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GEOSSÍTIOS:
Cenários da geodiversidade da Bahia
ISBN 000-00-00000-00-0
E
m conjunto com a UNESCO e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a Companhia Baiana de
Pesquisa Mineral (CBPM) edita a presente publicação sobre o Geoparque de Morro do Chapéu – Bahia
como uma separata daquelas propostas no Geoparques do Brasil.
A propósito, vale mencionar que, a partir da última década do século passado, a Divisão de Ciências da
Terra da UNESCO procurou estabelecer um programa internacional de proteção ao patrimônio geológico,
decorrente dos estudos relativos à geoconservação, os quais foram desenvolvidos anteriormente.
Neste sentido, o termo GEOPARQUE, que surgiu no movimento geoconservacionista da Europa, passou
a ser referência da iniciativa do Programa Geoparques da UNESCO em meados da década de 90, e simboliza
desde então, a sua ligação institucional com os atuais (ou futuros) geoparques.
Evoluindo, chega-se ao longo desse processo-tempo, à Rede Global de Geoparques Nacionais – RGGN,
criada em 2004 pela UNESCO, “em reconhecimento de que o conceito de geoparques, de grande sucesso na Europa,
deveria ser incentivado em escala mundial”.
Por conseguinte, passou-se a compreender, para efeito prático, que um GEOPARQUE é uma estratégia de
desenvolvimento regional multidisciplinar, baseada em um pressuposto base: ocorrência de patrimônio geológico
de grande relevância. Consequentemente, são objetivos principais dos geoparques: a conservação do patrimônio
geológico; a educação da sociedade relativamente às geociências e ao meio ambiente; o desenvolvimento
econômico-social e sustentável; cooperação multicultural; investigação científica; interação ativa na Rede
Global de Geoparques.
Inspirado nessa experiência da UNESCO e visando a internalização desta iniciativa no País, o Serviço
Geológico do Brasil (CPRM) em muito boa hora, criou em 2006, o Projeto Geoparques, o qual “tem como
premissa básica a identificação, levantamento, descrição, diagnóstico e ampla divulgação de áreas com potencial para
futuros geoparques”.
Operacionalmente, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) tem prestado mais esta relevante atividade,
liderando o processo de seleção de possíveis geoparques no território do País, cujo primeiro levantamento
aponta para 28 áreas potenciais.
Dentre essas áreas potenciais selecionadas destaque-se o GEOPARQUE MORRO DO CHAPÉU
– Bahia, objeto desta publicação, o qual é categorizado principalmente como um geoparque estratigráfico,
geomorfológico e histórico.
Nestas circunstâncias, a CBPM, ao tempo em que procura com esta publicação apoiar os esforços da
comunidade de Morro de Chapéu para viabilizar a implantação e a afiliação do seu geoparque à Rede Global
de Geoparques Naturais (RGGN), quer associar-se à liderança do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na
mobilização em prol da política brasileira para implantação dos geoparques como uma alternativa válida de
desenvolvimento econômico-social sustentável.
Por tudo isso exposto, agradecemos ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM) pelo apoio na viabilização
desta publicação, consubstanciada na integral reprodução dos capítulos aqui incorporados como uma separata
do Geoparques do Brasil – propostas (CPRM, 2012).
M
uito se comentou durante o século XX sobre biodiversidade, sem levar em consideração a
geodiversidade, que acabou por ser relegada a um mero substrato físico para suporte dos elementos
do meio biótico. Todavia, os elementos do patrimônio abiótico da Terra são também integrantes
importantes do meio natural e guardam informações importantes sobre a evolução geológica do planeta,
devendo também ser objeto de conservação. Assim, só no final do referido século a sociedade tomou consciência
dessa necessidade e essa vertente ganhou impulso.
A geodiversidade inclui, assim, a variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos que dão origem
às paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte para a vida na
Terra. Em suma, a geodiversidade compreende todos os aspectos não vivos do planeta Terra, ou seja, a natureza
abiótica!
O Patrimônio Geológico é importante componente do Patrimônio Natural, e é definido como um georrecurso
não renovável, que, pelo seu valor cultural, estético, econômico, funcional, científico e educativo, deve ser
preservado para as gerações vindouras. Neste contexto, importa conhecer as ameaças a que está sujeito; definir
as ações que assegurem a sua proteção; implementar medidas de (geo)conservação e integrar ações políticas que
promovam, de forma integrada e sustentável, a valorização do Patrimônio Geológico e o seu usufruto por parte
da população. No Brasil e na Bahia, o Patrimônio Geológico encontra-se ainda pouco conhecido e muitas vezes
não é devidamente valorizado pelas políticas setoriais, designadamente do ordenamento do território.
A geologia está inserida na geodiversidade, e revela uma potencialidade que vai além do que vem sendo
trabalhado por muito tempo, focando-se apenas na extração de recursos naturais não renováveis, mas se inserindo
também no contexto de conservação da natureza, através da geoconservação, geoturismo e suas variáveis. A partir
desse novo paradigma, descortina-se a possibilidade de mostrar as belezas da geologia, traduzida muito bem nas
palavras do idealizador deste livro, o geólogo Augusto Pedreira, como GEOLOGIA MARAVILHOSA, que
foi a sua ideia inicial para o título desta publicação.
Entretanto, o idealizador não pôde dar prosseguimento ao seu trabalho, e a SBG/Base encampou a sua ideia,
resolvendo dar continuidade à obra, com integral apoio da CBPM – Companhia Baiana de Pesquisa Mineral.
Os colaboradores que estavam de alguma forma engajados no projeto decidiram se unir, e com o empenho do
geólogo Ricardo Galeno Fraga de Araújo Pereira, que assumiu o papel de editor e co-organizador, procuraram
finalizar o trabalho aqui apresentado.
A presente obra GEOSSÍTIOS: Cenários da Geodiversidade da Bahia, com sua escrita clara, fluente e
marcada por forte coerência textual, pautada pelo rigor descritivo a que se propõe, brinda o público baiano e,
de modo mais amplo, os investigadores que lidam com a área de políticas públicas territoriais e do patrimônio
geológico, com uma obra destinada a ocupar lugar de destaque sobre tais assuntos. Trata-se de uma iniciativa
pioneira, que deverá servir de fomento a um inventário sistemático do patrimônio geológico do Estado.
Confio que tal obra possa suscitar aos leitores a esperança na possibilidade construtiva de alterações
substanciais capazes de transformar a relação com o território que ocupamos e os demais usos dos recursos
ambientais, em um processo reconstitutivo de Habitar a Terra, para empregar a feliz expressão de Foltz.
GEOSSÍTIOS
Figura 1
Carta estratigráfica do Pré-Cambriano na Bahia, até a
idade mais antiga já determinada
A geologia do estado da Bahia é marcada por seguintes Províncias Crustais e as suas Coberturas
uma grande diversidade de rochas e estruturas Plataformais (Figura 3).
geológicas que se distribuem ao longo das colunas
estratigráficas mostradas nas Figuras 1 e 2, com Províncias Crustais Pré-cambrianas
ênfase especial para o Pré-Cambriano, em cujos
terrenos ocorre a maioria dos geossítios. Deve-se ARQUEANO A PALEOPROTEROZOICO
notar que as colunas estratigráficas apresentadas se
referem ao esboço geológico (Figura 3) e possuem As rochas arqueanas e paleoproterozoicas com idade
idades confiáveis até o nível de período. As rochas superior a 1.600 Ga. (bilhões de anos; Figura 1), ocu-
aflorantes no estado da Bahia compreendem as pam a maior parte do território baiano: a leste, nas
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CBPM
Figura 2
Carta estratigráfica do Fanerozoico no estado da Bahia.
Observação: não são conhecidas rochas de idade triássica
no estado.
GEOSSÍTIOS
Figura 3
Esboço geológico do estado da Bahia (A. J. Pedreira, 2012).
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CBPM
GEOSSÍTIOS
Os carbonatos, tanto nas sub-bacias (Irecê, conglomerados polimíticos (Souza et al., 2003;
Campinas, Ituaçu e Una-Utinga) como na bacia do São Brito Neves, 1998).
Francisco apresentam-se em cinco níveis distintos, da Durante a transição siluro-devoniana deposi-
base para o topo: dolomito vermelho (sobre a formação taram-se os arenitos, folhelhos e conglomerados
Bebedouro), calcário laminado, dolomito, marga e da formação Tacaratu, que afloram na borda
calcário oolítico negro (Guimarães et al., 2011). leste da bacia de Tucano e, a norte do estado, os
Quanto à deformação dessas sequências, existem duas conglomerados, arenitos e argilitos do grupo Serra
correntes: a primeira considera a existência de um ciclo Grande, na base da bacia do Parnaíba. Na região de
tectônico datado em torno de 1.200 Ma (Espinhaço), Santa Brígida afloram sobre a formação Tacaratu,
que deformou as rochas sedimentares do Supergrupo as formações Curituba (Carbonífero) e Santa
Espinhaço; esta deformação é amplamente exposta na Brígida (Permiano). O sistema deposicional fluvial
Chapada Diamantina (Brito Neves et al., 2012). entrelaçado da formação Tacaratu é substituído pelo
Os carbonatos depositaram-se nas depressões formadas ambiente glacial da formação Curituba, que dá vez
por este evento, tendo sido deformados durante o à deposição da formação Santa Brígida, depositada
Ciclo Brasiliano (1.000 - 630 Ma). A segunda corrente em um ambiente desértico, caracterizado por arenitos
considera que ambas as fases de deformação ocorreram com estratificação cruzada, às vezes de grande porte,
durante o Ciclo Brasiliano (1.000 - 630 Ma). folhelhos/argilitos vermelhos (redbeds) e sabkhas
Este evento Brasiliano deformou as bacias (Menezes Filho et al., 1988).
sedimentares que circundavam o denominado Cráton
do São Francisco, do qual o estado da Bahia ocupa Depressão Afro-Brasileira
um amplo setor, dando origem às faixas (fold and
thrust belts) Araçuaí, no sul do estado; Brasília, no A correlação entre rochas das formações Tacaratu,
seu limite oeste e aos Forel and Fold and Thrust Belts Curituba e Santa Brígida com as da bacia do
da borda norte do cráton. Estes compreendem os Parnaíba, respectivamente grupo Serra Grande,
domínios Rio Preto, Riacho do Pontal e Sergipano, formações Longá-Poti e Piauí-Pedra de Fogo, sugere
este último avançando pelo território baiano no seu a ligação pretérita entre elas. Esta bacia, de caráter
setor nordeste. semelhante à bacia do Parnaíba, foi denominada
Existem diversos geossítios associados às rochas de Depressão Afro-Brasileira e definida por Netto
neoproterozoicas: as fazendas Arrecife e Catavento (1978). Na Bahia, as rochas dessa bacia têm idades
nas sub-bacias de Campinas e Irecê e o geossítio entre o Siluriano e o Jurássico.
do Parque Municipal da Lagoa Azul, instalado nas
rochas neoproterozoicas do grupo Bambuí, dentro MESOZOICO
contexto da bacia do São Francisco.
O Mesozoico compreende os períodos Triássico,
Cobertura Plataformal Jurássico e Cretáceo. No estado da Bahia não são
reconhecidas rochas triássicas; e, na bacia do Recôncavo,
PALEOZOICO foi determinada a passagem discordante do Permiano
para o Jurássico (Aguiar & Mato, 1990).
As rochas paleozoicas mais antigas da Bahia, seriam Há cerca de 200 milhões de anos iniciou-
cambro-ordovicianas das formações Salobro, Palmares se a fragmentação da Pangea; o Brasil e a África
e Juá; a primeira aflora na bacia do Rio Pardo (sul da começaram a separar-se, ao longo de uma fratura
Bahia) e as demais sobre a Faixa Sergipana, a leste da de direção atual N-S, onde se implantaram as bacia
bacia de Tucano, na divisa com o estado de Sergipe. Recôncavo-Tucano e Potiguar (Nogueira, 2012).
A primeira consiste em metarcóseos, metagrauvacas
e conglomerados polimíticos e monomíticos (clastos
de carbonato); nas duas últimas predominam
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CBPM
GEOSSÍTIOS
CBPM
Figura 4
Mapa de localização dos geossítios no estado da Bahia.
GEOMORFOLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
GEOMORFOLÓGICOS
Vistas panorâmicas do Cânion da Baixa do Chico. De cima para baixo a Baixa Fechada (visada para E-SE), o Gato
(visada para SW) e o Letreiro (visada para NE).
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GEOSSÍTIOS
O Buraco do Possidônio
– Morro do Chapéu
GEOMORFOLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
GEOMORFOLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
Ricardo Galeno Fraga de Araújo Pereira Ressalta-se que o local está próximo da zona de
contato das rochas do grupo Chapada Diamantina,
GEOMORFOLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
GEOMORFOLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
GEOMORFOLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
Ricardo Galeno Fraga de Araújo Pereira dá, em parte, através da água meteórica que percola
Heros Augusto Santos Lobo os arenitos de idade mesozoica do grupo Urucuia
(Campos & Dardenne, 1997), ou se precipita
GEOMORFOLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
Carolina Reis imaturas depositados por rios e dunas eólicas que por
ali passaram; b) uma camada formada por sedimentos
GEOMORFOLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
GEOMORFOLÓGICOS
SEDIMENTARES
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GEOSSÍTIOS
SEDIMENTARES
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GEOSSÍTIOS
Os conglomerados diamantíferos
do Serrano na Chapada Diamantina
– Lençóis
SEDIMENTARES
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GEOSSÍTIOS
SEDIMENTARES
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GEOSSÍTIOS
SEDIMENTARES
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GEOSSÍTIOS
SEDIMENTARES
52
GEOSSÍTIOS
SEDIMENTARES
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GEOSSÍTIOS
Bernardo Tavares Freitas seco do rio é um lajedo que constitui bela exposição
em planta do calcrete da Serra do Tonã.
SEDIMENTARES
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GEOSSÍTIOS
SEDIMENTARES
MINERALÓGICOS E
PETROLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
MINERALÓGICOS E PETROLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
MINERALÓGICOS E PETROLÓGICOS
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GEOSSÍTIOS
MINERALÓGICOS E PETROLÓGICOS
GEOSSÍTIOS
MINERALÓGICOS E PETROLÓGICOS
GEOSSÍTIOS
MINERALÓGICOS E PETROLÓGICOS
Visão geral do afloramento em almofadas às margens do rio do Peixe. (Foto cedida gentilmente por Burgos, C.M.G.)
Detalhe da textura das pillow da Fazenda Rêbolo. (Foto cedida gentilmente por Silva, M.G.)
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GEOSSÍTIOS
MINERALÓGICOS E PETROLÓGICOS
Fotos 2 (A-B-C-D) - Imagens de exposições de komatiítos com textura spinifex e com almofadas.
TECTÔNICOS
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GEOSSÍTIOS
TECTÔNICOS
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GEOSSÍTIOS
TECTÔNICOS
HISTÓRIA DA
MINERAÇÃO
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GEOSSÍTIOS
Ricardo Galeno Fraga de Araújo Pereira a serra. Ao longo do rio ocorrem boas exposições do
conglomerado polimítico da formação Tombador,
HISTÓRIA DA MINERAÇÃO
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GEOSSÍTIOS
HISTÓRIA DA MINERAÇÃO
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GEOSSÍTIOS
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