histórico-culturais (sítios arqueológicos e
paleontológicos, por exemplo) e que podem ser utilizados como instrumento para fins:
cultural, científico, didático e que possibilitam também a geração de atividades (geo)
turísticas (Brilha 2005). Quando descritos, os geossítios constituem-se como exemplos
didático-científicos e paisagísticos da história evolutiva geológica, geomorfológica e cultural
de uma região.
Embora seja um conceito novo, a questão da geodiversidade é de fundamental
relevância, pois assim como a importância da biodiversidade é vastamente conhecida e
difundida, para além da comunidade científica, a geodiversidade deveria ter a mesma
relevância, concomitantemente. Nesse cenário os componentes abióticos devem receber a
mesma atenção que os elementos bióticos tal como em pesquisas e atividades de conservação.
“Todavia, a partir da elaboração do conceito de Geodiversidade, as
Geociências desenvolveram um novo e eficaz instrumento de análise
da paisagem de forma integral utilizando o conhecimento do meio
físico a serviço da preservação do meio natural e do planejamento
territorial, podendo assim, avaliar os impactos decorrentes da
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implantação das distintas atividades econômicas sobre o espaço


geográfico.” (Dantas et al. 2015)
E justamente, a partir dessa visão mais abrangente e sistêmica torna-se possível obter
uma melhor compreensão deste tema para entender a respeito da interação dinâmica das
partes, pois um sistema é um conjunto de elementos interconectados que formam um todo.
Portanto, conhecer os elementos do meio físico que compõem o ambiente e a sua
importância para a continuação da vida, em diversas escalas, torna-se um instrumento aliado a
conservação e, consequentemente, uma ferramenta fundamental para evitar que os aspectos
negativos resultantes da intervenção humana, por exemplo, tomem grandes proporções.
Com base nos conceitos decorridos acima, conclui-se que, um afloramento rochoso, por
exemplo, não deve ser destruído ou privado de cuidados apenas por não ser um ser vivo, sabe-
se que o mesmo exerce uma função para o meio em que está inserido. Logo, se há um
geopatrimônio com rochas que tenham um valor diferenciado, ou um afloramento com
minerais raros, em uma determinada localidade, o planejamento ambiental deve haver-se de
modo censurado para tais práticas assim como sua gestão.
Neste contexto, durante a elaboração do planejamento ambiental deve ser feito um
inventário, para diagnosticar e entender o que se tem de geodiversidade e geopatrimônio para
que nesses locais sejam mapeados todos os elementos de interesse e posteriormente classificá-
los para saber onde são as áreas de conservação para monitorar e adotar as medidas
necessárias para que o ser humano continue a usufruir dessas áreas da melhor maneira
possível. Sendo que, as unidades de conservação brasileiras costumam ser bastante visitadas
pelo geopatrimônio e geodiversidade que lá existem, de modo que através do geoturismo os
visitantes interagem com o ambiente, seja nadando nas cachoeiras, adentrando em grutas,
mirantes, picos e usufruindo de tudo que tais localidades têm a oferecer com suas exuberantes
paisagens.
“Tendo em vista que o geoturismo tem como principal atrativo os
elementos abióticos constituintes da geodiversidade, como formações
geológicas, formas de relevo fósseis, entre outros, essa prática
possibilita garantir a geoconservação do patrimônio natural e a
proteção do patrimônio histórico e cultural da região.” (Sousa & Lima
2019)
Destarte, incluir um geossítio em uma área de proteção legal é um método essencial
para que o mesmo seja passível de todo o processo de proteção e/ou conservação que sua
geodiversidade congrega.
Nesse cenário a geoconservação é outro conceito fundamental que se encaixa nessa
esfera. E nessa perspectiva, Lima (2008 apud, Lopes & Araújo 2011) afirma “que a
geoconservação tem por objetivo promover, suportar e coordenar esforços em prol do uso
sustentável da geodiversidade [...] a geoconservação só será eficaz por meio de um apropriado
planejamento, baseado no pressuposto do desenvolvimento sustentável.”
“A exposição da informação geológica reconhece o valor desse conteúdo e busca torná-
lo acessível ao público, pois a compreensão desses elementos pode despertar valores
sentimentos que nos ligam a terra trazendo benefícios à educação, cultura capazes de refletir
na própria relação do ser humano com o ambiente.” (Letenski et al. 2009).
Com base na discussão estabelecida aqui, decidimos elencar, brevemente, algumas
espacialidades brasileiras caracterizadas por patrimônio geológico diferenciado no Brasil.
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Para isso, optamos por destacar quatro, dentre várias possíveis, presentes em âmbito nacional,
que apresentam importância cultural, histórica, geológica, científica e turística, além da beleza
singular que cada uma delas apresenta. São elas:
Sete Cidades, PI

Figura 1. Parque Nacional de Sete Cidades. Fonte: ICMBIO. Disponível em:


https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10498-parque-desete-cidades-
ganha-aplicativo-criado-por-aluno
O Parque Nacional de Sete Cidades se constitui uma importante Unidade de
Conservação, que apresenta uma notável geodiversidade, com destaque para o patrimônio
geológico-geomorfológico. As formas de relevo apresentam grande valor turístico e
científico, destacando-se principalmente com relação à sua beleza cênica relevante para o
desenvolvimento de práticas da geoconservação e do geoturismo da região. (Sousa & Lima
2019)
Em sua dissertação, intitulada “Quadro Geomorfológico do Parque Nacional de Sete
Cidades, Piauí”, Santos (2001) apresenta um vasto trabalho sobre este Parque Nacional que
encontra-se localizado no Planalto Oriental da Bacia Sedimentar do Parnaíba. A autora
descreve que a feição mais comum do relevo é ruiniforme e com um grande sistema de falhas
dos três tipos, que influenciam no padrão de drenagem.
Sete Cidades é esculpida em rochas arenosas e segundo Santos (2001), “a deposição dos
sedimentos que constituem os arenitos de Sete Cidades remonta ao Devoniano. Os sedimentos
foram depositados em um mar pouco profundo, um mar epicontinental”.
“A topografia dominante em Sete Cidades e arredores é típica de um relevo de bacias
sedimentares, ou seja de chapadas planas formando mesas de declive e escarpas abruptas. O
relevo da área mostra uma superfície com altitudes que variam entre 100 e 300m
representando as serras locais, como a Serra da Descoberta e a Serra Negra.” (Santos 2001).
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Figura 2. Pico do Itambé. Fonte: IEPHA. Disponível em:


http://www.iepha.mg.gov.br/index.php/programas-e-acoes/patrimonio-cultural-
protegido/bens-tombados/details/1/81/bens-tombados-pico-do-itamb%C3%A9
Sendo, evidentemente, o ponto mais alto da Serra do Espinhaço, ao norte de Serro
(MG), com altitude de 2060m, o Pico do Itambé, é caracterizado a luz de Chaves et al. (2012)
como “um imponente relevo residual do aplainamento Gondwana, do Cretáceo Inferior,
registrado regionalmente ao longo dessa Serra. A região apresenta rochas pré-cambrianas do
Complexo Basal, do Grupo Serra da Serpentina e do Supergrupo Espinhaço. Rochas desta
última seqüência, de idade paleomesoproterozóica, sustentam a serra na área do pico, onde se
reconhecem principalmente metaconglomerados e quartzitos das formações Sopa-
Brumadinho e Galho do Miguel.”
De acordo com Chaves et al. (2012), a Serra do Espinhaço, parte do Supergrupo
Espinhaço, foi dobrada durante o ciclo orogenético brasiliano (0,65 a 0,5 Ga), sendo a parte
mais deformada a que se encontra o pico. Como os autores sugerem, uma Epirogênese pós-
cretácea explicaria a diferença de atitude da região para o restante da localidade.
Além de trilhas, cachoeiras e nascentes, a região abriga espécies endêmicas. O pico
também representa valor histórico e cultural, um exemplo são cavernas, que resguardam
vestígios que comprovam a passagem de garimpeiros ou de escravos que, possivelmente,
buscava esconderijo. Dada sua importância, em 1998 foi criado o Parque Estadual do Pico do
Itambé. “A beleza paisagística da região, onde o pico se destaca imponente, inclui ainda
outros montes e numerosas cachoeiras, além de muitas nascentes de drenagens das bacias dos
rios Jequitinhonha e Doce, atributos que justificaram a criação, para tal área, do Parque
Estadual do Pico do Itambé em 1998.” (Chaves et al. 2012).
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Figura 3. Parque Estadual de Vila Velha. Fonte: Viagem e Turismo. Disponível em:
https://viagemeturismo.abril.com.br/atracao/parque-estadual-de-vila-velha/
O Parque Estadual de Vila Velha, situado no município de Ponta Grossa, foi o
primeiro parque estadual do estado do Paraná. “Vila Velha é a denominação de um notável
agrupamento de esculturas naturais em arenitos carboníferos da Bacia do Paraná” (Melo
2002).
Com suas belezas paisagísticas e geoformas únicas “[...]as feições de relevo em Vila
Velha são resultantes da prolongada erosão de arenitos pela ação conjunta principalmente da
água das chuvas, da radiação solar e dos organismos, os quais modelaram as rochas por meio
da ação combinada de dissolução e erosão mecânica[...]” (Letenski et al. 2009).
Melo (2002) discutiu que “o início da elaboração das esculturas ruiniformes remonta,
no máximo, ao Plioceno (cerca de quatro milhões de anos). Os processos erosivos, desde
então, vêm expondo e entalhando os arenitos continuamente.”
“O Parque Estadual de Vila Velha apresenta um Patrimônio Geológico único como as
Furnas, poços de desabamento escavados naturalmente em grandes profundidades no arenito,
exibindo o lençol freático e o relevo ruiniforme esculpido em arenitos avermelhados
identificados somente na região de Vila Velha.” (Letenski et al. 2009).
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Figura 4. Chapada da Diamantina. Fonte: Jornal da Chapada. Disponível em:


https://jornaldachapada.com.br/2015/09/07/jornal-da-chapada-completa-18-anos-e-inicia-
nova-fase-com-mais-interatividade-e-novos-parceiros-3/

“O Morro do Pai Inácio, considerado por muitos como o marco referencial da Chapada
Diamantina, constitui um testemunho erosivo com 1.120 metros de altitude e uma altura de
140 metros, preservado ao longo no flanco ocidental do Anticlinal do Pai Inácio. Ele está
situado no município de Palmeiras que faz parte da Chapada Diamantina Central” (Pedreira &
Bomfim 1999).
“Na borda leste, entre Lençóis e Morro do Chapéu, predomina um dobramento mais
aberto, com sinclinais e anticlinais de larga amplitude, que favorece a formação de platôs e
morros tabulares (mesas), tais como o morro de Pai Inácio” (Giudice & Souza 2010).
Segundo Pedreira & Bomfim (1999) “As litologias predominantes são arenitos finos,
siltitos e argilitos do Grupo Paraguaçu, encimados por arenitos, conglomerados arenitos e
pelitos do Grupo Chapada Diamantina, representado no Morro do Pai Inácio, pela Formação
Tombador.” De acordo com os mesmos autores, o nome 'Morro do Pai Inácio' é explicado por
uma lenda muito comum naquela região, trata-se de “um escravo homônimo que namorava
escondido a filha de seu senhor, proprietário de grandes garimpos de diamante. Este,
descobrindo o feito do escravo, colocou vários capangas a sua procura. Em fuga, Pai Inácio
procurou guarida no topo do morro, e sem Ter escapatória, saltou empunhando o seu guarda-
chuva. Conta-se que, após o salto, muitos conseguiram vê-lo correndo no vale próximo, para
nunca mais ser encontrado.”
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Devido a importância científica e atrativo turístico Pedreira & Bomfim (1999) afirmam
que “A paisagem representada pelos morros, a estrutura geológica e as espécies vegetais que
medram na região, constituem um sistema único para estudos multidisciplinares.“

Considerações Finais
Este trabalho possibilitou discutir e analisar áreas que se enquadram na categoria de
patrimônio geológico e como o conceito de geodiversidade e também o geopatrimônio e os
geossítios são importantes no cotidiano dos seres vivos, de modo geral. Com base nas
pesquisas realizadas pelo grupo, concluiu-se que, a gestão ambiental deve manter diálogo
constante com os conceitos de geodiversidade, geossítio e geopatrimônio para garantir que o
impacto causado por ações antrópicas, como o turismo, se torne o mínimo possível.
E considerando os fatores anteriormente mencionados, é válido salientar a cerca da
necessidade difundir essa discussão para a população, no sentido de conscientizar e ampliar a
ideia de conservação na relação do homem para com o meio ambiente. Pode ser afirmar que,
elaborar estratégias de geoconservação é de fundamental importância para a conservação do
ambiente como um todo.

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