A Antártida é uma área de fundamental importância, pois nela
estão presente 70% das reservas de água doce (em geleiras) do planeta e seu derretimento altera diretamente o nível dos oceanos, causando um desequilíbrio ambiental. As condições naturais de lá, dificultam a fixação do homem nesse território.
O Tratado da Antártida é o documento assinado em 1 de
dezembro de 1959 pelos países que reclamavam a posse de partes continentais da Antártida, em que se comprometem a suspender suas pretensões por período indefinido, permitindo a liberdade de exploração científica do continente, em regime de cooperação internacional.
A partir desse Acordo, os países que desenvolvem atividades na
Antártica se comprometem a dialogar sobre o uso do continente, com o propósito de preservá-lo e de não permitir que se torne objeto de discórdia internacional.
A Antártida não tem dono. Oficialmente nenhum país é
proprietário de qualquer pedaço de terra da região. Alguns países possuem interesse em anexar terras antárticas aos seus territórios.
Água potável, minérios como carvão, cobre, urânio e talvez
petróleo, fazem parte da riqueza desse gélido Continente. Diversos países consideram que a Antártida possa ser no futuro fonte de conflitos. Apesar de a extração de petróleo e a mineração serem proibidas pelo Tratado da Antártida, ela pode ser explorada para fins científicos. Assim, os especialistas conseguiram estimar que sob o solo antártico existem cerca de 200 bilhões de barris de petróleo, diz Teller. "Muito mais do que Kuwait ou Abu Dhabi", destaca.
Anualmente, cientistas de 29 nações conduzem experimentos de
reprodução impossível em outros lugares do mundo. No verão mais de quatro mil cientistas operam estações de pesquisa e este número diminui para quase mil no inverno. A estação McMurdo é capaz de abrigar mais de mil cientistas, visitantes e turistas. Entre os cientistas, incluem-se biólogos, geólogos, oceanógrafos, físicos, astrônomos, glaciólogos e meteorologistas. Desde a década de 1970 que um foco importante de estudos tem sido a camada de ozônio acima da Antártida. Hoje, 29 países possuem bases científicas na Antártida: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Bélgica, Bulgária, Chile, República Popular da China, Coreia do Sul, Equador, Espanha, Estados Unidos, Federação Russa, Finlândia, França, Índia, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Peru, Polônia, Reino Unido, etc.
A ideia de manter “territórios” na Antártida, um continente quase
inabitado e “pouco conhecido/explorado” é interessante, pois assim, com essas bases instaladas, vários experimentos e descobertas cientificas podem ser uteis no futuro.