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Critério Teleológico
Direito administrativo como um conjunto de princípios que norteiam o
atendimento dos fins do estado.
B) Doutrina
Fonte secundária, são teses de doutrinadores que influenciam nas decisões
administrativas, como no próprio direito administrativo. Visa indicar a melhor
interpretação possível da norma administrativa ou indicar possíveis soluções para
os casos concretos.
C) Jurisprudência
É a reiteração de julgamentos no mesmo sentido. São decisões de tribunais que
vão na mesma direção.
A jurisprudência não é de seguimento obrigatório, trata-se apenas de uma
orientação aos demais órgãos do poder judiciário e da administração.
A súmula também não vincula a administração, entretanto, se o Supremo Tribunal
Federal editar súmula vinculante, por determinação da Constituição em seu art.
103-A, será obrigatória para toda administração direta ou indireta de todos os
níveis da federação.
D) Costumes
Sistemas Administrativos
Formas de Estado
A constituição Federal optou entre os seus arts. 1 e 18 pela forma federativa. Dessa
forma, temos vários centros de poder político entre eles: União, Estado, DF e os
municípios, vale ressaltar, que a forma federativa no Brasil ocorre pelo modo
centrífugo, pois houve uma distribuição do poder político, que antes era
concentrado em um único ente.
No estado federativo cada ente detém capacidade administrativa, ou seja,
capacidade de editar suas próprias leis que serão aplicadas dentro da base
territorial, além da capacidade política , cada ente possui autonomia financeira,
dessa forma, a constituição estabeleceu quais são os impostos que competem à
União, aos Estados , ao DF e aos municípios , de modo que cada um pudesse gerar
seus recursos sem depender , totalmente das receitas repassadas por outro ente,
inclusive quando em alguns impostos que são de competência da União,
estabelecer um percentual que seria repassados aos outros entes.
Obs: quando houver conflito para saber qual ente é titular daquela
competência tributária é questão que deve ser decidida pelo próprio STF pois
trata-se de questão que se refere ao sistema federativo.
Além da autonomia política e financeira tem-se a autonomia administrativa, de
forma que a União detém a maior competência administrativa, mas também
política e financeira. No modelo federativo a regra é não intervenção, somente
ocorre em situações excepcionais dispostas nos arts. 34 e 35 da CRFB.
Poderes do Estado
O art. 2º da CF/88 dispõe que são poderes da União, independente e harmônicos
entre si, o poder legislativo, o executivo e judiciário, vedado no art. 60 §4º proposta
de emenda tendente a abolir a separação de poderes.
Cada poder exerce uma função que lhe é própria, mas também exerce outras que
seriam de outros.
O poder judiciário sua função típica é exercer a jurisdição, bem como assegurar a
supremacia da constituição, entretanto, o poder judiciário pode exercer
atipicamente a função legislativa, como por exemplo, a elaboração dos seus
regimentos internos pelos tribunais.
O poder legislativo tem função típica a confecção da lei, mas também exerce a
função administrativa quando faz nomeação de servidor, realiza contratos entre
outros.
O poder executivo cabe tipicamente o exercício da função administrativa, mas
pode executar a função de julgar por exemplo nos processos perante o conselho
administrativo de defesa econômica- CADE, mas também o executivo exerce de
forma atípica a função legislativa quando edita mediante urgência medidas
provisórias com força de lei.
Governo
É exercido por pessoas que desempenham o poder, estabelecendo diretrizes,
objetivos e metas para o Estado, bem como criação e elaboração de políticas
públicas.
Existem dois tipos de governo:
Administração Pública
É o aparelhamento estatal que concretiza a vontade do governo, trata-se do
conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura administrativa, tendo
como função realizar a vontade política governamental, sempre elaborada para a
satisfação do interesse público.
Informativos STF
Súmula 346 – A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios
atos
Súmula 473- A administração pública pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não originam direitos, ou
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvados, em todos os casos, a apreciação judicial.
Súmula 645-É competente o município para fixar o horário de funcionamento de
estabelecimento comercial
Súmula 419- Os municípios têm competência para regular o horário do comércio
local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.